TuxRadar compara e escolhe a melhor distribuição Linux de 2011
Enviado por Lex Aleksandre (debianmaniacoΘgmail·com):
“Quais são os quesitos que devem ser levados em conta para destacarmos um software dos seus similares? E quando esse software é o sistema operacional? O pessoal da TuxRadar, colocou na balança as seis distribuições Linux mais populares: Fedora, Mint, Arch, Ubuntu, Debian e OpenSUSE. Foram analisadas detalhadamente questões como facilidade de instalação, customização, performance, segurança e muito mais. Debian foi a vencedora!” [referência: debianmaniaco.blogspot.com]
• Publicado por Augusto Campos em
2011-08-30
Acho meio sem sentido esse tipo de comparação.
Eu já sabia!
Não acho comparação sem sentido não. Os usuários Linux torcem o nariz para avaliações, análises, comparações. Mas acho válido, quando se sabe fazer uma leitura dos dados.
É bom que se saiba que Debian foi escolhido de acordo com os critérios da Tux Radar.
Utilizando-se outros critérios, outra distribuição seria a vencedora.
Então não é pra ficar pensando que “Debian é a melhor distribuição do Mundo”, e sim que “a Tux Radar escolheu o Debian como melhor distro segundo seus critérios”.
Acho que é isso.
Corrigindo:
Nem se escolheu a melhor distro dentre as várias que temos.
Apenas se comparou 6 distros, dentre as que se consideram as mais usadas.
Mesma coisa da Linux Format, interessante não????
Óbvio que Debian seria uma vencedora… Mint e Ubuntu derivam desta, deixando Fedora, OpenSuse e Arch como distros diferentes do mundo “.deb”…
Mesmo assim, parabéns, Debian.
Sei lá… Uso o Arch faz muito tempo, e, bem, esse teste vai de encontro com a filosofia dele, claro que iria ‘perder’.
Estranho foi a parte de customização, que o Debian ganhou não sei porque, mas tá beleza…
Eu acho que o Debian é completo pra mim. Posso usar tanto os programas stable atualmente squeeze que é o que faço.. tirando apenas um iceweasel 6(firefox) no notebook.. etc.. ou pode atualizar repositórios instáveis.. teste.. etc.. que no fundo são os programas das outras distribuições..
Então pra mim ele é perfeito, e ainda saber que tudo isso feito por uma comunidade bem organizada, sou um fã do Debian hoje.
Também imaginei que a Debian seria a vencedora mesmo. É a melhor sempre!
Eu gosto bastante do debian em servidores pela praticidade dele, mas a instalação da última versão stable dela se tornou ainda mais difícil por causa da retirada dos drivers e firmwares não livres do CD de instalação. Apanhei um pouco para instalar num servidor HP por falta do firmware para uma placa de rede. Tive que baixar um arquivo em outro micro e trazer num pen drive para concluir a instalação.
Instalar o debian em um notebook típico então é mais difícil por causa disso.
Escolher a melhor distribuição de modo geral é besteira. A comparação deveria ser segmentada e deveria envolver mais distribuições.
Que coisa mais sem sentido. É inaceitável esse tipo de comparação em pleno 2011.
O GNU/Linux é isso. É adaptação, customização. Não existe o melhor. Existe o melhor, virgula, para você, pro seu uso.
Os critérios do TuxRadar são sem pé nem cabeça, e, graças a Deus, não se aplicam a min.
Eu não acho inválido ou errado comparar distribuições. O que eu acho errado é a chamada da notícia. “Melhor distribuição Linux de 2011″. Várias distros nem foram comparadas. Como pode-se dizer que a melhor estava entre essas seis?
No máximo poderia-se dizer “a melhor distribuição entre as seis mais populares”. A popularidade não depende somente da qualidade da distro.
A discussão de segurança foi ridícula. Consideraram o Arch uma das distribuições mais seguras sendo que eles:
1) Não assinam pacotes. Isso permite que você sofra um ataque mitm, dns poison, etc. desencadeando uma atualização ilegítima que passe o controle do seu sistema ao hacker.
