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SoftMaker 2008/2010 – pacote office para Linux

Enviado por Luc (lucmoveΘgmail·com):

“Já faz alguns dias que a SoftMaker está distribuindo gratuitamente a versão 2008 do seu pacote “Office”. O endereço do download é [softmakeroffice.com/…]

O site oferece três formatos de download para Linux: deb, rpm e tgz, este último um formato “genérico” que se propõe a funcionar em qualquer Linux. Eu instalei no Ubuntu 10.10 e no Puppy 5.25, funcionou tudo direitinho. Observe que Puppy é uma distro super pequena, não vem com o monte de bibliotecas e dependências que têm mais chance de serem encontradas em distros gigantes.

Eu testei o SoftMaker e gostei muito. É muito mais leve e rápido que Open Office/Libre Office/Etc. A parte dos recursos e compatibilidade de arquivos funciona muito bem. Já virou padrão na minha máquina, adeus para o OOo pesadão e lentão.

Para quem já tem a versão 2008 (cadastro com e-mail obrigatório), eles estão enviando uma promoção de compra do upgrade para a versão 2010 por 18 euros. A versão 2010 é compatível com mais formatos de arquivos. A promoção do upgrade por 18 euros só vai até quarta-feira, dia 29. Quem correr ainda pega.

Nota pessoal: eu comprei o upgrade por três motivos: eu REALMENTE preciso desse tipo de programa no meu trabalho, eu REALMENTE gostei mais desse programa que do Open Office e eu REALMENTE acho importante incentivar (com o meu dinheiro) esse tipo de iniciativa, ou seja, uma empresa se esforçar para oferecer um produto de qualidade para usuários de Linux. Acho que o preço está para lá de camarada, e não concordo nem um pouco com quem boicota software só porque não é “livre”.” [referência: softmakeroffice.com]


• Publicado por Augusto Campos em 2011-06-27

Comentários dos leitores

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    Adriano (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 2:16 pm

    A interface é muito parecida com o OpenOffice, apenas com ícones diferentes. Só isso copiaram do OpenOffice ou têm mais coisas?

    Tarcísio (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 2:33 pm

    Concordo plenamente com a nota pessoal do autor do post, embora o (Libre|Br|Open)office já atenda as minhas necessidades.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 2:42 pm

    O 2008 já foi distribuído anteriormente há cerca de um ano, inclusive fui eu quem publiquei a notícia aqui para o Augusto. Não sabia que estavam fazendo novamente, o que é muito bom. O SoftMaker Office é minha suíte de escritório desde então. Leve e com todos os recursos que eu preciso.

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 3:09 pm

    Agora vai ficar _ainda mais_ fácil para eles usarem os recursos/mãe-de-obra do OpenOffice na faixa e fazer as derivadas.

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 3:09 pm

    *mão-de-obra

    Fry (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 3:27 pm

    Eu não sinto falta de (quase) nenhum software “for windows”. Me viro bem com os que estão disponíveis para executar no Linux.

    O único que ainda peca é uma suite office decente. O OpenOffice (e todos seus derivados) funciona como um quebra galho, para fazer algo rápido e simples.

    Eu optei por comprar o MS-Office 2007 e utilizá-lo através do emulador Wine. Fazendo a instalação com o PlayOnLinux funciona que é uma beleza.

    Vou dar uma olhada neste SoftMaker, mas pelo comentário parece ser “mais do mesmo”. Ser apenas leve não é o suficiente para abandonar o MS-Office.

    Helder (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 3:36 pm

    Nos diga como é a compatibilidade com os documentos da Ms Office.
    Funciona legal, há alguma perda de formatação/informação???

    Vidente Digital (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 4:16 pm

    Pagar por software? Ridiculo! Estamos em 2011, com todos os avanços do GNU/Linux e dos diversos FOSS pra GNU/Linux, e tem gente ainda pagando por software?

