Propondo um novo modelo de negócio para Software Livre
Enviado por Rodrigo Vertulo (rvertuloΘgmail·com):
“Publiquei no blog do makeITopen um artigo interessante sobre um novo modelo de negócios para Software Livre. É uma leitura interessante para quem trabalha profissionalmente com Software Livre.” [referência: blog.makeitopen.com.br]
• Publicado por Augusto Campos em
2011-06-27
Acho a ideia interessante, muito interessante mesmo, mas tem um “mas: E se o software não for desenvolvido, o que acontece com a contribuição dada àquele projeto?
Minha primeira dúvida é: O que esse modelo tem de novo com relação ao modelo já existente de financiamento?
Há muito tempo desenvolvedores pedem doações. Há vários anos também o sourceforge disponibiliza um recurso de doações, que mostra se um desenvolvedor aceita doações (na forma de um ícone) logo ao lado de seu nome em qualquer lugar que este apareça (na página do projeto por exemplo).
Portanto imagino duas hipóteses, 1) o modelo do sourceforge já é crowdfunding? 2) a diferença do crowdfunding seria que as doações são para o projeto em si, e não para os desenvolvedores?
A segunda dúvida é basicamente a mesma do Kadu: em um modelo em que as doações sejam para o projeto, e não para o desenvolvedor, como parece acontecer no makeITopen (posso estar enganado), o que acontece se o projeto não for concretizado?
Acredito que muitas pessoas (exceto aquelas que conhecem pessoalmente o responsável pelo projeto e confiam nele) vão ficar receosas de fazer uma doação se o site que está intermediando essas doações não deixar bem claro o que acontece nessa situação.
Bom, parece que o FAQ responde a segunda dúvida -
“O makeITopen garante que o dono de um projeto entregará a recompensa prometida por cada doação?
Não, pois nosso site é apenas um intermediador entre quem deseja realizar um projeto e quem deseja apoiá-lo. Entretanto, garantimos que o dono do projeto somente receberá o valor arrecadado após disponibilizar o software desenvolvido para download com uma licença compatível com o modelo OpenSource.”
Na verdade o problema seria se o software fosse disponibilizado mas não funcionasse, ou não cumprisse com a promessa.
é uma iniciativa válida, com a vantagem de estabelecer a relação entre desenvolvedor e usuário ainda no processo de criação da aplicação.
Em relação a “entrega”. Talvez fosse interessante poder dividir o projeto em Milestones / checkpoints.
Por exemplo, sujeito vai doando conforme chegou a um estágio “Beta, RC1, 2 …” ou mesmo por uma feature específica implementada.
Estilo GSoC que permite alguém ser recompensado por implementar apenas algo específico para um projeto grande.