Mageia: lançada primeira versão alfa do fork do Mandriva
Enviado por Filipe Saraiva (filip·saraivaΘgmail·com):
Vale lembrar que esta é uma versão alfa, logo não é recomendada para ser usada em ambientes de produção. Ela serve para que contribuidores do Mageia possam testar o sistema e desenvolvê-lo para os próximos releases.
Você está convidado a participar deste projeto. Vá ao blog do Mageia e leia o texto de lançamento do release, já em português, com várias notas sobre o que se espera dessa versão, seus objetivos, o que está funcionando, e um calendário com os demais lançamentos até o release final.” [referência: blog.mageia.org]
bom…
vamos ver se funciona mesmo…
O mandriva (que veio do Mandrake), era mágico.. vamos
ver se ele perdeu um pouco da magia.
vou testar a versao 64bits em um acer (todo diferente)…
Tudo que o Linux precisava era mais uma distribuição. Depois não se sabe porque a participação do Linux é irrisória.
@Aisen
Pois é, e olha que a mandriva continua viva. Em vez de agregar, acaba dividindo ainda mais.
Esse é o ponto negativo do Software Livre. Qualquer desentendimento, birra, um grupo sai pega o código e lança a mesma coisa. Sem nenhuma novidade a não ser o nome.
Dividir para conquistar.
Sinceramente, o Linux em desktops é utopia.
Repetindo o que os desenvolvedores do Mageia disseram no IRC oficial da distro quando do lançamento das bases da mesma, em Setembro do ano passado, nós temos poucas distros e precisamos de mais.
Esta distribuição não será um Ubuntu com papel de parede diferente: tem tudo para estar ao nível de um Fedora ou Debian, pois tem programadores e mantenedores de verdade e que entendem e sabem o que estão fazendo, diferentemente dos distromakers nacionais. É esperar pra ver.
Só não entendo como eles não conseguiram nem convencer o time do PCLinuxOS (http://en.wikipedia.org/wiki/PCLinuxOS) a se juntar a eles ou vice-versa, já que ambos são forks da mesma distribuição (em épocas diferentes).
Este é mais um dos mistérios que jamais serão solvidos. Pelo que me lembro, eles disseram que os dois grupos tinham objetivos diferentes ou algo assim.
Para geeks e afins, novas distros boas são sempre interessantes, nem que sejam úteis apenas para “coçar uma ou duas coceiras” particulares. Diversificar de cima para baixo resolve problemas específicos, tá valendo.
Mas, querer transpor isto para ocupar um espaço mais geral no “mercado” (na falta de melhor palavra), é outra coisa. Aí sim não faz muito sentido. Não há demanda e nenhuma vantagem real que justifique a fragmentação de baixo para cima.
O linux se tornar popular no desktop é algo que provavelmente vai acontecer quando uma grande empresa resolver apostar firme nesse objetivo, com grandes investimentos comerciais. Mas sempre fica a impressão que ninguém quer arriscar fracassar, e o posto parece sempre vago… o Ubuntu chegou perto disso, mas também fica a impressão no mercado que quer mais ser conhecida como Ubuntu do que como Linux. Eternos 1%!!
Lançada no mesmo dia que a versão Alpha 1 do mandriva 2011
http://distrowatch.com/?newsid=06518
O problema do linux no desktop não é técnico e sim mercadológico. O desktop sempre foi monopolizado pela Microsoft.
Notem que o linux é hoje usado com sucesso em smartphones, que são usados por pessoas leigas.
Como li de alguém que agora não vou lembrar para creditar…
“O mundo está viciado em windows”
Foi uma das causas da queda dos netbooks. A pessoa vê um computador e acha que aquilo tem de obrigatoriamente rodar windows.
Felizmente isso não acontece nos celulares e nos tablets.
Nesse sentido, até pela Apple eu torço. Qualquer sistema que quebrar o monopólio está ajudando.
Amarok, quantas distribuições rodam no pc da mesma forma que no smartphone? Graças a Deus, não começaram a fazer a mesma coisa que fazem com as distros no Desktop.
