Por que desenvolver software livre?
Enviado por Eduardo Alexandre Gula (eduardogulaΘgmail·com):
“Mais e mais pessoas estão descobrindo o que é software livre. Muitas pessoas só o fazem depois de semanas ou mesmo meses de uso.
Entenda porque pessoas e empresas desenvolvem software livre, aparentemente sem ganhar nada com isso. Texto original: [freesoftwaremagazine.com/…] traduzido” [referência: escritoriolivre.org]
• Publicado por Augusto Campos em
2011-11-11
o link está errado
Servicificação. Não sei se esse termo de fato existe.
Mas é uma tendência em outras áreas (infra, construção, automotiva).
Têm empresas de pneus que (brigestone ou pirelle) que não vendem pneus eles vendem quilometragem.
Uma empresa de tijolos não vende tijolo, mas sim paredes levantadas.
Com o software livre você pode dar o produto (software) e vender suporte, treinamento. Similar ao que Cannonical e RedHat fazem.
Sem contar que em alguns casos é possível até cobrar caro pelo software (se for muito específico), entregando os fontes você pode cobrar o que quiser.
O único detalhe é verificar se o cliente aceita os termos da licensa que você utilizar. Pode ser que ele não aceite os termos impostos pela família de licensas GPL.
vou dar um motivo: porque é a única forma hoje de um programador de computadores ter alguma satisfação com sua habilidade.
Se o cara entra numa empresa pra ser desenvolvedor de software, será um assíduo participante de intermináveis reuniões, um gerador de quadrados e setas, um IDE-jockey e um usuário de várias camadas de frameworks.
Se o cara programa pra só próprio, nunca terá o apreço e reconhecimento de suas habilidades por outros. E provavelmente ficará só fazendo scripts para tarefas que não precisava.
Enfim, a não ser que o cara trabalhe para uma das provedoras de infraestrutura de TI do mundo moderno (Microsoft, Apple, Adobe etc), o único lugar em que vai ter real satisfação programando é colaborando com algum projeto de software aberto, onde realmente estará programando coisas que outros vão usar.
O Umav Ozatroz está certo, tirando o exagero de ser “única forma”, até porque tem até bastante empresas interessantes.
Dá uma baita satisfação de ajudar.
Meu antigo emprego era um que começou interessante e conforme a empresa crescia cada vez mais virava um saco a politicagem e desenvolvimento burocrático.
Eu costumava dizer que o salário(que era bom) era uns 20% para pagar o trabalho em si, os outros 80% era para recompensar a paciência que a gente dispensava.
Firefox não é Open Source para vender serviços, é Open Source pq a empresa que abriu o código (Netscape!) vende um monte de outra coisa para a net, e queriam previr que o Internet Explorer fosse tão omnipotente que tenham coragem introduzir “padrões” só deles.
Da mesma forma Apache, Apache é uma organização das empresas e usuários que usam os produtos para fazer os seus negócios, e todos participam no desenvolvimento para melhorar as suas ferramentas.
Hoje em dia o LibreOffice começou a fazer a mesma coisa: programadores de várias distribuições de Linux trabalham juntos para melhorar o seu pacote de escritório.
Paulo Pontes,
Parece que o link está errado por causa da vírgula no final. Mas colo abaixo o link correto para o texto em inglês: So, why, why do people and companies develop free software?
E a tradução para o Português com a ferramenta google-idiomas: Então, por que, por que as pessoas e as empresas a desenvolver software livre?
O texto é bem interessante, inclusive comentando o caso da RedHat e a CentOs.
Também achei muito bons os 4 comentário acima, que estão bem em sintonia com o texto indicado pelo Eduardo Alexandre Gula.
Tem a satisfação pessoal de fazer algo maior que você fazia se fizesse sozinho. Mas acho que produzir software, antes de mais nada, é algo que deve ser pensado com estratégia. Não adianta quere produzir software livre se esse irá tomar boa parte do seu tempo. Você precisa comer, morar, enfim, de dinheiro. Não adianta quere produzir uma tecnologia proprietária se você não tem pessoas para vende-lá, não tem dinheiro para promove-lá e não tem advogados para um eventual processos de patentes.