    Boicotem qualquer empresa que tente empurrar software pago, proprietário, etc! Esse mercado precisa ser quebrado de uma vez por todas…

    Bruno Cabral (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 4:40 pm

    @Vidente Digita

    Parabens pelo post RIDÍCULO

    Antero (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 4:40 pm

    Bem, eu achei um software bem menos “evoluido”… Creio que a equipe do Libre Office tem feito um ótimo trabalho, só precisam dar uma alterada na interface. Quanto à pagar software CONCORDO! Vejam lá o novo joguinho que está no Ubuntu Store. Isso incentiva desenvolvedores que não trabalham com o modelo aberto de negócios. Quem sabe não teremos uma leva de aplicativos a um preço justo? Afinal Free software não é “Software Gratis”.

    Bruno Cabral (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 4:45 pm

    Já havia testado ele, e é incrível como ele mantem a formatação.

    Bruno Cabral (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 4:47 pm

    @Antero

    Este Softmaker Office é promissor e não destroi a formatação
    como o LibreOffice

    Dell_Ete (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 5:03 pm

    Eu não boicoto qualquer software só por ser pago, mas sempre dou preferência a softwares LIVRES (que podem ser inclusive pagos).

    Não concordo que o libreoffice não seja uma alternativa viável. O problema é que o MS Office dominou o mercado de forma tão arraigada que não se fala em competidores nem no mundo proprietário e para windows.

    Trocar o libreoffice por esse Softmaker, que existe há vários anos, é trocar seis por um quarto de dúzia.

    Como falaram, se você não consegue resistir ao monopólio do MS Office, então que use ele com wine no linux, pagando ou não (melhor não pagar, para não alimentar ainda mais o monopólio).

    Suites de escritório são softwares muito importantes e usados por quase todos. Merecem portanto ter uma alternativa livre, mesmo que inferior ao líder.

    Por falar em suites office, o Caligra (ex-koffice) parece estar ficando quase pronto.

    Dell_Ete (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 5:14 pm

    Fico muito triste quando vejo que os usuários de software livre de hoje estão cada vez mais USUÁRIOS de conveniência e menos DESENVOLVEDORES ou pelo menos PARTIDÁRIOS da filosofia do software livre.

    Ainda confundem software live com software gratuito, não dão o menor valor ao fato de softwares livres terem o código-fonte aberto e com licanças livres e usarem formatos de arquivos livres e sem royalties/patentes, trocam qualquer software livre por algum mais bonitinho ou que tenha alguma perfumaria a mais, trocam o linux pelo Mac por supostas praticidades de ser um mero usuário/comprador de softwares proprietários, etc.

    Tenho saudade dos tempos que hackers reais usavam e contribuíam com o software livre. Pessoas desse tipo hoje são ridicularizadas (como o Stallman) ou subvalorizadas.

    Sim, preferia a época em que linux não era tão popular. Hoje consegue a proeza de continuar não sendo muito popular e está perdendo a ideologia que fez as pessoas optarem por ele em vez das alternativas proprietárias e mais cômodas como o mac e windows

    henry (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 5:17 pm

    Vidente Digital (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 4:16 pm

    Pagar por software? Ridiculo! Estamos em 2011, com todos os avanços do GNU/Linux e dos diversos FOSS pra GNU/Linux, e tem gente ainda pagando por software?

    Mas é claro que você está com a razão. Em 2011 temos softwares brotando do chão, não precisam mais serem desenvolvidos por programadores que precisam REALMENTE de comida, agua, luz, lazer, pagar contas, e todo aquele mimimi daqueles seres humanos ridiculos que não faziam nada a não ser escrever, escrever, escrever, e ainda por cima, tinham que comer.

    Viva o Software livre, né, sua anta?

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 6:36 pm

    O SoftMaker 2008 pode estar muito bom *agora*, mas nunca mais receberá melhorias (e, daqui a alguns dias, a mesma novela se repetirá com a versão 2010). O LibreOffice pode não ser a melhor opção para mexer com documentos da Microsoft, nem o mais leve, mas tem todas as condições para mudar o quadro a médio prazo. E essa postura de “poder ficar melhor” faz toda a diferença para mim!

