Relato: Um teste do GNOME 3
Enviado por Thiago Kenji Okada (thiago·mast3rΘgmail·com):
Mas sem dúvida o lançamento mais importante desse ano para mim será no dia 6 de Abril, quando a versão 3.0 do desktop mais usado no Linux finalmente sairá: Gnome. Como eu tinha uma máquina parada aqui rodando Arch Linux, resolvi migrar para o repositório de testes, ativar o repositório gnome-unstable e brincar um pouco com a versão beta do Gnome 3. O resultado você confere nesse post.
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Como comentei no blog, a RH odeia tanto a Canonical que fez a GNOME transformasse em algo difícil de mexer. Parabéns RH!
Cheguei a usar o Gnome-shell no Ubuntu, gostei, mas vai existir o Unity com o Compiz, certamente, usarei este.
Boa sorte a todos.
Estou acompanhando a evolução do GNOME 3 no Fedora 15 e posso dizer que ou eles tem algo escondido que não foi demonstrado ou o seu lançamento vai ser um fracasso.
Logo que testei o projeto a algum tempo atrás gostei da experiência, tinha ícones na área do desktop, o botão minimizar nas janelas, os aplicativos eram mostrados por categoria com os ícones com o tamanho normal, quando entrava em atividades eles mostrava todos os ambientes de trabalho,… Mas nas atualizações em vez de melhorar eles pioraram tudo, retiraram tudo isso, realmente não sei o que eles pretendem.
Um coisa que melhorou bastante é a aparência dos aplicativos, que ficou com um visual mais moderno.
Espero que eles lançam o GNOME 3 com a possibilidade de ter o desktop tradicional, como o Ubuntu esta fazendo no 11.04, senão vai ser um tiro no pé.
Levando em conta o fato de que o KDE4 no começo também era horrível e demorou – muito – para ficar usável, é bem provável que o pessoal do GNOME cometa o mesmo erro e só daqui há uns 2 anos ele fique realmente usável. É triste, mas provavelmente será assim (Profeta do Caos, where are you?)
@Guto, sim, o ambiente do gnome atual (série 2) continuará rodando no gnome3. É só nãoa tivar o gnome-shell e continuar com o desktop atual. (que é basicamente o nautilus controlando os ícones, o gnome-panel para o painel e o metacity gerenciando as janelas).
Alt+F2 não compĺeta mais…
Não se pode colocar ícones na área de trabalho….
Nautilus avisa que arquivo foi aberto “com sucesso” (notificação inútil. O cara não viu que o arquivo foi aberto?)…
Não tem botão minimizar…
Não tem botão maximizar…
Não existe muitas possibilidades de personalização da interface, no máximo trocar o plano de fundo…
Se você queria a barra principal embaixo ao invés de em cima, vai ficar chupando o dedo…
WTF??? O Gnome está regredindo, em vez de progredindo??? Estão levando a sério demais esse negócio de “menos é mais”. Para isso existe o LXDE.
Estou vendo que vou ter que trocar meu desktop para XFCE ou KDE. Ou vou esperar pra ver o que o Ubuntu vai trazer no Unity.
Vejo que meu Gnome está com os dias contados.
@Leandro, estou usando o Fedora 15 que vai ser lançado com o GNOME 3 como desktop padrão e até agora não tem a opção de usar com o estilo do GNOME 2, só com o gnome-shell mesmo.
No Ubuntu 11.04 existe a opção com a versão clássica mas até o momento ele usa o GNOME 2.32. O Mint disse que vai usar o GNOME 3, sem o gnome-shell, espero que isso seja possível mesmo, para o bem do GNOME.
Faltaram duas observações.
Pelo que sei, não tem barra de tarefas (tudo fica no menu atividades).
Não se pode acrescentar nada na barra superior, nem mudar ela de cor, nem de posição… Nada.
Meu computador vai ficar parecendo um celular. Só vai dar pra mudar o papel de parede e os toques, e olhe lá.
Mesmo assim vou continuar fazendo testes e acredito que no dia a dia vai ser modificada alguns coisas que a grande massa vier a questionar.
Mas o visual clean é dominante.
@Mauricio sim, não há barra de tarefas. É que eu não achei nome melhor para dar a barra superior do sistema (talvez devesse ter chamado só de “barra superior” mesmo). Mas nada no Gnome 3 lembra o que vimos em desktops até hoje. Nada.
Realmente não sei se o Gnome 3 vai ser um sucesso ou fracasso, eu mesmo prefiro continuar no KDE. Eu sei que usuários mais experientes vão chiar muitas coisas assim como eu chiei, mas talvez com o tempo o pessoal se acostume com esse desktop. Afinal, não é todo dia que temos uma revolução no jeito de usar o PC (querem um exemplo? Vejam um vídeo do Apple Lisa no YouTube: é igualzinho o Gnome atual).
Há muito tempo eu num experimento o gnome-shell, mas pelas imagens e mudanças que estão sendo feitas eu acho que o gnome vai ficar bem melhor. Pergunta: Vocês acham o linux muito bom e o windows ruim? Dos que vieram do windows pro linux, quantos acharam o linux ótimo de cara? Pra mim esse tanto de reclamação para o gnome-shell é por que não está acostumando com o funcionamento e não porque é ruim.
