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Scrivener: editor de texto para profissionais portado do Mac para o Linux

O Scrivener é um editor de texto para profissionais das artes escritas: roteiristas, escritores, letristas de música, etc. Este software proprietário consta em muitas das listas populares de “melhores aplicativos” para Mac, e agora estará disponível também para usuários do Linux.

Embora este editor com foco na estrutura e não na formatação interesse a relativamente poucos usuários (ele não é um substituto para o Writer, por exemplo), considerar a provável análise que levou a disponibilizar para Linux um software comercial bem-sucedido em outra plataforma é sempre interessante na hora de acompanhar este mercado.

O beta do Scrivener para Linux é gratuito e está disponível publicamente. (via omgubuntu.co.uk)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-03-02

Comentários dos leitores

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    Fernando Guedes (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 2:21 pm

    Código fechado e ainda é pago: é uma cilada bino

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 2:28 pm

    Lembra um pouco o Celtx. Este, além de ser um “editor de roteiros”, possui um conjunto de módulos para ajudar na pré-produção de filmes, peças… e é um software livre!

    Turambar (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 2:41 pm

    Discordo, Fernando Guedes.
    É bom termos alternativas, abertas ou fechadas. Desde que o software seja bom, claro.

    Situações como esta pode trazer usuários de outras plataformas que eram dependentes de determinado software, para o Linux.

    Eu pelo menos não vejo problema em COMPRAR algo. Não é porque não é free (as in free beer) que eu vou torcer o nariz.

    devnull (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 2:41 pm

    Fechado + pago: tudo a ver com o Mac. E nada a ver com o Linux.

    devnull (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 2:47 pm

    > Não é porque não é free (as in free beer) que eu vou torcer o nariz.

    Ele não é free (as in free speech) também. Já me basta para torcer o nariz.

    Marcos (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 2:49 pm

    O que acaba com a comunidade é alguns que consideram ela uma religião…

    Smaug (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 3:05 pm

    “Fechado + pago: tudo a ver com o Mac. E nada a ver com o Linux.” [2]

    devnull (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 3:06 pm

    O que acaba com a comunidade é alguns que consideram ela um bando sem definição…

    anon (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 3:12 pm

    “Código fechado e ainda é pago: é uma cilada bino”. É exatamente por causa dessa mentalidade que o Linux nunca verá softwares que serão usados no Desktop. Softwares para desktop, como esse da notícia, são desenvolvidos por empresas independentes que lucram com os usuários. Por esse mesmo motivo, raramente vemos ports de jogos famosos para Linux.

    O Linux faz sucesso no servidor porque os softwares que rodam nos servidores são desenvolvidos pelas próprias empresas que os usam. O lucro não é o guia e é apenas por isso que o software é distribuído gratuitamente.

    Infelizmente, a maior parte dos usuários de Linux que eu conheço pessoalmente são ex-usuários de cópias ilegais do Windows e trazem essa mentalidade de que “de graça é mais gostoso” junto com eles.

    Lamentável o pensamento de que fechado e pago é sinônimo de algo quase satânico.

    O nome disso é intolerância.

    Rogerio (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 3:36 pm

    Quanto mais empresas de software proprietário portarem seus produtos para linux, maior será a nossa liberdade de escolher, e acredito que ainda impulsionaria o desenvolvimento e a popularidade do linux, obrigando as distribuições manterem um padrão qualidade, usuarios de outra plataforma se sentiriam mais a vontade ao migrar e as empresas de hardware teriam que dar mais atenção ao linux, sem contar que os distribuidores/montadores e micros, não poderiam por uma distro de garagem qualquer.Liberdade nos da o direito de escolha.

