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Android e iOS: Sistemas móveis têm impacto profundo no mercado de games

Via idgnow.uol.com.br:

A Sony e a Nintendo estão vendo seus rendimentos com games cair graças aos sistemas móveis de smartphones e tablets iOS, da Apple, e Android, da Google.

Em 2009, 81% das receitas de jogos de videogame pertenciam às duas fabricantes japonesas, mas a participação da dupla caiu quase pela metade deste então: está em 42% este ano, de acordo com informações da consultoria Flurry Analytics.

A empresa de pesquisas aponta que os rendimentos do mercado de games portáteis, que foram de 2,7 bilhões de dólares em 2009, cairam para 2,5 bilhões de dólares em 2010 e voltaram a subir para 3,3 bilhões este ano.

“A tendência mais impactante é que os games para iOS e Android triplicaram sua participação no mercado de cerca de 20% em 2009 para quase 60% em apenas dois anos”, afirma o analista da Flurry, Peter Farago, em um post no blog da companhia.

(…) Farago explica que a o modelo tradicional de games portáteis, no qual um consumidor paga cerca de 200 dólares pelo console e mais 40 dólares por jogo, está sendo destruído pelo modelo de games móveis.

O modelo usado nos tablets e smartphones oferece jogos mais baratos (muitos saindo por menos de 1 dólar), assim como games “freemium” em que os jogadores podem pagar por upgrades e fases extras. Esse modelo também oferece aparelhos mais baratos e poderosos do que os encontrados no mercado de games portáteis.

“Como resultado, os dias de pagar 25 dólares, ou mais, por um jogo em uma loja podem estar próximos do fim”, prevê o analista.


• Publicado por Augusto Campos em 2011-11-11

Comentários dos leitores

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    Umav Ozatroz (usuário não registrado) em 11/11/2011 às 9:23 am

    O fim de uma era. Afinal, quem ainda compra mp3, game portátil ou camera digital barata quando se tem um tudo-em-um não muito mais caro?

    Smartphones são uma revolução pessoal sem igual. Leio livros, quadrinhos, jogo games, ouço música, assisto e gravo vídeos, tiro fotos, edito e compartilho instantaneamente, escrevo e mantenho blogs, navego na web, respondo emails e respondo em fóruns e blogs como este sem jamais precisar de um desktop novamente.

    @Umav Ozatroz
    Fato. Nunca tive muito interesse por celulares, mas depois que passei a usar smartphones isso mudou completamente. Quanto mais coisas eu conseguir fazer com ele, melhor.

    anderson freitas (usuário não registrado) em 11/11/2011 às 10:58 am

    Ficar limitado a uma telinha furreca não me satisfaz não estou nessa!!! hehe!! prefiro jogar meu ps3 numa de 50″.

    Isaac (usuário não registrado) em 11/11/2011 às 11:22 am

    Na boa.
    Tenho um PS3, um PSP e um tablet com Android.
    Não vi nenhum jogaço no Android, no mesmo nível dos jogaços que tem para videogames.
    Com o lançamento do Kal-El da Nvidia, talvez até tenha.

    Amarok (usuário não registrado) em 11/11/2011 às 11:51 am

    Bastava cobrar MAIS pelo console, ou seja, não dar subsídios, e cobrar MENOS pelos jogos.

    Acho um absurdo essa política de preços similar ao das impressoras jato de tinta, onde a impressora sai muito barata e os cartuchos absurdamente caros para compensar.

    O subsídios de smartphones por parte das operadoras também têm diminuído.

    Rael Gugelmin Cunha (usuário não registrado) em 11/11/2011 às 11:54 am

    Quem acompanha notícias de games sabe que, em termos de lucro, Nintendo e Sony tiveram prejuízo por causa dos cortes nos preços de seus aparelhos, e essa redução de lucro deste ano era esperada.

    Inclusive o Sean Malstron disse há uns meses que a imprensa ia falar erroneamente isso mesmo, que “os smartphones” iam matar a Nintendo, sendo que a culpa é da própria empresa.

    Eu mesmo, volta e meia jogo no meu videogame, e de vez em quando, principalmente na “casa do Pedrinho”, jogo no Android, mas acho que são dois mercados completamente diferentes.

    Maykol (usuário não registrado) em 11/11/2011 às 11:55 am

    Meu interesse nestes consoles portáteis ainda é grande pois como já citado os games mais hardcore só saem nestas plataformas (salvo uma e outra excessão), e se for analisar a Nintendo e a Sony não perderam todo este percentual de mercado pois é um novo nicho que se criou voltado a outro público.

