Linux Mint: Para insatisfeitos com o Ubuntu?
Enviado por Lucas Borges (lucaspatisΘhotmail·com):
“Fiquei curioso para saber porque o Linux Mint estava sendo mais visitado no site DistroWatch do que o Ubuntu. Acabei ficando surpreso com a qualidade do trabalho que a equipe anda fazendo. Agora ela criou uma interface Gnome 3 totalmente customizada.
O visual combina Faenza, ícones GNOME, o tema padrão ‘Adwaita’ do GNOME 3 e o tradicional wallpaper verde. Ficou muito bonito. O interessante é que vem por padrão a barra inferior, trazendo a aparência da antiga versão do Gnome, com direito a menu e gerenciador de tarefas. O visual ficou lindo e a adaptação feita torna atrativo aos usuários tradicionais e aos que gostam de novidades.” [referência: omgubuntu.co.uk]
• Publicado por Augusto Campos em
2011-11-24
@brlinuxblog
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Porém existe o outro lado da moeda… esse desktop parecido com Windows recebe muitas críticas do pessoal que usa o Linux, mas é uma excelente alternativa para quem deseja abandonar o Windows.. eu usei ele durante muito tempo e a versão 11 deixa o Win7 no chinelo, porém a pergunta que fica é: Porque mais um Debian, não basta somente adequar o Ubuntu para ser igual ao Windows, instalando o KDE, ao invés do Gnome, por exemplo?
Ao invés de mudar de distro, não é muito mais facil somente instalar um outro gerenciador de janelas…?
O povo vive criticando que parece com windows e tal…
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Pra mim pouco interessa se parece com windows, com Mac ou sei lá o que.
O que interessa de verdade é que as pessoas conheçam o que é linux e possam escolher.
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Se linux é liberdade, porque motivos o mundo linux tem que ser padronizado e não pode parecer com nenhum outro sistema operacional?
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E que eu saiba, quem vive copiando os outros sistemas é a Microsoft e não as distros por ai hehe
Pessoas que reclamam da quantidade de opções: vocês não sabem o que é liberdade.
Essa questão de reclamação “outra distro” é recorrente entre nós. “Por que o Ubuntu se já existia Debian?”; “Por que o Mandrake se já existia Red Hat?” e etc…
Mas, voltando ao ponto. Acho o Mint bem legal. Passei um tempo usando ele. Mas ele traz junto consigo um bug do Ubuntu (depois do Ubuntu 10.4). Ele não instala em arranho RAID. Dá erro de escrita do Grub, pois tenta escrevê-lo em /sda, como se não existisse a partição RAID.
Não sei se essa versão 12 do Mint virá com esse problema.
Não é apenas a aparência, ele é por default mais adequado ao usuário leigo que o Ubuntu hoje. Por exemplo, tem a presteza de vir com o DeCss instalado por padrão. Isso significa: coloque o seu DVD no drive, dê um clique e já está assistindo seu filme. Rápido, simples. Mais do que o sistema de Redmond.
Combinado com outras características, como boa coleção de drivers de dispositivo, é uma curva de aprendizado muito suave para quem esta chegando agora no pinguim.
Claro. Nada que um usuário cativo do Ubuntu não consiga fazer sozinho “no braço”, por isso eu continuo com a minha distro… ;-)
Tive a mesma curiosidade quando vi a notícia no BR-Linux, baixei o Linux Mint e instalei em uma maquina virtual, e realmente ele possui um visual muito agradável, e quanto a parecer com Windows, nesse caso acho que tem apenas semelhanças, ele não tenta copiar, o que ao meu ver seria um erro.
Gostei muito dele, e acho que vou instalar no Netbook da minha esposa para substituir o Ubuntu 10.04 (Não quero dar upgrade por causa do Unity).
Estou muito satisfeito com meu Ubuntu 11.10 com unity
Opinião pessoal,
Esse visual um pouco mais conservador deixa uma transição mais suave entre o Gnome antigo e o novo (note que não estou citando windows pois não é o foco do Linux Mint).
Pessoalmente, continuo com o Unity do 11.10, a versão que está no 11.04 não é das melhores.
Com relação a questão Debian/Ubuntu.
O Mint começou e ainda é uma derivação do Ubuntu com customizações mais superficiais.
Exceto a versão baseada em Debian (pra quem não sabe, pacotes Debian não são 100% compatíveis com Ubuntu e vice-versa).
Parece com o Windows? Olhar superficial é fogo…
O texto do post (que elogia o Mint 11) nada tem a ver com o do link (que detona o mint 11). Perdi alguma coisa?
@Lauro César
Na verdade o texto do link fala dos pontos negativos e positivos do Mint em diversas modalidades, porém na opinião do texto o destaque se dá somente ao visual. Por isso também se deve a interrogação no título.
