Nem Unity, nem GNOME Shell: Ubuntu Studio vai de XFCE
Após analisar a situação, os mantenedores do Ubuntu Studio concluíram, e anunciaram oficialmente: vão adotar o XFCE como sua interface, tendo observado que nem o Unity, nem o GNOME Shell são adequados ao seu público-alvo ou ao workflow planejado. Eles trabalharão em uma interface sob medida, usando o AWN sobre o XFCE, e procurando oferecer um upgrade suave para os usuários das versões atuais baseadas no GNOME. (via ubuntu-studio-users)
• Publicado por Augusto Campos em
2011-05-16
E essa vai ser a opcao de muitos. Eu soh trocaria o AWN pelo Docky.
Maravilhosa escolha!
É.. Parece que o GNOME 3 não tá vingando…
E ainda falavam que o KDE estava na pior..
Já não era em tempo. Eu adiei ao máximo a troca do gnome lá em casa, justamente pelo xfce. Motivo: gdm3.
Boa estratégia de marketing também, para quem andava meio apagado, às sombras, agora vai ter atenção midiática dos ubunteiros.
e parece que teremos mudança:
sai Xubuntu.
entra Gubuntu!!
Se for pensando em peformance de audio, eles deveriam ter escolhido o LXDE.
Quem vai gostar mesmo é o Jannis Pohlmann, o Jérôme Guelfucci e os demais integrantes do time de desenvolvimento. Mais usuários, mais voluntários, mais programadores, mais depuração…
sério, que zona hein…
não é atoa que as produtoras de (bons) software proprietários reclamam de portar para linux…
Eu soh trocaria o AWN pelo Docky. [2]
GNOME 3 não vai vingar com aquele shell, até os usuários do Fedora estão rejeitando e escolhendo o fallback. O Unity, que é gnome também, não é, para mim, interessante agora, mas vejo-o como um projeto promissor, tenho certeza que o próximo LTS do Ubuntu vai arrasar.
Excelente escolha. Interface consumindo menos recursos e deixando mais para as aplicações de mídia. Posteriormente, com Wayland e Multitouch vai ‘voar baixo’.
Estou acompanhando porque estou no ‘ensaio’ de montar um mídia center na minha casa: Procurem ‘tela sensível ao toque’ e ‘controle remoto usb’ no MercadoLivre. Depois tentem comparar o custo contra uma solução ‘out-of-the-box’.
melhor shell ainda é o bash
O docky realmente é melhor. Imagino que não devem usá-lo por causa do Mono.
Já uso o UbuntuStudio no meu laptop, com GNOME 2.32 e Cairo-Dock (em vez de AWN). Até pensei em substituir o GNOME pelo XFCE em uma eventual substituição do projeto pelo GNOME 3, mas vejo que eles resolveram por si só fazer isso. Parece até que eu já previa essa troca! ;-)
Esse Gnome Shell é um fiasco. O Unity pelo menos tem um propósito, que é aproveitar melhor o espaço da tela. Mas o Gnome Shell só serve para piorar a usabilidade e consumir recursos da máquina desnecessariamente. É ridículo.
sabia decisão…
Muito inteligente, o XFCE4.8 está Show de bola, estou utilizando-o desde Janeiro no meu ArchLinux
O gnome-shell nem saiu direito e todo mundo criticando, aposto q + da metade nem testou ele ainda.
Quem eu conheço curtiu essa nova interface. Além do q acho interessante alguem ousar nesse sentido e não ficar preso sempre aos mesmos paradigmas.
XFCE eh o ambiente que tem a melhor relacao entre pros e contras dentre todos os ambientes de trabalho. As principais limitacoes foram corrigidas com a versao 4.8. Sao os pequenos detalhes que o fazem superior a todos os outros. Alem de tudo eh altamente configuravel.
Eu testei. Tenho o Gnome 3 instalado no Arch. Testei também o Unity, esse no Ubuntu, claro.