    RedCzar777 (usuário não registrado) em 11/11/2011 às 12:12 pm

    Eu curto muito esses joguinhos para celulares/tablets, mas isso é pra quando você está fora de casa. nesse ponto concordo que a concorrência aos consoles portáteis será ferrenha.

    Entretando quando se está em casa, o bom mesmo é jogar na sua TV Full HD, aí não tem como um celuar/tablet concorrer…

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 11/11/2011 às 12:27 pm

    O problema é que a indústria de games, as grandes produtoras, continuam com o método de produção de 1998: games 3D com enredo super-elaborado. A evolução consiste em mais polígonos, mais texturas, mais efeitos, novo pc e nova placa de vídeo e nada de mais diversão.

    Marcos (usuário não registrado) em 11/11/2011 às 1:23 pm

    Empresas não vão aumentar o preço de console e diminuir o preço dos jogos porque daí é que vão ter prejuízo. Mas a concorrência pode forçá-los a diminuir um pouco o preço dos games.

    Hugo (usuário não registrado) em 11/11/2011 às 1:28 pm

    Mas no ramo de portáteis tem muito jogo de Android e IOS que estão no mesmo nivel de muitos que saem pra Nintendo DS por ex.

    E se comparar as specs de Hardware, os smartphones top batem por muito o hardware do NDS… Além da pessoa já ter que carregar um cel, pra que carregar um portatil pra jogar?

    Cárlisson Galdino (usuário não registrado) em 11/11/2011 às 3:22 pm

    bebeto_maya: concordo com você, mas isso nunca se aplicou à Nintendo. Os jogos continuam focando diversão (inclusive tem reconhecidamente gráficos inferiores aos da concorrência).

    O modo de comprar jogos baratos, ao menos na Nintendo, já foi iniciado através de compras online. Só que jogos desses são diferentes dos jogos em mídia. Há todo um investimento nestes.

    O verdadeiro problema para a indústria de jogos é que se trata de uma arte que envolve grandes equipes multidisciplinares. Estou falando da indústria dos jogos eletrônicos (Nintendo, Capcon, etc), não da dos passatempos (joguinhos que podem ser feitos por 1 a 3 sujeitos num fim de semana).

    Esse falatório aparentemente é um movimento para forçar a Nintendo (e outras) a lançar jogos para celulares. Rael Gugelmin Cunha também já viu algo parecido com isso (veja o comentário dele acima). Ainda prefiro os portáteis.

    Porfírio (usuário não registrado) em 11/11/2011 às 5:14 pm

    Os tablets atuais são tão poderosos que cedo ou tarde vão começar a ameaçar os consoles tradicionais sim…

    Hoje, eu posso ligar um tablet com saída HDMI na minha TV de tela grande e usar um Joystick bluetooth ou equivalente. Ou seja: console portátil.

    O “videogame portátil” é um conceito em extinção. A nova ideia é que um usuário tenha um dispositivo portátil que seja um gerenciador pessoal, dispositivo de orientação, estação multimedia, conectado a internet e outras redes e que seja ao mesmo tempo um videogame portátil E um console para ligar em telas maiores. Como se trata de uma plataforma mais abrangente e com mais usuários, o volume é muito maior. Com esse volume, o preço de varejo dos jogos pode cair dramaticamente. Os consoles tradicionais podem concorrer com isso?

    Outro concorrente de peso é a TV interativa, que também pode oferecer jogos a baixo custo ou por assinatura. Se cada casa no mundo tiver uma TV interativa, imagine o volume e a disponibilidade de serviço.

    Isso sem falar que ambas as alternativas acima podem atualizar seus títulos muito mais rápido e com custo muito mais baixo.

    Não é a toa que a Sony cuidou de não chegar atrasada nesse mercado, ainda que inicialmente seja uma tentativa tímida e ela não tenha muito retorno dos seus “telefones/console portáteis” por enquanto.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 11/11/2011 às 8:27 pm

    Eu nunca vi sentido em console portátil.

    Quanto mais poderosos ficam, menos sentido tem.

    Pra que alguém vai querer jogar um God Of War no PSP? Não dá, é viagem, tanto que lançam com exclusividade no PSP senão ninguém ia se prestar a jogar assim.

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