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Ubuntu: Em entrevista, Shuttleworth fala sobre Chrome, Unity, tambores ideológicos e mais

Em um longo artigo baseado em entrevista com Mark Shuttleworth, fundador do Ubuntu, a NetworkWorld trata de vários assuntos interessantes, incluindo a possibilidade de o navegador Chrome vir a substituir o Firefox como default em futuras versões da distribuição (após a 12.04).

Shuttleworth considera a possibilidade de o investimento do Google no seu próprio Chrome OS trazer como dividendo à versão do navegador Chrome para Linux recursos superiores, e essa pode ser uma razão que justifique a reanálise do navegador que deve ser incluído por default no futuro.

Mas as 4 páginas da entrevista tratam de outros temas interessantes também, como o Unity (e a dinâmica entre a Canonical e o projeto GNOME nessa questão), os cerca de 30 desenvolvedores do kernel Linux dentro da Canonical, a razão de ainda não ter um smartphone (ele está entre o Atrix e a próxima versão do iPhone, mas já tem um tablet), e mais.

Um trecho em especial me atraiu a atenção: “Bater em um tambor ideológico não é a forma de convencer a maioria dos desenvolvedores a escrever software para ambientes livres e disponibilizá-los sob a GPL. Estes não são problemas ideológicos. São problemas práticos e econômicos”.

A entrevista completa em 4 páginas você encontra no link a seguir. (via networkworld.com)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-06-14

Comentários dos leitores

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    Bruno Cabral (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 3:25 pm

    E ele está certo, tem sempre um zé mane que acha que só por que um software foi escrito pra Linux, ele tem que ser Gratuito ou Open Source, como se houvesse uma lei obrigando softwares proprietários no Linux a serem Open Source.

    …”os cerca de 30 desenvolvedores do kernel Linux dentro da Canonical”…
    Pois é, depois vem uns trolls dizerem: “Canonical não contribui com kernel, ubuntu só copia blá blá.”
    Só pra lembrar também que a Canonical é Membro da Linux Foundation e contribui financeiramente com a mesma.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 3:44 pm

    É aquela coisa, cada um no seu quadrado. Ele defende o peixe dele, prioridade da empresa dele.

    Augusto, mas duas entrevistas longas no mesmo dia (fora anteriores) assuntos diversos, e nas duas o destaque é esse.

    Sério, porque não escreve um editorial próprio destilando qualquer ódio, ressentimento ou simples discordância da FSF, Stallman, apoiadores e afins ?

    E digo isso num tom de curiosidade mesmo, não ataque.

    Mas já achei interessante que nesse texto usou primeira pessoa:

    “Um trecho em especial me atraiu a atenção”

    @Weber Jr.

    É natural o Augusto utilizar primeira pessoa no blog dele. Esperamos isso inclusive.

    Sobre ódio a alguém, não vejo ligação entre isso e as matérias postadas.

    Tarcísio (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 4:18 pm

    “Sobre ódio a alguém, não vejo ligação entre isso e as matérias postadas.” nem eu.

    Jorge Fonseca (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 4:19 pm

    Eu conheci o Stallman pessoalmente no FISL, ele pode ter tido sua relevância histórica, mas isso já passou senão todos chamariam de GNU/BSD não é isso mesmo, ou se tudo que ele fez desse certo chamaríamos de GNU/HURD. Ele é mal educado e antipático, dono da verdade, concorde com ele ou você é o inimigo, é sabido que todo pensamento absoluto é fruto de ditaduras e tiranias.

    Espero que o respeitem, mas não que fiquem lambendo a sola de suas botas.

    Weber, ontem chegaram ao meu conhecimento 2 entrevistas de pessoas com participação relevante na cena Linux falando sobre assuntos que se tocam, é natural que ambas tenham sido noticiadas aqui hoje.

