Opinião – ONG BrOffice: O que está acontecendo?
Para recapitular a sequência de acontecimentos divulgados, veja o post anterior: O que está acontecendo na comunidade BrOffice?
Pessoalmente, após uma semana de silêncio oficial já ter se completado, estou cada vez mais no aguardo de uma nota explicativa ou resposta assinada pelas organizações em questão, e não pelos indivíduos que participam dela ou as acompanham.
Segue trecho da opinião enviada por Fernando Ike (fernando·ikeΘgmail·com):
Aparentemente, existem duas visões dos objetivos da ONG do BrOffice. Na última Conferência Brasileira de PostgreSQL, fui um principais incentivadores que o grupo de usuários PostgreSQL Brasil participasse da ONG, pois avaliava que teria uma relação transparente com o PGBR, sendo o suporte legal (juridíco). Infelizmente, estava errado! (…)” [referência: midstorm.org]
@brlinuxblog
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Esse aí de cima tb falou, falou, falou e não disse nada que prestasse…
Esse caras estão fumando maconha e da boa. Parece papo de viado maluco.
Com certeza o trabalho feito pelo BrOffice foi/é muito importante.
Mas pensando ligeiramente agora, quem quiser ajudar na regionalização do LibreOffice pode fazer diretamente no projeto oficial. Esse não tem mais o problema da marca registrada.
E no caso do Openoffice(.org), a própria Oracle deve intervir caso haja alguma ameaça jurídica, e caso ela tenha interesse real de manter o produto disponível no país.
Olá Comunidade,
O problema é que tem gente na ONG querendo ser o centro de excelência em treinamento de BrOffice e usa o nome e outras ferramentas da ONG para promover a si e a empresa que fundou (para treinamento em BrOffice).
E existe o Cláudio e demais colegas que são contra isto e espera que tudo (o programa, o site e demais coisas) sejam da comunidade e não de um grupo específico que aparentemente visa mais os seus lucros pessoais do que a participação da comunidade.
Deu para entender agora?
A situação é basicamente essa:
Antes o OpenOffice era fechado e o BrOffice era livre.
Agora o LibreOffice se libertou e o BrOffice (ONG) vai se fechar.
;-)
Tenhamos calma, expulsemos os tiranos e restabelecemos a Ong
Tá, ok q haja gente usando o BrOffice para se promover. Mas não há um estatuto, uma comissão ou uma direção para “podar” este tipo de gente? Em qqr tipo de organização há regras q devem ser seguidas e respeitadas. Aliás, estas pessoas estão mesmo fazendo isto de forma indevida?
De boa, bem ou mal, o próprio BrOffice tá se promovendo com esta discussão.
Gabriel
http://www.dotdicas.com
Fecha esse negócio aí!!! Quem precisa de BROffice? Viva LibreOfffice!
Quem são essas pessoas que usam a ONG em proveito próprio? São donos de qual empresa? Quanto de dinheiro está em jogo na parceria com a Itaipu? Essa parceria vai trazer benefícios para quem? A ONG recebe verbas públicas? São muitas perguntas. São poucas as respostas.
O Libre Office está aí com alcance global, os demais paises traduzem e contribuem com o projeto. O BrOffice é apenas a adição do pacote de tradução e o “rename” da suite.
só existe Open/LibreOffice.
Sobre a ONG BrOffice não acompanho.
Mas minha opinião.
BrOffice era o nome do OpenOffice, e não do LibreOffice.
Se mudar o programa, acredito que se deveria mudar o nome também.
O OpenOffice ainda hoje a versão 3.3.0 não esta disponível para o português BR.
http://download.openoffice.org/other.html#tested-full
E ainda aponta na sua pagina para o BrOffice.
http://br-pt.openoffice.org/
Já que:
1. ninguém se entende nesta história;
2. ninguém sabe exatamente o que está acontecendo;
3. ninguém sabe contra quem ou o que deve lutar;
4. o LibreOffice é aberto e livre;
5. atualmente, o BR-Office nada mais é do que uma personalização do pacote de tradução PT-BR da supracitada suíte;
6. dadas as circunstâncias o nome BR-Office não é mais necessário,
Acredito que nós, enquanto comunidade e usuários da suíte, face aos vergonhosos fatos que estamos vendo relacionados à mesma em nosso país, deveríamos, em conjunto, entrar, nós mesmos, em contato com a The Document Foundation e solicitar a imediata remoção de todo branding BR-Office da suíte LibreOffice em favor de seu nome original.