    Guilherme (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 3:43 pm

    Muito bom chegar isso ao linux. E pelo comentarios da pra ver por que nunca havera softwares de qualidade proprietarios para o linux, nao é uma questão só de mercado, mas de mentalidade, a maior parte do povo do linux tem odio extremo com o que é proprietario e pago…. E incluam ali nos softwares os jogos, e outros de nicho, como softwares cad, nunca que havera soluções opensources, feitas por voluntarios, tão boa quanto as proprietarias.

    no demais, é um otimo programa, e agora que é multiplataforma (linux, windows e mac) os desenvolvedores vão receber anda mais premiações e é claro dinheiro ^^

    Ícaro (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 5:03 pm

    O “povo” do Linux não tem problema com software proprietário. O “povo” do Linux, só o usa em servidor e Mac OS X em desktop.

    Quem não gosta de software proprietário é a comunidade de software livre, que o usa em praticamente tudo.

    Existem usuários de Linux, Ubuntu e software livre.

    Ícaro (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 5:05 pm

    Quanto mais software proprietário, mais software proprietário terá nas distribuições como Ubuntu e isso não é bom.

    Ainda ficam com desculpa de que não cresce porque não tem aplicativos proprietários.

    André Moraes (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 5:10 pm

    O bom seria se fosse livre e não somente “grátis”.

    Porém não dá pra falar que isso é ruim para o GNULinux pois podem existir pessoas que vão utilizar mais software livre pois vão poder migrar para o GNULinux e parar de usar os softwares proprietários dos quais não dependem tanto (por exemplo trocando Safari por Firefox).

    Nem tudo dá pra ser “a ferro e fogo”, o “grande sábio de barbas” mesmo recomendou que a licensa do Ogg não fosse GPL ou copy-left, pois caso contrário, players proprietários não iriam poder implementar o formato o que iria reduzir sua usabilidade.

    Nesse caso é bem vindo o software (mesmo proprietário) porém como sempre, devemos usar com restrição. Caso a pessoa tenha condições de não utilizar, não use. Caso não haja opção e você precise dele, fazer o que…

    Muito bom, mais um super app para Linux! Mas prefiro o GNU/Emacs.

    cadumor (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 5:30 pm

    “Nem tudo dá pra ser “a ferro e fogo”, o “grande sábio de barbas” mesmo recomendou que a licensa do Ogg não fosse GPL ou copy-left, pois caso contrário, players proprietários não iriam poder implementar o formato o que iria reduzir sua usabilidade.

    Nesse caso é bem vindo o software (mesmo proprietário) porém como sempre, devemos usar com restrição. Caso a pessoa tenha condições de não utilizar, não use. Caso não haja opção e você precise dele, fazer o que…”
    Onde assino ?

    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 5:56 pm

    Eu lá me importo com código aberto, fechado, não defendo essas filosofias, quero um negócio que funcione, eu pagaria fácil para ter um “iAno” e outros iBand num tablet touch com Ubuntu.

    André Machado (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 6:03 pm

    É por essas e por outras que as empresas que desenvolvem programas para Windows/Mac não portam seus programas para Linux: os usuários ficam reclamando porque o programa é fechado e pago.

    self_liar (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 6:18 pm

    Não gosto de software proprietário .Se ao menos o autor do software tivesse uma mentalidade de ir parcialmente liberando os códigos fontes enquanto fosse ganhando pelo produto ,ai sim eu até apoiaria.

    Inclusive daria a ele a oportunidade de pegar seu proprio código fonte e continuar desenvolvendo.

    Mas infelizmente a mentalidade dos 95% de software proprietário é “quanto mais grana coleto ,melhor”.

    E ainda sim temos alguns editores de texto bons por ai. Não é de inteira necessidade apoiar isto.

    Amarok (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 6:30 pm

    Acho muito importante que os softwares proprietários, vendidos pelo modelo tradicional, tenham versões para linux também.

    Lógico que quem gosta e entende a importância do software livre tenderá a preferir um software livre quando houver uma alternativa viável, mesmo que com algum recurso a menos. É o caso de preferir o libreoffice ao MS Office p.ex. Não é só a questão de custo, mas o uso de formatos de arquivos não proprietários, poder ser instalado em quantas máquinas quiser, etc.

