Linux para ainda mais seres humanos: Ubuntu a caminho das TVs, tablets e smartphones
Em uma recente entrevista, Mark Shuttleworth – o fundador do Ubuntu – comentou sobre a migração dos usuários do desktop para outras formas de interação, e afirmou que o projeto vai aceitar o desafio representado pelos smartphones, tablets e TVs.
Para ele, apesar da dominância existente do iOS e do Android, elementos disruptivos ainda podem se estabelecer, e assim o Ubuntu e o Windows ainda podem ter suas oportunidades – e o efeito que a compra da Motorola Mobility pelo Google teve sobre determinadas marcas de equipamentos destes mercados os fez procurar alternativas não-Android.
A versão do Ubuntu na qual é prevista a otimização para tablet é a 14.04. (via omgubuntu.co.uk – “Ubuntu Heading to TVs, Smartphones and Tablets”)
• Publicado por Augusto Campos em
2011-10-31
@brlinuxblog
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14.04?
em 2014 os tablets e smartphones ou já terão assentados em plataformas (se é que já não estão) ou terão sido substiuidos por algo diferente.
Sou usuário e amo o Ubuntu. Mas sou realista. A Canonical perdeu o bonde dos Tablets.
2014? Até lá, todo mundo já terá um tablet ou uma preferência por sistema.
@Fernando, disseram a mesma coisa para a Apple e para o Linux a respeito do desktop…..
infelizmente 2014 será tarde demais pra entrar no mercado de tablets,mas e daí? O Ubuntu entrou em cena em plena dominância do Windows e não se intimidou, temos que convir que a Canonical não dispõe de um orçamento bilionário para investimentos imediatos em futuras promessas de mercado,é a política dos “pés no chão”.
Também não sabemos ainda se os tablets vieram pra ficar ou se não passa de uma mera modinha de época…
bobagem.
Essa nova era seŕa realmente fantástico
Acreditar no Ubuntu, não acredito mais
Eles acham que tem uma boa experiência de usuário – bobagem
Sinceramente não sei o que eles acham, mas Unity não é o caminho não, fora outras coisas como regressões, alta exigência de máquina, etc
Notem como muitos desenvolvedores foram para o Mac. O Mac conseguiu conciliar facilidade de uso com UNIX
Já a Canonical acha que para melhorar para o usuário tem que piorar para o técnico…
Mas se não for o Ubuntu, outras distros é que não serão…Nem o Windows tem nada ainda.
Acho estranho versão só para abril de 2014, mas mercado “não desktop” está longe de estar definido.
Felizmente nesse mercado existe concorrência forte. O que pode garantir espaço pra quem chegar com qualidade.
Outra vantagem de padrões abertos, sempre tem espaço.
Thiago,se a Canonical tivesse ao menos 1/10 dos recursos financeiros da Aplle a estória poderia ser outra. A comparação é covarde,fora que a proposta da Apple não tem nada a ver com a proposta da Canonical, a Aplle é uma grife da tecnologia, só adquire quem pode gastar dinheiro além da média ou pelo menos pra quem deseja mostrar pros outros que pode gastar além da média.
Weber está certo (acho…)
Nada está definido ainda, se bem que eu aposto no IOS e Android.. enquanto que nas empresas vai ter 3 computadores com windows, em casa, pessoal, vai ter mais de um por pessoa… No total a MS nao fica com uns de 10%..
Aplicativos como SIRI (IOS), vao fazer a diferença. Começa como uma brincadeira, mas toma conta.
2014?? bom se a civilizacao passar de 23 dez de 2012…
Sergio
@M.Soares…
Acho que nao… o Jobs, colocou o poduto dele nao para atender todo mundo imediatamente. Teve a capacidade de regular a producao a partir do custo, tendo em vista o sonho do cliente. Tipo assim, eu queria um iphone4S, mas agora nao dá. O ser humano sempre compra por impulso (a maioria) e quer ser sempre melhor que outros (status), que é o que a Apple vende. Enquanto que outros vendem quantidade, a Apple vende qualidade (ou pelo menos é o que está na propaganda: ja testei um MAC book pro, e o software não é tudo isso que fala nao, e custa R$3800), mas a pessoa financiou em 24X e agora está feliz…
Uma vez que a Apple atinge a capacidade de producao, o preço realmente cai, e hoje eu vejo no onibus (curitiba) gente usando iphone.. Sério, fiquei até com vontade de comprar um… A minha diarista tem um iphone3GS.. coloquei um monte de “luan santana” “funk”… e coisas do genero. Onde ela mora nao tem internet, mas ela vai trabalhar na casa dos “cliente” e acessa..
