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‘Lei da privacidade’ gera protestos em Roma; Wikipedia tira site italiano do ar

Segundo o projeto de Lei, a correção de um texto on-line considerado ofensivo “teria que ser cumprida dentro de 48 horas após o pedido e sem qualquer comentário”. Só que o texto não exige uma avaliação da reivindicação por um juiz – basta a comunicação da pessoa que se considera lesada para gerar a obrigação da correção.

Via g1.globo.com:

Um projeto para uma chamada “Lei da Privacidade” na Itália gerou protestos nesta quarta-feira (5) no centro de Roma e também na internet, com a versão italiana da Wikipedia sendo retirada do ar.
A proposta está sendo debatida pelo Parlamento italiano e prevê, entre outras coisas, impor que sites e jornais publiquem correções de conteúdos que qualquer pessoa considere uma ofensa direta a si próprio. A lei também imporia restrições à realização de escutas policiais.


• Publicado por Augusto Campos em 2011-10-06

Comentários dos leitores

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    Rodrigo Pausen (usuário não registrado) em 6/10/2011 às 8:27 am

    1984?

    henry (usuário não registrado) em 6/10/2011 às 9:04 am

    E a gente reclamaando dos nossos deputados (um em espeial que não irei dizer o nome mas a maioria desconfiara de quem seja) :)

    André Moraes (usuário não registrado) em 6/10/2011 às 9:23 am

    @Rodrigo,

    Se fosse na Inglaterra ia cair como uma luva o seu comentário. :D

    Sem impressa livre não é possível ter um governo democrático.

    Clésio Luiz (usuário não registrado) em 6/10/2011 às 10:09 am

    A imprensa não se interessa pelos direitos do povo. Ela se interessa por dinheiro. Se a imprensa publica algo errado, boa sorte para aqueles que se sentirem lesados, pois a imprensa não se importam se o que está sendo publicado é verdade ou não. Importa é que a matéria renda dinheiro. Se estiver algo errado, só se retratam (e muito mal, com uma nota de rodapé que ninguém vê) depois que os ofendidos entram na justiça.

    Jornalismo responsável é lenda, o que existe são jornais com mais ou menos capacidade de ganhar brigas na justiça.

    Marcelo (usuário não registrado) em 6/10/2011 às 10:37 am

    @Clésio Luiz

    Só se vende o que tem demanda. Se existe imprensa sensacionalista é porque existe quem consuma. Agora dizer que não existe jornalismo responsável é meio forçado, talvez você não esteja procurando no lugar certo…

    Marcelo (usuário não registrado) em 6/10/2011 às 10:47 am

    Aqui no Brasil a legislação prevê casos de calúnia ou difamação, existem meios legais de se tratar esses casos. Provavelmente na Itália e em outros países também exista legislação equivalente. O que ocorre aqui no Brasil, e provavelmente na Itália, é a morosidade do poder judiciário. Qualquer ação legal pode se estender quase que indefinidamente. Daí com certeza, quem possuí outros meios de persuasão acaba utilizando-os (vejam o exemplo do humorista do CQC).

    Guaracy Monteiro (usuário não registrado) em 6/10/2011 às 11:11 am

    @Marcelo

    Na realidade, o teu comentário concorda com o do @Clésio Luiz. A imprensa está mais interessada em dinheiro e poder do que bem informar e de forma idônea. Aquele código de ética é para ficar no papel. Não estou falando dos profissionais que trabalha na mídia. Existem bons e maus profissionai em qualquer atividade.

    O caso Folha vs Falha é um bom caso do quanto a nossa mídia é egocêntrica. E na realidade, não é só aqui.

    Clésio Luiz (usuário não registrado) em 6/10/2011 às 11:54 am

    Para ver como a imprensa é responsável, é só olhar matérias sobre informática, que é algo que conhecemos. Sai cada bobagem, mas veja se eles se retratam… Se você mandar um e-mail corrigindo eles, raramente sairá uma correção da matéria e se sair, será tão discreta que uma pequena fração das pessoal que leram a informação errada conseguirá saber a verdade. Só querem saber de diagramação e erros de gramática, mas pesquisar um pouco para saber se aquilo está correto, só se for gerar problemas jurídicos para a empresa.

    E aí de você se falar em corrigir matérias da imprensa. Começa logo a choradeira, falam de censura e direito de expressão. Mas a obrigação deles em publicar apenas a verdade, é assunto que fica num cantinho bem escondido, para não dar trabalho nem diminuir os lucros.

    Porfírio (usuário não registrado) em 6/10/2011 às 12:20 pm

    @Clésio, e o pior é a tendência da imprensa, principalmente de informática, de apenas replicar a informação já publicada, sem verificar novamente as fontes e confirmar as notícias. Basta aparecer uma notícia polêmica em um blog que, em minutos, centenas deles estarão dando eco, automaticamente.

    Depois que a informação foi replicada o suficiente em meio digital ela é identificada como “importante” e vai para outros meios de comunicação. Sem validação, sem respeito aos envolvidos.

    Outra doença pior e mais onipresente ainda é a “imprensa direcionada” ou tendenciosa: existem N maneiras de manipular um texto de notícia para um dado objetivo. Na nossa área então, é recorrente.

    Bremm (usuário não registrado) em 6/10/2011 às 1:15 pm

    A mim isso cheira a “proteção de corrupto”.

    A ideia é que ninguém poderá publicar nada sobre uma pessoa que ela não aprove, independente de ser verdade ou não. Por exemplo, se um político for flagrado numa orgia com prostitutas, esse político terá o poder de retirar todas as notícias e comentários sobre o fato da internet, sem nem precisar recorrer ao judiciário.
    O que me parece é que é mais uma jogada do primeiro-ministro da Itália para impedir que falem mal dele.

    elias (usuário não registrado) em 6/10/2011 às 6:22 pm

    http://it.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Comunicato_4_ottobre_2011/pt

    sinistro :(

    Anônimo (usuário não registrado) em 7/10/2011 às 7:45 pm

    Basta ver o caso do Jornal da Record.

    No dia em que o Jornal Nacional e o Jornal da Band noticiaram que o ministério público tinha aceitado uma denúncia contra o Edir Macedo, o Jornal da Record não anunciou isso, e exibiu uma matéria “requentada” sobre uma “igreja apostólica brasileira” e fez um “texto” em que o repórter repetia constantemente as palavras “igreja” e “pedofilia”.

    Informa o povo? Onde?

    Manipulação pra todo lado…

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