LibreOffice 3.4.4
Segundo o anúncio, a incorporação à lista dos idiomas suportados da tradução da interface do aplicativo para o idioma gaélico escocês feita em apenas alguns meses permitiu mostrar o valor sem paralelo das licenças copyleft para o usuário.
Enviado por Marcelo Soares Souza (marceloΘjuntadados·org):
“A Document Foundation (TDF) disponibilizou o LibreOffice 3.4.4, uma versão aprimorada da suite de escritório livre para Windows, Mac e Linux. Andras Timar da SUSE, que gerencia o esforço de tradução do LibreOffice, disse, “Graças a contribuição de Michael Bauer, um voluntário que pegou a versão, há muito tempo abandonada, na lingua Scottish Gaelic e produziu a tradução completa da interface de usuário em apenas alguns meses, o LibreOffice 3.4.4 adiciona mais uma língua nativa, trazendo no total 105 traduções. Isto mostra o valor sem paralelo das licenças copyleft para o usuário, assim o LibreOffice é o mais importante suite de escritório quando se fala em proteger a herança cultural no mundo, especialmente quando uma língua não é suficientemente atrativa para grandes corporações devotaram recursos a tradução destas ferramentas.”
O LibreOffice 3.4.4 está disponível para download em [libreoffice.org/…] ” [referência: marcelo.juntadados.org]
• Publicado por Augusto Campos em
2011-11-09
Tanto o LibreOffice como o OpenOffice continuam a “desfrutar” de uma interface defasada e da pouca opção de templates para documentos diversos, o ponto forte do MS Office. Seria um objetivo bastante relevante: Melhorar o conjunto de modelos para o Impress, Writer e Calc.
bebeto
Defasada porque ? Em que prejudica tua produtividade ?
Ou “Defasada” no sentido de não ser igual a da concorrência.
Eu gosto.. gosto é complicado.. eu não gosto do modelo novo da própria MS.. me dou bem com a versão atual.
Muito me chateia certas comparações da interface o LibreOffice com a do MS Office.
É como comparar a dirigibilidade de um carro com a de uma moto. Ambos te conduzem a qualquer lugar, mas a maneira é diferente.
Nesta mesma linha, tem gente que quer a todo custo que Linux seja uma cópia fiel da interface do Windows ou do MacOS, ou seja lá do que… E quando se aproximam do visual, a turma reclama da falta de originalidade e outras balelas…
Francamente, se o indivíduo não gosta de uma certa interface, não use, filho! Tem um monte de alternativas por aí…
Ah, e só pra constar: Eu prefiro a interface do LibreOffice, já que consigo manipular os elementos das barras de ferramentas mais facilmente do que na tal “Ribbon”.
Eu também não gosto do ‘ribon’, mas acho que o LibreOffice pode melhorar o visual, se inspira naquelas maquetes criadas pelos usuários, não precisa ser ribon não. Sei que uma mudança nos ícones de ferramentas já faz uma diferença boa, como por exemplo os ícones Faenza que já é possível fazer tal alteração.
A interface do Libre/OpenOffice é feia e antiga, com usabilidade bem defasada. O único ponto forte seria dos usuários já acostumados a esse tipo,o que sabemos por histórias anteriores que não se sustenta.
O projeto OpenOffice está parado na Apache, provavelmente vai morrer. Cabe ao LibreOffice seguir de agora pra frente, mas com o adiamento da versão 3.5, que vai vir com poucas features novas, o Linux precisa de outra suíte de escritório decente.
Nunca usei a interface ribbon por mais do que algumas horas, nos micros de outras pessoas, mas não vejo grandes melhorias de produtividade, a não ser para quem não entenda a língua do menu do programa, por usar ícones para tudo.
Ainda faltam alguns recursos e coisas que podem ser melhoradas sim no libreoffice, mas trocar a interface para ribbon não é nenhuma melhoria para mim e sim imitação.
Quem utiliza MS-Office atualmente sabe como as Ribbons são ótimas para produtividade, pois agrupam as funções de forma intuitiva e de fácil acesso.
Ignorar isto é um dos principais defeitos do LibreOffice.
No mais, eu ouvi dizer que a TDF está com umas discussões estranhas à portas fechadas, excluindo voluntários brasileiros.
O que será que isso significa? Será que o OpenOffice da Apache é uma alternativa melhor para os voluntários brasileiros?
@Amarok – eu não gostava, no começo, da interface Ribbon. Mas depois de usar por um tempo, eu vejo que é muito melhor que a interface do Office antigo.
E as patentes do Ribbon ?! Aposto que a MS está doida para processar quem use algo similar em seus programas.
O que queremos é um visual melhor, não precisa ser Ribon, vocês lembram daquela maquete que criaram, é aquilo alí, perfeita para mim. É só tirar o excesso de ferramentas, colcoar alguns paineis verticais, novos ícones e pronto. Tá renovado.
Raibon, serio? O que aconteceu com a comunidade opensource q sempre se vangloriou por ser inovadora? poxa, vc não precisa parecere um office 98-2003 ou o ribon, vc pode ser diferente, e quem sabe melhor que as duas! Mania feia de tentar copiar concorrente, inovem, nisso até a MS ta inovando mais ultimamente :/
GuilhermeM – “Mania feia de tentar copiar concorrente”
Eu não acho. Acho que se deve sim copiar o que é bom. Mas claro que concordo que inovar e fazer melhor ainda é o ideal. Mas não acho nada feio copiar o que é bom.
