Qt e o futuro do KDE
Enviado por Filipe Saraiva (filip·saraivaΘgmail·com):
“O grupo KDE-PI traduziu o recente texto de Cornelius Schumacher, veterano contribuidor do KDE e atual presidente da associação KDE e.V.. No texto, Schumacher fala sobre o histórico de desenvolvimento da biblioteca Qt, os investimentos que a Nokia fez na mesma, o estado atual do KDE e suas possibilidades – em grande parte, devido ao uso da Qt -, Open Governance da Qt e a KDE Free Qt Foundation.” [referência: kdepi.wordpress.com]
• Publicado por Augusto Campos em
2011-03-04
Texto lindo.
lembro-me bem do KDE em 97 e percebo toda a evolução que teve o Qt, mas a partir do momento em que a Nokia o comprou, a evolução desse framework deu um salto. Tomara hajam meios de manter o rítmo dessa evolução. o QML parecia ser uma solução viável em substituição a interfaces em flash, além do que permitiria trabalhar as funcionalidades e o design em paralelo.
Em termos de embarcado, não conheço nada mais simples e prático do que Qt. A nova interface do Phantom é feita em Qt; o desenvolvimento é feito no desktop convencional e posteriormente recompilado com a versão embedded do Qt, nada de especial precisa ser feito.
Vida longa ao Qt.
Eu li isso ontem e me parece o tipo de documento que fala, e não diz nada.
Depois de ler, continua com as mesmas dúvidas de antes. Até piora, porque passa impressão que os envolvidos não sabem também, só que estão buscando solução.
“Antes não sabíamos nada sobre coisa alguma, agora estamos começando a saber nada sobre coisas mais específicas”… desculpe, não li o artigo, mas a julgar pelos comentários, lembrei dessa frase, é isso mesmo?
Ele deveria dicutir o *futuro* do Qt, junto ao KDE e não a *importância* do Qt, junto ao KDE. Deveria ter utilizado outro título para o post dele, porque esse está errado.
Reclamões de uma figa.
QT é ótimo e KDE tambem, vida longa aos dois !
Jhonatam,
Me parece que o tema em questão até aqui não é a qualidade do QT ou do KDE, senão seu FUTURO em função do acordo da Nokia com a Microsoft para utilizar o Windows em detrimento do Meego como sistema embarcado nos seus celulares.
Senão olhemos um dado do passado: O que aconteceu com o então promissor Corel Linux quando a Microsoft comprou enorme quantidade de ações da empresa canadense?
Esta é a justa preocupação que tenho percebido nas notícias veiculadas.
“O homem está condenado à liberdade” (Sartre)
Fato. Saiu apenas uma versão do CorelLinux e rodava sobre wine. E foi desse jeito que aconteceu – mas, o código dele nunca foi aberto. Já no caso do Qt, ele está nas mãos da comunidade também e não acho que a MS tenha forças para matar o Qt de forma tão fulminante quanto fez com o Corel Linux. Agora, ao longo do tempo receio que o framework possa apresentar deficits em relação às futuras evoluções tecnológicas.
O CorelLinux na época foi super criticado e mal visto. Ele já estava condenado antes mesmo da MS.
Quanto ao Qt, tem duas saídas: ou é vendido ou sofre fork.
Por enquanto o desenvolvimento dele continua, então é cedo pra especular.
@marcosalex
Vivenciei a época, e na realidade o que eu ouví foram elogios ao Corel Linux, uma distribuição bastante inovadora desde o seu instalador – para a época – até a forma visual de editar algumas configurações que na época era tudo pela linha de comando. Se tivesse permanecido, seria o Ubuntu de nossos dias.
Se houveram criticas, foi ao Corel (ferramenta de imagem) que rodava sob Wine ao inves de ser nativo.
QT continuará sendo ótimo para C++ com fork, sem fork, tendo assim um ótimo futuro!
off – Lembro-me que joguei tetris enquanto instalei o Corel linux para logo em seguida voltar para o Conectiva. O Corel Linux tinha os programas da Corel obviamente, mas nunca necessitei deles… As outras distribuições eram mais completas…