VLC: VideoLAN procura desenvolvedores para autorizar relicenciamento
Texto do NoticiasLinux, que tem os links:
via noticiaslinux.com.br:
Os atuais desenvolvedores do VLC concordaram em relicenciar a libVLC, motor no coração do popular player de mídia VLC, sob LGPLv2. Para fazer esta mudança os desenvolvedores estão procurando qualquer um que tenha contribuído à libVLC para que possam aprovar a mudança na licença de GPLv2 para LGPLv2.
Como o VideoLAN não exige cessão de direitos autorais, todos os desenvolvedores que contribuíram terão que concordar com a mudança. Por enquanto, 40 desenvolvedores e mais de 80% dos detentores de direitos autorais no núcleo do VLC já concordaram.
Qual a vantagem?
“Diferença” seria mais apropriado.
O programa que usar como biblioteca (sem linkar estaticamente) não precisa estar sob a GPL, ou seja, pode ser fechado.
É uma alternativa interessante. Não sei como fica a questão de liberar para Iphone, se LGPL tbm não é incompatível.
Mas para demais plataformas é bom. O VLC tem perfil interessante para ser usado como base de outros projetos.
GPL nesse caso restringe mesmo. Já Apache e BSD pode ser liberal demais.
@Weber Jr., até onde eu saiba, não há diferença na LGPL se o software é linkado estaticamente ou dinamicamente. Mas, pelo que vi, isso varia de interpretação.
Mas achei um avanço bem grande este da libvlc. Uso a libav (do projeto ffmpeg) para um projeto comercial (na empresa onde trabalho) e eu ficaria bastante feliz caso num futuro próximo pudesse ter a opção de usar a libvlc.
Ao meu ver a LGPL é a melhor opção para bibliotecas onde o autor não se importe com o uso comercial dela, mas exija que o copyleft seja mantido e qualquer modificação nela mantenha o mesmo licenciamento. Isso atrai mais desenvolvedores de projetos derivados (mesmo que proprietários), mas ainda sim incentiva a melhoria do projeto inicial.
Espero que todos os desenvolvedores concordem com o novo licenciamento :-)
Isto vai popularizar ainda mais o VLC, que já é um player largamente utilizado em diversos sistemas operacionais. Agora, as suas bibliotecas ficarão populares em sistemas comerciais, fechados. É um adeus às opções pagas…
Isso me deixa cheio de idéias