O antigo Lotus WordPro (lá por 1996) tinha uma uma interface genial de colocar TUDO que pode ser configurado (com uma combinação de listas de seleção drop-down, múltiplas abas e muito “espremimento” de ícones) numa janelinha que pode ficar sempre aberta. Me lembro que com esse programa eu aprendi o que era Kerning.
Mudou alguma propriedade? O resultado aparecia na hora. Errou? Bastava um Ctrl+Z ou então era só olhar a marquinha vermelha que ficava do lado das últimas opções modificadas.
Enquanto isso, no MS Word, negrito, itálico e sublinhado eram igualmente fáceis. Para qualquer outra coisa tinha que entrar em menu, pensar se aquilo era formatação de texto, parágrafo ou página, abrir a janela, modificar as opções e clicar em OK para ver o resultado. Meus colegas na escola me perguntavam onde eu tinha achado as opções de centralização vertical de texto na página ou como fazer bordas com sombras de diferentes níveis de profundidade, que eles não encontravam (ou não existiam mesmo) no programa da Microsoft. Quando eu mudei para o MS Word, senti a falta de usabilidade.
Uns 10 anos depois, a Microsoft cria o Ribbon. Embora um pouco diferente, finalmente com a ideia de ter todas as opções bem visíveis e bem agrupadas num único lugar, e fora de caixas de diálogos modais (daquelas que precisa clicar em OK).
E {Open|Libre}Office, como está? Ainda usando o antigo jeito engessado de fazer as coisas, com muito abre-e-fecha de caixas de diálogo, e combinações pouco eficientes de menus e barras de ferramentas.
O LibreOffice está fadado ao esquecimento do jeito que está. Só tenho fé na Apache e o no OpenOffice.org.
Parabenizo a competente equipe do LIBREOFFICE pelo trabalho maravilhoso que vem fazendo, especialmente no código fonte da suíte, tornando-a prática e estável e deixando preocupações primárias – como a sua aparência – para um outro momento. Uso-a particular e comercialmente em dezenas de máquinas e o pessoal já aprendeu a deixar a suíte concorrente, inclusive em seus lares, em detrimento da filosofia do software livre.
Viva a liberdade!
Isso mesmo @baza, também não deixo de apoiar o LibreOffice, apesar de ser muito ancioso quanto as versões de lançamento, sempre esperando novas melhorias, mas ele é um dos principais softwares livres e indispensável. Trabalho com ele a 5 anos e só tenho que parabenizar também.
“Isto mostra o valor sem paralelo das licenças copyleft para o usuário, assim o LibreOffice é o MAIS IMPORTANTE suite de escritório quando se fala em proteger a herança cultural no mundo, especialmente quando uma língua não é suficientemente atrativa para grandes corporações devotaram recursos a tradução destas ferramentas.” alguém leu isso?
Gente, muitas foram as novidades nessa nova versão, mas não vem falando no artigo, olhe a seguinte página http://www.libreoffice.org/download/3-4-new-features-and-fixes/ . Fiquei impressionado…
Ao meu ver nem é necessário copiar a interface do Office 2007. O Symphony, da IBM, possui um visual interessante e bastante fácil de usar, mesmo sem usar o ribbon.
Já foram feitas vários “mockups” do LibreOffice simplificando bastante sua interface, mas ainda sim mantendo os menus, tais como vemos hoje. Lógico que ele não precisa de tanto menu.
Na minha opinião a pior coisa que você pode fazer numa interface é jogar tudo na tela, mesmo o usuário não precisando daquilo naquele momento.
O ribbon foi bom em fazer isso: mostrar ao usuário só o que ele precisa naquele momento. Mas ele não é a única forma de se fazer isso.
@lucas
Esse papo é para o software livre em geral. Você pode fazer o mesmo com o Abiword, GNUmeric, inkscape e etc. Esse papo de o LibreOffice ser o “melhor melhor do mundo” em internacionalização é pura propaganda vazia pra quem tem pouco pra mostrar.
Dito isto, achei muito boa a lista de features, e achei curioso inserirem o termo “Pivot Table” que é tradicional do MS Office.
@tenchi
Fazer algo melhor e inovador é o preferível, claro. Mas também é aceitável fazer qualquer outra coisa.
Não existe vergonha em reutilizar a UX de outros sistemas.
@spif, tem sim. Perder identidade; ser confundido com o produto “mainstream”, etc.
Reutilizar conceitos não é problema (já que tudo que existe é uma melhoria de algo anterior). O problema é copiar na cara dura. Fica feio.
se melhorar a parte de graficos do calc já melhora muito, aquilo está uma m…
A organização dos menus não precisa imitar o office, mas tem que mudar, como está agora é um clone do office de 10 anos atrás!
Não entendo o porque de tanta discussão se uma suíte é melhor ou pior que outra. Quem está reclamando, basta colaborar com a equipe de desenvolvimento e dar as suas ideias. Eu prefiro o Libre Office, pois pesa menos na máquina e no bolso (principalmente) e faz a mesma coisa. Eu nunca vi um texto impresso em que no final estivesse escrito: “criado com ms office” ou coisa parecida. Afinal de contas os recursos de ambos são semelhantes e geram o mesmo resultado final! Quem quer “ribbon”, que pague por ele!