Provedores dos EUA estudam cobrar mensalidade proporcional ao consumo
Via idgnow.uol.com.br:
(…) A rigor, a matemática é simples: quanto mais você usar a Internet, mais terá de pagar. O movimento é um reflexo da ascensão de empresas como Netflix e Hulu, que utilizam a banda larga contratada para distribuir seus vídeos. As operadoras avaliam que, além de terem seus serviços usados por outras companhias, estas acabam roubando parte da renda que obtém com a oferta de conteúdo – a própria TV por assinatura, por vezes.
As empresas de banda larga por cabo têm enfrentado queda de lucro nos Estados Unidos. Estima-se que o Netflix responda por um terço dos downloads no país, embora o consumo venha diminuindo, o de concorrentes, como Hulu e Amazon Prime, deve aumentar.
(…) Se antes as corporações discutiam se deviam cobrar um valor proporcional ao uso, agora a questão é quando começar.
“É uma má notícia para os consumidores e uma ameaça capaz de reduzir o ritmo de inovação que fortalece o mercado da Internet”, afirmou Davyl Hymen, do conselho geral da Netflix, em editorial publicado no Wall Street Journal.
Porque não cobrar deste tipo de empresa uma taxa, que seria repassada ao assinante e, quem não quiser usar netflix e outros, continua como está, com acesso ilimitado?
Marcelo Nascimento – e quem cobraria da Netflix essa taxa?
Podemos então cobrar dos provedores quando eles não fornecem o valor que prometeram, correto? Ou são dois pesos, duas medidas?
@Felipe
Já ouviste falar em provedor de backbone?
http://www.webopedia.com/TERM/B/backbone_provider.html
@Bremm – já… o que é que tem?
Isso não tem relação com o que perguntei.
Podemos então cobrar dos provedores quando eles não fornecem o valor que prometeram, correto? Ou são dois pesos, duas medidas? [2]
O problema em sí não é a cobrança proporcional ao uso, mas sim como isso pode ser implementado e que fazer com os contratos atuais.
No fim alguém tem que pagar a conta. E como hoje o provimento de acesso é subsidiado por outros serviçoes agragados na maioria dos casos, quando os serviços agragados perdem rentabilidade quem é que paga a conta?
O problema é que os provedores de acesso não são exatamente as empresas mais confiáveis hoje em dia e esse tipo de mudança tem um potencial imenso para gerar problemas. Por exemplo, como medir o uso e como garantir que essa medição esteja correta.
A alternativa a esse modelo de “pay for use” seria um aumento geral dos preços para cobrir a queda no subsídio. E isso seria ainda mais prejudicial.
@Darkness, discordo: alguém tem que pagar a conta?
Supondo que eu pago um plano ilimitado (doméstico) com uma largura de banda X. E agora a operadora quer que eu pague a mais porque eu de fato uso a banda pela qual estou pagando, só porque existem usuários que não usam?
Isso é um abuso. E a solução é uma campanha de boicote a todas as empresas que tentarem empurrar esse “novíssimo conceito” ao usuário.
Em suma: Ou a provedora toma vergonha na cara e pára de tentar cobrar mais do que merece, ou fecha suas portas.
Claro que vocês podem cobrar dos provedores quando estes forem inadimplentes. Mas sugiro estabelecer nos termos do contrato como será feita esta aferição e cobrança, por quem e quando, para evitar um procedimento (judicial ou administrativo) mais complicado e longo. Talvez seja difícil convencer o provedor a assinar este contrato modificado, entretanto.
@The Darkness,
Concordo com você e gostei da sua opinião. Os serviços que oferecem subsidio seriam telefonia, tv, celular, etc?
Podemos então cobrar dos provedores quando eles não fornecem o valor que prometeram, correto? Ou são dois pesos, duas medidas? [3]
Por viver em uma cidade litoranea, de veraneio, ja sei que quando chega o final de semana, o rendimento da minha rede cai mais de 50%. Muito provavelmente a conexao do meu provedor fica abarrotada. Sempro ouco que vao solucionar o problema, mas fica soh na promessa. Pago por 10Mb e recebo pouco mais de 1.5Mb nesses dias.