    Mas o destaque que eu dei em cada uma delas não foi o mesmo. Entendo que você veja como similares a questão da insistência no nome GNU/Linux (que foi também o destaque dado pelo Barrapunto à entrevista do Linus) e essa questão do Mark sobre a natureza prática e econômica (e não suficientemente resolvida por bumbos ideológicos) do convencimento dos desenvolvedores a contribuir com os ambientes e o conjunto de códigos livres, mas muitos outros pontos das mesmas entrevistas seriam similares também, se o critério de similaridade for assim subjetivo.

    Note, entretanto, que não eram entrevistas com “FSF, Stallman, apoiadores e afins”, mas sim com o criador do kernel Linux e com o iniciador de uma das distribuições mais populares no desktop. Os mesmos assuntos (especialmente o do nome GNU/Linux) costumam aparecer nas entrevistas com os públicos que você mencionou, também – são frequentes em entrevistas do Dr. Stallman, por exemplo.

    A relação que você identifica entre estes temas não é algo que eu precise inventar ou destilar. Para você parece que há alguma problemática nas menções ou destaque, mas para mim não há nenhum: são aspectos que tem estado presentes nas manifestações destas pessoas e, se há “algum ódio, ressentimento ou simples discordância” por parte dos entrevistados (às vezes parece haver mesmo, especialmente no caso de um entrevistado que tende a entrar no assunto da nomenclatura mesmo quando não é perguntado!), é a eles que cabe se manifestar a respeito, e provavelmente eu noticiarei também.

    Marcos (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 4:24 pm

    Faz tempo que cheguei à conclusão que meu conceito de liberdade difere do conceito do Stallman, e muito.

    Cada um segue aquilo que acreditar, isso pra mim é liberdade.

    André Moraes (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 4:40 pm

    Não questionando relação de ódio e amor.

    Mas por que têm se falado tanto sobre a posição do Stallman/GPL vs Todo o resto do mundo open source?

    Sinceramente não liguei os pontos para entender o motivo disso estar sendo tão noticiado, e não estou falando apenas do BR-Linux.

    André, mas onde tem se falado tanto sobre isso? São duas entrevistas, de pessoas reafirmando opiniões delas, já conhecidas. Você as define contrastando com as posições do Dr. Stallman que você conhece, mas elas poderiam ser definidas de muitas outras formas, até porque não acredito que haja alguma campanha em andamento para afirmar discordâncias em relação ao Dr.

    Se você pegar entrevistas do Dr. Stallman, por exemplo, ou se entrevistar o Alexandre Oliva, da FSFLA (deviam entrevistá-lo mais frequentemente!), vai notar que eles também tendem a responder reforçando um mesmo conjunto de pontos. Pode procurar um histórico de entrevistas recentes do Stallman e montar um índice temático, e você comprovará que muitos temas se repetem.

    Isso é natural, é constante, é desejável, e estranho seria o oposto.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 4:56 pm

    “Mas o destaque que eu dei em cada uma delas não foi o mesmo. ”

    Na entrevista ao barrapunto, eu sei que o destaque foi deles, o que também me deixa curioso. Mas como não saberia escrever em espanhol decente e acesso aqui, pergunto para o autor daqui.

    “Entendo que você veja como similares a questão da insistência no nome GNU/Linux … e essa questão do Mark
    … do convencimento dos desenvolvedores a contribuir com os ambientes
    e o conjunto de códigos livres”

    Não Augusto, o que vejo de similar é o seu destaque para esses tópicos, e foi isso que perguntei.

    “é a eles que cabe se manifestar a respeito, e provavelmente eu noticiarei também.”

    Mas a questão é que não se trata de uma notícia isolada falando sobre uma antipatia do Mark ao Stallman, por exemplo. Novamente, no caso do Barrapunto sim, o destaque foi deles, mas nessa notícia o destaque foi seu. Novamente: uma grande entrevista, quatro páginas, o destaque foi para esse ponto.

    Weber, novamente: você vê os 2 temas de destaque como similares, mas não são. A similaridade que há entre eles é subjetiva, existe para você, e aparentemente você a define com base em ambas serem constrastantes com a opinião de uma terceira pessoa, e não com base no que cada uma das citações afirma.