Do Unity eu gostei. Eu não usaria, mas reconheço que tem seu mérito. O propósito ali é aproveitar da melhor maneira possível o espaço da tela, e isso foi conseguido.
Já o Gnome Shell, é só uma mudança de visual, mais nada. No Unity a usabilidade foi sacrificada por um melhor aproveitamento do espaço. Já no Gnome Shell a usabilidade foi sacrificada apenas por uma aparência diferente. Que não é nem melhor na minha opinião, só diferente mesmo. Por exemplo a troca dos tradicionais 3 botões na janela por um só, qual o propósito disso? Será que um botão fica mais bonito que três?
O que acho é que estão seguindo aquela meta traçada lá atrás, de “simplificar” a interface. Lembram da comparação do Gnome com o iPod Shuffle? Acho que é por aí. Estão tentando “simplificar”, eliminando botões, opções de personalização e até funcionalidades. Tem quem gosta. Mas eu prefiro um player com display, rádio, gravador, possibilidade de escolher a música que vai tocar e de programar uma sequência. Principalmente quando um player com tudo isso custa o mesmo ou até menos que um iPod Shuffle.
Se não gostam do Shell porque não usam o Gnome 3 em “fall back mode”?
Gnome3 em Fall Back é inútil, só quem testou prá saber. Eu acho que agora é o grande momento do XFCE, faz tempo que o XFCE é tão bom quanto o Gnome. Acredito que agora com o Gnome passando por essas mudanças bruscas a quantidade de usuários do XFCE vai aumentar incentivando a equipe a criar um ambiente cada vez melhor. De tudo o que o Gnome tinha para oferecer de “útil” a única coisa que realmente sinto falta é da interface da janela do Google-Chrome reconhecer que gosto de usar os botões de fechar maximizar e minimizar do lado esquerdo me obrigando a utilizar a famigerada e horrível opção “utilizar barras de título e bordas do sistema”. Tirando isso, não sinto nenhuma falta do Gnome…
Aliás digo sem medo de errar, o XFCE tem tudo para ser o melhor desktop Linux.
Leve mesmo é o LXDE. Lembro que testei o XFCE 4.6 no Ubuntu e pra minha surpresa o bicho consumiu mais que o Gnome!
“O gnome-shell nem saiu direito e todo mundo criticando, aposto q + da metade nem testou ele ainda.”
Foi assim com o Unity também. Depois falamos mal da resistência a mudança dos usuários Windows…
Mas o mais engraçado é ver gente que malhou o KDE 4 e enalteceu o Gnome e agora está passando pela mesma luta. hehehe
Essa noticia me fez tão feliz… vejo um futuro muito promissor para essa distro a qual se tornou padrão nos escritórios da firma =];
O Docky é apenas uma barrinha que não tem 60% dos recursos do AWN, é bem mais fácil integrar tudo no AWN do que modificar código no Docky.
@Marcos
Exatamente. Tanta gente que chama usuário Windows de acomodado e agora acham um absurdo uma mudança brusca no ambiente: exatamente aquilo pelo o que passa um usuário Windows usando o Linux pela primeira vez.
Da minha parte e do que vi até agora em migrações do 10.10 para o 11.04 internamente na empresa e em clientes, a maioria, depois de treinada devidamente, está tão produtiva quanto antes e sem reclamações.
Aliás, não volto para o ambiente antigo no Ubuntu por nada. O Unity 3D no Ubuntu é meu padrão.
Resistência a mudanças? Se estão justamente mudando de um ambiante para outro, do Gnome para o XFCE, então onde está essa resistência?
O fato é que o Gnome atendia às necessidades das pessoas, mas com essas mudanças todas passou a não atender. A solução? Mudar de ambiente, claro. É hora de deixar o velho Gnome de lado, esse dinossauro, e partir para coisa melhor. E há opções, como o XFCE, o LXDE e outras. Ainda bem.