    (e não sei do SoftMaker Office, mas a equipe do LibreOffice já iniciou os trabalhos para fazê-lo rodar no iOS e no Android. Caso consiga, fará o SoftMaker parecer coisa de criança =D )

    rogerio (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 7:06 pm

    Não roda 64 bits

    Luc (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 7:20 pm

    Meus comentários adicionais:

    1) Sim, a compatibilidade parece ser muito boa. Testei com vários documentos, até alguns arquivos meio “enfeitados” com muita formatação, e tudo ficou ótimo.

    2) Eu tenho *impressão* de que o Open Office é mais completo em recursos, mas sempre achei o OOo muito desajeitado. O cursor nem sempre vai para onde eu espero, nem sempre põe maiúscula no começo da sentença, às vezes Shift+Ctrl seleciona texto demais às vezes seleciona de menos, não entendo qual é a lógica, e a Auto Correção é um horror… Para quem passa o dia inteiro escrevendo/editando, como eu, isso é o que mais faz diferença. O Softmaker é bem mais fluido, é gostoso escrever nele.

    3) Tércio, se teve versão 2008 e 2010, é porque o produto ainda é mantido, atualizado e melhorado. Eu pretendo ficar de olho na versão 2012. :-)

    Luc (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 7:24 pm

    @Rogério, está escrito no site que roda em 64 bits, sim. Veja se você consegue encontrar auxílio no site. Tem lá um endereço de email de suporte, e eles têm um fórum.

    O fórum tem mais tópicos de pedidos de recursos do que de problemas. Isso me parece ser um bom sinal.

    Se você não consegue se comunicar em inglês (ou alemão), eu ajudo.

    rogerio machado (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 7:26 pm

    Bom eu não sou muito fã de “Office’s” de nenhum tipo, o que preciso faço no Google Docs mesmo, mas uma coisa me animou nele, o instalador tem menos de 54MB, se fizer o que preciso já dá de abandonar o LibreOffice, já que espaço em disco nesse computador em questão, faz toda a diferença.

    André Silva (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 9:12 pm

    @Paulo Cesar,
    “Agora vai ficar _ainda mais_ fácil para eles usarem os recursos/mãe-de-obra do OpenOffice na faixa e fazer as derivadas”

    Não sei se entendi bem. Você realmente acha que dá pra usar código do OpenOffice no SoftMaker? Eu duvido muito, o OpenOffice é uma maluquice overdesigned, é uma loucura reaproveitar código daquilo em qualquer outro projeto.

    Quanto aos outros que perguntaram sobre a compatibilidade do SoftMaker com arquivos do MSOffice, logo que saiu aquele 2008 gratuito (acho que foi no final de 2009 se me lembro bem) eu lembro de abrir uns arquivos de um certo órgão do governo do Estado de SP que só disponibiliza os arquivos em formato MSWord. Eles desformataram inteiros no OpenOffice, depois de preencher e imprimir não aceitaram no balcão por causa da perda imensa de formatação. No SoftMaker ficaram perfeitos.

    Tancredo Sena (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 9:14 pm

    Tive problemas ao usar o cedilha, quando toda a configuração estava perfeita.

    Vidente Digital (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 9:28 pm

    É deprimente ver que tem muitos aqui no BR-Linux com “mente pequena”, que moderam comentários que não concordam com o ponto de vista, e/ou que agridem o autor do comentário, rabiscando arrogâncias com uma idelogia mais que deturpada como desculpa.

    Verdadeiros usuários Linux e apoiadores da causa do software livre e de código aberto estão em extinção aqui no BR-Linux (sugiro até a troca do nome do Blog, que tal, BR-Capitalismo?), e ainda são apedrejados por fanáticos que acham que se não tiver ganhando dinheiro com a venda de software, eles vão passar fome :-P (chamar de mente pequena acho que é ofender a classe).