    O destaque na entrevista do Linus foi na questão do nome do Linux. O destaque na entrevista do Mark foi essa questão econômica e prática mencionada, sobre atrair desenvolvedores.

    No caso do Mark, a razão de ter me atraído a atenção é que ele parece estar agindo de forma bastante coerente com o que diz: apesar de nem sempre os tocadores de bumbo estarem de acordo com ele, continua investindo tempo e recursos em agregar desenvolvedores para contribuir código livre aos ambientes livres.

    André Moraes (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 5:18 pm

    @Augusto,

    Não falei específico do BR-Linux.
    Apenas disse que ultimamente eu tenho visto muito sobre essa posição GPL vs Não GPL.

    Acho que você entendeu mal meu comentário.

    A pouco tempo atrás o Linus falando que não acha certo a posição da FSF no que diz respeito à GPLv3 e essas são apenas as que lembro.

    Do tempo que venho usando Linux não me lembro de tanta discussão a respeito disso, mas talvez seja apenas falta de memória.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 5:27 pm

    “No caso do Mark, a razão de ter me atraído a atenção é que ele parece estar agindo de forma bastante coerente com o que diz: apesar de nem sempre os tocadores de bumbo estarem de acordo com ele, continua investindo tempo e recursos em agregar desenvolvedores para contribuir código livre aos ambientes livres.”

    O termo “tocador de bumbo” já me soa pejorativo. E você o utilizando como uma verdade, reforça o que começou com o destaque, que sua opinião é similar a do Mark.

    A questão toda é porque não falar as claras, e sim, falar através de recortes do que os autores dizem?

    André, entendo! Mas reforço: o fato de essas opiniões serem periodicamente reafirmadas por seus autores é natural, e reflete apenas que há pessoas com interesse em ouvi-las (o que leva jornalistas e outros entrevistadores a voltar a perguntá-las!)

    Mas não acho que isso tenha se intensificado ultimamente. Talvez no ano corrente esteja havendo um número maior de entrevistas com o Linus (natural, afinal são 20 anos de Linux), mas fora isso, acho que o ritmo está normal.

    Tarcísio (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 5:33 pm

    @Jorge Fonseca, também penso assim. Para quem não viu ainda, olha só mais esta: A Terrível Semana em que Richard Stallman Ficou na Minha Casa

    Weber, não acho que o Mark tenha usado essa metáfora dos tocadores de bumbo com intenção pejorativa. Certamente eu não a usei dessa forma. Não posso me responsabilizar pela forma como o bumbo ou a metáfora soam para você, entretanto – sei que bastante gente está bem satisfeita em marchar ao som deste bumbo há décadas, e os resultados que eles vêm obtendo ultimamente estão disponíveis para quem quiser avaliar.

    A “questão toda” é outra: é que você acredita que no ato de eu colocar em destaque um trecho que me atraiu a atenção (e eu até já expliquei a razão), eu quis dizer algo mais além do que está escrito.

    Mas você está enganado: eu falei às claras, aquele trecho me chamou a atenção (pelo motivo explicado acima) a ponto de eu traduzi-lo, de forma livre, e reproduzi-lo.

    Você, por outro lado, parece ter algo mais a dizer sobre essa metáfora dos tocadores de bumbo apontada por alguém que vem procurando um caminho menos sujeito ao ritmo deles. Convido, portanto: escreva a sua opinião a respeito, publique, e me envie um link pelo formulário de indicação de notícia.

    Será um prazer publicar uma chamada para o texto com a sua opinião, e é possível até que eu também selecione como destaque uma frase que me chame a atenção nela!

    André Moraes (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 5:38 pm

    “o fato de essas opiniões serem periodicamente reafirmadas por seus autores é natural, e reflete apenas que há pessoas com interesse em ouvi-las (o que leva jornalistas e outros entrevistadores a voltar a perguntá-las!)”

    Não estava questionando isso.

    “Talvez no ano corrente esteja havendo um número maior de entrevistas com o Linus (natural, afinal são 20 anos de Linux),”

    É uma explicação bem convincente.

