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Register: Os motivos pelos quais os refugiados do GNOME gostam do Xfce

O LWN destaca uma matéria do Register analisando o Xfce.

Trecho: “Talvez o mais importante para os refugiados do GNOME 3 é que o Xfce não está tentando revolucionar a experiência desktop. O desenvolvimento é historicamente lento – a recente versão 4.8 levou 2 anos sendo preparada – e o projeto Xfce tende a se orgulhar da ausência de novos recursos a cada versão. O foco é geralmente melhorar os recursos disponíveis, dar polimento e corrigir erros, ao invés de brilhar mais do que os competidores.” (via lwn.net – “Why GNOME refugees love Xfce (Register) [LWN.net]”)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-11-10

Comentários dos leitores

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    guilherme7tq (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 9:04 am

    Gosto muito do XFCE mas o desenvolvimento não parece estar lento, parece estar completamente parado…. Foi o meu ambiente favorito durante muito tempo, mas hj tenho dúvidas sobre seu futuro

    Fabrício Moura (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 9:38 am

    Posso dizer que foi a solução que encontrei, usar o xubuntu para evitar essa revolução do ubuntu/gnome3.

    E galera, fiquei muito satisfeito com o resultado. Além de tudo ser mais leve, o nível de personalização foi incrível. O Thunar ficou muito próximo do Nautilus, só faltou a possibilidade de dividir os painéis. Mas ele acessa rede, tem marcadores, menu de contexto, etc.. Do resto, tenho todos os rescursos disponíveis a mão.

    Eu até entendo a estratégia dessa dupla ubuntu/gnome3 forçarem essa revolução de interfaces. Afinal, é a comunidade que vai modelando e desenvolvendo o que mais lhe agrada. Mas para ambos, tem muita coisa inacabada ainda.

    Quem estava em dúvida em usar o xubuntu, eu recomendo e assino em baixo.

    PS: só tomem cuidado nos “apt-get install” para ele nao pedir pra instalar algum programa que tenha o gnome-desktop como dependencia, pois fica tudo bagunçado depois.

    Luis (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 9:44 am

    Fui pro Xubuntu também.

    Eu preferi montar minha própria distro de uso pessoal :

    http://hamacker.wordpress.com/2011/11/10/ubuntu-11-10-by-hamacker/

    Assim segue a vida, cada um com um gosto pessoal.

    Amarok (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 10:27 am

    Eu acho o XFce meio estranho e anacrônico porque ele herdou o nome e alguns conceitos do antigo ambiente CDE ( http://en.wikipedia.org/wiki/Common_Desktop_Environment para quem não se lembra), que foi muito usado nas workstations Unix do passado.

    O fato de usar o GTK+ 2 é que causa uma certa familiaridade com o Gnome 2.

    Mas o LXDE também usa a mesma biblioteca e acho mais simples de usar (pela familiaridade com os windows 9x) e mais leve.

    tuxman (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 10:32 am

    Problema que o Gnome 3 e o Unity são ruim de mais, por isso povo esta indo para XFCE.

    Leandro Santiago (tenchi) (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 10:44 am

    Infelizmente estamos num momento conturbado no Linux Desktop. Não há simplesmente um ambiente que seja polido o suficiente para competir, em nivel “profissional” com o Windows 7 e futuramente 8 e OS X.

    O KDE teve sua chance, com o plasma, mas em minha opinião falhou miseravelmente (uso o KDE, mas percebo que ele tem muitos defeitos que não são tão fáceis de corrigir), e o único que, na minha opinião, tem uma chance de se destacar é o GNOME-Shell. Ele tem muitos defeitos e falta muita coisa, mas percebo que está sendo construído de forma muito mais polida que o KDE e o Unity.

    Atualmente é possível deixar o GNOME-Shell com lançadores e comportamento próximo à um ambiente desktop “normal”, com barras e menus. Deem uma olhada nos posts do omgubuntu para verem como. O problema é que estas psosibilidades não vem na versão “padrão” do ambiente, necessitando da interferencia do usuário com programas externos.

