Samsung confirma Galaxy Tab do Natal passado não receberá upgrade pro Android para tablets
Íntegra da matéria publicada no Gizmodo Brasil:
Hoje, depois de meses questionando a Samsung no Brasil sem uma resposta definitiva, recebi a confirmação de que o Galaxy Tab de 7 polegadas não receberá a atualização oficial para o Honeycomb, a versão do Android feita para tablets. Vocês já devem ter visto algumas promoções do Tab por aí recentemente – a última que vi, aí da Fast Shop, mostra que ele já está quase tão “barato” quanto o iPad 1. Quase. Vale?
Depois de mexer no Tablet de 8.9 hoje (hands-on logo mais), confirmei a minha impressão de que 7 polegadas é realmente muito pouco para um tablet. As revistas não cabem em sua diagramação original, as páginas exigem um bocado de rolagem e zoom, os jogos não se beneficiam (tanto que há pouquíssimos títulos originais que levam o tamanho de tela do Tab em consideração). Pode soar meio duro, mas não há qualquer coisa que se faça no Tab que você não faça tão bem ou melhor no Galaxy S, que ainda tem as vantagens de ser mais portátil, ter uma câmera melhor e ser mais rápido (mais espaço de tela exige mais do processador, que pede água muitas vezes).
A não ser que você queira desesperadamente um smartphone com 7 polegadas, por qualquer motivo (ver TV, imagino), vale esperar um pouco – Xoom, os novos Tab, maiores e o Optimus Tab/G Slate da LG, que chegam no primeiro semestre, são alternativas melhores se você quiser um tablet, mas por algum motivo específico não considerar um iPad.
Avaliando friamente, quer dizer que as 7 polegadas foi um experimento falho? Aparentemente há gente que gosta, já que há muitos modelos de fabricantes menores com o mesmo tamanho. E a própria Samsung deve apostar ainda no formato (enfatizando o “quem decide o tamanho ideal é o usuário), e anunciará um update de hardware do atual modelo em breve.
Por esta e por outras, para mim, comprar um Galaxy Tab agora parece fazer muito pouco sentido, apesar da insistente campanha publicitária. As pessoas reclamam de “obsolescência programada” nos produtos da Apple, mas me parece que o Tab foi o supra-sumo desse vício da indústria de gadgets. Nunca vi um upgrade tão radical em um período de tempo tão curto – o corte de R$ 900 no preço original são uma medida disso. O Tab original foi anunciado em setembro, começou a ser vendido em novembro e em fevereiro já havia claramente sido superado, com o anúncio do modelo de 10.1 em Barcelona. Os novos Tab são feitos com material melhor, processador dual core, tem uma tela muito, muito superior e, mais importante, são tablets de fato, com o novo Honeycomb. Mas talvez os donos de Tab aí nos comentários pensem diferentes. O que me dizem? (via gizmodo.com.br)
Dá pra escrever um artigo mais flamebaite e ofensivo do que esse? Acredito que não. Só um comentário: não alimente os trolls.
Bom, “obsolescência programada” parece que tem sido o mantra pras fabricantes de celulares que lançam aparelhos com Android. Na hora de lançar prometem de joelhos que lançarão mais 2 ou 3 versões.
Na prática, lançam aparelhos com travas até na BIOS pra evitar que o usuário faça o upgrade por conta.
O motivo todos sabem: elas imaginam que você vá 3 meses depois comprar o modelo mais novo, só porque tem uma nova versão de Android.
OK, se é difícil ficar atualizando interfaces proprietárias, podiam ao menos não travar a BIOS pra impedir que o usuário faça por conta e risco, né?
Se essa política de atualização do Android junto aos fabricantes não mudar, com o tempo a base de usuários vai migrar para algo melhor e mais atualizável.
Eu ainda prefiro o iOS ao Android. Gosto pessoal. Mas a política da Apple quanto a atualizações é melhor, pelo menos por enquanto.
prefiro esperar por um que deixe o usuário instalar seu próprio sistema operacional, como um computador comum (afinal um tablet não é tão diferente de um laptop)
Esse é o único ponto que eu tenho contra o Android, que na verdade nem é culpa do Android e sim dos fabricantes.