Desta forma, se a discussão em questão é relativa ao nome BR-Office, a mesma terminaria e a OSCIP poderia se ocupar de coisas mais importantes, como promover o uso e a adoção da suíte no Brasil e, quiçá, em um futuro próximo, tornar-se uma representante oficial da TDF em nosso território. Afinal, como foi dito em uma das discussões anteriores, a OSCIP tem outras atividades além de simplesmente desenvolver o BR-Office e, com a extinção desta marca, ela poderia se focar melhor nelas.
Por exemplo, até o presente momento, na página de download do LibreOffice, só existem versões da suíte para Linux, para Mac e para Windows. Ainda não temos uma versão oficial para FreeBSD! Por que a OSCIP não começa a compilar o Libre/BROffice para este sistema? Seria uma tarefa apreciada por todos!
Outra alternativa, mais radical, é, com base no comentário do @eddie , que a OSCIP BR-Office continue desenvolvendo sua suíte com base no produto da Oracle e deixasse o LO para a comunidade, muito embora eu não deseje que isto aconteça e que os usuários tomem a sugestão que dei em meu post anterior.
De acordo com este post da lista de discussão oficial do LibreOffice:
Ou seja, a questão com o nome OpenOffice já foi resolvida e não há mais nenhum motivo para não utilizá-lo, assim como não há mais nenhuma razão em se manter o nome BR-Office, a não ser, é claro, por questões mercadológicas.
A Comunidade, outrora conhecida por BrOffice, acaba de criar um canal de comunicação independente da ONG. O Blog LibreCommunity (http://librecommunity.wordpress.com) é, a partir de hoje, o canal oficial de comunicação da comunidade. O Blog é aberto e, para contribuir com ele, basta estar inscrito em uma lista de discussão da comunidade e solicitar o cadastramento. Sem burocracia.
A comunidade continuará desenvolvendo as atividades que sempre desenvolveu no Brasil, a saber: A Revista BrOffice (que poderá mudar de título por motivos óbvios), tradução de documentação oficial, participação nos grupos de trabalho do LibreOffice, por exemplo, o de marketing e o de documentação, incentivo aos grupos de usuários nacional e regionais, canais de suporte e recrutamento de colaboradores. Nosso relacionamento com a TDF e com o Libreoffice será direto, e não mais intermediado por uma organização que nós não reconhecemos como legítima. Convidamos a todos que desejem trabalhar voluntariamente pelo SL e pelo LibreOffice, e que não desejam que seu trabalho voluntário seja apropriado por entidades particulares ou por indivíduos para satisfazer interesses próprios, que se junte a nós em nosso wiki (http://revista.broffice.org/wiki/index.php/P%C3%A1gina_principal) e em uma das listas de discussão.
Eventualmente, as listas podem mudar de endereço, em virtude da mudança da marca no Brasil, e em virtude de eventuais ameaças por parte da ONG contra a comunidade.
A Comunidade continua VIVA, ATIVA e INDEPENDENTE.
Obrigado.
Quando uma solução passa a dar mais trabalho que o problema (e que pelo jeito nem problema mais é), tá na hora de se pensar em outra coisa.
1) Mais uma notícia fundamentada no gerador de lero-lero;
2) NINGUÉM entendeu NADA sobre a carta pública do Cláudio (eu mesmo perguntei na lista do LibreOffice e lá também ninguén entendeu NADA);
3) Agora vem mais uma notícia, baseada na carta-pública do Cláudio, no qual também não entende-se NADA.
Resumindo: Se for para escrever mais alguma notícia sobre isso, então que escrevam direito e expliquem o que está acontecendo.
Há muitas pessoas fechadas em um mundinho imaginário que acham que todos vivem lá.
Att,
Renato
Deixa BrOffice mesmo, sou fá da comunidade, das personalizações, se faz personalização de tudo: A a Z distro, porque não fazer com o openoffice.
Meus amigos não conhecem Openoffice nem LibreOffice conhecem BROffice, espero que estas picuinhas sejam logo sanadas e o pessoal continue com o ótimo trabalho.
Isso é mais uma vergonha para manchar o nome do Brasil lá fora mas, de acordo com o post do Paulo, o problema parece estar resolvido (embora ninguém saiba exatamente qual era o problema em si). Da próxima vez desenhem, sim?