    O WM e17, nas versoes correntes, possibilita que o usuuário escolha entre perfis de uso, que fazem o ambiente se adaptar para telas grandes, pequenas, com telas touch ou desktop normal. E, em minha opinião, maravilhosa esta possibilidade. O GNOME deveria adotar esta ideia.

    Eloir (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 10:53 am

    Interessante ter opções diferentes… uns gostam que as mudanças sejam mais lentas… outros preferem mais rápidas… particularmente prefiro as que ocorrem mais rapidamente, me dou bem com o Kde 4 e o Gnome 3. Acho que está questão de mudanças e resistências a mudanças, a psicologia tem explicação e que devem ser considerado no desenvolvimento de softwares…

    Luis Knob (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 10:58 am

    Bom, tenho um problema recorrente com linux, não importa a distro que vc use, esta impossivel concorrer com a estabilidade do win 7, para visualização de videos e audio. Sempre tenho problemas com a hdmi, é preciso mudar a placa de audio toda vez (o que é um porre), fora uns bugs chatos, como parar o vídeo e o audio não voltar depois.

    Mas por ser insistente ainda uso linux. Mas esta complicado. Já no visual me acostumei já com o paradigma da Unity/Gnome3 e estou curtindo.

    Marconi |Pires (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 11:05 am

    Revolução pouca é bobagem.

    Ainda assim prefiro o Unity, apesar dele ‘parecer’ estar mais instável no 11.10. Nem cheguei a testar o Gnome shell3, um dia, me animo e o faço.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 11:06 am

    Tenchi

    “O KDE teve sua chance, com o plasma, mas em minha opinião falhou miseravelmente (uso o KDE, mas percebo que ele tem muitos defeitos que não são tão fáceis de corrigir),”

    Benza… o que faz achar tão ruim assim, quais defeitos.

    Eu uso diariamente e estou satisfeito. Mas não sei se me encaixo no perfil de usuário tão exigente. Para GUI o ditado serve : Muito ajuda quem não atrapalha.

    Tanto estou satisfeito que nem fiz upgrade de Kubuntu de 11.04 para 11.10.

    Maurício (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 11:09 am

    O problema do XFCE não é o visual. São as ferramentas.

    Seu navegador de arquivos não tem a eficiência do nautilus/dolphin. Localizar algum arquivo no XFCE é algo complicado.

    Esse é apenas um exemplo. É terrivelmente improdutivo usar o XFCE. É muito mais negócio migrar para o KDE. Com algumas alterações, um KDE mínimo é muito parecido com o GNOME e muito mais produtivo e fácil de trabalhar que o XFCE que parou no tempo.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 11:10 am

    Tenchi

    “O WM e17, nas versoes correntes, possibilita que o usuuário escolha entre perfis de uso, que fazem o ambiente se adaptar para telas grandes, pequenas, com telas touch ou desktop normal. E, em minha opinião, maravilhosa esta possibilidade.”

    Isso não é exatamente o que os Activities do KDE fazem ?

    Maurício (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 11:14 am

    Outra coisa pra quem usa Gnome e já foi falado aqui: logo vão aparecer personalizações que permitirão ao usuário deixar o seu desktop muito próximo do Gnome 2. Isso é natutal e os próprios usuários avançados insatisfeitos com o novo Gnome tratarão de fazê-lo.

    Adriano (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 11:23 am

    Tenchi e Weber Jr.,

    Também estou na mesma que o Weber, nem atualizei o Kubuntu para a versão 11.10, pois estou muito satisfeito com a versão 11.04 e com KDE na 4.7.2.

    Não vejo problemas graves que impeçam o uso produtivo. Como praticamente tudo, ele tem vantagens e desvantagens sobre os concorrentes.

    Revol (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 11:45 am

    O GNOME é também assim, lento. Durante muito tempo ele foi o GNOME de sempre, sem alterar muita coisa, somente arrumando a sua casa. O KDE 4 veio e o GNOME ficou como era.. Bom tempo depois que foi se lançar o GNOME 3!

