Tablets: Publicada oficialmente a definição de produção nacional que qualifica para incentivo fiscal
Saiu a norma que faltava, e agora os fabricantes interessados já podem começar a se movimentar para obter a redução de impostos que potencialmente reduzirá os preços dos tablets para os consumidores.
Remix da Info:
(…) De acordo com a empresa de pesquisa IDC, as vendas de tablets no Brasil devem chegar a 300 mil unidades em 2011, com a maior movimentação ocorrendo no segundo semestre do ano. Segundo a empresa, a desoneração dos tablets só terá impacto relevante sobre as vendas em 2012, levando-se em conta o tempo de produção dos dispositivos brasileiros.
(…) O governo publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira os critérios que os fabricantes de computadores tablet terão de cumprir para se beneficiarem de isenções fiscais.
(…) Segundo a portaria publicada nesta quarta-feira, os fabricantes de tablets estão dispensados até o final de 2013 de montagem local das telas de seus equipamentos. Só a partir de 2014 é que os tablets produzidos sob o regime do processo produtivo básico terão que ter pelo menos 50 por cento de produção local.
Já componentes como placa-mãe têm um índice de produção local de 50 por cento em 2011, passando para 80 por cento em 2012 e 95 por cento a partir de 2013. Chips de comunicação sem fio via rede celular têm índice de 20 por cento em 2013 e de 30 por cento a partir de 2014. (…) (via info.abril.com.br)
Pronto. O cacete no governo vai começar…
É tudo tão previsível!!!
Agora, pq só para tablets? O governo fica com essa insanidade dos impostos sobre eletrônicos em geral, e libera para apenas um segmento? E para quem não está nem aí para tablet, como fica? Continuar se contentando com notebooks de segunda linha ou pagando 9 mil reais para ter um notebook bom que lá fora custa 1500 dolares?
José, a medida provisória de agora é justamente para inserir os tablets na mesma permissão de incentivo fiscal que já existe há alguns anos para notebooks, netbooks e desktops.
Existe esse incentivo, mas atinge apenas computadores “populares”.
E falei de eletrônicos em geral, não só de computadores (notebook foi apenas 1 exemplo de vários possíveis).
Não, a não ser que a Lei tenha sido atualizada, o incentivo não é só para a faixa popular – vai até os notebooks de R$ 2500, que é uma faixa até bem ampla – com R$ 2500 é fácil ir em uma loja, comprar 2 notebooks populares e ainda ter troco pra comprar algum acessório.
A justificativa oficial para o incentivo fiscal a estes aparelhos é a relação bem direta com a inclusão digital – não é apenas o usuário final com seu tablet na poltrona (que se beneficia de carona), mas também o estudante, o contador, o comerciante, o empregado doméstico e o microempresário modernizando suas ferramentas, ou embarcando na onda on-line pela primeira vez, devido ao preço um pouco mais baixo.
“Eletrônicos em geral” é uma categoria mais ampla e não teria a mesma justificativa, na minha opinião. Produtos “Premium” (ainda que definidos pobremente, apenas pela faixa de preço) também.