    Cabe à comunidade de software livre, se quiser, fazer um software livre que tenha os mesmos recursos ou quase os mesmos.

    Tanto o Windows quanto o Mac foram projetados para serem plataformas para rodar principalmente softwares proprietários feitos por elas mesmas ou por fabricantes independentes. Por isso os sistemas operacionais não acompanham muitos programas.

    O linux, por outro lado, não foi projetado para rodar softwares proprietários tradicionais por não ter preocupação com compatibilidade binária retroativa. Como os softwares livres podem ser recompilados numa nova versão da distribuição linux, isso não é um problema para eles mas é para programas proprietários tradicionais vendidos na forma binária somente.

    foobob (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 6:42 pm

    prefiro Sigil, embora voltado para ebooks.

    tonyfrasouza (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 7:41 pm

    Uso Linux e Windows há mais de 15 anos. Em dois anos ou mais já comprei ou mesmo doei por aplicativos que me interessaram e isto não deixa de ser uma liberdade de escolha. Mas, claro que prefiro o Linux por ser open source por querer conhecer mais e mais códigos fontes. Mas, se tem um aplicativo que não consigo substituí-lo por um de código aberto(aberto, mas não precisa ser gratuito) vou usar o aplicativo código fechado, pago ou free (existe free no mundo fechado…)

    Fernando Guedes (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 8:12 pm

    Pra quê usar uma ferramenta paga se eu posso utilizar uma ferramenta desenvolvida por uma comunidade?

    Teve um amigo que disse no comentário que ex-usuários Windows (como todos nós) estão trazendo a mentalidade de tudo que é grátis é melhor.

    Estou percebendo na verdade que a nova mentalidade dos usuários Linux é que estão se esquecendo que por trás dos seus sistemas operacionais e aplicativos estão uma comunidade desenvolvendo – e traduzindo – todos os componentes para que um dia você possa utilizar.

    A questão é, por quê pagar se eu posso usar algo livre?

    O primeiro passo para uma boa evolução de software é a experiência dos usuários.

    Lucas Timm (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 8:56 pm

    Aposto que nenhum dos que está criticando o licenciamento teria capacidade de alterar o código de fonte do Scrivener. E isso é patético.

    lezado (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 9:03 pm

    Tem gente que fala muita besteira! Nem sei porque eu estou comentando essa noticia!

    Pessoal quanto mais aplicativos para o Linux melhor, se ele é “free” ou pago quem escolhe é o usuário, ninguém obriga o usuário a pagar. Se é contra seus principios ignore. Quanto mais opções melhor!

    self_liar (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 9:40 pm

    @Lucas Timm

    Como você fala a mesma coisa sempre e sem explicação adequada.

    Não estamos falando dos usuários ,mas daqueles que desenvolvem.E que também o código aberto pertence a todos e todos podem reutilizar um dia. Ser nosso o que é nosso. E os usuários também ajudam com o dinheiro.

    Fernando Guedes (usuário não registrado) em 2/03/2011 às 10:12 pm

    Quem frequenta esse site ainda usa Linux?

    tenchi (usuário não registrado) em 3/03/2011 às 12:06 am

    @Lucas Timm, pode até ser que não tenham a capacidade, mas este não é um bom argumento para alguém não gostar de soluções proprietárias. Se o código devesse estar disponível só para quem soubesse como modificá-lo, isto não seria uma situação de software aberto.

    Mas… Eu particularmente achei a notícia muito boa. Softwares, mesmo que proprietários, sendo portados pra linux indica que a plataforma tem gahadi visibilidade. E é isso que o Linux precisa.

    O legal foi o fato de ser uma solução nativa, e não coisas baseadas no wine, como o Softmaker, por exemplo.

    Eu particularmente não usarei este software, mas espero que pessoas que utilizam Windows e Mac se sintam bem ao, quando migrarem para Linux, terem um programa conhecido a mais funcionando nativamente no novo ambiente.

