Lançado o Mageia 1
As notas de lançamento descrevem o sistema e apresentam um guia de migração para quem vem do Mandriva.
Enviado por Renato Batistetti (renatortbΘgmail·com):
“Acabou de ser lançado o Mageia 1, distribuição linux fork do Mandriva. Vale a pena conferir.” [referência: mageia.org]
• Publicado por Augusto Campos em
2011-06-02
Viva! Baixarei assim que possível. Pena não ter um live-cd 64-bit.
E antes que perguntem o que ele tem de diferente do Mandriva vejam: http://blog.mageia.org/en/2011/06/01/mageia-1/
E sim, podem testar a vontade ;)
Instalei ontem à noite. É o Mandriva, com papel de parede, ícones e algumas cores diferentes, e tudo empacotado em repositórios próprios. Teve até uma mensagem que apareceu Mandriva escrito.
Agora, tem uma grande vantagem: o KDE é o 4.6.1 (ou 4.6.3, não lembro)! Enquanto isso, o Mandriva ainda está no 4.4.3. Se os pacotes forem atualizados com mais rapidez, migro de vez.
Ontem naõ tive nenhum problema, está tudo funcionando normalmente, e a instalação do driver da nvidia funcionou de primeira.
Embora oGNOME esteja um pouco atrasado, o KDE está bem desenvolvido e, além disso, o processo de inicialização é diferente. Sugiro que você entre na mailing list e relate essa mensagem, certamente é algo que eles esqueceram de mudar.
Eles estão usando o driver aberto radeonhd ao invés do radeon para inicializar o livecd. Só funcionou aqui colocando a opção “nomodeset” no boot para ele não travar antes de carregar o gnome.
Não sei a causa dessa troca já que o driver radeon está mais evoluído.
@Diego
Provavelmente a causa é o fato de ser complicado distribuir por padrão software fechado.
Não vejo vantagem este fork por enquanto, é uma cópia total com programas atualizados. Mesmo tema, mesmo KDE capado, sem nenhum diferencial, poderia ter trazido codecs, mas manteve a mesma política da Mandriva, para mim já nasceu morto.
É óbvio que como primeiro release não vai ter muitas mudanças do mandriva, mas com o passar do tempo o dedo da comunidade faz toda a diferença :P
Vou baixar pra experimentar. Eu gostava do Mandriva mas, por motivos de força maior, voltei ao Slackware em 2009 e continuo com ele até hoje. Mas é sempre bom ter uma boa alternativa.
O Mandriva 2011 beta 3 saiu ontem
http://blog.mandriva.com/br/2011/05/31/mandriva-2011-beta3/
e aqui há alguns screenshots
http://news.softpedia.com/news/Mandriva-2011-Beta-3-Looks-Awesome-Screenshot-Tour-203668.shtml
Para mim não nasceu morto não, visto que já testei o beta do Mandriva e o Mageia está melhor, pelo menos por enquanto.
Umas das dificuldades que vejo nesses anos em que faço parte da comu do software livre é que todo mundo quer um projeto “pra chamar de seu”, ao invés de contribuir com o projeto principal.
um fork na minha opinião so seria valido caso existisse discordancia no projeto original com o caso do libre office.
@Tiago Nobrega, recomendo procurar ver a história do Mageia. Ele foi criado diante da quase certa falencia do Mandriva, e inclusive, foi idealizado pelos desenvolvedores do Mandriva que foram demitidos, por causa da crise que a empresa passava. No último minuto, a empresa fechou parcerias e conseguiu se manter em pé.
Carlo disse: Não vejo vantagem este fork por enquanto, é uma cópia total com programas atualizados. Mesmo tema, mesmo KDE capado, sem nenhum diferencial, poderia ter trazido codecs, mas manteve a mesma política da Mandriva, para mim já nasceu morto.
Discordo de vc. A política da Mandriva quando aos repositórios é diferente. Na Mandriva o repositório com restrições legais, que são os repositórios PLF, devem ser adicionados pelo usuário ou vem com a versão paga, o PowerPack.
No Mageia este repositório (Tainted) está disponível por padrão, mas não vem habilitado, ficando sob a responsabilidade do usuário habilitá-lo.
Isso não tem a ver com a qualidade da distro, mas com sua política legal, uma distro comercial (como a Mandriva) sofre mais ataques na justiça e precisa se proteger, uma associação sem fins lucrativos (como a Mageia) precisa ser cautelosa apenas.
Se você deseja novidade, vc deve esperar a Mandriva, que deverá trazer muitas novidade e eu também estou curioso.