O Google deveria fazer um acordo com os fabricantes para que eles no mínimo liberassem a instalação do SO que o usuário quizer. Se não funcionar, problema do usuário.
Ainda bem que inventaram a GPLv3… evita esse tipo de TiVoization.
Esse Galaxy Tab é um #FAIL total. Lançado como um iPad killer, é mais lento, menor, a maioria dos aplicativos ficam um lixo nele, a bateria não dura nada, a tela as vezes tem problemas de sensibilidade e ainda por cima é muito mais caro. E agora essa, seu suporte a atualizações durou o que? 3 meses? Sinceramente, depois dessa, eu ficaria com 2 pés atrás antes de comprar qualquer coisa da Samsung.
disclaimer: eu estou com um aqui do meu lado para comprovar cada uma das minhas afirmações
É, por essas e outras que o Motorola Atrix (sim, eu sei das políticas da Motorola) é a minha última tentativa no mundo Android. Se não houver atualização para ele, oficial ou não, irei partir para o mundo Apple.
Se não vao atualizar pro Android 3.0, poderiam pelo menos atualizar pro 2.3, já era alguma coisa.
Um equipamento muito caro pra ficar se a possibilidade de atualização. Triste.
Isso me deixa com dúvida se eu compraria ou não um aparelho qualquer com Android. Seu mais meu notebook com Ubuntu. E meu celular mais barato do universo.
Comprei o Galaxy Tab mas me considero enganado pela Samsung. Se valer a politica antiatualização da OS Galaxy Tab é o maior derespeito ao consumidor da era dos Tablet. a Samsung deveria ter mais respeito com o consumidor que acreditou em seus produtos, e a atualização é mais que uma obrigação. Tenham certeza, se parmanecer essa atitude, foi o último produto que comprei da Samsung – resultado: migrar para o iPAD.
@Paulo Cesar:
Eu também, estou com o meu. Vamos lá:
O consumo médio da minha bateria (que tenho usado compulsivamente) fica em torno de 8-10 hs. Na prática, saio com ele carregado de manhã (na verdade, devido à pressa, uns 80-90% de bateria) e só conecto o carregador quando estou de saída do trabalho ou depois de chegar em casa. Ouço música com fone bluetooth nos trajetos de ida e volta. Ainda não testei ver filmes o dia inteiro, mas meu depoimento está aí.
Tenho uma amiga que tem um iPad, mas como se testa desempenho entre dispositivos de arquitetura diferente que nem usam o mesmo SO? Como descobrir onde começa a performance de um determinado porte de um aplicativo ou ao dispositivo em si?
A tela tem problemas de sensibilidade? Jura? Nunca notei. Eu uso tanto o iPad quanto o Galaxy e a sensibilidade de ambos é muito boa.
Suporte a atualizações? Para o Honeycomb? Quem será que não leu as especificações de hardware do Galaxy Tab 1 antes de comprar? Veja os requesitos mínimos para o Honeycomb rodar… O primeiro Galaxy Tab nunca vai rodar o Honeycomb (a menos que ele seja muito capado) simplesmente por questões de hardware. Essa notícia, portanto, é gasto inútil de bytes pra mim. Eu já sabia disso a muito tempo, a Samsung nem precisava confirmar o que o bom senso já dizia.
No entanto, o Galaxy Tab hoje roda Froyo (Android 2.2) e não há nenhum impedimento para atualizá-lo para qualquer versão 2.x, que tem requesitos menores de hardware. O Android 2.3 por exemplo. A Samsung poderia fazer essas atualizações. E há formas de os usuários fazerem também (procedimento semelhante a instalar uma ROM customizada). Eu só não fiz ainda no meu pq seria muito trabalho pra pouco resultado: A versão 2.3 não acrescenta grande coisa e o Froyo está me atendendo bem.
@Bruno Gama
Para celulares, dá uma pesquisada e olhada no Nexus One. Tenho informações (não testadas, verifique antes) de que ele conta com o apadrinhamento da Google e atualizações automáticas (do tipo liga o bicho da primeira vez e ele já verifica e baixa atualização). Mas em tempo: ele também não roda Honeycomb: As versões 3.x do Android só rodam em hardwares de segunda geração.