    Aprendam, caras. Existem muitas formas de se ganhar dinheiro com software, mantendo-o livre, aberto e sempre atualizado para seu público. Mas não! Vocês devem ter inveja de empresas como a MS, pois parecem querer ganhar dinheiro a todo custo com software, principalmente sujando o software livre com essa deturpação “financeira”.

    Meus pêsames, mas vocês foram para o lado negro da força (ou seria do software?), trancaram a porta, e jogaram a chave fora.

    Software foi feito para ser livre (no sentido de liberdade, não de cerveja grátis), para que seja um direito de todos, poder usar sem restrições, e não envolver essa sujeira monetária deturpando uma filosofia que vocês hoje em dia, parecem preferir usar como papel higiênico.

    E esse mal vem crescendo e muito aqui nos comentários do BR-Linux. Todos vocês achando que são “empresários” (no sentido “sujo” da palavra, só pensando em dinheiro), mas não passam de crianças mimadas, e, se a maneira desrespeitosa que vocês se comportam aqui nos comentários do BR-Linux, é a mesma usada no dia-à-dia, não duvido nada que vocês sejam péssimos profissionais. Cresçam caras. Cresçam e respeitem as idéias alheias. Não ofendam ninguém, e se acham algo (ou tudo) contra, respondam de forma civilizada nos comentários.

    Ednei P. de Melo (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 10:19 pm

    “Cresçam caras. Cresçam e respeitem as idéias alheias.”

    Inclusive, você poderia começar DANDO O EXEMPLO. &;-D

    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 10:23 pm

    @Vidente Digital

    Eu acho o Brasero uma m****, há o Nero 4 para Linux, r$39 reais, qual crime de comprar software? Quem quer seguir a filosofia #foreveralone do 0800 que parta logo para uma distro 100% livre como Trisquel, mas não vamos espantar desenvolvedores, devemos apoiá-los e comprar software à medida das nossas necessidades, afinal você compra livros, remédios, água, alimentos etc por que software não? Por trás dele há um ser humano que tem contas, filho, esposa. Abraços!

    Gabriel (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 11:08 pm

    @Dell_Ete
    “Fico muito triste quando vejo que os usuários de software livre de hoje estão cada vez mais USUÁRIOS de conveniência e menos DESENVOLVEDORES ou pelo menos PARTIDÁRIOS da filosofia do software livre.”
    Ok, então você acha que o software livre só existe para quem quer aprender ou desenvolver habilidades de programação? Pelo seu texto, a resposta é sim.
    Então programadores programariam para outros programadores que poderiam realizar o mesmo trabalho? Sem lógica isso…
    Nem cabe comentar o resto.

