RC do Mageia 1.0
Os desenvolvedores do Mageia disponibilizaram um RC da versão 1.0 de seu fork do Mandriva Linux, planejada para lançamento no dia 1 de junho. Comparada ao Beta 2, a nova versão traz como novidades listadas apenas correções de bugs, atualizações de versões de pacotes, e mais pacotes em ISOs. (via h-online.com)
• Publicado por Augusto Campos em
2011-05-18
Alguém poderia explicar o que este fork faz (ou traz consigo) que o Mandriva não faz? Se for out-of-box e um bom repositório já está valendo..
A equipe de traduziu para o português já disponibilizou o post deste lançamento:
http://blog.mageia.org/pt/2011/05/17/versao-final-se-aproximando-agora-rc-disponivel-para-testes-finais/
O RC (release candidate) é a última versão de teste antes da versão final do Mageia que deverá ser lançada em 1º de junho próximo.
Para ajudar a testar, acessar:
–> O Portal Mageia em português: http://mageia.org/pt/
–> Link para download: http://mageia.org/en/downloads/
–> Link para reportar bugs: https://bugs.mageia.org/
–> Link para fórum da comunidade brasileira: http://forum.mageiabr.org/
E conheça também o portal da comunidade brasileira de usuário do Mageia Linux, que está show: http://www.mageiabr.org/
Nesse portal vc tem links para os sites oficial da Mageia internacional, e os sites da comunidade brasileira de usuários da Mageia e da comunidade brasileira de usuários do Mandriva.
Até a última versão beta não vi muita diferença a não ser os temas e papel de parede. O pior é que quando perguntei, responderam nervosos “leia com atenção, é uma versão beta, a diferença ainda vai vir”.
Agora na versão RC dizem que não vai mudar nada mais do beta, a não ser correção de bugs.
Logo…
No site afirma que esta versão se trata de uma atualização do Mandriva, após isso virão coisas novas. Esperar pra ver.
Marcos,
A versão beta foi lançada sem a arte final pronta, que foi sendo incluída como atualizações.
O RC está sendo lançado já com a arte final pronta e centenas de pacotes atualizados em relação as versões beta, correções e novos pacotes de software ao seu repositório (ver o cronograma de lançamento).
Para quem não está acompanhando o projeto, pode até parecer – erroneamente – que é mais uma distro igual por dentro e que só trocou o papel de parede.
Mas para quem está acompanhando de perto ou mesmo participando, a Mageia é muito mais que isso.
É um grupo de profissionais de alta qualificação que em um ano, sem apoio financeiro nenhum, decidiram criar uma associação sem fins lucrativos e toda a infraestrutura necessária p/ o desenvolvimento profissional de uma distro, como pacotes próprios e equipe de desenvolvedores com altíssima qualificação, em processo todo aberto com toda comunidade mundial de usuários (a sua maioria de usuários Mandriva), como se vê no Blog Mageia desde o primeiro post em 21/9/2010 até o post mais recente, de 17/5/2011.
O coroamento deste trabalho está no lançamento da Mageia 1 daqui a duas semanas.
Apesar de não ser mais uma empresa, mas uma associação sem fins lucrativos e sem grana nenhuma, os coordenadores agem como profissionais, o que só faz aumentar a equipe de colaboradores e toda a comunidade de usuários em todo o mundo.
@Carlos Felipe e Marcos: Existem várias diferenças entre o Mandriva e o Mageia (incluindo a remoção de qualquer coisa que lembre o NetworkManager no Mageia =D ). Há uma listagem delas num comentário postado em outra notícia.
@Tercio, se isso são as diferenças, então é trocar seis por meia dúzia.
Bom, cada um é livre pra escolher, torço pra terem sucesso.
Marcos,
Corrigindo:
O lançamento da Mageia 1 está ocorrendo em menos de um ano.
Se o prazo de lançamento for cumprido, terão se passado 8 meses e meio, desde de 18/9/2010, quando foi decidido a criação do fork até 1/6/2011, dia do lançamento do Mageia 1.
Oito meses pode ser muito para uma distro derivada, que só troca papel de parede e não tem pacotes próprios, não tem bugzilla para correção de bugs e depende do lançamentos e das correções de bugs da distro principal.
No caso de um fork como a Mageia, 8 meses é muito pouco para criar toda uma infraestrutura sem apoio financeiro, só com doações. A Mageia está sendo construída como uma distro autônoma, não dependendo diretamente de nada da Mandriva.
A Mageia já está nascendo como uma distro completa, com equipe de desenvolvedores, com pacotes próprios e sistema próprio de desenvolvimento e correção de erros como o bugzilla Mageia, vários sites, fóruns e wikis em diversos idiomas.
Nesses 8 meses, além de tudo já comentado, a Mageia já conta com:
– Um Portal Mageia Internacional traduzido para 19 idiomas
– Um portal da comunidade brasileira, com site, fórum e wiki.
– 17 mirrors em espalhados por todos os continentes, inclusive um no Brasil, disponibilizado pela UFPR.
Tudo isso, em tão pouco tempo e com tão pouca grana, só demonstra que este projeto tem tido o apoio e a persistência de muita gente espalhado por este mundão a fora e que, quanto mais der certo, mais vai beneficiar todo o mundo linux.
Se o KDE for mantido sempre atualizado oficialmente, já é um grande convite à mudança.
Sobre o Mageia, ver também:
– Informações no site Distrowatch, sobre a distro Mageia
– Tópico na wikipedia sobre a distro Mageia, traduzido para 11 idiomas.
Não é facil em 8 meses fazer o que foi feito, estão de parabens.
O Mageia está mais para o Mandriva 2010.2 com alguns pacotes principais atualizados. Não há mudanças drásticas de tecnologias e portanto o sistema deve estar sim bem estabilizado.
A próxima versão do Mandriva irá mudar muitas tecnologias importantes que estão por “debaixo do capô”
http://ti.guimesmo.com/2011/05/10/mandriva-2011-um-pouco-do-que-vem-por-ai/
e por isso está atrasada no calendário de lançamentos.
O Mandriva sempre foi uma distribuição injustiçada, principalmente no Brasil, onde a maioria dos usuários de linux parece ter aversão ao capitalismo e a distribuições comerciais. Muitos preferem acreditar e usar uma distribuição feita por uma ou duas pessoas nas horas vagas e que é apenas uma remasterização de um debian, knoppix ou ubuntu.
A distribuição Mageia pelo menos já nasceu com uma equipe de programadores experientes vindos justamente da Mandriva. A dúvida que fica é se haverá viabilidade financeira e motivacional para eles continuarem a trabalhar na Mageia, já que a tendência é procurarem novos empregos.