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Plataforma como Serviço em provedor brasileiro

Enviado por Rafael Peregrino da Silva (rperegrinoΘlinuxmagazine·com·br):

“Vários provedores de Internet no Brasil têm aquecido o mercado de computação em nuvem no país com ofertas de servidores virtualizados “na nuvem”, seguindo um modelo que se convencionou chamar de Infraestrutura com Serviço (do inglês, Infraestructure as a Service, ou IaaS). Além desse modelo, há também outros dois, classificados didaticamente como Plataforma como Serviço (do inglês, Platform as a Service, ou PaaS) e Software como Serviço (do inglês, Software as a Service, ou SaaS). Enquanto este último reúne as ofertas de software fornecidas como serviço via Internet por provedores como o Google, funcionando no ambiente do navegador e tarifado de acordo com o uso (ou usando a veiculação de publicidade como modo de rentabilizar o serviço), tais como o Google Docs, por exemplo, o modelo PaaS é voltado àqueles que desejam desenvolver software na nuvem. Assim, foi com satisfação que recebemos a notícia do lançamento no Brasil de um produto de PaaS pela Locaweb, o que significa na prática que estamos entrando efetivamente no segundo estágio de computação em nuvem por aqui.

A Locaweb batizou de Cloud Hosting o seu produto de plataforma como serviço, o que deve deixar claro a usuários de hospedagem web (web hosting) tradicional, habituados a comprar ferramentas de desenvolvimento em servidores compartilhados há mais de uma década, de que se trata da evolução desse velho conceito, que ganha “anabolizantes” dificilmente viáveis no passado: escalonabilidade, elasticidade, alta disponibilidade, possibilidade de tarifação de acordo com a demanda etc., dentre os conceitos provenientes da computação em nuvem que podemos citar. A plataforma foi projetada no intuito de aliar em um único produto a alta capacidade de um servidor dedicado, com a segurança e a elasticidade da computação em nuvem e, segundo afirmou a Locaweb, é a primeira solução do tipo na terra brasilis. Para saber mais, acesse www.locaweb.com.br/cloudhosting.” [referência: linuxmagazine.com.br]


• Publicado por Augusto Campos em 2011-05-09

Comentários dos leitores

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    Patola (usuário não registrado) em 9/05/2011 às 6:29 am

    “Escalonabilidade”? Não é “escalabilidade” (scalability), a capacidade de crescer (aumentar a escala)? Escalonar é outra coisa!

    tonyfrasouza (usuário não registrado) em 9/05/2011 às 7:30 am

    Algo escalável, como uma montanha (às vezes difícil, mas escalável)… Bobagem…

    Bremm (usuário não registrado) em 9/05/2011 às 7:44 am

    http://br-linux.org/2010/agora-a-locaweb-diz-que-e-errado-interpretar-que-a-red-hat-tenha-responsabilidade-sobre-a-invasao-nos-servidores-da-empresa/

    André Moraes (usuário não registrado) em 9/05/2011 às 8:49 am

    @Bremm,

    Bem lembrado.

    As coisas precisam melhorar muito por aqui.
    Sem contar que os custos aqui são exorbitantes, se comparados ao lá de fora.
    Mas acredito que isso deva-se ao alto custo de manter um datacenter aqui no Brasil.
    Eu acredito que o modelo PaaS, no Brasil, vai vingar mais do que o IaaS, só espero que não fiquem com suporte apenas para os fanboys do Rails e PHP.

    Rafael Peregrino da Silva (usuário não registrado) em 9/05/2011 às 11:31 am

    Olá Patola,

    O termo correto é escalonável mesmo. Na língua portuguesa, “escalável” é adjetivo que tem origem no verbo “escalar”, atividade que se faz em montanhas, entre outras. Utilizar escalável no lugar de escalonável, além de incorreto, é anglicismo. Escalonável é adjetivo derivado do verbo escalonar, que significa “subir por degraus ou etapas”. Infelizmente, no Brasil, é comum traduzir “scalability” como “escalabilidade”, o que é incorreto. O correto é escalonabilidade (característica daquilo que é escalonável).

    O mesmo tipo de problema ocorre quando traduzimos functionality por funcionalidade, quando o termo correto, em 95% dos casos, é “recurso”. Funcionalidade em português se refere ao modo de funcionamento de um produto qualquer. Outro anglicismo também é traduzir “application” como “aplicação”, quando o termo correto é “aplicativo”. Isso quando não usamos termos provenientes do inglês desnecessariamente, como “performance” quando temos “desempenho” à disposição…

    Enfim, agruras com as quais temos que conviver aqui na Linux Magazine constantemente, mas lutamos para preservar o bom uso da língua portuguesa da melhor maneira possível. Isso é parte integrante da nossa política de qualidade.

    Abraços,

    Rafael Peregrino da Silva
    Linux Magazine

    Bremm (usuário não registrado) em 9/05/2011 às 10:05 pm

    @André Moraes

    Já fui cliente da PROCERGS e da Diveo. Acabei optando por um servidor fora do Brasil, pois os custos são bem mais baixos mesmo. Aqui em Porto Alegre o KingHost tem uma estrutura boa, mas já ouvi algumas reclamações a respeito, partindo de uma pessoa (desconfio que mais por inexperiência do cliente que por falta de capacidade do suporte técnico). A única coisa que não me agrada é a “CentOS fever”, pois prefiro trabalhar com Debian (e não é todo lugar que oferece).

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