Unity deve mesmo chegar ao openSUSE
Foi retomado o port do Unity para o openSUSE que foi anunciado há alguns meses mas em fevereiro deu a impressão de ter sido suspenso.
Seu desenvolvedor, Nelson Marques, avisa que os pacotes do Unity 2D estarão disponíveis em breve no repositório GNOME:Ayatana, para quem desejar conhecer e testar. (via ostatic.com)
• Publicado por Augusto Campos em
2011-05-25
@brlinuxblog
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Fico é com o kde mesmo
Sou eu que sou saudosista demais, ou fui o único a não gostar do Unity?
Bem, estou usando aqui e depois de um tempo percebe-se que não é nenhuma tragédia. Pelo contrário, até que é bem interessante. É quebra de paradigmas, software novo, estão melhorando muito rapidamente. Em pouco tempo esse troço vai simplesmente arrasar.
Como esse povo chora, comecei a usar o Unity no Ubuntu 11.04 RC e não tive nenhum problema. Fácil e rápido, mesmo com minha placa de vídeo integrada Intel 945GM o 3D funciona bem.
Quase nem uso aquela barra lateral, Superkey + a primeira letra do aplicativo ou documento que quero e pronto, acha em segundos. Tão bom quanto o Spotlight do Mac OSX.
Unity é uma tendência, Gnome 3 basicamente segue a mesma linha, não vai demorar muito para a Microsoft fazer algo parecido nas próximas versões do Windows e não demora também para o pessoal do KDE fazer alguma coisa assim, visto que o atual “Atividades” é uma tentativa frustada de mudar o conceito de “área de trabalho” que estamos acostumados.
Eu acho que o Unity usa muitos dos (bons) conceitos do WindowMaker.
Vivemos na era do FUD mesmo – Leitores, o título da matéria pode fazer parecer uma coisa que não é, viu? Enfim, “Unity deve listar como opção no OpenSuse”. E, obviamente, não substituir o KDE… mas vivas às especulações, a impressão é que certas notícias são manchetadas para se criar impacto mesmo… whatever!!!
O Unity acaba sendo a melhor alternativa para quem quiser continuar usando o Gnome, já que o Gnome Shell é o péssimo dos péssimos em matéria de interface. O problema é que não é tão simples portar para outras distros. No Arch estão tentando também, mas está difícil.
https://wiki.archlinux.org/index.php/Ayatana
Bacana isso, acho super legal.
Torcí o nariz para o Unity no começo, mas me rendi.
Sempre que instalava o Ubuntu e fazia N mudanças para deixá-lo bonito aos meus olhos, mas dessa vez, as únicas mudanças foram o Wallpaper e o tema de ícones (Faenza).
Acho legal esse processo de popularização, mas senti uma pontadinha de ciúmes de ver o Unity em outra distro. Mas a liberdade é assim mesmo…
O engraçado é que eu consigo ativar alguns efeitos 3D do KDE
no meu Positivo, que usa uma Via. Já com Gnome/Unity, nem pensar!!!
Aqui tenho uma placa integrada com chipset Nvidia e estava com travamentos ,ficou bom quando instalei os drivers proprietários, fui testando todas as opções (3) e, fiquei com uma que está uma beleza.
No início eu torci o bico. Fiquei relutando quanto a esta escolha da Canonical. Hoje vejo o quanto julgamos sem ao menos testar e experimentar. Conforme relatos acima, o Unity inicialmente parecia ser algo extraterrestre, hoje é uma interface que quando estiver madura o suficiente, certamente será portada para outras distros e quiçá, copiada por outros SO. Estou usando, gostando e recomendo. Acho que tá na hora de quebrar paradigmas e olhar com bons olhos certas mudanças.
Essa (11.04 + Unity) é a única versão do Ubuntu que me permite rodar vídeos em minha iCeq Radeon HD 4670 sem dar “quebras” na imagem.
Fiquei tão feliz em não precisar mais ter de ver meus filmes e séries no Windows que estou usando finalmente o Ubuntu como sistema para tudo. Tudo mesmo.
Eu utilizo o Opensuse em meu Desktop e Notebook, porém se portarem o Unity para o Opensuse, não pensarei duas vezes adotá-lo.