    Giga (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 11:55 am

    Como anda o e17?
    Parece que só querem se preocupar com dispositivos móveis…

    Tiago (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 12:01 pm

    Eu discordo dessa estória de usuários avançadas não gostar de novidade. Mentira.
    Uma coisa é novidade boa, outra coisa é novidade ruim. A interface nova do ubuntu é ruim. Simplesmente isso. Se fosse boa, as pessoas usariam. Mas é muito ruim.
    O KDE ficou com uma interface boa, apesar de ter a sensação que a maior diferença mesmo está no desktop. No resto do sistema me pareceu muito similar ao KDE3

    Eu acredito nisso, não é que não gostamos de novidade. O que não gostamos é de coisa ruim.

    Rafael Sergio (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 12:01 pm

    Estou usando archlinux a cerca de 1 ano e não troco por nada! Antes eu era usuário do ubuntu, mas quando veio o unit me desanimei muito, e parti para o arch com gnome2 e agora gnome 3, muito estável, raríssimos bugs, muito rápido, estável a distro e com pacotes atuais. Inclusive com todos os dispositivos do meu note funcionando o que não acontecia com o ubuntu, que não funcionava o hdmi… Acho que temos muitas opções no mundo linux, se não estiver satisfeito com sua distro comece uma jornada atras de outra, concerteza vai achar alguma coisa que lhe agrade!

    Everaldo (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 12:08 pm

    Inicialmente fiquei fulo da vida por dar um inofensivo comando “atualiza” (alias para aptitude dist-upgrade -y) e ver que o meu debian testing (ou melhor, o debian de quem resolveu terceirizar as minhas opções de Desktop) começou a apresentar uma opção visual que não queria e sem oferecer uma opção bem visível para voltar ao “Gnome anterior” (tá certo que a distribuição que uso é testing; prometo não cometer mais esse terrível equívoco).

    Com isso sucedeu-se algo que não ouvia há décadas: tive que aguentar dos colegas as incansáveis afirmações de que [eu] estava apresentando resistência à mudança (citando inclusive baboseiras estudos do gênero e etc).

    Os meus questionamentos são os seguintes:

    1) Se for para oferecer um novo visual, por que não fazer igual ao Gmail, que nessa semana ofereceu um novo, mas que permite aos usuários o uso da versão anterior (acessível a um único clique).

    2) Exatamente em qual versão será abolido o terminal e todas as tarefas terão de ser realizadas com o mouse?

    3) Desde quando não aceitar mudanças revolucionárias é estar errado?

    Moral da História: no PC do serviço, local onde a caca já foi feita, troquei para XFCE e nos outros dois de casa desativei TODAS as atualizações (problema resolvido; tempo gasto tendendo a zero).

    Iuri de Arruda Gules (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 12:08 pm

    Sorte a nossa que tem muita gente testando as tecnologias novas, gnom3 por exemplo. Só assim pro elas se desenvolverem com velocidade (lógico que tem que reportar os bugs e fazer textos criticos sem destruir o que o cara fez). Alguém leu o texto e pode dar uma resumida? Eu queria saber o que ele fala, mas tô sem tempo pra ler um texto grande desse e em ingês. :P Pra mim o XFCE só ganha do Gnome e KDE por ser leve. Realmente, tanto kde como gnome são bem pesadinhos. Vou ficar usando no falloff mode por enquanto.

    lapis (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 12:08 pm

    Minha opinião é que o KDE e outros gerenciadores gráficos deveriam dar mais acesso ao hardware .Controle do mouse,controle dos drivers , controle dos monitores.Normalmente ainda os gerenciadores só permitem um controle básico do mouse e teclado .

    Outra coisa,na minha opiniao no software livre tem uma interface gráfica antiquada ,que ainda é usada como intermediária que se chama “linha de comando”.
    Deveriamos eliminar a linha de comando do sistema.Não ser mais intermediária de nada .Ela é primitiva e temos que dar um passo de comunicação com o sistema somente através de interfáces gráficas.

    Temos que esquecer a segurança nesta hora.É um absurdo a interface gráfica não ser a padrão de hoje .

    jcvicelli (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 1:35 pm

    Quanto mimimi por pouca coisa! O que vcs realmente usam em uma interface? Quase todos os aplicativos que uso(incluindo IDEs) estão na WEB, então basicamente tendo um lanaçador para o navegador, não precisa de mais nada….