Quem achava que a versão 3.0 do gnome ia ser mais madura e estável que o 2.32? Bom então acho que é hora de aprender o que significam esses números. Tenho certeza que a idéia é ter um desktop tão customisavel quanto a versão 2.32 (que num é nada perto do mal falado KDE).
Pra mim o gnome-shell vai finalmente fazer fama aos desktop-virtuais que existem há tanto tempo nos Desktop Eviroments pra linux.
@MasT3R
Esqueci de dizer: Parabéns pelo texto.
Espero que o novo Gnome supere (positivamente) as nossas expectativas.
Não me causa surpresa. Nunca vi evolução de verdade no gnome, o que eu realmente não entendo é porquê continuam insistindo no gnome !! Se não gostam do KDE podiam ajudar em outros projetos com chance de evolução. Se o Ubuntu, que é quem na verdade popularizou o gnome fora do mundo “nerd”, continuar se afastando do gnome o que será dele ? É claro que tem quem goste, sempre tem, mas não é assim que se ganha espaço no mercado (entenda “mercado” como bem quiser).
@Belverde – O GNOME realmente cresceu com a ajuda do Ubuntu e com o lançamento precipitado do KDE 4. Mas só isso não bastaria, se ele não fosse um sistema sólido e robusto.
O Ubuntu não virou as costas para o GNOME, e vai continuar usando o mesmo, apenas criou um shell pra rodar em cima do mesmo.
Eu só espero que o GNOME não faça o que fez o KDE, ou seja, lançar um sistema beta como produto final.
Antes do Ubuntu, o Gnome era visto como feio, sem funcionalidade e sem graça.
O pessoal do Gnome é muito compenetrado e faz as coisas conforme sua cabeça.
A gente ver a galera da Apple e até da Microsoft fazendo pesquisas de mercado antes de lançar os seus produtos (muita coisa do Win7 foi proposta pelos usuários ou descobertas por meio de pesquisas de opinião. Mas o Gnome, por ser um sistema aberto, não lucrativo, quer encontrar o “sistema perfeito” pelos seus próprios meios.
Mas quem usa ele, sabe o quanto o Nautilus é meio confuso (apesar de ter melhorado bastante nas últimas versões), como é difícil pesquisar e encontrar um arquivo, etc…
Espero que, em vez de se preocupar com a simplicidade excessiva, eles adicionem recursos interessantes.
Se o Gnome fosse ruim a Red Hat não o usaria a tanto tempo…
@Jeremias,
Concordo em parte com esse “se o Gnome fosse ruim a Red Hat não o usaria a tanto tempo…”.
O GNOME não é ruim. Mas também, o GNOME padrão não é o ambiente “ideal” de quem vem do Win XP, 7 para sistemas que ele seja o padrão. O GNOME só fica bom a la Ubuntu ou uma combinação de ícones e temas tais com Faenza, Elementary e BS-Simple. Ainda mais que ainda não tem um tema sonoro fácil de trocar para eventos no GNOME. Quem tem caixa de som e depende de notificação sonora para saber o andamento das coisas, fica na mão muitas vezes.
O foco da RedHat nunca foi desktop para usuário doméstico. No máximo provê ambiente desktop para rodar aplicativos gráficos mais antigos (o Firefox 2.0 é um exemplo). RedHat manda bem mesmo com servidores. Esse é foco dela. O GNOME 2 ou 3 para ela é apenas um “plus”.
Espero realmente que as coisas melhorem.
Apesar de Usar KDE, gosto muito do GNOME e sei o que ele representa para o Linux, e o Linux precisa de novidades nos ambientes gráficos.
Vai ser muito legal a “briga” Shell vs Unity…..
Tenho acompanhado esta briga entre o Unity e o Shell do GNOME 3. A grade vantagem do Unity é que ele esta sendo desenvolvido pelo Ubuntu, que usa o GNOME 2.32 como base junto com o Compiz que ja são projetos bem mais maduros.
Outra vantagem do Unity é que ele não é tão radical como o Shell do GNOME 3.
Com o Ubuntu o GNOME vai continuar sendo muito forte, e tem várias inovações no GTK 3, uma delas é a opção de rodar o ambiente gráfico no navegador como segue o link:
http://www.hardware.com.br/noticias/2011-03/broadway.html
Testei também o openSUSE 11.4 com o KDE 4.6, e achei o kwin muito bugado.
Sempre fui fã do KDE, mas não sei, depois dos tropeços da versão 4, a compra e venda do QT pela Nokia, estou apostando as fichas no Ubuntu com GNOME para o ambiente desktop. Uma distribuição plug e play, instalou e pronto, tudo funcionando, hardware, video, flash, fontes, … Não é preciso instalar mais nada para ter um desktop funcional.
O Gnome 3 só vai ser usável pelo pessoal do LINUX MINT que vão fazer de tudo para ele seja como é no mint com gnome 2.x