Microsoft anuncia driver ODBC do SQL Server para Linux
A Microsoft anunciou que está em desenvolvimento um driver ODBC oficial do SQL Server para o Linux, projetado para dar aos usuários e aplicações do Linux acesso à plataforma de bancos de dados da empresa. Também serão incluídas versões dos utilitários de linha de comando, o BCP para importação e exportação de dados, e o SQLCMD para comandos SQL e scripts. (via h-online.com – “Microsoft announces official SQL Server driver for Linux – The H Open Source: News and Features”)
• Publicado por Augusto Campos em
2011-10-17
Indiretamente indica a força do Linux no mercado corporativo. Então boa notícia.
@Weber Jr.
Concordo plenamente com o seu comentário, isso não só mostra a força que o Linux tem no mercado, mas também que a Microsoft passa a levá-lo a sério.
Tarcisio
“também que a Microsoft passa a levá-lo a sério.”
Levam Linux a sério pelo menos desde 1998 . (Dois anos depois do Augusto :D )
A diferença entre o que pensam e o que declaram. ;)
Pra que um driver odbc? Alguém ainda usa isso? pra mim oledb seria p caminho correto…
Isso me dava muito jeito AGORA. Estou a trabalhar com uma integração de sistemas e é muito chato estar dependente de uma maquina fisica/virtual para usar o BCP.
Concordo com os dois. Mas acho também que, já que o Linux está com tanta força, melhor começar a ganhar, conquistar e dominar algum terreno nessa área.
@@Weber Jr.,
Falo em levá-lo a sério não como uma ameaça (Halloween Documents), mas como um aliado que possa interessar, de alguma forma, os seus negócios, o que é uma realidade de fato. Se não pode com eles, junte-se a eles.
@Marcelo nascimento
Para sua informação, a Microsoft já anunciou esse ano que está abandonando a tecnologia OLE DB, o próximo SQL Server será o último a utilizar ela. O Microsoft jogou a toalha e aceitou que ODBC é de-facto o padrão da indústria quanto a acesso a dados.
http://blogs.msdn.com/b/sqlnativeclient/archive/2011/08/29/microsoft-is-aligning-with-odbc-for-native-relational-data-access.aspx
“We encourage you to adopt ODBC in the development of your new and future versions of your application. You don’t need to change your existing applications using OLE DB, as they will continue to be supported on Denali throughout its lifecycle. While this gives you a large window of opportunity for changing your applications before the deprecation goes into effect, you may want to consider migrating those applications to ODBC as a part of your future roadmap.”
Sendo essa pseudo empresa não confiável ao mundo LINUX, isso aí pode ser 100% auditado? e vem de brinde um monte backdoor?
Henrique,
“O Microsoft jogou a toalha e aceitou que ODBC é de-facto o padrão da indústria quanto a acesso a dados.”
Acho que “Jogar a toalha” não se aplica nesse, porque o ODBC é criação da própria MS.
E foi um belo feito, apesar de já estar meio antigo.
anderson freitas
“Sendo essa pseudo empresa não confiável ao mundo LINUX, isso aí pode ser 100% auditado? e vem de brinde um monte backdoor?”
Aí cabe ao administrador garantir que o executável não faz mais do que deve.
SELinux, AppArmor, PolicyKit, ACLs e outros brinquedos de admin estão aí para isso.
Acho que viajei ao incluir o PolicyKit…
Uso o FreeTDS a mais de 5 anos pra acessar o SQLServer no Linux sem nenhum problema…
Pra mim, este driver, assim como o do SQLServer pra PHP não vai fazer a menor diferença já que o FreeTDS resolve muito bem (apesar de algumas pequenas diferenças em alguns tipos de dados).
Vale lembrar que não é porque é para Linux que será software livre.
Esse tipo de notícia geralmente gera comentários futuros e mal informados que a microsoft publica software em licenças livres.
Sei que poucos devem lembrar, mas antigamente havia Internet Explorer para unixes, na época que Netscape era a grande.
Quando a MS ganhou mercado em navegadores, descontinuou as versões para unix e forçou a migração para estações Windows (para quem dependia daquela aplicação para alguma coisa).
Este driver só surge neste momento porquê:
1) Existe uma alternativa livre ao driver MS, que funciona bem e que serve ao mesmo propósito.
2) Reduzir o número de desenvolvedores adotando outros SGBS, estes sim, multiplataforma.
@Giga, se você precisa apenas de fazer select, update e delete, não vai ver problemas no FreeTDS, mas se precisar de algo mais sofisticado, verá que ele é bem limitado.
@Henrique Sant’Anna,
A Microsoft publica sim software em licenças livres, pode até não ser nada muito significativo, mas publica: http://www.microsoft.com/opensource/directory.aspx
Além disso, a Microsoft tem uma licença própria de software livre, a MS-PL, que é reconhecida tanto pela OSI quanto pela FSF. (Eu não acho isso algo bom, ainda mais por essa licença ser incompatível com a GPL, mas não deixa de ser uma licença livre, reconhecida, que a Microsoft adota em alguns softwares):
http://www.opensource.org/licenses/MS-PL
http://www.gnu.org/licenses/license-list.html#ms-pl
@Weber Jr.
Isso não foi a sua pior viagem. Não existe motivo pra achar que existem backdoors no software da Microsoft.
Eles não estão fazendo isso pra beneficiar o Linux, mas para se beneficiarem, deixando que empresas possam utilizar o mesmo banco de dados para produtos rodando nos dois sistemas.
ODBC não foi idéia da MSFT: http://en.wikipedia.org/wiki/SQL_Access_Group
A regra é simples: se cria um problema, é da MSFT; se resolve, então não é.
spif
“Eles não estão fazendo isso pra beneficiar o Linux, mas para se beneficiarem”
E alguém em grande inocência pensou que a intenção era para beneficiar algo que não fosse a própria empresa ?
A Microsoft, com a postura que tem, só porta algum software para linux quando há Demanda. Foi assim com as extensões de Virtualização, e deve ser assim agora.
Os clientes dela devem estar pedindo esse tipo de suporte. Esse é o ponto de vista do meu comentário. E não tem nada de complicado nisso.
Mais um passo em direção ao Microsoft Linux oficial, já patenteado e licenciado a todos em prol da liberdade.
os poderes sempre reescrevendo a história…
@Marcelo nascimento
Pois preciso para acesso a banco de dados MS SqlServer em ambientes de produção.