Adobe não vai mais manter o AIR para o desktop Linux
O Adobe AIR, plataforma para desenvolvimento de aplicativos que a Adobe classifica como “rich Internet applications”, vai deixar de ter sua versão oficial para Linux.
A razão é a insuficiência da demanda: em 1999 a empresa avaliou que 10 a 15% do mercado da ferramenta chegaria a ser no desktop Linux, mas até o momento apenas cerca de 0,5% dos downloads são nesta plataforma, com crescimento de cerca de 1%.
A empresa vai deixar de portar o AIR para o desktop Linux, e assim liberar recursos para se dedicar a outra plataforma onde o Linux está presente: o Android. Desenvolvedores de aplicativos AIR interessados em continuar suportando o desktop Linux também terão uma maneira de fazê-lo, usando o “Linux Porting kit for AIR”, disponível para parceiros da Adobe. (via h-online.com)
Na minha humilde opinião, ela deveria deixar de lançar o AIR para toda e qualquer plataforma.
Puta trequinho ruim de usar. Além de deixar tudo 200% mais lento..
Não vai fazer falta nenhuma.
Mais ou menos. Tenho o AIR instalado para poder utilizar o TweetDeck. Adoraria continuar utilizando o Gwibber, que era minha escolha anterior, mas ele simplesmente nao funciona mais. Ja vi que vou ter que sair a caça de outro cliente para o Twitter de novo.
Talvez se o AIR funcionasse direito ele faria alguma falta.
TweetDeck funfa no google chrome sem o air.
Existe o Choqok: http://choqok.gnufolks.org/
Foi soh eu falar e o Gwibber ta funcionando por aqui. Funcionando em termos, clico em algumas opcoes e trava. Vou deixar ele ali quietinho, mostrando as notificacoes de tempos em tempos. Adicionei o TweetDeck aqui no Chromium e realmente funciona bem. Grato pela dica.
Tenho o Air instalado para usar o DestroyTwitter (na minha opinião o melhor cliente Twitter). Provavelmente vou voltar a usar o Hotot mesmo…
De resto, nunca vi utilidade para o Air, nunca vi nenhuma app séria feita com ele.
Downsizing de software? Dar um suporte porco a uma plataforma e depois culpa-la pela baixa adoção de seus softwares é sacanagem.
Exploda. Nunca funcionou direito no Linux mesmo.
Que lixo ! Eu instalei em algumas máquinas linux o Capes WebTV
http://www.capeswebtv.com.br/
feito com esse Adobe AIR ! Esse programa transforma o micro num gerador de vídeo para TVs (uma espécie de painel eletrônico), passando notícias sobre a CAPES. Como é um uso medíocre (no sentido de não fazer nenhum processamento de dados) de um computador, coloquei num micro com linux, evitando ter que comprar uma licença de windows para um uso tão simples e até agora não dependente do windows.
Isso é que dá usar tecnologias proprietárias dessas empresas americanas, que de uma hora para outra são compradas ou mudam de atitude em relação ao linux.
A Adobe tinha que tomar vergonha na cara de portar MAIS tecnologias e softwares para linux e fazer um plugin Flash decente, fazendo também a versão de 64 bits suportada oficialmente.
O desempenho é ruim em qualquer SO. Mas ajudou a levar uns aplicativos úteis para o Linux do mesmo jeito que o java leva.
O uploader de alguns sites como Flickr e Vimeo usam AIR. Alguns clientes para twitter também.
Que ele era ruim ok, mas que não vai fazer falta uma ova! Um software a menos sempre faz falta.
Não vai fazer falta não.
Quem desenvolve com AIR é porque codifica em JavaScript, para isso tem alternativa muito melhor. A Appacelerator tem o Titanium, uma alternativa 1000 anos luz na frente do AIR e além de fazer melhor, além de JavaScript, da pra fazer em Ruby, PHP e mais.
Adobe… “morre diabo”!
@Gabriel Rezende
Concordo, vai fazer falta porque daqui para diante só vou poder falar mal do Flash para Linux. hehehe
Piadas à parte, a Adobe parece estar com (quase) a mesma ladainha (mas com viés diferente) da Motorola chorando que os softwares do Android Market foram responsável pela devolução dos telefones (*HERRRM*) fabricados por eles. Obviamente nunca houve muito interesse do pessoal usar o AIR (no Linux) porque era ruim demais e a Adobe não melhorou esperando que a adoção fosse maior.
Mais parece o “Dilema de Tostines” ao contrário.
A comunidade parece um bando de marias-fofoqueiras. Adobe porta o Air e todo mundo: oba, legal, é isso aí Adobe!