    @Vidente Digital
    “Aprendam, caras. Existem muitas formas de se ganhar dinheiro com software, mantendo-o livre, aberto e sempre atualizado para seu público. Mas não! Vocês devem ter inveja de empresas como a MS, pois parecem querer ganhar dinheiro a todo custo com software, principalmente sujando o software livre com essa deturpação “financeira”.”
    Sinceramente, acho que quem deve crescer é você por achar que o mundo ainda está na guerra fria e que há chances do socialismo dar certo.
    Desenvolvimento envolve custos em pesquisa e elaboração. Há patrocínios para diversos projetos em SL, sim, mas qual é o problema de se COBRAR por um TRABALHO REALIZADO para aperfeiçoá-lo? Acorda! O mundo não é uma utopia comunista, tudo aqui envolve custos, desde para ganhar dinheiro profissionalmente quanto para se investir em pesquisa buscando a melhoria no produto. Inveja da Microsoft? Possivelmente sim, veja que ela desenvolve diversos produtos excelentes (não estou julgando a “ética da empresa e o seu monopólio”, apenas a qualidade dos produtos que, bem ou mal, e tirando o IE e outras meia dúzia, são muito bons). Queira ou não, desenvolvedores se interessariam mais se observassem que há chances de se ganhar muito bem com desenvolvimento, mas nem todos no mundo Linux são dispostos a pagar por algo, acha que vivemos num mundo paralelo da informática.
    Por exemplo: reconheço que o Microsoft Office é superior, mas o LO/OOo supre minhas necessidades perfeitamente bem. Já outros, como citaram aqui, preferem pagar pelo programa da Microsoft (o Linus foi um dos que afirmaram que ainda prefere o PowerPoint a qualquer outra coisa disponível para distros Linux, por exemplo). Qual o problema nisso? Aliás, se numa “filosofia” como SOFTWARE LIVRE, entenda como LIVRE a possibilidade do usuário escolher o que lhe convém, independente de ser livre (gratuito ou não) e/ou proprietário (gratuito ou não). Ao menos defendo isso. Você realmente acha que a tiazinha que aprendeu a usar um computador ontem quer saber se o texto dela foi salvo num formato proprietário ou livre? Só quem se apega a “meros detalhes” é o pessoal do mundo Linux, as pessoas querem qualidade e usabilidade. Você acha que o Firefox conseguiu ser o 2º navegador mais utilizado do mundo, quebrando a hegemonia do IE, pregando “me usem, sou livre”? Claro que não, o Firefox foi lá e mostrou que tinha muito mais qualidade do que o IE e outras alternativas já existentes no mercado.
    Enquanto pessoas como você pensam assim, que tudo deve ser gratuito e “ah malvada Apple e Microsoft”, o Linux sempre será lembrado como uma alternativa “meio capenga, mas gratuita” (não concordo 100% com essa afirmação, mas já ouvi muito por aí por usuários medianos que tiveram uma experiência ruim com os programas).
    Eu acredito que bons e reconhecidos softwares ajudam a alavancar um SO; o que seria do Mac se empresas como Adobe não migrassem produtos para a plataforma? Se o pessoal do Linux estiver disposto a pagar, talvez a Adobe, sabendo disso, passe a migrar seus produtos (ou não, a depender se ela possui interesse nos 1% de mercado). E por isso que é importante as distros, como o Ubuntu, terem visibilidade: se aumentar a base de usuários, aumentam as chances das empresas pensarem em desenvolver seus produtos de qualidade para a plataforma. Não é questão de birra, capitalismo selvagem ou mimimi, é questão de lógica.

    Vidente Digital (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 11:45 pm

    @Carlos Felipe

    Acho que os livros também deveriam ser de graça, água e alimentos também ;-), moradia, educação, etc… o “básico” ;-)

    Agora, você acha que esse sistema atual de “escravidão” vai levar a sociedade a algum lugar decente? Não. Só vai continuar a tornar o Mundo um lugar cada vez pior para se viver. Mas vamos focar somente no software, OK?!

    Como disse antes, ninguém precisa vender software para sobreviver. Pensar que essa é a única maneira do “pobre desenvolvedor alimentar sua pobre família” é ridículo e limitado.

    @Gabriel

    Essa idéia de ser “coadjuvante” ou “alternativa” só porque é “livre” é desvirtuada. O mundo GNU/Linux ainda não avançou somente por um motivo: foco. Se todos os projetos trabalhassem de forma integrada, já não haveriam programas proprietários que prestassem (em comparação aos livres). Mas o pessoal confunde muito liberdade, com “bagunça”, ou “desorganização”, e justificam as briguinhas “vi vs emacs”, etc, quando na verdade deveriam estar pensando em integração e desenvolvimento conjunto.

    Qual o problema dos projetos copiarem as melhores idéias de seus “concorrentes” também do mundo livre? Qual o problema dos projetos livres buscarem sempre a “verdadeira” integração com seus semelhantes/”concorrentes” em software livre? Qual o problema deles terem foco e criarem alternativas livres que superem sempre seus concorrentes pagos? Temos “mão-de-obra” sobrando pra já termos eliminado o mercado de software pago, há mais de uma década. Não fizemos isso ainda or falta de organização (além dos diversos problemas humanos como ganância, usura, etc).

