Vídeo: Mozilla quer a sua doação via Master, Visa ou PayPal
O vídeo The Mozilla Story foi postado no início desta semana, contando a história do Mozilla e convidando o usuário a participar e fazer sua doação hoje mesmo.
As doações podem ser via Visa, Master ou PayPal, e exigem apenas preencher sua identificação (incluindo e-mail e endereço postal completo), aderir à política de privacidade da Mozilla e escolher o valor – as opções default são US$ 10, US$ 35, US$ 50, US$ 100, US$ 250 ou o valor que você escolher.
Em honra ao histórico da Mozilla na década passada, o BR-Linux.org e o BR-Mac.org contribuíram hoje com US$ 50 cada. Convido você a considerar fazer o mesmo, enquanto torço para a Mozilla conseguir acertar uma fonte de recursos financeiros que mantenha sua sustentabilidade.
Via idgnow.uol.com.br – “Em situação difícil, Mozilla lança vídeo reforçando a importância do Firefox”:
Enquanto isso, a Mozilla está renegociando um contrato com a Google que venceu em novembro. Em 2010, essa parceria gerou 103,5 milhões de dólares para a Mozilla – quase 80% da receita anual da empresa.
Depois que ficar claro que não vai se abraçar com o pessoal de redmond eu faço uma doação.
@Weber, eu literalmente já tinha até tirado o cartão da carteira, mas seu comentário abordou um ponto importante.
@Augusto, sabe em que pé está essa situação?
Não, não tenho acompanhado os rumores. Como o contrato com o Google vencia em novembro, imagino que não tardará a termos notícias da renovação (em que termos eu não sei) ou do encerramento, e de qual será a solução que o sucederá.
Pessoalmente, não vejo grande diferença prática entre a Mozilla depender financeiramente de Mountain View ou de Redmond, mas concordo que a diferença simbólica pode ser grande, especialmente considerando o histórico acumulado de cada companhia.
Solução paliativa, a continuar assim o projeto está fadado ao fracasso.
Concordo c o Weber Jr. Depois de fazer amizade com a barbie de redmond pq não sair as compras com ela? rs… é isso aí qm paga mais leva…
Bem, se não for feita a doação aí é que eles se verão obrigados a fechar uma parceria com a Microsoft.
Bom, independente de ela se vender para a redmond ou não, vou fazer a doação como retribuição a que ela fez para mim em todos esses anos, mesmo que fechem amanhã as portas.
Clésio Luiz
“Bem, se não for feita a doação aí é que eles se verão obrigados a fechar uma parceria com a Microsoft.”
Pois.. sabe que eu pensei bem assim também. Mas não é questão de se associar a empresas em geral, é a essa em específico. É brabo defender uma causa, web livre, e pegar dinheiro de quem mais a prejudicou e continua com isso.
Eu vou pensar direito sobre isso. Até a noite eu decido o que fazer.
Poxa!!
Donde vinha o dinheiro que mantinha a Mozilla?? E pq a fonte secou??
Acho que tem outros meios para ajudar a manter a web livre..
Podem guardar suas moedas! A Google renovou ontem o contrato que tinha com a Mozilla:
http://www.emoneydaily.com/google-inc-nasdaqgoog-renews-firefox-search-deal/69821321/
Ao contrário, @Tércio… A certeza de que não vai ter conversa com Redmond é a motivação que me faltava pra abrir a minha carteira.
@Augusto, na minha opinião o que a Mozilla deve tratar de fazer é entender a lição e ser mais atuante em seus contratos. Ter 84% da receita vinda de uma única empresa é andar na corda bamba com venda nos olhos, com cama de pregos em lugar da rede de segurança.
O Firefox tem sim um bom marketshare, mesmo com a queda dos últimos meses, e pode usar isso para vender produtos e serviços de terceiros, explorando seu potencial muito mais do que tem feito até então. E existem sim, negócios de terceiros que não apenas não ferem a filosofia da Mozilla, como em alguns casos até a reforçam.
A exemplo de muitas das aplicações para o SO Android, o Firefox pode ser monetizado com Ads (da Google ou outras companhias), por exemplo. Eu não me incomodaria em ver um quadrinho no canto direito do meu navegador mostrando ofertas, principalmente se elas forem pertinentes e não mero crap.
Caros amigos, a Mozilla já abraçou o pessoal de Redmond há anos, quando fez parceria com o Bing no Firefox.
MS, Google, Apple… Quem é mais evil?