2) Não tem uma política de aplicação de patches de segurança. Basicamente se for relatada uma falha de segurança em um software, a maioria dos mantenedores do Arch não se preocupará em corrigi-la enquanto não for lançada uma nova versão do software já incorporando a correção. Acredite, isso já aconteceu muito. Teve uma vez que tinha uma falha de segurança no Python e um monte no Mplayer, e esses projetos decidiram liberar a correção na forma de patches em vez de soltar novo release, e o Arch demorou um século para corrigir essas falhas.
3) Não tem auditoria nenhuma dos pacotes. É tudo baseado em confiança. Os desenvolvedores sobem o binário do pacote para o servidor. Se colocarem uma backdoor em algum pacote, é muito difícil de auditar. Em distribuições como o Debian, o desenvolvedor sobe o source do pacote e a build farm compila e grava os logs.
Essas falhas estruturais tornam o Arch a distribuição menos segura da lista, e não a segunda mais segura. O argumento para colocar o Arch em uma boa posição foi que ele utiliza as últimas versões do pacote, mas como argumentei no item 2, isso não significa nada.
Tirando a inexistência da assinatura (fator que será corrigido na versão 4, já em desenvolvimento), o pacman é disparado o melhor gerenciador de pacotes dentre todos os disponíveis atualmente.
E olha, Debian sequer passa do boot do kernel de instalação. Erros de acpid em todo canto. Eu prefiro um sistema no qual eu possa ter uma flexibilidade do início, sem ter que apelar para as gambiarras do Debian. Um sistema que tem o potencial para ser mais rápido que um dinossauro mecânico jamais será. Um sistema em que, “surpreendentemente”, a manutenção é muito mais fácil que em um Debian-like e onde tudo funciona out-of-the-box, ao contrário de muitos pacotes e “drivers” Debian-like.
Arch faz isso com maestria. Segurança é um fator considerável, mas não é o único (aliás, as falhas do Arch nesse ponto sequer são numerosas, e todas tem medidas paliativas para o usuário). Em todos os outros, ele dá um banho em todas as outras distribuições.
Estamos provando com os comentários que a pesquisa é uma furada: no final das contas, cada um vai escolher a distribuição que mais lhe agrada e favorece pelas suas características. Por isso mesmo que existem tantas distribuições.
@Felipe
Ao que me consta, na matéria original está “Fedora, Mint, Arch, Ubuntu, Debian and OpenSUSE go head-to-head – we’ve dropped the six most popular Linux distributions of the day into a cage fight for your affections” e na tradução “E foi o que fez o pessoal da TuxRadar, pondo na balança as seis distribuições Linux mais populares: Fedora, Mint, Arch, Ubuntu, Debian e OpenSUSE”.
É possível fazer uma série de observações e apontar dezenas de casos no cotidiano onde a falta de clareza e/ou a ambiguidade proposital prejudicam a propagação da ideia original fazendo com que a mesma pareça ter passado por um “telefone-sem-fio”. Demonstrar onde estão os erros e sugerir formas de saná-los não diminuirá o mau uso do idioma; só aumentará o ódio daqueles que classificam o discurso dos gramáticos como “preconceito linguístico” e de cunho “elitista”.
Voces ja pararam pra pensar o quão sem sentido é discutir qual a melhor distribução linux?
Linux hoje só é bom para servidores e dispositivos embarcados.
Discusões como essa servem apenas para evidenciar que o linux de forma geral, principalmente no desktop, é uma bagunça e nunca será nada além disso.
É só parar um pouco para pensar em como os outros sistemas trabalham, como o ecossistema que eles se encontram atende as pessoas.
Já a tantos anos que rolam essas discusoes e ainda nao temos uma distribuição que se possa pegar e entregar para alguem e dizer, “instala esse aqui que eh muito bom, muito melhor que o windows”.
Ou vai dar pau no reconhecimento de hardware, ou os softwares não vão atender ao esperado.
@Francis
Linux hoje só é bom para servidores e dispositivos embarcados.
Ledo engano. Salvo disposições em contrário, é bom para diminuir custos de manutenção (menor necessidade de atualizações de hardware) e como instrumento de aprendizado no meio acadêmico.
FUD travestido com argumentação lógica não passa de falácia. Até porque o Janelas também tem problemas com reconhecimento de hardware. Só o MacOS consegue transpor essa barreira por conta da homologação do hardware, coisa que o WHQL nunca fez a contento.