André Machado, por acaso não há desenvolvedores br na equipe do Mageia? Os desenvolvedores do Mageia não eram também desenvolvedores do Mandriva, bem melhor que o Ubuntu, que como você disse só troca de tema, mas não passaram pelo que a Mandriva passou, certo?
A única coisa que eu consigo sentir quando sai uma distro nova, é a sensação de que a roda está sendo reinventada novamente, ou pintada de uma nova cor…
Eu espero que eles não fiquem só no KDE. Nessa briga do gnome shell e Unity, vou acabar ficando com o XFCE para os portáteis.
Bem, não sei se existem desenvolvedores brasileiros na Mageia mas, se vocês estiverem insatisfeitos com a distro ou quiserem sugerir que ela se funda com outra existente, sintam-se livres para postar suas opiniões na lista de discussão oficial, em http://dir.gmane.org/gmane.linux.mageia.user ; os “diretores” da distro participam desta lista e certamente lerão a mensagem de vocês.
Creio que a maior parte dos desenvolvedores brasileiros da Mandriva continuam na Mandriva. O Mageia é um movimento que teve origem no braço europeu da Mandriva, que ficou descontente com os rumos propostos pelos novos donos da distro.
Fui usuário do mandriva até o ano retrasado e não acompanhei o Mageia. Existe alguma coisa que o Mageia pretende se diferenciar do Mandriva? Pacote, interface, aplicativo, modelo de negócio…
Se ele tiver uma proposta diferente, pode ser que seja válido sim uma nova distribuição, mas se for mais do mesmo, o destino dele já está traçado.
Prezados,
para aqueles que possuem dúvidas referentes à necessidade e aos motivos de criação de uma nova distro, este vídeo com Anne Nicolas responde a estas perguntas. Uma legenda em Português está disponível no mesmo:
http://www.youtube.com/watch?v=ZHJGGx9_DzE
Grato.
Eu só digo uma frase:
“Dividir para conquistar”
Até hoje nunca vi essa frase funcionar contrário ao seu significado, acredito que a união ainda faz a força.
Esses forks podem até trazer algo diferente mas até que ponto ajudam a difundir o Software Livre e o Open Source de uma forma definitiva.
Não acredito que os ideais do Software Livre e Open Source tenham como principio a divisão, imaginem se quando estavam criando o projeto GNU ou o kernel Linux tivesse havido a quantidade de divisões que existem hoje, talvez nunca tivessemos um sistemas pronto e estavel como há hoje.
Mas enfim.
@Anderson
A única coisa que podemos dizer é que esta é a __SUA__ opinião. Se você se desse ao trabalho de assistir ao vídeo que indiquei em meu comentário anterior, veria que Anne Nicolas disse que o motivo que levou à criação do Mageia é, justamente, preservar e continuar todo o desenvolvimento que já foi feito com o Mandriva nas últimas décadas e, assim, não precisar reinventar a roda (nas palavras dela). Novamente, indico que, caso tenha alguma colocação a fazer quanto à distro, pode postá-la na mailing list oficial da mesma, localizada em http://dir.gmane.org/gmane.linux.mageia.user .
@Anderson
“Não acredito que os ideais do Software Livre e Open Source tenham como principio a divisão, imaginem se quando estavam criando o projeto GNU ou o kernel Linux tivesse havido a quantidade de divisões que existem hoje, talvez nunca tivessemos um sistemas pronto e estavel como há hoje.”
Não se tem como princípio a divisão, mas sim proporcionar alternativas, que é o caso. No caso do Mageia não tenho certeza, mas creio que nasceu devido a venda da Mandriva para outra empresa, ameaçando a distro.
Mas unir todos esforços sob uma mesma distro é inviável, nunca vai acontecer, e nem devia. Como FOSS é sobre alternativas, sempre alguém vai pensar em criar algo diferente, uns vão concordar e seguir, outros discordar e continuar na principal, outros ainda vão discordar levemente e criar um fork do fork e a vida segue.
Simplesmente não existe essa alternativa de todos sob um mesmo esforço. Não é questão de inteligência ou falta dela, só não vai acontecer. Ubuntu faz sucesso, pessoal do Debian segue trabalhando bem, Red Hat continua dando lucro enquanto o Centos tem seu público. A vida segue.