Mas acho que a questao eh outra: daqui a pouco tudo sera pela rede. Sera que com um consumo global fica realmente necessario cobrar (ainda mais) pelo que se consome? Com praticamente todo o publico consumidor pagando pela conexao, as empresas de comunicacao nao conseguiriam sustentar economicamente o servico e ainda ter lucro?
Isso parece uma tentativa de aumentar o lucro enquanto ainda podem, ja que em um futuro proximo nem sei se existira ainda a figura do provedor de internet.
E creio que seja possivel fazer um paralelo com a televisao.
1) o sinal era gratuito. Os anuncios pagavam o servico;
2) sinal (via cabo ou satelite) e programas de qualidade sao pagos. Os anuncios continuam ajudando a pagar pelo servico;
3) programas especificos e de grande apelo sao pagos em separado (payperview). Sinal de qualidade é pago. E os anuncios continuam presentes e com maior tempo de intervalo, e tambem embutidos no tempo dos programas.
Como se vê, a tendencia eh sempre cobrar cada vez mais.
- Baixar ISOs de uma distro Linux
- Manter atualizado qualquer sistema operacional
- Enviar/Receber emails, principalmente com anexos
- Atualizações de antivírus
Esta mudança de regras pode inviabilizar muitas coisas, principalmente no que se refere as questões de segurança, ainda mais se tiver uma rede com vários computadores.
Hoje é uma enganação só .Isso não deveria existir porque internet não é que nem agua.Agua a pessoa usa vários canos e pegua quanta agua quiser.A internet é somente um “cano” de largura fixa .Assim a taxa deveria ser sempre velocidade(prometida como sempre) x tempo de um mês.
E a ilusão dos custos é uma mentira.É justificativa.A tecnologia melhorou e a exemplo o japão sempre com banda cada vez maior e uma das bandas mais baratas que existe.
Concordo com o @lapis.
Seu eu contrato 1M, o provedor tem que me dar 1M sempre, não importa se eu uso ou não.
Acontece que eles vendem 1M estimando que nem todo mundo vai usar 1M. Aí quando a galera começa a realmente usar, a infra não aguenta. Aí precisam inventar outras formas para sugar ainda mais.
Até quando a Europa vai aguentar a pressão da elite?
E se um dia mudar de ideia,eu vou continuar achando que baixar musica e outras coisas da internet na maioria dos casos é legal.
Ninguém aguenta 90 anos de copyright não.
na boa boicote as teles que fizerem isso…
Acho justo, desde que seja feito em contratos novos, não nos já vigentes, e que também a recíproca seja verdadeira, ou seja, o cara que quase não usa, então não paga quase nada, será que eles vão querer equilibrar essa balança assim?
Se tiver as duas opções, o mercado se ajusta, pois o cliente pode preferir aquelas empresas que cobram um valor fixo, assim como aqueles podem querer usar aquela que cobra um valor variável.
Thiago
Será que vai ter opção de plano?
E outra,será que isso iria “regular” o mercado.Será que o mercado fixo não sairia em prejuizo?
“eu eu contrato 1M, o provedor tem que me dar 1M sempre, não importa se eu uso ou não.
Acontece que eles vendem 1M estimando que nem todo mundo vai usar 1M. Aí quando a galera começa a realmente usar, a infra não aguenta. Aí precisam inventar outras formas para sugar ainda mais.”
Pra fazerem do jeito que você quer, o preço teria que ser multiplicado por 10, mesmo que 1/10 das pessoas acessem ao mesmo tempo, a empresa não poderia arriscar.
Só na América…
Isso é tão ridículo quanto companhia de energia querer cobrar por consumo porque TVs ficam ligadas enquanto empresas de comunicação lucram com isso.
Opa, isso já acontece… É, estamos f******. Se o argumento pega por lá, logo logo trarão para cá.
“No Brasil a internet é a pior e a mais cara do mundo.
No Quênia a internet 3G custa US$ 4 e tem velocidade de 7,2Mb.”
http://www.portaldoconsumidor.gov.br/noticia.asp?id=19897
Qualquer aumento sob qualquer venha a ocorrer por aqui é abusivo.
Isso será um tiro no pé, isso sim ! A grande maioria nao usa banda, se eles cobrarem proporcional estão ferrados !