Utilização de Software livre na PGE-PB
Enviado por PGE-PB:
Segundo o gerente da SGTI, Guido Giuseppe, o objetivo era o de melhorar a segurança da rede interna da PGE/PB, uma vez que computadores acionados por Linux são reconhecidamente mais resistentes a infestações por vírus e/ou vermes. De acordo com Guido, com base nesse levantamento, o primeiro passo para a migração foi substituir as suítes de escritório e os navegadores web nos computadores dos usuários. Onde havia, por exemplo, uma instalação do MS-Office® foi colocado o BrOffice.org, e onde havia Internet Explorer foi posto o Mozilla Firefox em seu lugar. Com isso, o usuário foi se acostumando com tais ferramentas. Em paralelo a esse segundo passo, conforme informou Guido, foi feito todo um trabalho de conscientização dos usuários, sobre a legalidade se softwares, principalmente por se tratar de um órgão que lida com Justiça, como é a PGE, que levou a reinstalação de alguns computadores para por o novo sistema. “O resultado mais importante alcançado com esse processo de migração não foi o objetivo inicial – a economia, a segurança – foi a valorização, capacitação e aprendizado do pessoal da PGE e o fortalecimento e conscientização da cultura do software livre como ferramenta de trabalho na Procuradoria Geral do Estado”, declarou Guido Giuseppe.” [referência: ]
O interessante é que se multiplicarmos os R$15 mil por mês por 12 e depois por 5, veremos que só com a utilização de uma solução livre para a gestão de processos foi economizado pela PGE/PB quase UM MILHÃO DE REAIS. Fora antivírus, fora S.O….
Helder Vieria, que solução para a gestão de processos?
Onde tem falando isso, não vi nada no artigo.
Esperamos que não apareça alguém (ou grupo) corrompido p/ de alguma forma SABOTAR algo do SL/CA daí depois virem que a migração “foi um engodo” e todas aquelas estorinhas que propagam por aí do SL/CA sobretudo em relação ao que há de pior na informática de certa empresa do mais utilizado sistema “operacional” no mundo.
Glauco,
a PGE/PB, antes da migração, usava uma solução proprietária para gestão de processos desenvolvida em Delphi/Oracle (que só funcionava no Windows) Fornecida por uma empresa do sul do país.
Com a mudança de plataforma, a equipe da PGE/PB optou por utilizar o SGP – Sistema Gestor de Processos – sistema livre, desenvolvido com base em tecnologias livres (PostgreSQL, Hibernate, JSF, Spring, etc..) mantido pela própria PGE/PB e com isso vem economizando desde 2007 os R$ 15 mil que eram pagos mensalmente a empresa dona da antiga solução para poder utilizá-la.
Helder Vieira,
Ahh, agora entendi!
Parabéns a Procuradoria Geral do Estado da PB por apoiar essa iniciativa e parabéns a equipe técnica coordenada por Guido Giuseppe, que desenvolveu uma solução competente baseada em software livre. Tais iniciativas reforçam o conceito de “Software Livre de Qualidade”. Ou seja, não basta ser SL: é necessário também competência da equipe para estabelecer uma solução de SL robusta e eficaz.
Mais um parabéns a equipe que lutou pelo ideal.
Abraço!
A maior, senão a única, dificuldade nesse tipo de migração chama-se Microsoft Office. Querendo ou não, ele é muito superior ao openOffice e isso é um empecilho gigantesco. Contornando isso, a migração é bem sucedida. E nem adianta xingar usuários: pessoas comuns são bem diferente de nós. Eu fico impressionado com dificuldades que pessoas comuns tem com tecnologia. A minha irmã é da área do direito, é super inteligente e vira uma quadrupede na frente de um computador. O pior que isso é o NORMAL. A nossa facilidade é que é exceção. Então, tirar o Microsoft Office é um parto.
Tiago,
Para a substituição da suíte de escritório tivemos que usar muito do discurso de conscientização. Coisas do tipo: “Uma repartição do estado que lida com o direito não pode utilizar ferramentas pirateadas…”, ou “O BrOffice.org é padrão do governo federal e está sendo cobrado em tudo que é concurso…”, etc..
Por outro lado, temos na nossa equipe técnicos de prontidão para tirar qualquer dúvida do usuário de imediato. Esta mesma equipe constatou após um tempo que as dúvidas dos usuários são sempre as mesmas, seja com o BrOffice.org ou com a suíte da Microsoft.
É tudo questão de hábito.
A descrição completa deste case pode ser lido em http://www.helder.eti.br/2011/10/pgepb-ja-economizou-mais-de-r-1-mi-com.html