Não entendo porque raios alguém instala o Mint Linux em substituição ao Ubuntu, pois o Mint Linux nada mais é que um tema para o Ubuntu!
Embora seja usuário e fã incontestável do Mandriva, venho acompanhando o Mint há uns dois anos. Considero-o melhor que o Ubuntu e esta versão que está para sair esses dias (a versão 12 ainda é RC) realmente impressiona. Aliás, escrevi um artigo sobre o Linux Mint. Quem quiser lê-lo, eis o link:
http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=4988&cat=Reda%E7%E3o&vinda=S
É você frankenstein?
@netto, “não basta somente adequar o Ubuntu para ser igual ao Windows, instalando o KDE, ao invés do Gnome, por exemplo?”
Você realmente acha que instalando o KDE o Ubuntu fica igual ao Windows? Pode explicar em que sentido?
@Rodrigo Zimmermann, não concordo com vc e acho que muita gente tb não. E mesmo que fosse um simples tema para o Ubuntu, tente colocar o Ubuntu igual ao Mint. Dá trabalho? Tem alguém que já fez este trabalho por vc. Não quer? Não use. Mas tem quem queira e usa. Simples assim.
O texto do post e o texto do link realmente têm posicionamentos divergentes.
Nesse link (artigo no OMG! Ubuntu!), o autor resume algo que eu já estava sentindo no Mint: “O Linux Mint é uma grande promessa, mas está perdido na comunidade. Ele está tomando tantas direções diferentes que acabou ficando amorfo. Não sei ao certo para onde ele está avançando, e quero ficar de olho, mas ainda não tenho certeza se ele valerá a pena.”
O Mint está perdido. No começo, eles não queriam usar Unity ou GNOME 3. Queriam ficar só no GNOME 2. Depois, perceberam que era impossível ficar no GNOME 2, e começaram a criar um frankenstein: MATE (fork do GNOME 2) e MGSE (um remendo sobre o GNOME 3). Se eles forem sensatos, deixarão esse frankenstein apenas para transição dos usuários que têm mais resistência ao Unity e ao GNOME 3. Depois, terão de escolher uma alternativa definitiva e acabada.
@Joaquim Mariano
O objetivo do artigo é apenas para falar sobre a customização, é uma opinião pessoal, o link é apenas uma referência, pois contém alguns trechos no post.Mas é muito interessante o seu comentário
“Ao invés de mudar de distro, não é muito mais facil somente instalar um outro gerenciador de janelas…?”
[2]
“Ao invés de mudar de distro, não é muito mais facil somente instalar um outro gerenciador de janelas…?”
[3]
Sendo um pouco mais ácido: Tirando-se o gerenciador de janelas, o que diferenciam as distros? Até entendo que a interface gráfica no primeiro boot tem o poder de impressionar, principalmente aos usuários leigos e recém-iniciados em linux (amortizar a estranheza de um ambiente não-windows pode ser uma boa!). Mas para os já iniciados, a adoção do unity, gonome3, kde4, xfce, etc. não deveria representar maiores problemas. Não gostou, instale outra!
No final, a diversidade gera discussões fúteis do tipo “o MEU é melhor e SÓ deveria existir ELE!”.
Particularmente o que me interessa numa distro passa obrigatoriamente pelo gerenciamento de pacotes (principalmente controle de dependências), organização dos repositórios, política de updates e upgrades, organização interna do sistema(diretórios, arquivos de configuração, etc.), aplicações padrão (para não ter que instalar e remover muita coisa de acordo com que gosto).
Ambiente gráfico eu mudo de tempos em tempos. Atualmente estou no gnome3, antes usei kde4, xfce, Windowmaker(alguém lembra?). Quando cansar, volto pro tty!
“Ao invés de mudar de distro, não é muito mais facil somente instalar um outro gerenciador de janelas…?” [4]
@André Luiz
Também não vejo quase nada de diferente além do gerenciador, já vem com codecs instalados? e qual a dificuldade de instalá-los no Ubuntu, alias o repositório é o mesmo, e se o mint fosse mais abrangente não poderia distribui-los do mesmo jeito que grandes distribuições não podem. Para usuário novo é difícil? Na instalação do Ubuntu ele ja pergunta se vc quer instalar os mesmos, e mesmo se vc não instalar ao tentar tocar um mp3 o sistema detecta a falta do codec, baixa e instala (tudo bem que as vezes esse sistema falha, mas deve melhorar), tem que ser mais fácil ainda?
“Ao invés de mudar de distro, não é muito mais facil somente instalar um outro gerenciador de janelas…?”
Ubuntu é Linux para seres humanos. Todo ser humano sabe que esse tipo de recurso só vem na versão Plus! do sistema.