Para quem está querendo um tablet agora e puder esperar, o Galaxy Tab 8” pode ser uma pedida melhor (apesar de ser grande pros meus bolsos). Só preste atenção no fato de que, quando ele estiver disponível e barato por aqui, já haverá coisa ainda melhor lá fora. Então cuidado pra não esperar pra sempre… :)
Por um lado ele não terá updates, por outro nenhum outro tablet anunciado com android de lá pra cá tem a função de telefonia…
Assim fica dificil…
Eu nao quero parecer radical, mas o tablet vende a idéia de portabilidade, de estar conectado em qqr lugar e momento, e ser muito prático e usual. Mas convenhamos, é um trambolho nada prático de carregar por aí. Inclusive o de 7 polegadas, que é pra ser o mais prático, não cabe em qqr bolso. É bom para usuar em casa ou no escritório – onde todos já tem seus notes e PCs para isto.
Acho que á apenas mais uma parafernália HiTec que virou modinha, e emplacou graças ao consumismo exagerado da gente. Ainda não estou convencido de que realmente seja uma ferramenta útil para qqr atividade.
Gabriel
http://www.dotdicas.com
@Gabriel
Eu desconfiava que era útil e… Comprei um.
Agora eu tenho certeza.
A samsung sempre faz isso com seus produtos. Uma pena, pois tem bons hardwares. No final das contas a melhor opcao eh apple com jailbreak, que uma alteracao considerada legal pela justica americana.
Não adianta chorar pela não atualização por hora. Quem se importa com isso somos nós, usuários avançados.
A grande massa nem sabe o que é isso.
É importante que se diga: Por hora.
Acredito que com o tempo isso tende a mudar, pois o twiter, facebook, e cia, estão ai para isso.
@Gabriel
Existem casos e casos.. Eu mesmo acredito que para a maioria das pessoas, um tablet AINDA não serve para nada.
Mas um exemplo legal, imagina um fotografo que vai mostrar seu portfolio para um cliente, uma apresentação de layouts de um webmaster, e por ai vai. Você “dá na mão” do cliente, alem de utilizar um projetor… é um algo a mais interessante.
Ok, @Juliano é legal
Mas apresentar um produto para um cliente é algo que acontece numa reunião, no escritório, em um ambiente onde há recursos disponíveis para tal.
@ Juliano
Realmente, atualizar por hora deve dar muito trabalho! =D
(perdoe a piada)
@ Todos
Já é sabido que nenhuma empresa possui interesse em consumir recursos e tempo para garantir atualizações para o dispositivo “A” ou “B”. Isso chama-se “obsolência programada”. A intenção de toda empresa de tecnologia é de vender um bem mais novo e colocar dinheiro no bolso. Em contrapartida, nós, os otár^Zcompradores vamos amontoando lixo eletrônico, pois na maioria das vezes é muito difícil reciclar tais componentes.
Por esta razão sou a favor de jailbreaks e firmwares como o CHDK (útil para quem tem câmeras da Canon).
Estou de acordo com todos os lolegas ai.
Qualquer política é melhor que nenhuma política.
Eu gostaria muito de comprar um tablet ou um celular novo com Android, mas não saber, não ter uma posição oficial de que o equipamento será atualizado ou não, é péssimo.
A Samsung já avisou: O Tablet de 7″ não será atualizado. Ainda bem que não comprei o tablet da Samsumg e sinto pelo os que compraram.
A Motorola tb avisou, depois de vender os equipamentos, de que não atualizará alguns modelos.
Deve haver manifestação do fabricante de qual o roadmap planejado para o equipamento, em termos de atualizações.
Concordo que a Apple é mais transparente nesse quesito e lamento que os fabricantes de aparelhos Android limitem e dificultem o processo de atualização de algo que eles controlam artificialmente.
Os fabricantes estão gastando tempo e dinheiro para garantir a limitação da experiência do usuário que potencialmente poderia ser maior e melhor – o que é um absurdo, conceitualmente.