Usei por 2 semanas o Unity (Ubuntu) e depois em uma outra máquina o Gnome3 (openSUSE)… são muito parecidos, mas eu gostei bem mais do Gnome3… e dei graças a deus q o pessoal do openSUSE não iria usar o Unity … agora vem esse banho de agua fria … pqp … tá dificil … desse jeito volto pro Mint de onde nunca deveria ter saído…
@Droid
O Unity não deverá ser a interface padrão no OpenSUSE.
Dos nossos clientes corporativos para os quais fornecemos suporte à desktops, 65% estão migrando para o Unity.
100% deles usam Ubuntu 11.04 já.
Esses 65% significam mais de 25.000 desktops.
Nada mal para um ambiente lançado em abril/2011. E olha que são corporativos, tradicionalmente desconfiados de novidades.
Eu conheço poucos usuários do Fedora, mas TODOS os que eu conheço estão usando o modo fallback. Gnome shell é um tiro no pé, Unity não está perfeita, mas, ao menos, promete.
Denis, o título diz exatamente o que eu gostaria de comunicar, após ter pensado o contrário em fevereiro: que o Unity deve mesmo chegar ao openSUSE. Você parece agir como se a interpretação deste título pudesse dizer algo diferente (vai substituir o KDE, vai ser obrigatório, etc.), mas não – ele só descreve o que foi divulgado.
Parece que a era que está sendo vivida por você não é a do FUD, mas a de imaginar que os leitores precisam ser protegidos contra seu próprio potencial de interpretar algo a partir do que não leram. Não me parece ser o caso, e espero que este momento, de uma ditadura da redação preventiva com base na pobreza da interpretação de uma minoria, jamais chegue.
Senhores, entendam:
Esse port é um projeto do Nelson Marques. O mesmo já portou outras ferramentas do Ubuntu para o openSUSE, as quais foram adicionadas nos repositórios para o usuário OPTAR POR INSTALAR, assim como será com o Unity.
Somente isso.
Augusto, infelizmente, se depender do MEC e suas apostilas com frases escritas de forma errada, sem concordância, com a justificativa de que é desta maneira que a população humilde se comunica, acho que esta era não demora a chegar…
eu usei o Unity e quase gostei.
Quase porque eu me senti preso. Não achei a opção para migra o painel do lado direito para baixo (como no windows, por exemplo) e não achei nada legal os botões de controle da janela do lado esquerdo.
Fora isso, a idéia é bem legal.
@abc
Nem ia comentar o Post, mas vc lembrou dessa questão das novas apostilas do MEC.
Sei que é off-topic, mas é um absurdo aceitar escrever errado pois é assim que é falado no dia-a-dia.
Isso me lembra o filme idiocracy, vale a pena ver um futuro que está mais plausível com umas “apostilas de português” dessas.
Estou usando e aprovo.
O grande uso da tela e foco na aplicação e não nos menus para acesso a elas é um ponto positivo pra mim.
Lógico que ainda está em estado bruto e vai ser polido nas próximas versões.
Também quem não gostar, que troque de ambiente gráfico ou distro e seja grato por poder escolher.
No final das contas, o que funciona de todas essas experimentações e diferentes projetos do OSS é incorporado por todos gerando benefícios.
Oh aí. Quem quiser sofrer pode também fazer isso no opensuse.
Vida longa gnome shell.
Achei o Ubuntu bem lento se comparando com um Arch Linux compilado e optimazado para desempenho ou até mesmo compradando com Aptosid, entretanto o Unity me agradou, usou o compiz de forma que ele se tornou útil e não apenas agradável aos olhos, “Super + letradoprograma” realmente é bem ágil, a barra lateral é bonita e prática, o menu global para os programas libera mais espaço para os programas. Acredito que o unity ainda tenha muito o que amadurecer, fiz muitas modificações para o que achei que deveria ser diferente, como o atalho de Arquivos e Pastas pesquisar em meu computador por todos arquivos e pastas e não somente nos recentemente usados, voltei a usar a barra de systray antiga do gnome, e outras modificações pequenas. Ainda encontro travamentos e bugs no Unity, com outras distros adotando o unity, maior será o feedback e mais rápido esses desgostos serão resolvidos.
Desde que não vire o padrão e não avacalhem o Gnome 3, não vejo problemas. Mas o KDE 4 é melhor
Unity eh o seguinte: tem uma estrada plana… dai alguem quer construir uma ponte… Mas a estrada eh plana… pra que a ponte????
“Ah… Vamos cavar uma cratera pra poder construir uma ponte em cima dela?”
@Ricardo Almeida
Disse tudo!
