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Sabayon 6.0 inclui Btrfs e mantém GNOME2

Progressista e conservador ao mesmo tempo, o Sabayon Linux 6.0 oferece suporte nativo ao sistema de arquivos Btrfs mas preferiu adiar uma transição para o GNOME 3 em resposta a manifestações dos usuários: “oferecer uma experiência do usuário insatisfatória nunca esteve em nossos planos”.

A distribuição oferece ainda uma alternativa na forma do KDE, acrescentou suporte a temas para monitores 16:9 e 16:10, trocou o OpenOffice pelo LibreOffice, adotou o Chromium como navegador web default, entre outras novidades em relação à sua versão anterior. (via h-online.com)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-06-24

Comentários dos leitores

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    Bremm (usuário não registrado) em 24/06/2011 às 4:37 pm

    Vejo um oxímoro no texto acima. =)

    Flavio (usuário não registrado) em 24/06/2011 às 5:32 pm

    Realmente um oxímoro rs.
    Não gostei nem um pouco do gnome3 , tomara que a maioria das distribuições demorem a mudar de gerenciador.

    Marcos Alexandre (usuário não registrado) em 24/06/2011 às 6:22 pm

    A polêmica que o KDE4 enfrentou, agora é a vez do gnome. heheh

    Mas o mais interessante pra mim é que as distribuições estão começando a tentar se diferenciar mudando seus programas default para os que acreditam ser melhor.

    Isso é uma evolução, do que antigamente que tentavam apenas aceitar mais hardware, instalador e usar a última versão dos pacotes instalados.

    sergio (usuário não registrado) em 24/06/2011 às 8:12 pm

    eu testei o gnome3… para nós (aculturados pode, eu falei: pode, ser uma boa) muitos comandos de teclado alt-isso, control-alt aquilo.. so funciona em um video com suporte a 3D… intuitivo… e vai por ai…
    Mas para usuário comum, foi um desastre… os notebooks positivo (tem vários…) com chip sis671 so funciona no modo “compativel”, e ai nao tem icones no background, o panel nao tem os applets… deixaram os usuarios parados (nao sabiam operar o sistema)… e olha que eu so testei em 4 usuarios…
    Quando (e se…) o gnome3 tornar-se usável. eu instalo ele… pois ainda mais de 90% dos usuarios usam o mouse tem medo do teclado… e não estao interessados em produtividade… Veja o exemplo da Microsoft: fez o vista que era para ser o maximo… nao deu certo, fizeram o Seven.. que está mais para XP do que para vista… A Microsoft ouviu os usuarios, o Gnome, não… Ponto para a Microsoft….

    a situação está engraçada, a distro mais bleeding edge no momento é o…. fedora15. A graça está que no fato que até pouco tempo atrás quem ocupava esse lugar eram distros como o sabayon.

    Isso está curioso porque o fedora, para o bem e para o mal, está realmente virando um laboratório para a red hat, houve um investimento considerável nessa versão, que se não fossem os problemas de usabilidade está bem robusta e com direito a gtk+3, gcc 4.6 alem do proprio shell. Creio que estão disponíveis por causa do aporte de red hat e novell, a própria complexidade delas fará com que as comunitárias ainda demorem um pouco a adotá-las.

    Qualquer mudança requer uma adaptação, é obvio que em situações sensiveis como chipsets sis ainda se terá de esperar. Agora @sergio, a inspiração pro seven não foi o xp, mas o kde4

    Riser (usuário não registrado) em 24/06/2011 às 10:52 pm

    @ericodc

    O GNOME é muito ajudado pela galerinha da Red Hat, desde sempre, mas foi a Canonical que popularizou de vez o mesmo, mas o GNOME bate o pé e não aceita as sugestões da Canonical por causa da influência da RH.

    Aí o Fedora fica numa situação “difícil”, eles não tem escolha a não ser aceitar as mudanças do GNOME, mudanças que eles mesmos proporam, e é por isso que apoio que a Canonical deixe o GNOME de lado e vá para o KDE, onde todos apoiam o Mark.

    Realista (usuário não registrado) em 25/06/2011 às 12:56 pm

    @ericodc, vamos ser realistas, o Seven não se inspirou nunca no KDE4, até porque o visual do Seven é muito parecido ao do Vista, a diferença é que o Seven funciona bem melhor. Não sei ao certo mais lembro de ter visto o Vista em 2006, em uma versão beta, ou seja bem antes do KDE4.

    Acho que como nos smartphones o visual dos SOs vão mudar muito, procurando a tal de usabilidade. Eu acho que a tendência visual dos próximos é ser parecidos com a interface dos SOs dos smartphones, como ios, androide, windows phone,…

    Isso vai aproximar mais os novos usuários ao desktop, ja os antigos como nós vamos ter que nos adaptar. Ja quem usa Linux sempre terá opções diversas.

    Testei o Fedora 15 com o Gnome 3 shell e não gostei, achei falta de “usabilidade”, usar teclado e mouse junto, sem botões nas janelas,… o usuário fica meio perdido. A idéia até parece ser boa, mas tem que ser repensada. O Unity também não chegou la ainda, vamos ver na versão 11.10 que vai ser migrada para o Gnome 3 e esperar algumas mudanças.

    O KDE sempre foi inovador, mas no cenário atual as inovações estão vindo de outros ambientes, até mesmo do Gnome que sempre foi tão criticado por ser “conservador”.