@Bremm – eu não estou nem falando da matéria original, e sim da chamada aqui no Br-Linux.org.
Eu tenho pouca dúvida de que na matéria “The best Linux distro of 2011!” o TuxRadar fez sua escolha da melhor distribuição de Linux de 2011.
@Felipe
Como o blog é do Augusto, não adianta a gente “queimar cartucho”, pois ele escreve os títulos da forma que ele bem entender. Obviamente não discordo do teu ponto de vista, mas seria ingerência da minha parte ficar “sugerindo” alterações. O redator deve ter notado que o título original do TuxRadar é tendencioso e possui um viés sensacionalista, mas optou por não alterar a essência do mesmo.
Não, não achei tendencioso nem sensacionalista. O blogueiro de lá tem todo o direito de comparar distribuições com o critério dele e divulgar a sua conclusão sobre qual é a melhor na sua visão. Achei bem interessante o procedimento e a conclusão, e divulguei.
Não imagino que alguém, ao ler o texto daqui ou de lá, vá entender que a escolha do TuxRadar precisa valer pra mais alguém – o fato é que ele se propôs a fazer uma escolha, divulgou os critérios, e chegou a um resultado curioso.
Tendencioso, na minha opinião, seria divulgar que a escolha dele é de adoção obrigatória por mais alguém, ou representativa de algo mais do que isso. Ou adotá-la como premissa sem divulgá-la. E sensacionalista mesmo é tentar fazer alarde a partir disso.
Pra servidores até que vai, mas pra desktops NEM DE LONGE o Debian é a melhor distro.
Fumaram muito hein.
@Augusto
Não vou analisar pormenorizadamente os critérios que o TuxRadar usou para avaliar as distribuições testadas, pois na minha opinião, foram bastante isentos. O fato é que o título não reflete exatamente o conteúdo do texto, por omitir a palavra “popular”. E é nesse contexto que me baseio, além ficar na dúvida sobre o que aconteceria se o PCLinuxOS¹ tivesse ultrapassado o Arch no “ranking” do DistroWatch.
Claro que só o título estar incompleto não desmerece o trabalho de avaliação, só que isso não muda o fato dele ser impreciso, o que acaba gerando críticas. Sabemos que na cultura popular existe um uma expressão que diz que “Não se deve julgar um livro pela capa”, mas normalmente acontece o contrário. Ademais, não é meu objetivo vir aqui trollar-te, e por essa razão não levo o título como critério único de avaliação, pois na notícia original, fica explícito o objetivo da avaliação no primeiro parágrafo, bem como na chamada do BR-Linux. Essa diferença seria prejudicial em um outdoor ou na capa de uma revista, onde nem sempre há rápido acesso ao teor da matéria.
1. É sabido que o PCLinuxOS possui suporte a uma série de formatos/extensões populares (e por conseguinte, proprietários) que não vêm por padrão em outras distribuições, por questões de licenciamento. Tal suporte facilita em muito a vida do usuário leigo e o PCLinuxOS só não é mais popular que o Ubuntu (creio eu) por questões de marketing.
Sim, concordo plenamente que o título poderia ter sido bem mais preciso, embora acredite que ele expresse exatamente o que o autor queria dizer. Um título como “TuxRadar compara e escolhe a melhor distribuição Linux de 2011 – houve critérios de seleção e classificação” seria bem mais preciso, mas a parte depois do hífen me parece óbvia a ponto de ser redundante.
O título também não menciona a lista completa dos critérios adotados , para deixar claro que eles não incluem a influência da distribuição sobre o consumo de bateria ou o suporte ao idioma basco, por exemplo. Não é do título a responsabilidade de passar os detalhes, apenas de comunicar que foi feita uma escolha da melhor distribuição. O texto explicará quais concorreram, como foi a escolha, etc.
Mas fiquei feliz ao constatar que já na primeira frase do texto de lá, bem como na pequena chamada daqui, essa questão foi mencionada.
O meu melhor sistema operacional de 2011 é o Fedora para desktops e o RHEL para servidores.
Boa sorte nas vossas escolhas :)