Primeiras impressões: Motorola Atrix e Lapdock
Trechos do pré-review fartamente iliustrado da PC World:
O Atrix é o mais novo smartphone da Motorola a desembarcar no mercado nacional. Munido com uma tela sensível ao toque de quatro polegadas, processador Tegra 2 de 1Ghz e 1GB de memória RAM, ele chega para brigar com outros “fortões” como o Galaxy S e o iPhone 4. Com Android 2.2 (Froyo), ele tem todos os recursos que acompanham tipicamente smartphones com o sistema: Wi-Fi, GPS, Bluetooth, câmera de 5 megapixels que grava vídeos em alta definição e 16GB de armazenamento interno.
(…) O conceito é espetacular: ao conectar o Atrix à Lapdock, ela ganha vida e o conjunto se transforma em um computador portátil com um sistema Linux básico, inteiramente virtualizado pelo smartphone. Ainda é possível acessar o sistema Android e seus aplicativos em uma janela no desktop, e navegar na web usando o Firefox 3.6, idêntico à versão “para PC” que você provavelmente já conhece.
A nossa primeira impressão quanto à experiência de navegação é de algo básico em termos de desempenho, inferior a um netbook tradicional. Não dá para abrir sites carregados ou muitas abas sem enfrentar alguma lentidão. O plugin Flash funciona perfeitamente, mas também peca em termos de desempenho. Para se ter uma ideia, um vídeo do YouTube com qualidade padrão (360p) já engasga um pouco.
A sensação que se tem em termos de ergonomia também é (…) (via pcworld.uol.com.br)
Creio que a combinação Atrix+Laptop dock vai ser melhor que um smartphone de tela gigante ou um tablet sem teclado. Eu gostaria de testá-lo no dia a dia pra saber se como consultor ele facilitaria minha vida ou seria apenas mais um trambolho.
Eu tenho a impressão que esse lapdock vai encalhar.
Sim, porque o custo supera a aquisição do laptop tradicional, outro vi num site de e-commerce um lenovo de 12″ por R$ 845,00. Se a lógica imperar, esse negocio do lapdock encalha porque é mais barato ter um celular e um laptop tradicional, até porque para manter o lapdock o celular tem que estar encaixado o que trará uma experiencia ruim. Penso que só a Apple faria um negocio assim ser sucesso – não a Motoroloa – e talvez a Apple faça isso nos próximos lançamentos. Não é a idéia da Motorola que esteja errado, mas sim o custo/beneficio disso.
Já o dock do Atrix é uma grande sacada, eu penso que utilizando um Citrix Metaframe ou Terminal poderíamos levar nosso computador no bolso.
Uma curiosidade: o que o Atrix roda quando está no lapdock é Ubuntu.
Acredito que este aparelho não é bom o bastante, mas a idéia é sensacional! Os próximos aparelhos provavelmente terão melhor custo-efetividade e eu vou querer um!
@Hamacker:
A ideia realmente interessante é que o custo de uma dockstation seja inferior a um notebook. Isso pq um único smartphone pode ser usado em vário docks.
Então imagine a baia de uma empresa que possui um dock: qualquer um dos doze funcionários que sentar nela pode conectar seu atrix nela e trabalhar. Se doze atrix 1 dock forem mais baratos que doze notebooks , então é lucro!
Apesar do exemplo ser o uso profissional, a mesma idéia se aplica a uma família: cada um pode ter seu « computador» básico e compartilhar o dock.
Eu gosto do hardware do Atrix. Não para mim, mas para o usuário padrão está ok.
Parem de trollar o gadget só pq não podem/não querem ter um, gente! A idéia é inovadora, o gadget é legal e a Motorola tem condições sim de levar a idéia adiante.
Esta evolução dos hardware em poder de processamento só irá melhorar. Pensem no celular como uma CPU móvel. Será fantástico daqui a alguns anos poder carregar a sua CPU e conectar em qualquer dock (no trabalho, em casa, na escola no cybercafe, etc – que provavelmente a indústria criará um padrão, nem que seja um tomada USB) e utilizar as facilidades que uma tela grande, mouse e teclado fornecem. Em breve o poder destes celulares será mais do que a maioria das pessoas necessitam para um uso de seu cotidiano. Associando isto com a Internet móvel e a computação em nuvens, estas possibilidades já não são utópicas.