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NetBSD adota o port da Microsoft para eMIPS

No final de dezembro noticiamos que a Microsoft havia portado o NetBSD para plataforma eMIPS – e distribuído os fontes, como parte de um projeto de pesquisa – e agora chega a informação de que o projeto NetBSD irá adotar e manter este port, que dá a ele efetivamente o suporte a mais uma arquitetura de processadores. (via h-online.com)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-01-28

Comentários dos leitores

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    Marcos (usuário não registrado) em 28/01/2011 às 2:38 pm

    Quem diria ein, a microsoft contribuindo pro software livre XD

    Illidan (usuário não registrado) em 28/01/2011 às 3:36 pm

    Que da hora, adoro NetBSD! Boa atitude da MS =)

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 28/01/2011 às 4:07 pm

    Só lembrando: o eMIPS é um projeto da Microsoft Research (com o diferencial de que o usuário do processador pode fazer suas próprias instruções em Assembly – ou algo do tipo =D ).

    Não sei dos projetos da MS para o novo processador. Mas, se criaram o suporte ao NetBSD, é porque deve ser interessante (ou até necessário) para ela no futuro.

    Marcos (usuário não registrado) em 28/01/2011 às 4:14 pm

    É uma cilada Bino!

    “Mas, se criaram o suporte ao NetBSD, é porque deve ser interessante (ou até necessário) para ela no futuro.”

    Ué, as contribuições da Red Hat pro Linux também são interessantes pra ela, assim como da Canonical, IBM, Oracle…

    Até aí qual o problema?

    Amarok (usuário não registrado) em 28/01/2011 às 6:13 pm

    Nada demais a Microsoft contribuindo com um software livre que não a ameaça em nada.

    Ela também já contribuiu com alguns outros códigos livres para melhorar o uso deles no windows, o que também não é nada estranho.

    Carlos (usuário não registrado) em 28/01/2011 às 6:43 pm

    Parabéns à Microsoft. Esse é um projeto de ponta, e eles estão disponibilizando todo o software e hardware de forma aberta. Há tempos tanto o pessoal do meio acadêmico como da indústria vem tentando projetar um processador dinamicamente reconfigurável em FPGA que trouxesse reais benefícios de desempenho e fosse fácil de programar.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 28/01/2011 às 7:16 pm

    @marcosalex: Não critiquei a postura da MS ao ajudar o projeto, mas sinto-me livre para conjecturar sobre os planos de negócio que ela tenha para seu processador: “Se até a Apple está tendo lucro mexendo nisso, por que não posso também?”

    No mais, gostei da ideia do “assembly expansível” que eles propoem (porém, vai dar um trabalhão para os criadores de compiladores, e talvez “inchar” mais os binários). Parece interessante :D

    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 28/01/2011 às 7:58 pm

    >>> Até aí qual o problema?

    O problema é aquela velha frase: “Meu passado me condena”.

    Vai levar um tempo até que se ganhe a confiança, vindo de uma empresa que a uns anos atrás confrontava de peito aberto o OpenSource ;)

    self_liar (usuário não registrado) em 28/01/2011 às 9:48 pm

    Vai levar um tempo até que se ganhe a confiança, vindo de uma empresa que a uns anos atrás confrontava de peito aberto o OpenSource ;)

    Confrontava não, CONFRONTA.

    E devemos lembrar que licenças permissivas ajudam o software proprietário crescer .Se a Microsoft criar um projeto comercial,pode ter certeza que ele ficará como principal e a versão “permissiva” será deixada para segunda mão .Assim como acontece com o FreeBSD e o MacOS.

    André Machado (usuário não registrado) em 28/01/2011 às 10:34 pm

    Se ela quer ajudar, deixa ela, toda a ajuda é bem-vinda.

    PS: O Stallman migrou para um laptop com processador MIPS porque este não rodava Windows. É o mesmo processador da Microsoft?

    self_liar (usuário não registrado) em 28/01/2011 às 10:51 pm

    Não , provalvelmente é um Lemote .Ele tem arquitetura completamente documentada . MIPS pelo que sei não é necessário pagar royalties,mas existe casos que precisam

    Infelizmente ARM e a infeliz x86 sim.

    MIPS e SPARC na minha opinião deveriam ser o caminho para o hardware do futuro.

    Carlos (usuário não registrado) em 29/01/2011 às 12:52 am

    self_liar, O MIPS inicialmente tinha patentes em suas instruções para acesso não-alinhado à memória. Alguns processadores MIPS foram fabricados sem essas instruções para não ferir as patentes. O gcc suportava até mesmo uma flag para não gerar código utilizando essas instruções (era possível gerar um código um pouco maior que não as utilizasse). Mas a patente venceu já há alguns anos e agora o MIPS é totalmente livre de royalties.

    Ícaro (usuário não registrado) em 29/01/2011 às 9:23 am

    Ainda bem que patentes vencem. Não é igual o direito autoral, que poode ficar até 200 anos.

    Se direito autoral fosse igual patentes, com limte de 20 anos, já seria um grande avanço.

    André Machado (usuário não registrado) em 29/01/2011 às 11:23 am

    Pelo menos no Brasil, a lei do software assegura “a tutela dos direitos relativos a programa de computador pelo prazo de cinquenta anos, contados a partir de 1º de janeiro do ano subsequente ao da sua publicação ou, na ausência desta, da sua criação” ao desenvolvedor original do programa.

    self_liar (usuário não registrado) em 29/01/2011 às 4:48 pm

    @André Machado

    Isso é ainda muito tempo .Que relevancia terá para a sociedade o windows 95 daqui há 50 anos ? Nem sei se poderá ser aproveitado.Sem contar que todos já pagaram pelo software e deveria usa-lo.

    Mas o pior é que a lei americana é pior : 75 a 90 anos de copyright!

    @André Machado

    Esse prazo, se não me engano, é para software registrado no INPI.

    André (usuário não registrado) em 29/01/2011 às 10:11 pm

    A lei do software, cujo link está acima, extinguiu a necessidade de registro dos softwares desenvolvidos no país, que era obrigatória até então. Ela, ao meu ver, se aplica tanto a programas nacionais quanto estrangeiros comercializados no Brasil. No entanto, se algum advogado leitor do site quiser fazer o favor de esclarecer…

    Ainda bem que o são poucos os países que adotam “Patente de Software”.
    Patentear duplo clique e outras coisas abstratas é um absurdo.

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