Apenas os imbecis de marketing é que conseguem ver alguma lógica e benefício nesse “tiro no pé”.
@Bremm, no caso da Apple ela ganha dinheiro com a loja, então é do interesse dela que o maior número de usuários tenham a versão mais nova do SO pra continuarem sendo potenciais compradores de apps.
Com isso, ela conseguiu entrar em um ciclo virtuoso que gera mais venda de hardware e realimenta a roda.
Não gosto da empresa, mas é fato que o modelo de negócios dela é bem superior ao da Samsung e outros concorrentes.
Agora, lendo com cuidado a notícia e ainda mais cuidadosamente as entrelinhas, chego a uma conclusão da qual eu já desconfiava (e ela, se correta, torna grande parte dos comentários feitos aqui menos relevantes).
Pra mim, provavelmente aconteceu assim:
Usuário: Eu ouvi falar do novo Android 3.0, o Honeycomb. Será que o meu Galaxy Tab 7” vai ter atualização para ele (isso equivale a perguntar se o meu Pentium 100Mhz com 32Mb RAM pode ser atualizado para o Ubuntu 10)?
Atendimento Samsung: precisamos verificar isso. Ligando para área técnica… O Galaxy Tab 7” pode ter atualização do 2.2 para o Android 3.0?
Técnico Samsung: WTF! Quantas vezes vou ter de dizer, ele não roda o Android 3!!!!!!!!!
Atendimento Samsung: Pode ser a posição oficial da empresa isso de não haver atualização?
Técnico Samsung: Afe… Sim, não há atualização possível para o Honeycomb.
Atendimento Samsung: Senhor cliente, a posição da empresa é de que não haverá atualização para o seu aparelho.
Minha justificativa por pensar assim: o Android 2.3, assim como qualquer outro futuro 2.x, em nenhum momento foi citado na notícia.
Seja lá qual for a verdade, eu não tô nem aí. Quando for lançado um 2.x que realmente valha o esforço, vou fazer a atualização pelas minhas próprias mãos.
“O Google deveria fazer um acordo com os fabricantes para que eles no mínimo liberassem a instalação do SO que o usuário quizer.”
vocês são loucos. Estão pensando como os geeks que são. Usuário final não instala sistema operacional nem em PC, quanto mais em celular! Nem sabem o que é SO, pensam que são janelas…
Ainda sim a abordagem do Android é muito melhor .Possibilita um grande nível de extensibilidade e aplicativos podem ser adaptados para aproveitar várias versões do android .E dependendo da arquiterura modular aplicativos nem mesmo precisam se apoiar em versões novas do sistema.E acredito que a sansung ofereça um certo tempo de suporte ao sistema operacional,mas não dará um sistema operacional novo para você.
No fim ,se alguém pensa ou intenciona que os outros devam mudar para Apple para se “salvarem” podem ter certeza que cairão no inferno astral.
No dia que for possível qualquer um instalar qualquer coisa, e para muitos destes qualquer um que se aventurarem a fazer tal aventura. Aí sim os fóruns vão estar cheios de gente perguntando porque o “Tablet” travou em uma tela esquisita que não diz nada de nada.
Por enquanto deixa assim, e para quem tem bala na agulha e saber de um jeito de dar um upgrade, faz caladinho, não espalha não…
E sim os Tablets tem seu lugar ao sol, assim como o Desktop, Smartphone, Notbook etc. Tem muita coisa legal que dá para fazer com o Tablet e em lugares que o Notbook e o Desktop seria um tédio ou enviável. É só usar um pouco da imaginação…
Algumas pessoas comentaram sobre obsolescência programada, com relação a fabricantes não disponibilizarem updates. Eu acho que o buraco é mais embaixo, o problema é de modelo de negócios, e nesse caso a culpa é da google e não do fabricante.