Mas a Mageia, o objetivo não é este. O objetivo está sendo de colocar superar o desafio de construir a estrutura de uma distro fork, ou seja construir toda a estrutura nova, mas, sem maiores apoios financeiros, e isso eles conseguiram muito bem e de forma surpreendente porque a distro, pelo que vi até agora, está muito estável bem cuidada em tudo e com uma comunidade crescendo e se espalhando pelo mundo todo.
Por isso discordo desse seu comentário de que ela nasceu morta. Imagino q um comentário deste só pode vir de alguém q não acompanhou os acontecimentos dos últimos 9 meses, desde que foi decidido se fazer o fork da Mandriva, no ano passado e não deve conhecer também a qualidade que a Mageia herda da Mandriva, uma excelente distro.
Acho uma grande vitória para o mundo linux o lançamento da Mageia-1.
Ela vem com a meta de manter uma distro destinada ao usuário final, com estabilidade e qualidade profissional, uma continuidade da qualidade da disto Mandriva, mas que agora será guiada pela comunidade.
Mas o amadurecimento da distro virá mesmo com os próximos meses e isso depende muito da força da comunidade Mageia e do apoio que ela vier a receber.
Quem quiser participar deste processo e ajudar a construir a Mageia, seja bem-vindo, basta se cadastrar no forum Mageia Brasil ou no Fórum oficial, em inglês, ou no outros foruns em espanhol, em francês, em alemão, em chinês ou em grego.
Que saber mais, visite o postal MageiaBrasil ou o portal Mageia oficial.
Rafael
Concordo com vc e acrescento o link da carta de criação do fork da Mandriva, com as explicações, com os motivos da decisão.
Desde lá até agora, se passaram apenas 9 meses, por isso o título do Blog Mageia:
Foram 9 meses de muito esforço p/ este lançamento de ontem, o pessoal da Mageia e sua comunidade estão de parabéns. Agora, quem quiser, é só usar o Mageia, é só usar, e quem queser participar também.
Tá, eu vi.
‘Mageia é excelente’, ‘magelia é qualidade’,'mageia é aberto’,'mageia é internacional’, ‘mageia é diversidade’,'mageia é equilibrio’
Se essa é a diferença, então só lamento informar que não disseram nada. Tá parecendo as apresentações da MS.
Pois é, não vi justificativa pra substitui o Mandriva por ele.
Não é isso o que prometiam, a cada alfa e beta diziam que haveria diferença até a versão final, e não houve, a não ser o papel de parede e temas. A ‘comunidade’ deles, até agora não conseguiu se diferenciar da comunidade do Mandriva.
Sim, daí a quantidade total de usuários de cada distro vai se dividindo, ficando cada vez mais difícil pra elas se capitalizarem ou mesmo encontrarem usuários suficientes pra testar seu produto.
Essa diferença é quase irrisória, quem sabe habilitar um repositório, sabe adicionar. No final, quem tem restrições “de licença”, entra ou não do mesmo jeito.
‘Mageia é excelente’, ‘magelia é qualidade’,'mageia é aberto’,'mageia é internacional’, ‘mageia é diversidade’,'mageia é equilibrio’
Uma coisa que achei estranha é o pessoal do PCLinuxOS (http://www.pclinuxos.com/), um fork anterior, não ter se juntado com o Mageia.
É esse que é o problema. Nem 2 forks não comerciais de uma mesma distribuição conseguem se juntar para criar uma comunidade de usuários maior.
E também achei estranha a justificativa de fazer um fork de uma distribuição comercial que não acabou. Poderiam fazer como o Linux Mint, que não é um fork completo do ubuntu, mas uma remasterização e melhorias feitas em cima da base do ubuntu. Aí sim o projeto teria uma justificativa clara.
O Carlos Felipe só vê vantagem no Ubuntu.
Nunca vi esse cara falar bem de outra distro Linux.
Linuxer,
O PCLinuxOS não se juntou ainda, mas ouvi falar que eles iriam analisar a situação após o lançamento do Mageia.
Quanto a versão Mandriva continuar, o fato é que a Mandriva passou a ser controlada por investidores da russia, com vistas a disputar
contratos com o governo russo que pretende fazer uma distro linux nacional. Com isso, a parte da Mandriva na França ficou só com a parte de servidores, as demais foram fechadas. A parte do desenvolvimento, que era feita pelos franceses nos últimos 10 ou 15 anos, foi fechada.
Então, esse pessoal da frança resolveu lançar uma fork, com a participação de grande parte da comunidade Mandriva de todo o mundo, para não perder que esse projeto de distro voltada para o usuário final e o relacionamento com a comunidade.