Ponto para a Apple..
Agora a dúvida… eu compro iphone ou android? espero até jan 2013??
Não existe como o IOS dominar a longo prazo. Nem entra em questão a qualidade, e sim o modelo de negócio, de só permitir o uso em seus próprios aparelhos.
Nesse sentido é até bom que a Apple seja forte, Ela mantém um lado alternativo forte aos demais, diminuindo assim a chance de um monopólio como temos em desktop, onde a qualidade não conta faz muito tempo.
“se a Canonical tivesse ao menos 1/10 dos recursos financeiros da Aplle a estória poderia ser outra”
Aham sim, o cara tem dinheiro pra ser turista espacial e financiar uma operação por vários anos.
Dinheiro não é problema, o problema é de mentalidade.
E outra, a MS gasta 10x mais em pesquisa que a Apple
Assim como todos que já tive a oportunidade de ler ou conversar a respeito, o Unity não é apenas incômodo mas para antigos usuários, se tornou quase um convite para abandonar a distribuição. Mas minha dúvida é: isso foi comunicado à Canonical? As críticas completas, sensatas, bem redigidas já foram dirigidas à Canonical? A comunidade já se mobilizou contra o Unity ou ficou apenas nas queixas individuais??
O pessoal tá esquecendo que a proposta do Ubuntu é “humanidade para todos”, inspirada (mas, obviamente, não se limita mais a isso) principalmente nas populações mais pobres do mundo.
Do jeito que está no desktop, o Unity já consome uma penca de recursos. Não é qualquer cidadão do mundo que pode comprar um hardware suficiente pra rodar Ubuntu 11. Graças a Deus essa não é exatamente a realidade no Brasil (micreiro que reclama muito da máquina tem ao menos um Athlon sobre a mesa), mas…
Então me digam: em 2011 quais povos tem grana pra comprar um tablet? Em 2014, o Ubuntu vai chegar na hora pra atender aos orfãos de 2011.
Como sugestão, espero que ele venha customizável, pra rodar desde em equipamentos mais modestos até nos topos de linha. O futuro precisa disso.
Não. Não acho que o Ubuntu vá chegar a ter um dia o marketshare do Android. Nesse ponto eu não me ressinto da liderança do robô verde (na verdade até fico bastante entusiasmado), mas ninguém disse que o Ubuntu quer ser líder: ele quer existir.
O engraçado é que a história virou e o Linux GNU terá uma outra oportunidade de se bater com seu rival windows na “segunda divisão”. E eu acredito que o Ubuntu já vai entrar com “dois corpos de vantagem”, mesmo não tendo largado ainda.
Eu sei que vão perguntar o porquê eu disse isso (principalmente os MS-boys)…
É por causa de uma palavrinha mágica que será a chave do futuro: “COLABORAÇÃO”.
Após muitos anos com o Ubuntu no Desktop do meu escritório pessoal, aproveitei o final de semana, formatei e coloquei o Debian Squezee. É uma máquina modesta com 1 gb de ram. Sei que com Debian não vou ter que me preocupar por um bom tempo. A exemplo de muitos embora eu consiga usar o Unity não acho muito prático no trabalho. Também acho que para usuários novos ele pode se tornar confuso.
Para outros dispositivos como smartphone e tablets, o usuário está mais pré disposto a reaprender.
@Milton Ferreira da Silva, a versão 12.04LTS terá suporte de cinco anos.
Agora e tarde, o mercado já tem o marco iOS e Android, vai ser difícil desbancar os 2, mas veremos o que vai acontecer!
Faz sentido para tablets. Daria pra dar uma polida e já começar ano que vem. Agora smartphones tem que comer mais feijão com arroz ainda.
Essa historia do unity é meio controversa. Eu por exemplo nunca gostei do gnome, sempre usei KDE, passei a gostar do gnome após o unity, o visual, a facilidade misturada com a simplicidade. Tenho conhecidos que passaram a gostar do Linux por causa do unity.