    Na evolução dos desktop todos os ambientes passados, Windows 95, Vista, Seven, KDE 3, KDE 4, Gnome 2,… sempre tiveram algo em comum, botão iniciar, barras de tarefas, janelas, ícones no desktop,… ou seja sempre tiveram o básico igual. A inovação vem agora, e entre os grandes só vejo o KDE não seguir esta tendência.

    Ronaldo (usuário não registrado) em 25/06/2011 às 2:56 pm

    Acabei de instalar o Sabayon 6 KDE e estou muito satisfeito porque é a única distro que esta suportando o efeito de borrar do kde, nem o opensuse e o mandriva nem o fedora e nem o kubuntu conseguiram isso no meu pc.
    Eu tambem gostei do fato de ja vir com programas úteis instalados como o chromium e vlc, so achei besteira deles trocarem o amarok 2.4 pelo clementine,

    Ronaldo (usuário não registrado) em 25/06/2011 às 3:02 pm

    E entrando no debate dos colegas ai acima, eu testei o fedora 15 com gnome 3 um bom tempo, e achei o gnome 3 coisa para inglês ver: o visual é muito limpo, não da opção de configuração nenhuma sem o tweak tool, usa muito recurso da máquina para pouco efeito visual, etc etc.
    Agora algumas coisas para mim são idiotices completas, como eles acham que alguem normal vai adivinhar que para desligar o pc tem que segurar o alt em cima da opção la??? qual a facilidade disso? e outra eu prefiro fazer tudo pelo mouse, ficar decorando mil atalhos de teclado não é para mim, e nem para usuários comuns.
    E em relação ao fedora 15, que coisa mais idiota, toda vez que reinicia o sistema as partições do windows estão desmontadas.

    Riser (usuário não registrado) em 25/06/2011 às 3:59 pm

    @Realista

    “vamos ser realistas, o Seven não se inspirou nunca no KDE4, até porque o visual do Seven é muito parecido ao do Vista, a diferença é que o Seven funciona bem melhor. Não sei ao certo mais lembro de ter visto o Vista em 2006, em uma versão beta, ou seja bem antes do KDE4.”

    Realmente, Realista, o Windows 7 não se baseou no KDE 4 especificamente, mas sim no KDE 3.

    http://tiny.cc/l5auc

    Realista (usuário não registrado) em 25/06/2011 às 5:47 pm

    @Riser – Realmente olhando estas telas tem uma grande semelhança visual.

    A do Conectiva é de 2004, isso também mostra que não evoluímos nada em relação a interface. E olhando bem, o desktop KDE da Conectiva esta mas bonito que o Seven.

    O Gnome3 é um excelente produto, mas, ele trilhou o mesmo caminho que o KD4 no início: não parece ter completado a migração de todos os aplicativos.

    Outra coisa que considero fundamental em um ambiente gráfico: capacidade de se fazer a alteração de personalização de maneria prática

    O Gnome3 padece desse detalhe, que, claro, será melhorado em suas futuras versões.

    @Avelino, infelizmente capacidade de personalização não é algo requerido pela maioria dos usuários (eu tbm adoro mudar todo o ambiente para adaptá-lo ao meu uso). Não tenho estatísticas para demonstrar isso, mas parece-me que a maioria dos usuário de Windows nem ao menos muda o papel de parede (se lembra daquele padrão do WinXP?), e o mesmo vale para o Mac, onde a maioria das pessoas se sente bem com a configuração padrão das barras, do dock, etc.

    Ao meu ver as distribuições Linux, se quiserem atrair mais usuários, têm que vir com uma configuração do ambiente já “perfeita” para uso diário. Se o usuário quiser mudar, que mude, mas já tem que vir 100% funcional.

    Exemplo de quem vai contra? GNOME. O GNOME, por padrão, tem um tema horrível. Mesmo o 3, que tem um ambiente legal, bons ícones e tal, tem uma interface com aparência horrível, mal-desenhada. Sorry, mas é verdade. Não sei quem teve aquela ideia.

    Na minha opinião o mesmo vale pro KDE e o oxygen. Adoro os ícones, mas o “widget style” do oxygen tem várias coisas horríveis, como os botões, os controles de abas (será que não aprenderam nada com o OS X?), etc.

    E concordo com alguns comentários acima. O visual do Windows está muito mais polido que dos ambientes que usamos no Linux. Sorry, screenshots não valem muito, já que screenshots mostram só “momentos infinitesimais”, não refletindo em usabilidade, fludez da interface, e coisas do tipo. O KDE principalmente ainda peca MUITO em animações úteis, que tornem a interface mais natural. Até agora TODAS animações que vi no plasma são inúteis e só atrapalham, além de terem uma performance bem ruim (mas isto certamente devido à outros fatores, como o X e desempenho de video).

    A tela de login do KDE (kdm) ainda é estática e o mais “tosca” possível, principalmente se comparada à do Windows 7.

    Não, não uso Windows (o último que usei foi o XP), mas observo isso ao ver outras pessoas usarem. Talvez quem esteja se aproximando disso seja o Ubuntu, com o Unity, mas ainda há muita coisa a ser modificada na parte “não-unity”, que é o Gtk, com temas mais elegantes.

    Aí vc tem de um lado o Winwows, com aero e efeitos de transparência, e do outro o Mac, sem as transparências mas com coisas que simplesmente combinam. No meio vc tem os ambientes do Linux, que até fazem as duas coisas, mas da mesma forma como um pato (que voa, nada e corre, mas faz tudo isso mal pra caramba).

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