    Assunto resolvido e bola pra frente.

    Carlos Andrade (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 5:41 pm

    “Faz tempo que cheguei à conclusão que meu conceito de liberdade difere do conceito do Stallman, e muito.
    Cada um segue aquilo que acreditar, isso pra mim é liberdade.”

    Positivado!

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 5:45 pm

    ‘A “questão toda” é outra: é que você acredita que no ato de eu colocar em destaque um trecho que me atraiu a atenção (e eu até já expliquei a razão), eu quis dizer algo mais além do que está escrito.’

    Sim, acredito, e não só por essas duas entrevistas, mas por um histórico, com uma outra entrevista ainda esse ano do Linus.

    Mas não sei ao certo o que você quis dizer, e por isso ao invés de tentar adivinhar, eu fiz o mais simples e direto: perguntei.

    Outro exemplo:

    “Convido, portanto: escreva a sua opinião a respeito, publique, e me envie um link pelo formulário de indicação de notícia.”

    Se isso for um convite ou pedido *indireto* para que eu não escreva mais nos comentários, considero que seria melhor dizer diretamente.

    Procuro comentar com respeito, mesmo discordando, acho que no geral, consigo, mesmo com alguns comentaristas bem agressivos. Então prefiro que o que tiver de ser dito, o seja claramente.

    Perguntou, e está respondido que eu escrevi o que queria dizer, mesmo.

    Quanto ao convite para que você escreva sua opinião, ele também significa o que está escrito nele: que você está convidado a publicar um artigo expondo sua visão sobre o tema, e que para mim será um prazer divulgá-lo.

    Assim como no caso do texto do post, Weber, essa sua hipótese de que com o convite eu estava querendo dizer algo mais de forma indireta não corresponde à realidade.

    psicoppardo (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 6:36 pm

    Na atual cena do software livre, acho sim, importante a definição GNU/Linux, pois o mundo do software livre se diversificou, com tendências:

    distros com softwares proprietários;
    distros com somente softwares livres;
    ditros mistas.

    Marcos (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 10:39 pm

    @psicopardo, também acho interessante deixar essa definição clara. Mas concordo com o Linus de que não deve ser ele a fazê-la, mas as partes interessadas.

    Jorge Fonseca (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 11:01 pm

    Webber tem complexo de subjetividade, pra ele tudo é dito de forma indireta… Faça o seguinte escreva um texto: “Porquê venero o Stallman e odeio tudo que se fala contra ele”, tenho certeza que o Augusto irá publicar, mesmo não gostando.

    Tarcísio (usuário não registrado) em 14/06/2011 às 11:22 pm

    “complexo de subjetividade”, essa foi genial!

    para quem quer avaliar a participação dos “30 funcionários” da canonical que trabalham o kernel do linux para ubuntu http://www.linuxfoundation.org/docs/lf_linux_kernel_development_2010.pdf

    quanto aos “tocadores de bumbo” acho que fazem parte de tudo o que nos trouxe até aqui, são peça importante de todo esse processo, senão o linux teria o mesmo destino do tcp-ip do windows.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 15/06/2011 às 12:45 am

    Jorge,

    “Webber tem complexo de subjetividade”
    Weber, um b.

    “pra ele tudo é dito de forma indireta…”

    Não, só desconfio algumas vezes, e procuro indicar claramente.

    “Porquê venero o Stallman e odeio tudo que se fala contra ele”

    Obrigado pela sugestão, mas está inadequada. Não venero ninguém ou produto algum.

    Você está com problemas de interpretação de texto ou é daqueles que acha que uma opinião contrária a sua automaticamente significa que a pessoa está errada, é maluca ou coisa que o valha.

    Mas, para não entrar em maiores subjetividades, deixo para você mesmo descobrir e tentar resolver sua condição, se for o caso.

    Jorge Fonseca (usuário não registrado) em 15/06/2011 às 12:58 am

    Webber , 2 b pois um adicional é de babaca.

    Quanto ao problema de interpretação é você que o possui.