Vou doar 10 dolares, mes que vem mais 10,00. Porque ja estou ajudando a wikipedia tb, mas firefox é o cara ne, navegador que trouxe a inovação com praticidade. Varias extensões primordiais e usabilidade, tanto no linux, como no windows, parabens firefox e obrigado por tudo, estamos contigo nessa.
Lendo os comentários acima, veio à lembrança produtos como Aol, Yahoo, Altavista, Cadê, Netscape, Orkut – até no comentário do Porfírio, o Opera. O Arthur fez a associação óbvia, com a Wikipedia.
Teoria da conspiração: será a Mozilla se auto-sabotando? No caso do pedido de donativos, o impacto é muito mais psicológico do que prático. Reforçam os rumores de que as coisas não andam bem…
Interessante mesmo seria temer a Microsoft e ser morta pela Google.
@jrk
Exatamente. Eu vou além na sua reflexão: Será que precisamos de um browser criado por uma corporação na dianteira, novamente?
Não sou só eu que pensa assim, Michael Muchmore da PCMag dá voz a essa preocupação com uma comparação que irá incomodar muita gente: Será o Google Chrome o novo IE6? (http://www.pcmag.com/article2/0,2817,2397158,00.asp)
Traduzindo e reproduzindo para quem se interessar e não dominar a língua de Bill Shakespeare:
“Vou te contar sobre um browser. Um browser inovador qe foi o primeiro à implementar algumas novas tecnologias que perimitiam uma grande interatividade. Um browser com uma interface moderna. Chrome? Não: Internet Explorer 6.
Existe uma razão pela qual o browser da Microsoft conquistou 95% do mercado de browsers do Netscape (ancestral do Firefox): IE6 fazia coisas que os outros navegadores não podiam. Ele tinha DHTML, CSS, e sim, até tinha novas capacidades de segurança.
Mas no passar dos anos, problemas com essas capacidades únicas mostraram suas caras feias. Todos os grandes sites começaram a focar no IE, ao ponto em que os sites não funcionavam corretamente ou completamente em outros navegadores.
Avançando para 2011. O browser quente é o Google Chrome, que acabou de ultrapassar o seu antigo queridinho Firefox no market share global, de acordo com o StatCounter. Chrome pode fazer coisas que nenhum outro browser pode, e agora o Google foca o Chrome exclusivamente, o que significa que alguns sites do Google só funcionam completamente quando visto pelo Chrome. Até hoje você pode ler o Google blog sobre alguns níveis do Angry Birds que só funcionam no Chrome[http://chrome.blogspot.com/2011/12/eggnog-mistletoe-and-pigs.html].
Isto é pertubador, quando você considera que o Google fez o seu ganha-pão sobre a “openness” (algo como abertura) da web; Google não existiria se não fosse por padrões abertos da Web de verdade. Mas mais e mais, Chrome está se tornando um conduíte para os serviços do Google, para a exclusão dos outros navegadores.”
Sugeri este texto para o Augusto, mas acho que ele não achou assim tão interessante.
Porém, neste contexto ele é bem interessante: Cada doação para Mozilla é uma ajuda que você dá para a resistência da Web Aberta de verdade.
Isso não é uma causa que deve ser abandonada.
Achei aqui uma análise interessante sobre essa guerra de companhias: http://www.fool.com/investing/general/2011/12/06/will-google-kill-firefox.aspx
@spif, em questão de números é o Firefox que parece seguir o caminho do IE6, enquanto o Chrome, o do IE (global).
@Denis, estamos falando mais do Netscape e do IE 6. Estranho como o sucessor começa a ter o mesmo destino.
Mas eu acho que vai de cada um lutar para não deixar isso se repetir. Não o Firefox cair como um navegador, isso é besteira. Eu mesmo não uso mais o Firefox, não pelos motivos falaciosos, mas por algumas decisões próprias.
O que me interessa nisso é não deixar a Web na mão de uma empresa novamente. A Microsoft era quase inocente sobre a força da Web, por isso foi relativamente fácil quebrar o controle dela.
Já o Google compreende o poder da Web. Tirar ele do controle vai ser muito, muito mais difícil.
A parte mais triste vai ser ver ele ser conduzido ao trono pelas pessoas que quiseram derrubar a Microsoft para fazer um mundo melhor.
Bem que eu gostaria de ter uma graninha prá ajudar a Mozilla, o Firefox é o melhor navegador totalmente livre.
@spif yep, o Chrome é uma peça do jogo de lock-in do Google, como foi o IE no passado.
