O Dell Streak morreu, mas deixou algumas lições
O IDG reflete sobre a morte deste tablet com Android de um grande fabricante e a situação dos tablets em geral.
Via idgnow.uol.com.br:
A Dell anunciou recentemente que o “Streak 7 não está mais disponível”. A morte da linha de tablets Android da companhia não é lá uma surpresa, mas também aponta algumas lições que outros podem aprender para se tornarem competidores mais fortes.
É preciso reconhecer que a Dell se esforçou de maneira valente com o produto, uma vez que foi a primeira grande empresa a lançar um tablet para competir com o líder iPad, ao lançar os modelos de 5 e 7 polegadas do Streak. É triste ver a fabricante abandonar o mercado de tablets, mas de modo geral a morte do Streak – ou de qualquer outro que não seja o iPad – tem pouco importância no mercado.
Mas por que isso? Basicamente, a resposta é que (…)
Continuo achando que o problema do android é a dificuldade de atualizar o SO
Tendencioso. É iPad ou nada então? Xoom, Transformer, Galaxy e outros, são tablets irrelevantes, é isso? Tsc, tsc, tsc…
@Caio César
Mas é claro q é isso! Ou você acha que existe vida além da Apple?
@Caio
Não é tendiciosismo. Na prática a reportagem está certa.
E a comparação “cheesecake” x “salada de quinoa” é perfeita.
“Comparar especificações de hardware dos tablets é como comparar ingrediente de comida. Com certeza uma salada de quinoa com beterrabas orgânicas e queijo de cabra é superior de muitas maneiras, mas a experiência de usuário de comer uma fatia de cheesecake ganha toda vez.”
Eu estou sendo irônico hein …
Em poucas palavras, o articulista simplesmente fechou os olhos para o mercado tal qual ele é para enxergar apenas o mercado tal qual a Apple gostaria que fosse. Ele fala da morte do Streak parecendo ignorar que existem inúmeros fabricantes “de peso” de tablets Android no mercado e eles estão vendendo muito bem.
O produto da Samsung tem tanto apelo que a Apple está desesperada tentando impedir a concorrente de vendê-lo em todos os lugares em que ela puder apelar para suas pretensas patentes e registros.
O produto da Motorola não vende muito bem comparado ao da Samsung, mas vende o suficiente para justificar sua existência e distribuição. O maior rival do Motorola Xoom não são os iPads, mas os outros tablets com Android.
A ASUS conseguiu fazer um excelente produto, que conquistou a atenção até da mídia especializada. Aqui no trabalho tem iPad para três Asus Transformer.
Quer falar de experiência do usuário? Vamos comparar o meu Asus, do jeito que está, com o iPad2 aqui do lado, só de olhar pra ele:
Meu ASUS exibe wallpaper animado e interativo com uma porção de widgets na tela. E em nenhum momento a performance do sistema sofre com isso (justificativa dos donos do iPad para o aparelho deles não ter esses recursos), as transições de tela são sempre fluidas. Ele tem mais opções de compartilhamento que o iPad, que funcionam com qualquer tipo de dispositivo. A dockstation com teclado é um atrativo a parte. De resto, ele não perde comparativamente em nenhum quesito.
Isso sem falar de seu sucessor Transformer Prime, o iPad Killer definitivo.
Resumo: produto bem sucedido, por um preço bastante atraente. Não só é possível criar tablets Android competitivos, como não é tão difícil assim. Se o Kindle Fire, um produto bem mais modesto, é visto como concorrente então competir com o iPad é algo bastante simples.
O produto da Dell não vendeu porque não era bom o suficiente. E não porque não existe mercado para outros tablets.
Triste dizer… como entusiasta de padrões abertos, lamento ter que concordar com o artigo. Não basta força bruta, tem que ser inteligente. Infelizmente, os fabricantes/operadoras estão matando o Android ao engessá-lo sem atualizações ao manter o foco somente na venda de dispositivos novos.
Cansei de esperar pela atualização do meu LG-Optimus Black e já o dei para minha filha e adquiri um iPhone4 – tudo isto em vista da sensação de insegurança e obsolescência que dispositivos Android trazem consigo.
O primeiro Galaxy que eu comprei tinha Android 1.5 e não foi atualizado. Quando foi anunciada a atualização oficial ele simplesmente não funcionou. E olha que eu estou acostumado a instalar o Linux na unha desde 1998. Disseram-me que celular não é computador :-) e eu tenho que ficar quieto e engolir pois eu mereço :-)
Por outro lado, pensem como designers ou consumidores exigentes… o iPad tem um aspecto futurista, minimalista, atual, uma peça de ficção científica clean, que nos dá a impressão de um futuro melhor. Vender é emocionar. As pessoas compram porque amam, por que são cativadas. Vejam as propagandas de carros (da Coca-Cola!). Tenho amigos que amam seus carros :-)
O aparelho da Dell pode ser uma grande peça de engenharia, mas tem um visual pesado, ultrapassado. Não emocionou, não vendeu. Vai ser sempre assim.