    Anderson (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 6:18 pm

    O Gnome 3 atualmente, na minha máquina com Arch, só presta pra tarefas esporádicas, tentei de todas as formas torna-lo produtivo, mas é impossível ter rodando komodo-ide, firefox, chromium, opera e uma VM com Win para testes no IE sem que algumas horas depois tudo comece a travar, lentidão até para alternar entre as janelas, pode ser e espero que seja simples assim um problema com implementação ou comunicação javascript e os demais componentes que compõem o Gnome, por isso estou sempre que possível fuçando os fontes e compilando/testando o que consigo modificar. Obviamente que também fui para o XFCE, nenhum dos problemas acima ocorreu nesse ambiente.

    Filipe (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 8:57 pm

    Uso o Xfce tanto em casa quanto no trabalho, já fazem uns dois anos e acho ele muito produtivo. Simples, rápido, prático, enfim, não preciso de um monte de frescura na tela, gosto de um desktop bem espartano e o Xfce me atende muito bem.

    Leandro Santiago (tenchi) (usuário não registrado) em 10/11/2011 às 9:32 pm

    @Weber Jr., não, as atividades do KDE não se encaixam no que eu disse. No e17, são perfis mesmo. São configurações distintas, com comportamentos que podem ser completamente diferentes. Não são só alguns plasmoids aqui e ali. Até hoje não me dei bem com as atividades do KDE e na minha opinião elas não funcionam e nem foram implementadas bem (minha opinião, respeito e agradeço muitos os desenvolvedores).

    Faça um teste com uma compilação recente do enlightenment.

    O que eu quis dizer com o kde ter fracassado? A aparência e comportamento do plasma e do resto do ambiente (principalmente as aplicações) é totalmente diferente. Tudo isso num único lugar. Botões, barras de rolagem, efeitos “kinetic” e fontes. A interface do KDE é toda despadronizada.

    O plasma não é integrado no gerenciador de janelas (o kwin, que é o gerenciador mais f*da que conheço, é muito bom mesmo), o que faz parecer um estranho no ninho. O plasma nem usa aceleração por hardware! (mesmo usando -graphicssystem raster fica lento).

    Os componentes do plasma são implementados como janelas do X, tento as mesmas limitações de uma janela do X. No GNOME ou enlightenment isso não acontece. Quer um teste? clique no relógio do KDE. dê um alt+tab. O relógio é uma janela como qualquer outra, quando não deveria (como no gnome-shell). O mesmo vale para TODO plasmoid.

    O retorno às ações do usuário no plasma são demoradas. Clique num plasmoid que vai demorar alguns milésimos de segundo até que a ação seja executada. Tente o “menu iniciar”. Pra mim não parece uma questão de performance, mas de como o retorno da ação foi projetado.

    O KDE e o plasma, da maneira como foram implementados, não possuem mesmo nível de “acabamento” profissional que o Windows e o OS X possuem. Eu quero que mude e reporto sempre que posso bugs e sugestões de melhora. Mas, como usuário, admito que o KDE não é aquilo que ele tem potencial para ser.

    Infelizmente (ou não) o GNOEME3 veio muito mais agradável, mesmo que ainda não esteja 100% implementado. Ao que parece eles estão entregando coisas estáveis aos poucos, ao contrário do KDE que normalmente entrega uma enxurrada de funcionalidades, mas poucas funcionando 100%.

    Antes que pergunte porque eu não mexo meu traseiro gordo e trabalho codificando, já fui intimado várias vezes a isso, mas no momento isto estou terminando a faculdade e ando meio que completamente sem tempo (sim, isso não é desculpa).

    Esclareci minha opinião? :-)

    facil (usuário não registrado) em 14/11/2011 às 11:02 pm

    Criticar, é fácil reclamar é fácil, mas fazer… nada, ai não tao gostando é só usar o windows, simples assim.

    Não reclame, não é o fato do ambiente se adptar a vc e vc que não se adpta a qualquer ambiente.

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