Acho que eles estão conseguindo.
Falaram do PC Linux OS. Pois é. Já existe um fork do Mandriva e é PC Linux OS, inclusive, muito mais maduro. Não vejo diferenciais grandes para o Mageia. Acho que Mageia é quem deveria ser assimilado por PC Linux OS, muito mais completo. Cheguei a utilizá-lo e fiquei admirado, é simplesmente o sistema mais fácil que existe. Mais simples até que o próprio Ubuntu.
Carlos e demais,
caso vocês pesquisem nos posts iniciais do blog do Mageia e na mailing list, verão que os objetivos dos desenvolvedores para esta primeira versão é, simplesmente, ter uma base sólida para, a partir de então, desenvolver os novos recursos da distro.
Caso vocês pesquisem na wiki do projeto, verão que eles estão utilizando o método MoSCoW de desenvolvimento – que muitos refisefuquieiros nacionais nem sabem do que se trata – e uma das decisões para a versão 1 foi a de não adicionar nenhum novo recurso à distro além daqueles já existentes no Mandriva.
Cabe ressaltar que o Mageia é mais organizado do que as distros fundo de quintal: eles criaram e cumpriram um calendário de lançamento (tem uma famosa distro aí que só Deus sabe quando vai sair a versão estável), lançaram mídias live-cd e de instalação, criaram um repositório próprio entre outras coisas que já falamos.
É claro que não podemos esperar muito dessa versão inicial: ela é, sim, apenas um Mandriva atualizado e otimizado com um wallpaper diferente que nem o GNOME 3 possui – agora. Daqui a alguns releases, o Mageia vai seguir o seu próprio caminho e se distanciar do Mandriva, como o próprio Mandrake, que começou sendo apenas um reempacotamento do Red Hat e, com o tempo, aprendeu a andar com as próprias pernas. O problema é que todo mundo gosta de reclamar e a maioria dos que reclamam não tem a mínima competência pra fazer metade do que os caras fizeram.
Resumindo: vamos esperar: o melhor ainda está por vir.
Achei o trabalho realizado pelo time Mageia muito bom!
O software livre sempre se baseou na ideia de que não é preciso reinventar a roda. Use aquilo que é bom e acrescente sua contribuição, dando os devidos créditos a aqueles que escreveram o código antes de você.
O Mageia fez exatamente isso. Usou a herança do Mandrake e depois do Mandriva para construir uma base sólida.
Bem vinda Mageia!
Estou usando e deposito grandes expectativas na distro.
Eu testei uma vez o pclinuxos e gostei muito, tinha diferenças notáveis do mandriva, é uma pena não ter suporte em portugues, ao menos na época que testei, esse mageia eu não vou nem queimar um cd pra testar, porque pra mim a distro tem que ter uma comunidade grande ou ser suportada por alguma empresa.
“ela é, sim, apenas um Mandriva atualizado e otimizado com um wallpaper diferente que nem o GNOME 3 possui – agora.”
Ou seja, a ‘base sólida’ é um papel de parede. O resto quem fez é o Mandriva.
“Daqui a alguns releases, o Mageia vai seguir o seu próprio caminho e se distanciar do Mandriva”
Quando isso acontecer, pode ser que valha a pena testa-lo.
“O problema é que todo mundo gosta de reclamar e a maioria dos que reclamam não tem a mínima competência pra fazer metade do que os caras fizeram.”
Metade de mudar o wallpaper e o tema? Acho que a maioria daqui sabe faze isso, não sei não, hein? E chamar isso de base sólida é de doer.
Se for para mudar apenas o papel parede, não preciso de 9 meses para isso.
Poxa, beleza que é um fork, mas precisa ser tãããão igual? Até no tema?
Não vi nenhum aplicativo próprio ou que dista-o do Mandriva.
Primeira versão ou não, o certo é que ficou a desejar.
O diferencial que eles apontaram foi só queixo.
E quem disse que eu só elogio o Ubuntu, está enganado. Também gosto do LMDE, Caixa Mágica KDE, Fusion, Slitaz..
Marcos disse: Ou seja, a ‘base sólida’ é um papel de parede. O resto quem fez é o Mandriva.
Marcos,
Ocorre que “resto” (que vc diz que foi a “Mandriva”que fez), foi feito, nos últimos anos, exatamente por eles, da atual Mageia que estão sendo coordenado pela Anne Nicolas, que foi a ex-Mandriva que coordenava o desenvolvimento da distro Mandriva.