A Adobe cancela o Air e todo mundo: não vai fazer falta mesmo porque era uma merda, morte pra Adobe…
Tá na hora de crescer turma. Ainda esses dias aqui no BR-Linux teve uma festa porque um engenheiro da Adobe havia dito que o Linux estava nos planos para portar algum software da empresa. Depois desmentiram dizendo que não havia plano algum de portar mais nada pra Linux e foi aquela decepção.
Adobe largar o Air pra Linux é grave, mostra que uma das mais influentes empresas de software do mundo perdeu a fé na plataforma como solução para seus desenvolvedores e clientes. E nenhum sistema cresce no desktop sem fé das grandes empresas de software. Para o Linux já era grave não contar com o apoio da Microsoft e da Apple. Agora a Adobe larga o taco e me espanta ninguém mais perceber que não é o Air que significa algo e sim a atitude frente a plataforma.
A Adobe está largando o Linux. A medida em que o Linux não evolui no desktop e vira cada vez mais um sistema de nicho vamos ver cada vez mais isso acontecendo. O Linux vai deixando de ser a promessa de uma alternativa livre para o desktop para ser apenas um sistema para celulares e servidores. É isso o que a Adobe pensa.
Concordo que essa iniciativa de dar esse suporte “porco” e depois reclamar da pouca adoção é complicado.
Concordo também que é um software que fará falta, principalmente para quem ja usava para alguma aplicação que não tem pra Linux.
Tudo seria resolvido se eles liberassem as especificações para comunidade manter, mas não é tão fácil, não é?
Padrões proprietários são sempre a mesma novela, seja Java, Air e afins…
Sempre vai ter aquele jogo de empurra quando se fala de Linux, mas pouco é feito realmente para resolver na raiz as coisas.
No Java, tem o OpenJDK, no flash o Gnash, mas não seria melhor se fosse tudo feito com base nas especificações da companhia e todos seriam felizes?
Como esse mundo de sonho não chega,vamos trabalhando com o que temos.
“o Java, tem o OpenJDK, no flash o Gnash, mas não seria melhor se fosse tudo feito com base nas especificações da companhia e todos seriam felizes?”
O problema é que existem algoritmos altamente eficientes que não são livres ou que são protegidos por patentes. E nem todos estão nas mãos de quem desenvolveu o produto, então eles não podem abrir.
Quando surgiu o Air, acreditei que era a grande chance das aplicações desktop invadirem o Linux, estava vendo várias aplicações que ficariam independentes do SO e rodando no Linux da mesma forma ou melhor que no Windows, coisa que o Java não conseguiu com o Swing.
Mas a realidade é o que o pessoal descreveu: programas Air eram muito mais pesados e no Linux rodavam bugados. Não sei se a dificuldade foi por culpa da Adobe ou alguma deficiência ou limitação técnica no Linux, mas o fato é que não funcionou.
Para quem trabalha com usabilidade faz uma falta danada, pois inúmeros aplicativos excelentes como o Balsamiq não vão mais funcionar..
Tudo bem que trabalhar com usabilidade no Linux é pedir para passar raiva, devido aos inúmeros à abundância de problemas de usabilidade na plataforma, mas ainda assim, melhor que usar Windows certo?
Como eu estou triste em relação a isso! hahaha HAHAHA hahaha (risada macabra)
Hi all. I wrote a little FAQ about how this impacts Balsamiq Mockups: http://balsamiq.com/download#linux – in short, it doesn’t! :)
Peldi
Akismet falhando?
@Fábio Luiz
É tudo uma questão de ponto de vista. Uma vez baixei o AIR para rodar alguma coisa feita para criar temas “clr” que servem nos PNA da TomTom. A coisa era tão ruim, tão ruim, que “arremanguei as mangas” e fiz os temas que queria usando apenas um editor de texto e um emulador para testar os arquivos CLR. Não foi fácil (na verdade, apenas trabalhoso), mas para quem tem uma noção de cores RGB declaradas no formato RRR,GGG,BBB onde cada intervalo fica entre 000 e 255 é uma moleza.
Já no caso do flash, nunca gostei de sites feitos exclusivamente nesta tecnologia. Gosto de aplicar alterações em cima dos CSS originais e mudar as cores, pois “dói na minha vista” páginas com fundo branco (contrariando todas as regras gerais de desenho). Para as páginas que disponibilizam vídeos em formato mp4 ou flv “embutidos”, uso o youtube-dl ou abro o fonte da página para capturar o link e baixar o arquivo com o wget.
Se é para usar produto mal-acabado, prefiro fazer do meu jeito. Sei que o meu procedimento não é prático, porém a pressão para que as melhoras sejam feitas precisa vir de quem usa tais ferramentas e não de quem precisa instalá-las compulsoriamente. E tampouco quero expressar superioridade ou arrogância nos meus comentários, mesmo sabendo que eventualmente me excedo — e aí entra a belezura que o Augusto colocou aí embaixo. Quem não gostou, é só clicar em algo que não seja sinal de “+”.