Digo isso porque lembrem que estamos falando de EMPRESAS, e empresas não fazem nada de graça. Imagine a empresa X que lançou seu smartphone android 2.1, e conseguiu vender 500000 unidades. Até fechar essas vendas ela já está com o próximo modelo baseado no anterior, usando android 2.2, já em homologação nas operadoras…
Porque diabos as fabricantes iriam concentrar recursos (empenhar dinheiro) num update de um telefone que já está na mão do usuário e que não vai mais gerar dinheiro pra eles? Lembrem-se que os clientes das fabricantes não somos nós, são as operadoras. Porque diabos a operadora vai querer refazer o processo de homologação (que custa dinheiro) de um telefone que já está no mercado, funcionando bonitinho sem causar problemas nas suas redes? Tanto para a fabricante quanto para a operadora, updates não geram retorno financeiro, apenas gastos.
Só quem ganha alguma coisa com os updates, fora nós, é a google que fideliza seus usuários. A Microsoft está tentando fazer diferente com seu Windows Phone 7, e está tendo muito trabalho de liberar os updates por causa das operadoras. O tão falado update do “copy-paste” só foi liberado para smartphones “open market” (os que são vendidos fora das operadoras.)
Essa questão de updates não é nada trivial quando você tem uma miríade de equipamentos diferentes rodando em muitas operadoras – situação muito diferente da zona de conforto da apple…
@self_liar:
Sim, é bem o que digo: eu não vejo ainda necessidade de atualização no horizonte, pq o Android roda, em sua maioria, aplicações portáveis e sua API tem compatibilidade retroativa (uma herança do Java).
Isso significa que uma aplicação feita hoje tem grandes possibilidades de rodar em versões anteriores do Android. Só não acontece quando a app usa pacotes/classes/métodos não disponíveis na versão em questão.
Já para a compatibilidade inversa, parece ser bem suportada. Ou seja, aplicações feitas para versões anteriores rodam bem nas versões mais recentes, independentemente também do hardware utilizado.
Como disse, apenas a partir do Android 2.4 (se aparecer alguma feature nova que realmente me chame a atenção) vou pensar na possibilidade de atualizar meu Galaxy Tab.
@Rafael Winter, isso que falou é exatamente a obsolescência
programada.
E discordo do argumento de que “empresa não ganha nada com isso e eles só querem é lucro”.
Satisfação do usuário gera fidelização, que gera lucro sim. Tanto que muita gente está optando por iPhone justamente por causa de atualizações. A Samsung ganharia muito sim, se seus aparelhos tivessem uma garantia maior de atualização.
@Rafael Winter,
Chama-se “compromisso”. E com essa atitude, eles mostram que não tem compromisso nenhum com ninguém.
De qualquer forma, porque não permitem que o próprio usuário o faça? Fácil! Por que se não o aparelho não fica obsoleto conforme planejado.
Olá! Tenho um Galaxy Lite, comprei mais pelo GPS e quando comprei pela Claro veio com Android 1.5 sem o Market! Um absurdo!
Depois de muita reclamação sobre a Claro, Procon e outros meios, por vários clientes insatisfeitos a respeito do sistema capado, pois o que é o Android sem o Market e do que vale um celular com GPS se não é possível colocar o Google Maps, só os “privados” e caros?
Ou a Claro reembolsava ou liberava uma versão com o Market. Teve que “rehomologar” e em vez de fazer com a versão 2.1, disponível pela Samsung para atualização, fez com a 1.6.
Aí veja bem, a Samsung disponibilizou a 2.1 e a Vivo e TIM personalizaram e disponibilizaram para o Brasil e a Claro não! A Samsung disse que quem decide sobre as atualizações é a operada, que tem que personalizar a versão que a Samsung disponibiliza e então passar para a Samsung disponbilizar em seus servidores.
Cansado da briga, recorri ao Jailbreak do Android, tal como já tinha feito com o iPhone e o N97, o processo burocrático deles nos irrita quando soubemos que nosso aparelho suporta uma versão mais nova e vai ficar melhor, mas isso é para usuários avançados.
Aí tem os hackers que adaptam e fazem engenharia reversa ou por tentativa e erro, que pegam a versão mais nova do Android e tentam colocar essa para rodar no hardware em questão. Praticamente esse seria o serviço da Samsung que por já dominar o hardware e drivers não teria problema algum e dispensaria pouca grana, mas tem que testar bastante antes pra não ficar rwindows, e quando fazem as operadoras barram por ter que homologar e personalizar.