“Ubuntu é Linux para seres humanos. Todo ser humano sabe que esse tipo de recurso só vem na versão Plus! do sistema.”
O “ser humano” não sabe instalar outro ambiente gráfico, mas sabe instalar um dock compatível para o ambiente ficar parecido com o MacOS X.
É tudo questão de interesse…
Boa!
Ainda prefiro meu bom e velho Kubuntu, se quiser algo mais “descolado”
como supostamente disse o Mark, faço uma remaster e entupo de codecs, instalo o Chrome e uma penca de outras coisas nela.
Eu fico olhando essas novas distros e novas versões e basicamente mudam o papel de parede e instalam as versões novas dos aplicativos.
Nao sei se todos tem a mesma sensação, mas não vejo nada que possa falar “isso eles mudaram nessa versão pra tentar atrair mais usuários de Windows”. Nada, nada.
Puts!
Tudo isto apenas por causa de um simples tema! Mint não passa de um tema para o Ubuntu, e na verdade quem usa Mint Linux está a usar o próprio Ubuntu. Veja porque:
1. O Mint Linux usa os repositórios de pacotes do Ubuntu, apenas tem um repositório próprio que é onde está o tema do sistema. Se usuários do Ubuntu desejarem instalar o tema do Mint Linux basta adicionar o repositório do Mint ou baixar os pacotes pela internet.
2. O sistema inteiro do Mint Linux vem tudo do Ubuntu: pacotes, configurações, atualizações, etc.
3. Os mesmos bugs encontrados no Ubuntu estão presentes no Mint Linux.
Por estas e outras questões, eu considero o Mint Linux apenas um remake do Ubuntu com uma seleção de pacotes um pouco diferente do seu pai e com um tema verde. Quem usa Mint Linux está usando o Ubuntu e ponto final.
Agora, tirem os pacotes e repositórios do Ubuntu do Mint Linux e vejam o que sobra:
- Apenas um tema para o Gnome!
Pode ser apenas o tom esverdeado… mas à primeira vista me lembrou o OpenSuse com KDE – que por sinal, é excelente. Não consigo aceitar o conceito de duas barras no Desktop – é mesmo assim necessário?
“Qualquer distro Linux: para insatisfeitos com Windows”
Cada vez que eu vejo um comentário: “É muito parecido com o Windows” parece que me botaram dentro de um Delorean e voltei uns 10 anos no tempo.
@Rodrigo Zimmermann:
Mesmos repositórios do Ubuntu, mesmos bugs, mesmo sistema at all…
Administração diferente.
Isso deve ser bem observado. Com o Mint, vc. não está mais lidando com a Canonical. Isso pode ser bom ou ruim, dependendo do ângulo que vc. olha.
Não consideraria exatamente um tema, e sim uma remasterização.
Eu acho que se justifica o que o mint está fazendo, sou usuário de linux a 7 anos e sempre usei gnome, com o fim do gnome 2 fui em busca de alguma coisa que me agradasse mas até agora não consegui encontrar… Atualmente estou usando gnome 3 no archlinux “que é a distro que eu adoro”, mas sinto que me faltam algumas coisas que eu tinha no gnome 2, e sofro com alguns bugs que tenho no gnome 3.
Acho que o mint esta tentando diminuir o impacto que foi essa transição do gnome 2 pro gnome 3, e estão indo muito bem, tanto que esta em 1 no numero de visitas do distrowatch, as pessoas estão gostando do que eles estão fazendo.
Me agradou bastante essa versao do mint e estou de lho nesse fork do gnome 2, como muitos falaram “Ao invés de mudar de distro, não é muito mais facil somente instalar um outro gerenciador de janelas…?” mas quando não tem opção disponível que agrade, ficamos sem alternativa…
Eu não consigo entender essa resistencia ao unity do ubuntu.
Eu uso ele direitinho…
Porfírio disse:
Administração diferente.
Isso deve ser bem observado. Com o Mint, vc. não está mais lidando com a Canonical. Isso pode ser bom ou ruim, dependendo do ângulo que vc. olha.
Não consideraria exatamente um tema, e sim uma remasterização.
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Discordo, pois se o Mint Linux usa tudo o que é do Ubuntu (pacotes, repositórios, sistema de atualização, configuração, etc) continua-se na mesma administração e lidando com a Canonical. Veja bem, se a Canonical resolve tirar o Gnome de seus repositórios, o Mint Linux também não vai ter o Gnome.
Portanto, quem usa Mint Linux é usuário do Ubuntu!!!! E tudo está atrelado às decisões da Canonical!
“Eu não consigo entender essa resistencia ao unity do ubuntu.”
Primeiro eles dizem que Ubuntu não é Linux, depois, dizem que os botões estão errados na esquerdar, agora eles dizem do Unitu, depois, eles se juntam a nós, hehehe.