Sempre que tem problema qual é a solução? FORK!
há uma semana aqui no br-linux, disseram que o Sl brasileiro era maior que o http://www.br-linux.org, que propor a dissolução da ong era jogar contra a comunidade, agora parece que o que está remediado está é a independência da comunidade perante a oscip.
Agora fica a mancha não só no exterior, mas no brasil também de todos esses problemas, isso que está ocorrendo é péssimo para todos.
Como a cada dia parece se consolidar mais que o pessoal quer mesmo ficar com a marca br-office e é a comunidade que detém participaçao na DTF, bem que poderia tirar as marcas do broffice do patch para português do libreoffice
Minha opinião apenas
Independente de entender, não conheço internamente nem BrOffice nem o OpenOffice agora com a Oracle, e também não acompanho, assim naturalmente não sei.
Sobre as pessoas não satisfeitas com o BrOffice.
Entre em contato com o LibreOffice e conversem com eles, me parece uma boa ideia pedir para eles colocarem o LibreOffice com o seu nome(LibreOffice).
Assim, se cria a parte no LibreOffice para o pt_br, e vocês entram ai, e quem mais quiser ajudar também(claro :)) e se retira o BrOffice de lá.
Sobre o OpenOffice
Como já disse não sei o que acontece no OpenOffice com a Oracle e mesmo com a Sun, não acompanho.
Mas entendo a Oracle, pois ela precisa tornar a Sun lucrativa, e um opensource profissional, tem custo, mão de obra capacitada, jurídica, etc…
Se eu fosse a Oracle, também iria como primeira coisa, tornar a sun lucrativa, se não ela fecha.
Assim se alguém quiser contribuir com o OpenOffice para pt_br, a versão para pt_br ainda não saiu, e cada projeto tem suas qualidades e diferenças.
Independente de qual lado tem razão, acho que projetos como a revista são extremamente sem sentido. Um desperdício de tempo e energia! Não seria melhor dedicar os parcos esforços à documentação de suporte e uso (manuais, web-aulas, etc), hoje tão pobres e desatualizados?
A ONG BrOffice.org não tem mais nenhuma representatividade perante a comunidade. Pelo que estou notando só interessa a eles uma coisa: dinheiro. O Cláudio Filho foi contra os desmandos e desvios que está ocorrendo na ONG, por isso querem tirá-lo da presidência.
Ontem em uma janta conversei com alguns amigos aqui de Foz, e fiquei sabendo de algumas novidades e acho interessante compartilhar…
A História foi mais ou menos a Seguinte:
O Sr. Cláudio filho, que tanto defende a ong e diz não se importar por dinheiro, assinou um termo com uma grande empresa que já foi citada acima, ASSINOU, se comprometendo a diversos compromissos perante a ela. Só que ao perceber que algumas cláusulas (do termo que ele assinou) não eram do “seu” interesse, resolveu partir para a ignorância com os diretores desta empresa, que hoje, deixaram claro que “não querem ver o Cláudio nem pintado de OURO!”, para alterar um termo já assinado!
Parece que a briga foi feia, e os diretores desta empresa queriam encerrar o acordo com o BROffice, porém, o Conselho administrativo do BRO, decidiu intervir, já que o acordo iria beneficiar, não só a ONG, mas sim uma, duas, três (…) comunidades inteiras!! (Contrário do que o Cláudio cita).
O que aconteceu bem resumidamente foi assim: O Cláudio errou em assinar algo sem ler, depois quis parecer “o últímo gás da coca” perante aos diretores da empresa que iria apoiá-lo em um projeto. Desencadeando uma reação em Todo o BROffice que decidiram intervir para “resolver a cagada” feita. Publicação da Carta, posts no BR Linux, etc.
Então, a história mudou completamente para mim, antes eu via o conselho da ong como tiranos, mas agora vejo a real situação do negócio.
Mas o Conselho não se manifesta. Então que venham a público e exponham tudo sobre o caso. A ONG não é uma empresa, é uma entidade criada para apoiar a comunidade. Por enquanto eles são os vilões da história e vão continuar sendo, até que se manifestem perante a comunidade. Caso contrário, peguem seus bonés…
Claro que o conselho não se manifesta. Quando muito inventa alguns factóides que não tem eco na comunidade maior que um comentário neste blog (alô Julinho).
Porém, se vc ver quem apoia a retomada pela comunidade da OCIP, vai ver que são pessoas íntegras e de caráter. Pessoas-chave da comunidade de software livre no brasil, apoiam essa retomada.
É só uma questão de observar. Abram o olho.