    Outro ponto: não perca tempo rotulando de comunismo, socialismo, etc. Quando eu disse BR-Capitalismo, não foi porque acredito em “ideais comunistas”, ou mesmo que o GNU/Linux representa isso. Está errado :-) Tudo o que nós queremos é Liberdade, para nós, e para todos. E se você acha que “direitos iguais” ou “liberdade” é coisa de “comunista”, tenho uma péssima notícia para você: boa parte das Constituições de países considerados “Capitalistas” (e isso inclui a Terra Brasilis”, prevêem esse “Comunismo” em sua síntese… Demagogia? Hipocrisia? ou somente o mais puro Fascismo (a “evolução” final do Capitalismo)? xDDDD Vocês decidem.

    @todos os responsáveis por moderação

    E para finalizar, Obrigado mais uma vez a todos os (ir)responsáveis por moderarem o meu comentário anterior. Isso só prova que eu estava certo :-D E se quizerem fortalecer essa análise estatística, vocês podem moderar esse comentário também :-) e terei certeza da infantilidade alheia aqui no BR-Capitalismo

    Uma boa noite a todos (e para as crianças, já passa da hora de irem para a cama…)

    Vidente Digital (usuário não registrado) em 27/06/2011 às 11:54 pm

    @Carlos Felipe

    Esqueci de comentar uma coisa. O Brasero realmente é uma m…… Mas nem por isso você precisa pagar por software de m….. como o Nero (já perdi mais CDs no Nero que no Brasero). Você tem a sua disposição “0800″ o fantástico K3B (do qual o Brasero tenta copiar mas nem isso ele consegue). Por que não para de dar dinheiro pra produtos de m…. como o Nero e passa a usar um “0800″ que realmente dá de lavada na concorrência paga? Você não vai se decepcionar ;-)

    E não se preocupe com a “briguinha” KDE versus GNOME. Se você não usa KDE, poderá usar o K3B no GNOME, sem problemas ;-) É só baixar os devidos pacotes de dependência.

    Patola (usuário não registrado) em 28/06/2011 às 12:07 am

    Tenho que concordar com a idéia expressa pelo Vidente Digital que o br-linux se desvirtuou do início. Antes um blog acessado por entusiastas do software livre, hoje parece muito mais acessado por entusiastas dos monopólios e indiferentes ao impacto social das licenças e patentes de software. Divirjo dele por não achar o software livre “anti-capitalismo” e não achar que toda e qualquer faceta do capitalismo é ruim, no entanto.

    Agora, novamente, o sistema de moderação do br-linux peca de novo porque as pessoas não entendem que é para moderar comentários com conteúdo impróprio e não conteúdo do qual discordem. Dá pra inferir que essa foi a razão de comentários do Vidente Digital terem sido moderados.

    O mais engraçado foi ver o henry trollando aqui. Ou é algum outro henry ou é a primeira vez que vi isso. Pensei também que o henry era entusiasta das liberdade de software.

    Mauro (usuário não registrado) em 28/06/2011 às 9:18 am

    @Vidente Digital:

    off-topic

    Pelo que entendí vc. desenvolveu certos raciocínios (e sentimentos associados) de cunho idealista. Isso é bom. Mas também dá para perceber, por certos detalhes conflitantes entre sí, que falta o embasamento correto.

    Se vc. pode aceitar um conselho, procure as histórias políticas de Atenas (de reinado a democracia), Roma (de império a república) e França (de reino do terror a república democrática demagógica). Preste especial atenção em, e compare, os sistemas legislativos e judiciários. Esqueça tratados políticos, eles não são mais do que pontos de vista distorcidos, quando não tendenciosos. A História contém os fatos, a experiência e seus resultados. Não se esqueça de dar uma ‘passadinha’, nem que de leve, pela filosofia estóica, para entender para onde a democracia ateniense estava indo antes de ser golpeada por Esparta, enfraquecida pela e Macedônia e finalmente destruída por Roma.