É como se uma pessoa trabalhasse numa empresa e desenvolvessem um bom produto. Quando é despedida do emprego, a pessoa quer continuar a desenvolver o produto.
Se fosse “software proprietário” não poderia mais tocar. mas é “software livre”, por isso pode criar um fork (viva Richard Stallman)
Então, por ser software livre, eles, ex-Mandriva, criaram a Mageia para continuar desenvolvendo o produto que eles mesmos já desenvolviam há anos.
O que vc está dizendo é o sentimento que eles tem também, esse “resto” que você comentou, grande parte foi o pessoal da atual Mageia que fez. Com o medo de que isso fosse se perder, eles resolveram dar continuidade através da Mageia.
Eu só baixo live-cd”s.
Baixei o mandriva-one-kde 2009 e 2010 e nehum deles montava/acessava partições do meu hd em ntfs ou ext4 com outras ditros.
Uso o mandriva-one-gnome 2010 no meu dell1525.
Mageia1-kde resolveu esse problema, mas não vem com codecs propreitarios, no meu caso wifi-broadcom e nem com flash pre-instlado como o mandriva-one.
É o mandriva afinal é um fork não é isso?
Eles não apenas mudaram o papel de parede: eles recompilaram todos os pacotes e mudaram, por exemplo, o sistema de inicialização para SystemV. Além disso, como já foi falado, quando o fork Mageia foi criado, o futuro da Mandriva era incerto e a empresa poderia fechar a qualquer momento, levando décadas de desenvolvimento para o lixo. Como também já foi falado, foram os caras do Mageia que desenvolveram a maior parte do Mandriva. Será interessante ver como a distro original vai ficar agora – e retifico o que eu disse: talvez, olhando por esse ângulo, o Mageia permaneça Mandriva-Like e o Mandriva se distancie.
Mas enfim, cada um tem o seu gosto. Sei que o Marcos não gosta do Mageia por outros motivos e não será o pessoal daqui que o fará mudar de ideia. Se quiserem, continuem no Mandriva e, por favor, ignorem a existência dessa nova distro: nós agradecemos. Ou, se tiverem sugestões, assinem as mailing lists da distribuição e postem lá as suas colocações no idioma inglês. De qualquer forma, eles não vão parar o desenvolvimento da distro por causa de meia dúzia de tupiniquins arrogantes.
Adendo: além disso, temos a vantagem de a Mageia ser uma distro comunitária e não depender de uma empresa e, logo, não corre o risco de quase desaparecer, como o Mandriva.
windows?
Bá o pessoal que participa daqui parece que não entende nada do desenvolvimento profissional de distros. Acham que é só mudar o papel de parede e pronto. Sinto decepcioná-los, mas dêem uma lida na lista nageia-dev e vejam os patches e correções que eles adicionaram ao aistema.
André, nem esquenta a cabeça com pessoas assim, o dia que entenderem que as opções existem para que cada um escolha a que melhor lhe atende.
Seja no quesito beleza, frufrus, estabilidade ou uma distro que imita quase por completo um sistema proprietário (mac)
O que tenho a dizer é Keep walking
Mageia veio para ficar e em breve deve inovar! por enquanto o que mexeram ficou por traz das cortinas.
abs
Uso o Ubuntu desde 2006, mas a versão 11.04 não me agradou. O Mageia está mais estável, mais leve. Comecei a usá-lo e estou satisfeito. Espero que o Mageia tenha vida longa e venha no futuro com o Gnome 3, que para mim é mais bonito e melhor que o Unity. Adeus, Ubuntu! :(
O povo reclama do Ubuntu, que a última versão não agradou, mas é só ignorar os demais lançamentos e usar APENAS as versões LTS.
@Geraldo,
“Ocorre que “resto” (que vc diz que foi a “Mandriva”que fez), foi feito, nos últimos anos, exatamente por eles, da atual Mageia que estão sendo coordenado pela Anne Nicolas, que foi a ex-Mandriva que coordenava o desenvolvimento da distro Mandriva.”
Sim, todo mundo sabe disso. Só que nessa primeira versão não houve diferenciação pro Mandriva, então não adianta ficar de glória do passado. Entendo a preocupação deles quando o Mandriva corria risco de fechar, o que não se concretizou, então perderam a razão de existir.
E ser comunitária não significa que a distribuição está salva de ser descontinuada.
Se a próxima versão se diferenciar, ótimo. Por enquanto, prefiro esperar. Mesma coisa pro LibreOffice, que só a agora está começando a se diferenciar do OO.