    O blog é do Augusto e ele dá ênfase ao que ele quer, eu respeito o Stallman e não gosto dele, eu sou membro da FSF, pago anualmente minha contribuição mas não creio que ela é a solução para o problema de software no mundo, eu uso Linux pois gosto da liberdade de modificação e não porque é GPL, tenho 2 licenças de Windows (7 e 2008R2) pois os utilizo no trabalho e em casa e paguei por eles.

    Software é mais que política ou ideologia, é gostar ou não do que se usa, se o Linux é bom use-o e deixe quem não quer usar o GNU ou a GPL(GNU não é o único conjunto de aplicativos e GPL não é a única licença livre) em paz.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 15/06/2011 às 8:16 am

    Jorge

    “eu sou membro da FSF, pago anualmente minha contribuição”

    Espero que não seja verdade, senão, pelo nível de comentário, dá razão, ao menos em um caso particular, a quem critica a FSF.

    lapis (usuário não registrado) em 15/06/2011 às 8:18 am

    Não é nada errado analisar as tendencias dos textos do BR-linux.

    Sabemos que o br-linux tem mostrado tendencias pro opensource e pró-BSD.

    Mas parece que o jorge fonseca é um idi.Quer ganhar credibilidade dizendo que apoia financeiramente a FSF .Apoia a modificação,mas não apoia a GPL.Coisa engraçada pois é realmente o que a GPL oferece.

    bill (usuário não registrado) em 15/06/2011 às 9:31 am

    Um trecho em especial me atraiu a atenção: “Bater em um tambor ideológico não é a forma de convencer a maioria dos desenvolvedores a escrever software para ambientes livres e disponibilizá-los sob a GPL. Estes não são problemas ideológicos. São problemas práticos e econômicos”.

    nossa… finalmente alguem teve CORAGEM de falar isso no mundo linux.
    A era do tambor ideológico acabou! Ainda bem…
    O linux é bem sucedido não pelor fervor religioso dos seus usuários, mas simplesmente porque é um sistema BOM!

    Jorge Fonseca (usuário não registrado) em 15/06/2011 às 11:01 am

    Nunca disse que não apoiava a GPL, mas uso vários e vários, softwares que são licença BSD, Apache, e algumas outras. Disse que não uso o Linux por ser GPL mas por atender a uma demanda que possuo, e eu pago a FSF não pelo Dr. Stallman estar lá, mas sim pelo que eles fazem legalmente para defender o software contra uso não autorizado pelo criador, e em mais de uma vez precisei de ajuda em relação ao tipo de uso que eu poderia fazer de um software e fui muito bem atendido por eles.

    A Licença BSD também me oferece a possibilidade de mudanças e ainda mais.

    linuxer (usuário não registrado) em 15/06/2011 às 11:21 am

    O PDF que o ericodc mostra que a Canonical nem entrou no ranking das empresas que mais contribuem com o desenvolvimento do kernel linux, e olha que as tabelas param em 0,6% de contribuição !

    O Shuttleworth é um cara que quer ser um Steve Jobs, não liga muito para a ideologia do software livre e aos poucos está transformando o ubuntu num sistema que diferirá da maioria das distribuições livres. Se será diferente para melhor ou pior é que é uma questão discutível.

    @linuxuser

    Parece que só o ericodc não sabia da estatística. Aqui, todos sabem faz tempo.

    A Canonical, como todos sabemos também, nunca teve o foco no kernel em si. Ela trabalha em outros fronts, tão importantes quanto, aliás.

    A Canonical não quer ser só mais uma distribuição. Alguma coisa de nicho.

    Quer ser Linux para a massa também.

    Não que alguém mais especializada não possa usar o Ubuntu. Pelo contrário.

    A produtividade nele é muito boa. Falo por mim e pelos cases aqui.

    Essa birra de tudo o que é mainstream é de dar pena.

    Tarcísio (usuário não registrado) em 15/06/2011 às 10:28 pm

    Precisamos de mais caras como o Shuttleworth apoiando/financiando projetos como o Ubuntu. Assim a coisa vai (ou iria).

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