É…Eu testei o LXDE, e posso dizer que se você sonha com algo simples como Windows 98, com um toque de XP, ele é feito pra você. Simplesmente não gostei, vou testar o novo Xubuntu, que promete.
@boi
Passa a ser resistência à mudança a partir do ponto em que a interface mudou de paradigma e agora um monte de pessoas busca retornar ao velho paradigma. (o XFCE é o paradigma consagrado pelo Windows)
O que é de estranhar, é que a maioria dizia que é essa falta de adaptação à um novo paradigma que era um “defeito” dos usuários Windows.
Convenhamos: ir para o XFCE é retornar à uma interface conhecida. Um porto seguro manjado.
Até ai, não é um defeito no meu ponto de vista. Estranho para mim é isso partir de uma comunidade que colocava defeito exatamente nesse comportamento que a maioria dos usuários da MS possuem.
Isso mostra a flexibilidade do gnu/linux, se você não gosta de uma interface, simplesmente usa outra isso mostra a não resistência sobre as interfaces gráficas, é lógico que todos nós temos opniões e gostamos de uma ou outra interface, o unity na minha opnião irá ficar melhor quando sair o ubuntu 11.10, a mesma coisa acontecerá com o gnome 3, o xfce esta muito bom estou usando ele no meu netbook, agora no meu notebook estou usando o gnome tradicional no ubuntu 11.04, apenas não uso o unity por falta de alguns applets que necessito, com o tempo isso será resolvido.
André Luis Pereira dos Santos, o problema é que essa “mudança de paradigma” é uma imposição. O time do Gnome, assim como o time do Ubuntu, cada um do seu lado, querem impor ao usuário um certo padrão de interface. E a imposição é tamanha que vão sendo até eliminadas as opções de personalização.
Há muito tempo que o time do Gnome decidiu ir por esse caminho. Como foi colocado, eles viam como ideal algo semelhante ao iPod Shuffle. Deixar tudo o mais simples possível, o mais básico. E isso passa por eliminar funcionalidades e opções de configuração. É o que vemos no Gnome Shell.
Tem gente que gosta de não ter escolhas. Que pega o ambiente default e usa daquele jeito mesmo. É para essas pessoas que o Gnome Shell e o Unity são feitos. Agora, para quem gosta de algo mais personalizado, para aquele que que gosta de deixar o ambiente do seu jeito, com a sua cara, é hora de dar um bico no Gnome.
Boi, sou um desses. No máximo troco o tema de ícones e o papel de parede…
Convenhamos: ir para o XFCE é retornar à uma interface conhecida. Um porto seguro manjado.
Me perdoe, mas falando isso dá prá perceber que vc não conhece nada de XFCE, o XFCE tem recursos de personalização muito radicais que consomem pouquíssimos recursos do sistema, para quem não sabe, o XFCE tem o recurso de composição próprio antes do GNOME.
@Jeremias
Olá.
Eu não disse isso querendo falar que o XFCE é deficitário naquilo em que propõe-se à fazer.
Eu falei sobre o paradigma. Falei sobre como as coisas nele são feitas.
O modelo de desktop, que basicamente é aquele em que existe um botão iniciar, por padrão em baixo à esquerda, ícones sobre o papel de parede e os programas organizados em menus sob o botão “Iniciar”.
Esse paradigma é o mesmo desde a década de 1990.
Uma interface conhecida e manjada.
Ele é bastante personalizável sim, mas seu paradigma é este.
Minha crítica não é para o XFCE. è para usuários que literalmente falam que quem vem do Windows não se adapta ao Linux por comodismo contra algo diferente e simplesmente quando o paradigma muda (GNOME3 ou Unity) fazem o mesmo que os tais usuários Windows.
O XFCE continua tendo um lugar no meu coração junto com o LXDE: failover em máquinas sem condições para suportar os requisitos de ambientes como o Unity.