    Não, não me importo em criarem softwares proprietários pra linux, Há ótimos exemplos de qualidade, como o navegador Opera. Eu posso até não usá-los, mas acho bom que usuários Linux acostumados à aplicações em Windows possam ter esta capacidade de migrar com menos transtornos. Depois de migrarem pra um sistema operacional de código aberto, certamente estarão mais aptas a recomendar o Linux para outros usuários, mesmo que não necessariamente usuários de um determinado aplicativo, o que abre espaço para mais usuários de softwares livres.

    Por mais que eu goste de software livre e creie que este é um bom modelo de desenvolvimento de software, sei que sempre haverá quem prefira criar softwares proprietários.

    E eu não estou no direito de satanizá-los, como disse o André – lembre-se de não associar o nome do deus dos outros à aspectos negativos, às vezes a gente é um tanto intolerante e nem percebe -, pois sei que provavelmente não usarei seus softwares (como faço com vários softwares proprietários que existem para Linux, como o Adobe Flash e o Adobe Reader), mas simplesmente não posso impedí-los de fazer.

    Que venha uma manada de softwares para Linux, preferencialmente livres. Isso é bom para a plataforma.

    Patola (usuário não registrado) em 3/03/2011 às 2:02 am

    O Tenchi bem ilustrou algo que é também minha opinião. Softwares proprietários que ajudem a difundir uma plataforma livre são bem-vindos, mas isso não quer dizer que devamos nos acomodar a tê-los como proprietários. Um jeito de fazer isso é usar alternativas livres ou ajudar a desenvolver uma.

    hneto (usuário não registrado) em 3/03/2011 às 3:38 am

    Sim, eu também considero a escala de valores na seguinte ordem:

    1- Pior das hipóteses: Nada de software.
    2- Melhor um pouquinho (ou seja, melhor que Nada): Fechado e pago.
    3- Mais um pouquinho melhor: Fechado e freeware.
    4- Bastante melhor: Aberto (e pago ou não).
    5- Perfeito: Livre.

    O ideal é fazer de tudo para subir na escala; no entanto, qualquer ponto intermediário sempre será preferível a um mais baixo.

    Fernando Guedes (usuário não registrado) em 3/03/2011 às 9:10 am

    Engraçado, que só por expressar minha opinião meu comentário foi moderado como maldoso. Engraçado!

    Cadu (usuário não registrado) em 3/03/2011 às 10:52 am

    Esquece esse tal de scrivener… Celtx FTW!

    Copernico Vespucio (usuário não registrado) em 3/03/2011 às 10:53 am

    Acho muito positivo o porte realizado, pela qualidade do software e seu nicho.

    O que precisa ser entendido é que uma distro Linux é antes de mais nada um sistema operacional. Como tal, ele pode e deve rodar qualquer software feito ou portado para ele, seja qual for sua forma de distribuição e que, para fomentar a popularidade da plataforma, devem existir os mais variados tipos de software com as mais variadas formas de distribuição isso é bom para o Linux.

    Isso é bom para o Software Livre? Eu diria que é indiferente. Trata-se de apenas mais um software proprietário que não contribui em nada com ele. Ele não ajuda, mas também não ameaça a filosofia.

    Agora, como usuário Linux eu usaria esse software? Tenho uma grande razão para não fazê-lo: ele não é livre. E eu sou consciente das desvantagens do modelo proprietário.

    Eu pagaria por ele? Se ele fosse bom (sim, ele é) e fosse livre eu pagaria por ele. Esse fato deveria ser considerado para que, no futuro, seus desenvolvedores pensassem em utilizar uma licença livre: eles estão perdendo clientes em potencial.

    aff (usuário não registrado) em 3/03/2011 às 12:01 pm

    Podiam portar softwares de CAD…

    Infelizmente, no modelo capitalista que o mundo segue atualmente, é utópico demais termos tudo com código aberto.

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