Perspectivas: Motorola divulga números de vendas do tablet Xoom
Os analistas que previam que o Motorola Xoom teria vendido apenas 100.000 unidades desde o seu lançamento em fevereiro, devem ter ficado surpresos com o número oficial revelado pela Motorola: 250.000 unidades do primeiro tablet à venda com o Android 3.0 foram vendidas nos seus primeiros 2 meses de disponibilidade.
É pouco se comparado com a previsão inicial de vender 700.000 a 800.000 (prevendo a possibilidade de produzir mais, se a demanda fosse maior) no primeiro trimestre de 2011, e parece ainda menos se for comparado com as vendas do iPad, seu principal rival, que até o fim de março tinha vendido 19 milhões de unidades de seus 2 modelos, e que teria vendido 1,5 milhões unidades do modelo iPad 2 no primeiro mês após seu lançamento.
Mas o Xoom ao menos já garantiu o mérito de permitir aos demais interessados em lançar tablets com Android 3.0 a possibilidade de estudar a reação do mercado, para que ajustem suas próprias estratégias. E a Motorola também não se intimidou: ela também quer vender 1,5 milhões de unidades (ou até 2 milhões, na perspectiva otimista), mas não em mês, e sim até fevereiro do ano que vem. (via tecnologia.ig.com.br)
É certo que com essa chuva de tablets vindo aí, ia ser difícil a Motorola vender muito mais mesmo. Os mais aguardados parecem ser o da Asus ou da Samsung.
O Linux ainda tem sua chance até o fim do ano pra mostrar que tá nessa.
Essa notícia me lembra a história dos músicos que ganhavam disco de ouro por vender 100 mil cópias de discos. Na verdade a gravadora havia vendido para as lojas, mas não necessariamente as lojas conseguiriam vender os discos …
@Marcelo
Legal. Mas lembre-se que estamos falando aqui de um produto bem mais caro que discos. Os estoques das empresas são bem menores e para um prazo bem mais curto: aproximadamente uma semana. Então, a menos que você queira saber o dia que isso aconteceu, esse número deve estar praticamente correto.
@Marcelo, pode ser isso mesmo. Aliás, isso vem acontecendo bastante com empresas de informática ultimamente, inclusive com um outro grande fabricante de tablets que não é a Apple. Eles inflacionam os números de vendas para dar a impressão de que produtos fracassados estão fazendo sucesso. Isso pode ser feito mais ou menos como nos discos, isto é, você conta as unidades que foram para as lojas em consignação como vendas efetivas, mesmo que tenha ficado tudo encalhado.
Não interpreto ainda qualquer baixa de vendas de tabs android como fracasso ainda, pelo seguinte fato (baseado na minha forma de pensar e de colegas próximos):
Ao contrário do iPad que só concorre consigo mesmo no nicho iOS, os tabs android de segunda geração concorrem duramente entre si. Pretendentes como eu querem comprar o melhor dispositivo possível, mas nem todos os concorrentes deram as caras na arena ainda.
Eu, por exemplo, não compro um Xoom por estar a espera de como o tab da ASUS vai sair. Ou outra boa opção aparecer (um GPad de segunda geração?). Pioneirismo tem um custo que os consumidores querem evitar de pagar, com tantas opções disponíveis.
Eu não penso em ter meu tab grande antes de Junho ou Julho, quando o mercado estiver melhor definido. Até lá fico em compasso de espera curtindo o meu Galaxy Tab.
E então, apenas nessa ocasião, volto a debater sobre sucessos e fracassos de vendas.
Esperando que o Honeycomb se estabeleça e os preços melhorem. 1200 Reais e se possível bem menos, eu já fico bem animado a pagar, mais que isto só se eu ganhar na loteria…
Comprei um , a 1.600 num promocao relampago da fnac , em 12 vezes :)
E estou BASTANTE satisfeito , realmente é um table com interface feita para um…. tablet ! E não um table que parece um “telefone gigante” :)
AS ferramentas de desenvolvimento são ótimas e suporte muito bom…
Uma coisa que chama a atenção é a qualidade dos aplicativos , alguns deixam BASTANTE a desejar… mas os que são escritos para a versão 3.0 são bem legais…
um exemplo de aplicativo ruim é o do Google Docs , vindo da propria google…
mas sinceramente , joguei meu netbook no lixo… roda de tudo… e quando preciso de algo mais pesado conecto via “remote desktop” h0h0h0h0h…
No MEU caso eu não usava para muito mais que nevegar e imprimir no meu netbook , agora com o Google Cloud Print… já era :)