    Gabriel (usuário não registrado) em 28/06/2011 às 9:50 am

    @Vidente Digital
    “Essa idéia de ser “coadjuvante” ou “alternativa” só porque é “livre” é desvirtuada. O mundo GNU/Linux ainda não avançou somente por um motivo: foco. Se todos os projetos trabalhassem de forma integrada, já não haveriam programas proprietários que prestassem (em comparação aos livres). Mas o pessoal confunde muito liberdade, com “bagunça”, ou “desorganização”, e justificam as briguinhas “vi vs emacs”, etc, quando na verdade deveriam estar pensando em integração e desenvolvimento conjunto.”
    Concordo com a integração e o desenvolvimento conjunto, mas acho que a “bagunça” ao qual se refere é uma característica de projetos que aceitam desenvolvedores livremente (e alguns projetos focam em algumas coisas, sim); em outras palavras, é como uma festa-surpresa de aniversário em que cada convidado leva alguma coisa para a festa: se não for discutido antes, corre-se o risco de ter centenas de coxinhas e nenhum pastel (ou seja, tem tanta distro por aí que só muda meros detalhes, mas ninguém pensou/quer se juntar a um projeto maior porque sempre tem uma série de críticas a fazer).
    Por exemplo: cacetaram tanto o Ubuntu com Unity, mas ninguém levou em consideração que há um projeto de desenvolvimento focado no usuário final. Aí tiraram o Synaptic do 10.10 e foi a cartada final para que tantos cacetassem de vez a Canonical. O problema é que tem muitos habituados a comer coxinha nessa festa que não querem pastel, por isso temos muito “mais dos mesmos” (e não é necessariamente por falta de foco; o LO, por exemplo, é bem focado, porém pouco inovador). (a analogia foi um pouco pobre, mas espero que entenda)

    “Qual o problema dos projetos copiarem as melhores idéias de seus “concorrentes” também do mundo livre? Qual o problema dos projetos livres buscarem sempre a “verdadeira” integração com seus semelhantes/”concorrentes” em software livre? Qual o problema deles terem foco e criarem alternativas livres que superem sempre seus concorrentes pagos? Temos “mão-de-obra” sobrando pra já termos eliminado o mercado de software pago, há mais de uma década. Não fizemos isso ainda or falta de organização (além dos diversos problemas humanos como ganância, usura, etc).”
    Concordo em boa parte contigo, copiar ou se basear em mudanças nos concorrentes que deram certo não é nada de mais (todos os navegadores hoje em dia já fizeram algo assim, por exemplo). Mas eu ainda prefiro que sejam criativos a apenas implementar a criatividade alheia.

    “Outro ponto: não perca tempo rotulando de comunismo, socialismo, etc. Quando eu disse BR-Capitalismo, não foi porque acredito em “ideais comunistas”, ou mesmo que o GNU/Linux representa isso. Está errado :-) Tudo o que nós queremos é Liberdade, para nós, e para todos. E se você acha que “direitos iguais” ou “liberdade” é coisa de “comunista”, tenho uma péssima notícia para você: boa parte das Constituições de países considerados “Capitalistas” (e isso inclui a Terra Brasilis”, prevêem esse “Comunismo” em sua síntese… Demagogia? Hipocrisia? ou somente o mais puro Fascismo (a “evolução” final do Capitalismo)? xDDDD Vocês decidem.”
    Ênfase no “Tudo o que nós queremos é Liberdade, para nós, e para todos.”. Concordo plenamente, e por isso afirmei que afirmo que cada um possui a liberdade para escolher entre um livre e um não livre como bem entender e não por “políticas e filosofias do mundo do software livre”. O que disse é que, apesar do diferencial positivo, “ser livre” não representa absolutamente nada para 99% dos usuários da informática, com certeza. Já as “idéias comunistas”, destaco também que, de fato, nem mesmo no comunismo se trabalha a troco de nada. Então continuo afirmando meu ponto de vista, não adianta querer que se trabalhe gratuitamente e culpe o capitalismo pelos perversos; deixem os desenvolvedores cobrarem por seus aplicativos se assim acharem necessário (falando nisso, lembrei agora de um fork do OpenOffice.org que lançaram a um tempo atrás que se dizia completamente diferente de tudo e era apenas um OOo com ícones modificados, assim percebi, e, SE NÃO ME ENGANO, o fork era pago; é um pouco desmotivador para quem trabalha num projeto principal perceber que há quem venda praticamente o mesmo produto para arrecadar em cima do grosso do trabalho alheio. Preferia que o OOo/LO fosse um Office pago, sim, mas nem por isso teria que se aproximar da casa dos mil reais como o MSOffice; um bom preço ajudaria e MUITO a arrecadar fundos para desenvolvimento de ferramentas úteis e inéditas que fariam o diferencial).

