Quanto sua distribuição é atualizada?
Enviado por Henrique “LonelySpooky” Junior (henriquecsjΘgmail·com):
“Entenda nesse artigo como a velocidade de evolução do software livre afeta sua distribuição favorita e conheça o Open Source Watershed, que se dedica a estudar a relação entre Upstream e Downstream.” [referência: lonelyspooky.com]
• Publicado por Augusto Campos em
2011-01-28
No meu trabalho eu (por força maior rs) uso o Rwindows. Para verificar os programas (e atualizá-los) uso: FileHippo + PSI + Microsoft Update.
Nisso, eu consegui ver também os programas que posso até atualizar no meu LINUX (em casa =D), mas somente assim, sem nenhum programa para linux (sendo que uso Slackware -current).
Mandei até um e-mail para o FileHippo para ter uma área para linux, mas foi em vão.
Esse site mostra os programas atualizados, poderiam também criar um programa (igual ao FileHippo) e varrer o PC e mostrar as atualizações e onde baixar.
Muito boa ideia fazer esse tipo de comparação! :-)
Seria bacana. :-)
Deixa então eu puxar a brasa pra minha sardinha favorita… ;-)
O Debian Squeeze está congelado desde agosto de 2010. Acho que os resultados mostram muito mais o dinamismo do software livre — o que é massa — do que a defasagem do Debian, por exemplo. Mas sem defender sem ter o conhecimento necessário, gostaria de poder ver estatísticas do Sid e do experimental. Isso sim mostraria quão defasado é o Debian… ou quão lentos são os mantenedores do Debian… ou quão incompetentes… sei lá.
Pra não parecer que eu tô “reclamando” a toa:
Pra piada estar “correta”, deveria dizer Debian Squeeze.
Diz lá que o Debian Squeeze está 90% obsoleto. Para ter uma boa base de comparação, o projeto usa duas categorias: 20 softwares “indispensáveis” que todas as distros têm (e assim pode compará-las sem poluir a amostra por distros com mais ou menos pacotes) e um banco individual qur fica de olho em todos os updates da distro.
É bem legal ler mais sobre a explicação de como as versões são comparadas.
Pelo que eu entendi, qualquer software lá é considerado obsoleto se não está na versão mais atual (downstream != upstream). Deste modo, não é fácil estar na “crista da onda”. Principalmente quando se leva em consideração versões beta.
Apesar de não ter usado debian ultimamente eu gosto da ideia de ter o debian como opção. Certa vez eu li comentários falando do lado ruim de se ter tanta atualização. Mas acredito que isso tenha mais a ver com os desenvolvedores de software proprietário que é a incompatibilidade das versões das dependências. Então pode ser uma boa ter a opção de ficar bastante tempo tendo só atualizações para correções de bugs como o debian faz. Tô falando besteira? O Windows e o MacOS também demoram bastante para fazerem atualizações. Não que sejam referências de SO mas os desenvolvedores não tem muito problema pra fazerem programas pra esses sistemas. Claro que pode ser frescura de desenvolvedor preguiçoso, mas já vi casos que tem sentido.
A dependência de atualização não é tanta por corrigir bugs, mas para adicionar recursos que faltam a um programa, por exemplo suporte a hardware, que melhorou muito mas ainda é um problema sério no linux. A atualização de pacotes é muito facilitada pelos próprios utilitários da distribuição, como um Adicionar/Remover do Ubuntu ou até mesmo o synaptic. Não há tanta complicação nisso.
A necessidade de internet para ter acesso aos pacotes é sim uma questão complicada, pois toda vez precisar baixar 80 a 300 MB de arquivos não dá para todo mundo, pois nem todos tem banda larga de verdade em casa. O uso de meios alternativos de atualização são muito deficientes, e não há muito interesse nisso, pois as distros de destaque são feitas mais para os usuários que tem banda larga de qualidade e velocidade (EUA).
@Iuri,
Não está, não.
A causa da maioria das reclamações sobre a defasagem do Debian vem do fato de que é preciso tempo para que um software seja considerado estável. Apenas isso. Se as versões fossem chamadas de “defasada”, “estável” e “teste”, todos usariam a versão “estável”. Se fossem chamadas “defasada”, “estável” e “crista da onda”… muitos usariam a estável e muitos usariam a “crista da onda”!!! É que as pessoas se apegam ao nome da versão! Me parece que o Ubuntu é feito em cima do “unstable”. Não tenho certeza.
Me parece que o Ubuntu é feito em cima do “unstable”. Não tenho certeza.
O Ubuntu é feito em cima do “unstable”, sim, só que ele é congelado (“freeze”) algum tempo antes da versão sair. Já o aptosid (ex-sidux) é baseado no “unstable” também, só que no sistema de “rolling release”, quer dizer, sempre tem as versões mais novas dos pacotes, sem qualquer congelamento.