Creio que o X da questão é esse Centro de Excelência em Software Livre. Essa história de que o conselho comprou a briga, tomou as dores, está pensando no beneficio da comunidade não cola. Tem muita coisa sobre este assunto que precisa de esclarecimento.
Na minha opinião, há muito a ser esclarecido, e isso cabe primariamente ao Claudio Filho, que trouxe a público a questão quando assinou aquela carta aberta da semana passada como “voluntário da comunidade de software livre no Brasil”, coisa que ele de fato é (deu início ao “Projeto Brasil” do OpenOffice que hoje é o BrOffice, e atuou também na estruturação de grupos brasileiros relacionados à Mozilla e ao PostgreSQL), mas ele tem outros uniformes importantes que precisam ser vestidos também.
Em especial, além de ter o uniforme de fundador da atual comunidade BrOffice, ele tem também o uniforme de presidente da associação/OSCIP (anteriormente descrita pelos integrantes como ONG) do BrOffice, contra cujos posicionamentos se declarou na citada carta.
Anteontem ele me escreveu a respeito, dizendo que ontem “atualizaria a comunidade”, mas isso não ocorreu. Espero que ocorra em breve e que os atos mencionados por ele na carta inicial sejam detalhados, e seus responsáveis apontados, para que seja possível verificar também seus posicionamentos a respeito.
Enquanto isso não ocorrer, a indignação de outros interessados, que ficam repetindo um discurso de que “ninguém no conselho se manifesta”, fica bastante sem suporte, visto que o próprio presidente do conselho é o autor da carta inicial, e aparentemente também não falou ao público externo desde então, e jamais esclareceu se a acusação é contra um conjunto de membros, ou contra o conselho inteiro à exceção de si próprio.
Não sei quem está certo ou errado, ou, se houver mais lados errados, qual começou errando ou é o responsável pelos erros do outro. Nem sei se vou saber. Mas o silêncio prolongado, e a indefinição para o público externo a esse grupo sobre quais as consequências que isso pode ter para o libreoffice ou para o que excede as atividades comunitárias do próprio grupo, não fazem bem a ninguém, e ferem especialmente o próprio libreoffice, além da sua comunidade de entusiastas no Brasil, que fica exposta a incertezas levadas ao público por ela mesma.
@Daniel Radicchi
Nem todos gostam de ler documentação técnica; a estas pessoas, acho válida a iniciativa de criar-se um material com conteúdo mais informal e descontraído, como uma revista.
O Claudio Filho é um dos meu ídolos no movimento de Software Livre, ele me iniciou nesse mundo quando me convidou pra lançar o PostgreSQL para Windows no FISL V.
Vi a luta dele com o Mozilla Brasil, PostgreSQL Brasil e OOO.br mais tarde broffice.
É triste hoje visitar o site do brOffice e ver que gente com objetivos não compatíveis com o projeto tenham se apoderado da Ong. A prova disso está no link que deveria listar as empresas que trabalham com BrOffice no Brasil e mostrama apenas o texto a seguir:
“Consultoria, treinamento e suporte Comercial em BrOffice.org
comercial@broffice.org“
Ah, e pra quem quiser saber os nome das tais pessoas pode dar uma olhada no blog da comunidade http://librecommunity.wordpress.com/
Vcs querem saber o que está acontecendo? Olha essa:
“Ele (Claudio Filho) me disse que sua saída estava certa e
votada no Conselho. Já sabia, mas agora estou revelando, ele recebeu um
email ameaçador da Vera Cavalcante dizendo que eles acabariam com ele e
que não iria ficar barato a reação da comunidade orquestrada por ele,
segundo a opinião dela.”
http://listas.broffice.org/pipermail/gubro-br/2011-February/000559.html
“Nossa comunidade está sendo ROUBADA!!!
NÓS ESTAMOS SENDO USADOS!!!”
http://listas.broffice.org/pipermail/gubro-br/2011-February/000562.html
“é continuar o INCRÍVEL trabalho q vcs fazem! Nunca fiz nada
sozinho, mas SEMPRE com VCS! Vcs merecem, o projeto merece, o país merece!”
http://listas.broffice.org/pipermail/gubro-br/2011-February/000563.html
Essa é a realidade com a Comunidade.
Realidade descrita por terceiros e apontada por anônimos eu já vi bastante, mas naturalmente permaneço na expectativa de que ela seja descrita por membros do conselho (inclusive o autor da carta original) e apontada por quem assina seu nome.