Na Coreia creio que o IE ainda é necessário para fazer transações financeiras.
Felizmente a MS está aos poucos se livrando desse entulho. Mas agora é o Google quem assumiu a estratégia do “embrace, extend and extinguish”.
Antes que a desinformação se espalhe demais, uma verdade que pode ser provada é que o navegador Chrome (ops, esse não era um post sobre o Firefox? Desculpem o off-topic) está muito longe de ser a medida da web. Muitas coisa não funciona nele. Ele é rápido é eficiente, útil para a maioria dos casos (inclusive corporativos) mas é muito jovem para ser compatível em 100% com tudo o que há por aí.
De fato, o Firefox é hoje a medida da web. A maior parte das bibliotecas e frameworks de aplicações são homologados para o FF.. Se a Mozilla não destruir essa vantagem, ainda terá presença garantida da web.
Não há “corram para as colinas” atualmente. O Chrome não é um IE. Não conheço nenhum site com os dizeres: “Melhor visualizado com o Chrome”. Ele apenas é integrado com os serviços da empresa que o fez. E esses serviços estão longe de serem “padrões da web”.
O Google Applications é de fato um serviço da Google, no entanto em nenhum momento pode ser comparado com um site web. Portanto, eu por exemplo não tenho nenhuma expectativa de que ele funcione ou tenha de funcionar em outro navegador. Se o Firefox se tornar melhor que o Chrome (novamente), talvez eu mantenha uma instalação do Chromium só para jogar Angry Birds. Ou talvez não.
Finalmente, a briga por liderança nos desktops não é mais tão importante assim. O setor mobile vai responder por mais de 60% do tráfego web nos próximos anos. E nesse meio, existem outros players muito bons. Por exemplo, estou teclando do Dolphin.
Então, meus caros, não há monopólios, a Google não pode (ao menos, não com justiça) ser apedrejada por ter feito um excelente trabalho com o seu navegador e ter aberto o código dele (e é por isso que ele jamais será um IE), permitindo com isso forks de seu código para quem bem entender.
O Firefox vai se recuperar, na medida de sua competência. E espero que, dessa vez, com um modelo de negócio sólido, que não dependa de misericórdia dos concorrentes, nem de uma babá.
Lembram qual foi por muito tempo o slogan do firefox:
“Take back the web”
“Pegar de volta” de quem mesmo ???
Se é para chegar nesse ponto, talvez a fundação Mozilla já não tenha mais sentido de existir. Que acabe, ou que continue existindo somente a Mozilla Inc.
Ficam mais claras as intenções.
Porfírio tem um ponto: O Chrome ainda não é o IE 6. Ainda.
Para manter as coisas da forma correta, ou seja, sem lock-ins e sem “padrões” empurrados goela à baixo, precisamos de organismos fortes, de defensores da Web dos usuários, para o usuário.
Mozilla, EFF, FSF e tantas outras servem para isso. Trazer a Web de volta para as mãos dos usuários, das comunidades, enfim, das pessoas normais.
Quando a Mozilla colocou o “Take back the web” é exatamente isso. A Web foi criada para os usuários poderem construir seus sonhos, dividir conhecimento e conectar vidas.
A Web não foi criada para ser um gigante outdoor que caça você de um lado ao outro, violando sua privacidade, te observando como um voyeur. Não foi para selecionar que notícias ou sites você vai ver.
A Web foi feita para ser um reino das idéias, do conhecimento e dos sonhos de cada indivíduo.
Cada doação para Mozilla é uma forma de você brigar por isso. Mas, se quiser, não doe dinheiro: Doe a sua colaboração. Trabalhe junto com eles para enviar a mensagem. Você não quer usar o Firefox, não tem problema. Existem formas de contribuir em projetos que eles apoiam que não incluem o Firefox.
Para a Mozilla, o Firefox é uma ferramenta para facilitar a liberdade na Web. Se você prefere usar outra, eles não ligam pra isso.
Projetos que não são ligados à nenhum app deles são:
-> WebFwd (https://webfwd.org/index.html) um projeto para apoiar projetos open source que extendam a Web
-> Drumbeat (https://www.drumbeat.org) Um projeto que visa criar uma comunidade global de indivíduos inovadores, trazendo as idéias deles direto para o público. Um projeto que conta com o apoio do Drumbeat é o Universal Subtitles (https://www.drumbeat.org/projects/universal-subtitles/).