Estou começando a usar o Fedora 15 com o Gnome 3 e estou achando muito bom! Por enquanto não tenho do que reclamar.
O que eu acho de tudo isso:
Todos: desktops, notebooks, netbooks e tablets vão ser substituídos, mais cedo ou mais tarde, por combinações de smartphones e periféricos: docks, telas, teclados, etc.
Aí entra o problema de unificação de interfaces: para nós, é muito fácil usar uma interface no desktop, outra no tablet e uma terceira no smartphone. Mas nós somos no máximo 1% da população. Os outros 99% vão valorizar muito terem a mesma interface, com a mesma personalização, independente do tamanho da tela – e todas vão ser touchscreens. Vão valorizar muito caregarem consigo seus dados e terem um backup automático ‘na nuvem’. Outro detalhe é que nossos clientes fazem parte desses 99%. E nós trabalhamos para eles. Ou pretendemos.
A partir disso, analizem todas as interfaces existentes e digam quais delas caberiam na tela de um smartphone com perda mínima de funcionalidade e quantas foram desenhadas e estão prontas para serem operadas via touchscreen.
Usei a Unity no Ubuntu e quase gostei.. não me adaptava a uns bugs chatos que de vez enquanto ocorriam na barra de apps.
Resolvi instalar o Fedora com o gnome 3 e pronto, não preciso de mais nada no mundo. Quem achou o gnome shell confuso é pq não usou ele por mais de meia hora. E a integração com o messenger é a coisa mais perto da perfeição já alcançada.
Deixei o Ubuntu de lado e possivelmente não volto nunca mais.
Só um complemento, claro que o gnome 3 tem problemas. Vários por sinal. Um deles é a maldita barra do aplicativo não ser integrada a barra superior. Mas mesmo assim ele é muito melhor que a unity.
@Ricardo Almeida
Só porque a estrada é plana não se deve inovar?
E se amanhã nem precisarmos de estrada?
Voar é um antigo sonho da humanidade, lembra-se?
@Augusto,
Sempre tivemos vários gerenciadores de janelas como opções em várias Distros, desde que elas se tornaram populares. Nesse histórico, eles costumam receber mais atenção quando se tornam padrões, e não opções. Por isso, que o Unity vai chegar ao OpenSuse, parece a princípio tão natural que desmereceria um destaque maior, exceto se ganhasse espaço a ponto de se tornar padrão. Tal é a razão de eu achar o título demasiado interpretativo. OK, reconheço que pode ser só imaginação minha. Mas não é uma crítica específica ao seu blog. Como comentado, até o MEC parece estar cedendo ao jeito errado de se falar. É algo que está se generalizando. A intenção não é cobrar uma redação jornalística “classe A”. Permita-me retificar: o estilo utilizado é livre e sem cuidados exagerados com a análise interpretativa. Afinal, este é um blog tecnológico e não sobre a língua portuguesa! Acredito no que talvez que você também deve acreditar. Que os leitores não devem ser apenas informados – mas bem informados. A língua portuguesa já vem sendo bastante machucada, e o FUD provavelmente acaba vindo daí – não de intenções, mas de interpretações, ainda que de minorias. A “minoria” deveria ser melhor cuidada, melhor ensinada. Mas não só por causa dela. A redação preventiva não deveria vir com base na pobreza da interpretação de uma minoria – a redação preventiva deveria vir naturalmente, porque desejamos falar bem, escrever bem e interpretar o melhor possível. Prefiro não usar o termo “redação preventiva”, mas “redação de qualidade”. Que haja redação de qualidade, não com base numa ditadura, mas pelo desejo de se comunicar bem.
@Augusto,
Peço desculpas pelo tom do primeiro comentário, que foi desnecessariamente irônico. Provavelmente isso deve ter sido efeito colateral de eu ter passado por algum portal de língua portuguesa bem ruinzinho. Tomarei mais cuidado,
[]s
Carlos Felipe, discordo que o Gnome Shell seja um tiro no pé.
Metáforas a parte, eu também pensava assim. Tive um certo pré-conceito com relação ao Unity antes mesmo de testá-lo. Testei, não gostei e, hoje, tenho um conceito formado sobre ele. Definitivamente, não gostei.
Da mesma forma aconteceu com o Gnome Shell, onde, por desencargo de consciência, tive que testá-lo. Ao contrário do Unity, gostei bastante do Gnome Shell. Hoje é meu WM padrão.