    Enfim, continuo achando que não vivemos num mundo paralelo.

    Mauro (usuário não registrado) em 28/06/2011 às 10:30 am

    @Gabriel:

    off-topic

    boa parte das Constituições de países considerados “Capitalistas” … prevêem esse “Comunismo” em sua síntese

    Eu não sou comunista, nem socialista, nem anarquista, nem republicano: sou democrata. E tento ser estóico, no sentido ateniense da palavra. Acredito no julgamento por cortes de 100,200 e 500. Acredito no senso comum do aerópago. E acredito no capitalismo ético, responsável. Não no capitalismo mal utilizado das repúblicas.

    Por isso discordo, desde as bases, do que vc. diz. Vivemos em repúblicas, as quais são demagógicas, não democráticas. Nas repúblicas, as leis prevendo liberdades e igualdades são meras cortinas de fumaça ocultando o controle dos poucos detentores de capital sobre os demais. Para ser eleito é necessário marketing, que é caro. Isso induz a compromissos com o capital e torna os que deveriam ser nossos representantes em representantes do capital. E quando ocorrem os julgamentos de políticos e detentores de capital, lança-se mão de um absurdo chamado ‘jurisprudência’, o qual garante a impunidade. A república, em sua essência, garante a desigualdade em todos os meios e níveis. Vivemos em uma.

    tonyfrasouza (usuário não registrado) em 28/06/2011 às 11:21 am

    Já deu para eu perceber que o problema não está no soft livre pago, mas na disputa para ver quem chega primeiro na amora que acaba de cair. Agradeço meu pai por ter dado umas palmadinhas quando eu era criança. Hoje em dia tem que saber até o que se fala para o filho, senão da problema… Por que será que a humanidade não se une? Por que será que não compartilha tudo? Por causa da ganância? Será que em algum ponto de passado houve um falha? Será que não é possível reverter tudo isto? Homem é um bicho muito besta, isto sim…

    Mauro (usuário não registrado) em 28/06/2011 às 11:54 am

    @tonyfrasouza:

    off-topic

    Que tal transformar a cisma em curiosidade e procurar as causas dos problemas ?

    Mas tome cuidado, o erro mais comum de todos é o de procurar apenas as partes que concordam conosco e distorcer o significado das demais. Somos animais sociais, e assim, os meios sociais em que vivemos influenciam nossa forma de vestir, falar, etc., mas principalmente, influencia nossa forma de pensar e interpretar informações.

    Para que aprendizado se torne evolução, é necessário estar preparado para, ‘ad nauseum’, ser contrariado e questionar idéias e valores tidos como ‘certos’. Contrariar essa influência, duvidar do que é tomado por certo, reavaliar o que pensamos ser óbvio, questionar o que parece ser inquestionável. Porque nada é certo, óbvio ou inquestionável.

    E o principal: não somos o que sabemos, mas sim como interpretamos o que sabemos. O culto e o sábio conhecem as mesmas coisas. Como interpretam o conhecimento é o que os define.

    Ze Carlos (usuário não registrado) em 28/06/2011 às 1:59 pm

    Não recebi o serial. Será que pararam com a oferta?

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