-> Gaming (https://gaming.mozillalabs.com/games/) eles ajudaram a motivar novos jogos usando HTML 5 e outros padrões. Rodam bem até no Opera (aonde eu acessei ele).
Parece divertido? Talvez seja legal fazer parte disso. Se é o seu tipo de coisa, vá em frente. É uma grande opotunidade, para a vida toda.
Não spif. Para manter as coisas da forma correta, só precisamos dos códigos fontes. Nada mais. Assim, se o produto desagrada alguém, é só abrir um fork dele. Sempre funcionou assim. Sem alarde, sem palhaçada, sem haters se aproveitando da situação.
Chrome NUNCA será um IE porque é transparente, porque é bem documentado e porque os códigos estão disponíveis. Simples assim. Quem quer usar, usa. Quem não quiser usa outro. Quem queria usar mas não concorda com algo, forka.
Já os concorrentes pra se recuperar da surra, fazem as unhas do Richard e cortam o cabelo do Linux, tudo pela vitória, a não ser o que seria correto : abrir seus códigos.
A Mozilla tem que virar uma companhia com capital público, como alguns já falaram aqui, eu pesquisei isso ontem e a Mozilla poderia se tornar uma gigante da internet se ela se abrisse ao mercado.
Não, não me orgulho de que a Mozilla seja uma companhia sem fins lucrativos e continue da forma que está, eu quero que ela vire uma gigante e o nome Mozilla seja cada vez mais forte.
NYappy
“a Mozilla poderia se tornar uma gigante da internet se ela se abrisse ao mercado.”
Que ofereceria o que ? O que seria assim tão valioso?
Já existe uma empresa, ela existe para dar amparo financeiro a fundação. Existe em função disso, se a fundação deixar de existir, ela vai virar outra coisa, muito diferente.
@Porfírio Está interessado no código-fonte do ActiveX ou VBScript e fazer fork deles? Não, né.
Seus equivalentes do Google, NativeClient e Dart, estão aí, mas só servem aos propósito lockisticos do Google. Ninguém mais está interessado nisso.
@Weber Jr.
Quis dizer a Mozilla Corporation mesmo.
O que ela teria de valor? Valor estratégico e marca forte, seriam bilhões diretamente na conta da Mozilla.
Há dois anos os investidores estavam mexendo os pauzinhos para ver se a Mozilla Corp. se tornava uma empresa pública, o Business Insider fez várias estimativas bem animadoras sobre o valor da Mozilla, que seriam bilhões.
http://www.businessinsider.com/2008/1/the-mozilla-firefox-ipo
Aliás, três anos atrás.
Bastante coisa mudou desde janeiro de 2008 né? Por ex. o Google Chrome foi lançado só 6 meses depois, a fatia de mercado do Firefox deixou de estar em constante crescimento, o projeto adotou um novo cronograma de desenvolvimento acelerado que não foi bem recebido em um lado do mercado que tem bolsos mais cheios etc..
O Mozilla errou feio no Marketing. Antes, cada lançamento era feito em clima de festa. Hoje, os incrementos meteóricos de versões “senóidais”,( uma corrige um bug da outra, que traz mais bugs que a anterior”) a incompatibilidade com extensões anteriores e o consumo de memória maior que o do Chrome, arranharam a imagem de nossa raposinha.
Se a Mozilla não renovar sua marca e apostar no “Branding Design” e no merchandising, está fadada ao fracasso.O Chrome também foi outra pedra no sapato…Interessante, como a política do “não seja mal”, maltrada de uma maneira “agradável”, porque o Google poderia ter abraçado o projeto Mozilla Firefox no lugar do Chrome.
@bebeto, a política de não ser mau se refere a fazer concorrência saudável. Não significa não concorrer. Quem tem medo de concorrência é provavelmente incompetente (o que a equipe do FF não é).
@jrk, eu não estaria interessado em código provavelmente ruim, mas o código aberto tornaria esses produtos auditáveis pela comunidade.
Porfírio, open source é o Chromium não o Chrome, este inclui código fechado que não tem no Chromium.
Chromium ≠ Chrome
O que o pessoal que diz que o Chrome é o novo IE6 quer dizer é que o Chrome está adicionando recursos que não seguem nenhum padrão da WEB, e ele quando/se atingir uma fatia de marcado dominante, como o IE tinha a um tempo atrás, pode tornar esses recursos em problemas para nós usuários, já que seríamos obrigados a utilizá-lo para poder desfrutar de alguns sites que se especializaram no Chrome.