Repare aqui que o trabalho fica por conta de fazer o Linux da versão do Android mais novo, reconhecer o hardware, isto é, placa de rede sem fio, de vídeo, de áudio, leitor de cartão, usb, interface 3G, câmera, sensores, etc, é como um Linux num computador. Depois disso, a grosso modo, com o Linux carregado, incia-se as aplicações de desktop, com um KDE ou Gnome num computador.
Contudo, fico sendo um testador, cobaia, deste kernel adaptado por pessoas respeitadas no assunto de kernel Linux para celular, algumas vezes trava, outras vezes não reponde aos comandos, então não serve para usuário final, e se liberassem para eles sem testar bem iriam se queimar, visto os problemas do aparelho não responder adequadamente e o grande risco de ouvir de muitos “eles disponibilizam a versão recente, mas não funciona direito, essa marca/aparelho não presta”. Esse trabalho de testador é que emperra muito o processo e somente usuários avançados e pacientes podem usar versões assim.
No final das contas, estamos nas mãos deles, fábrica e operadoras, que não tem lá muito interesse em “mexer no time que está ganhando”.
Com a Apple é um pouco diferente, pois a filosofia dela é qualidade, respeito e atenção ao consumidor, mas cobram por isso, e investem pesado em um só aparelho, possibilitando proporcionar tudo isso ao consumidor, mas um consumidor que queria mais liberdade tem que fazer o a quebra da jaula por sua conta e risco, podendo pegar vírus, aparelho ficar lento, etc. A Samsung e outras fazem dezenas de aparelhos para chegar em qualquer mercado, mas não conseguem manter a filosofia que a Apple mantem, assim a Samsung tem aparelhos de 0 a 2.500 reais no mercado.
Quem realmente tem interesse em atualizar, terá que se sujeitar a versões beta de pessoas que entende do assunto, ou colocar versões de outras operadoras ou países liberados pela Samsung. Alternativa tem e nunca vai ser facilitada por isso denegrir a imagem da empresa/produto/marca, notado que no “celular inteligente” o software é quase tudo.
Hoje estou com meu Galaxy Lite com o 2.2 com adaptações de 4 ou 5 gênios da engenharia reversa, e vai bem obrigado. O mesmo vale para o Tab, quem quiser atualizar vai sempre encontrar uma atualização na Internet. Torço para o preço do Tab cair a níveis de caber no meu bolso, pois ele é celular, GPS, tablet e TV, se olhar para ele somente com tablet, não é a melhor opção.
Abraços.
Sim, esse é um ponto importante e um erro de cálculo dos fabricantes de dispositivos para Android, principalmente a Samsung (um erro que a Apple não está cometendo).
No mercado de aparelhos celulares comuns, a obsolescência programada é um fato e não gera nenhuma reação exagerada dos usuários. Os dispositivos tem custo baixo e realmente serão descartados no intervalo de dois anos quando aparecer um modelo mais bonitinho (sim, não um modelo mais funcional e sim um modelo mais bonito, com mais joguinhos, etc). Alías, eu nem sei pq esses aparelhos permitem acesso à bateria, ninguém troca ela mesmo.
No entanto, no mercado de smartphones (a partir do momento em que eles ficam mais poderosos e caros) e tablets, a realidade é diferente: os dispositivos são mais caros, o sistema operacional já é visto como um item separado da máquina, o tempo de vida dos aparelhos precisa ser muito maior e o usuário típico teme a obsolescência do dispositivo.
Não dá pra vender Tablets e Smarts como se estivessem sendo vendidos celulares (“Venda, venda e venda”). É preciso fornecer informação, suporte e pós-atendimento comparáveis aos fabricantes de computadores pessoais.
A Google deveria investir em um marketing especial para alavancar ainda mais sua marca, fazendo campanha de seu produto livre e oferecendo ao usuário interessado um comparativo sobre quais são os fabricantes que estão mais aderentes aos seus padrões de qualidade.