O Kindle Fire já é um sucesso mesmo sendo uma cópia do seu concorrente que já tem um ano de idade, o Nook Color. Melhor seria lançar um produto melhor que fosse comparável com o Nook Tablet, por exemplo, que, por sinal, é bem melhor que o Fire, mas talvez (e digo apenas talvez) não fosse possível causar o mesmo impacto. Emocionar do mesmo jeito. A Amazon está vendendo 5 milhões de tablets bem fraquinhos que vão agradar seus comprodores, que vão amá-los como se fossem os animaiszinhos de estimação mais novos da casa :-)
Curioso ver no artigo o que eu mesmo já coloquei aqui em outras discussões: não existe um mercado de tablets, o que existe é um mercado de iPads. Essa é a realidade, ainda que muitos aqui insistam em não querer ver. O iPad é o único tablet relevante. É o único que vende bem. Os outros são irrelevantes simplesmente porque são fracassos de vendas. Em parte culpa do sistema Android. Em parte culpa dos fabricantes que não querem ou não conseguem colocar o produto na prateleira com um preço pelo menos razoável. E talvez por outros motivos ainda. Mas a realidade é que esse mercado é da Apple, não adianta negar.
Falando de Design…
Não sei realmente qual é a hipnose que a Apple deve veicular via satélite ou então deve ser alguma coisa distribuída na água…
@Magno, o iPad é um retângulo preto que parece um GPS da Foston grande. Faz anos que aparelhos são feitos com essa cor e design. O que tem de futurista, clean, ou peça de ficção científica nisso? Será que estamos falando do mesmo aparelho? Eu olho, olho e não consigo ver o que tem de mais nele e nem acredito em futuro melhor olhando pra ele. É uma tela retangular, mais nada.
O Kindle Fire me lembra demais um brinquedo para que eu sinta desejo de tê-lo. Também não entendo o atrativo.
Em relação ao Streak, eu concordo. Ele parece um notebook dos anos noventa sem o teclado. Ele era pesado, grosso e o acabamento deixava a desejar.
Se eu pudesse escolher um design que me agradaria muito em um tablet eu nem apelaria pra SciFi e sim pro retrô: um aparelho em tons de prata fosca e tabaco claro, lembrando a decoração interna de um Bugatti. Talvez por isso eu tenha gostado tanto do acabamento do Asus, que ainda não é o que eu queria mas tem alguma coisa.
Outra coisa esquisita é sair um artigo ontem, dia 7 de Dezembro, falando de um dispositivo que já saiu de linha na primeira geração de tablets, já faz tempo, como se isso tivesse sido semana passada.
O contexto no qual o aparelho da Dell nasceu e morreu já se foi a muito tempo. Porque falar dele agora?
O descompromisso com a realidade na hora de defender um ponto de vista surreal é tão grande, que o cara acha que pode dizer que um tablet que foi descontinuado pela Dell no final da semana passada “saiu de linha na primeira geração de tablets, como se isso tivesse sido na semana passada”. Acontece que foi mesmo na semana passada, oras.
Curiosidade sobre, temos numeros da Apple e de grandes fabricantes que distribuem Android, e os xing-ling Android, são tão irrelevantes ou ninguém tem uma mera noção de qual o tamanho deles?
O Dell Streak 7 morreu há poucos dias, sucedendo o foblet Dell Streak 5 que morreu em agosto.
Talvez com a compra da Motorola, além de celulares/smartphones, a Google arrisque por sua própria conta e risco um tablet no mercado, um aparelho de qualidade com bom suporte, atualizações constantes, etc.
Desculpem-me,mas essa reportagem é tendenciosa sim.
Não porque ela fale algo errado (apesar de falar de estatísticas de estados unidos como se fosse tendencia global).
Todos nós sabemos que o mercado tablets android, por ser aberto, tem seus problemas sim. Tem empresa que se dá bem e tem empresa que se dá mal.
A reportagem generaliza um caso que deu errado, por todo o mercado tablet android.
Tem casos de sucesso nos tablets Android e isso a reportagem omite, pois parece que a ideia é fazer marketing para as vendas de natal.
A reportagem não disse nada além do óbvio.
@Paulo
Tudo é relativo. Se um aparelho vende 50 milhões, um caso de sucesso seria um concorrente vender pelo menos 20 milhões.
Se o melhor concorrente vender, por exemplo 1 milhão, perto dos 50 mi da Apple, isso não é sucesso, é fracasso!
“eu concordo. a Apple deve veicular via satélite ou então deve ser alguma coisa distribuída na água…”. Ele parece um notebook dos anos noventa sem o teclado. Ele era pesado, grosso e o acabamento deixava a desejar.”
“Não sei realmente o iPad é um retângulo preto que parece um GPS da Foston grande. Faz anos que aparelhos são feitos com essa cor e design. O que tem de futurista, clean, ou peça de ficção científica nisso? Será que estamos falando do mesmo aparelho? Eu olho, olho e não consigo ver o que tem de mais nele e nem acredito em futuro melhor olhando pra ele. É uma tela retangular, mais nada.”Talvez por isso eu tenha gostado tanto do acabamento que ainda não é o que eu queria mas tem alguma coisa.”