O problema é que as pessoas são muito conservadoras e se tornam resistentes a mudanças, a na informática isso é complicado, ser conservador em algo que ta constantemente mudando não funciona, é aquele ditado, muda a cor do pasto o burro morre de fome.
Pra mim o unity é ótimo, prefiro ele ao gnome shell.
Eu acho bem bacana ter o Ubuntu como opção para mobile, mas provavelmente não vai dar em nada, pois é um mercado muito hostil e fechado. Drivers fechados, fabricantes cuzões, e por aí vai..
Eu também me acostumei muito rápido ao Unity e hoje não troco ele por nada. Me é muito confortável.
O único problema são os recursos que o Compiz exige pra funcionar. Não tenho certeza se todo mundo tem máquina pra isso. Mas a MS tem ajudado a gente nessa história, subsidiando máquinas para que elas consigam rodar aquela trolha pesada do Win7. Chegando em casa, basta instalar o Ubuntu e ser feliz.
Dica: aprendi a duras penas que não se deve mexer na configuração do Compiz no Ubuntu (ao menos, não no 11.04) tentando rodar a interface em cubo ou as tais janelas gelatinosas, a menos que queira perder loooongas horas customizando e de repente descobrir que é melhor não continuar tentando. Aparentemente esses recursos não foram homologados na distro. Fique com o seu “muro” de quatro telas e seja feliz com ele.
2014? Depois do fim do mundo?
Putz!
O unity até achei interessante e consegui me acostumar com ele. Tem muitos problemas e bugs ainda, mas podem ser resolvidos com o tempo. O problema mesmo é o consumo de memória e os crashes que dava de vez em quando. Estou usando o ubuntu 11.04, mas com o gnome clássico. Gostava do unity como interface, mas as travadas que ele dava não aguentava mais. Já o fato do cubo mágico não funcionar, eu percebi. Mas prefiro o muro mesmo. Muito mais protico. Se colocar um muro 2×2 fica muito fácil alternar entre eles. Quero testar o ubuntustudio 11.10. Dizem que ele traz o xfce. Para quem gosta do gnome classic, achei parecido. E ainda é mais leve.
O Unity não é tão bom assim, está engatinhando ainda.
Quem usa o Gnome clássico e vai para o Gnome Shell ou para o Unity fica perdido, pois a maioria das funcionalidades que existiam praticamente desapareceram.
No lugar, você tem um sistema engessado, como menos botões e possibilidades de customização.
Eu uso Unity-2D (tem no próprio repositório do Ubuntu). É bem mais leve que o Unity comum. A única coisa que não acostumei ainda (depois de tanto tempo usando…) é a alternar janelas rapidamente quando tem várias janelas do mesmo programa abertas. Aquele esquema de miniaturas é meio lento pra abrir e meio desajeitado, e Alt-Tab é mais desajeitado ainda. Tenho resolvido isso preferindo por programas que trabalhem com abas em vez de múltiplas janelas, mas nem sempre isso é possível =/
Péssimo timming da Canonical.
É aparentemente um prazo longo, mercadologicamente falando, para se “entrar” no mercado de Tablets. Mas não tecnologicamente.
Os Tablets ainda estão, por incrível que pareça, no seu berço. A Apple certamente trouxe uma maior popularização para o mesmo, porém, coisas básicas como substituir um Tablet por um caderno ainda não é possível devido a limitações de software/hardware dos mesmos. Ainda não se pode escrever letras muito pequenas, a precisão e velocidade do arrasto ainda deixam a desejar na hora de rabiscar/anotar, e ter que escrever com a mão suspensa por horas a fio não é nada agradável, mesmo com os Apps que tentam contornar isso, ainda não é ideal.
Obviamente, isso irá melhorar e evoluir com o tempo, como tudo na tecnologia. No mínimo, os planos da Canonical irão pegar um mercado de Tablets tecnologicamente mais maduro, e no seu auge. Mas claro, a possibilidade de algo novo surgir e se tonar comercializável (leia-se telas OLED flexíveis, hardwares híbridos, etc), dentro outros fatores ambientais que possa vir a modificar o mercado novamente, pode acontecer.