Infográfico: 20 anos de Linux
Como parte de suas comemorações pelos 20 anos do kernel, a Linux Foundation realizou uma pesquisa com os usuários para identificar o que mudou no sistema e ao redor dele. O resultado, juntamente com alguns dados externos que ajudam a mostrar transformações no mundo tecnológico ao longo do período, foi publicado no infográfico abaixo.
É, o tempo passa! (via gigaom.com)
• Publicado por Augusto Campos em
2011-08-18
Versão traduzida do infográfico aqui:
http://www.gizmodo.com.br/conteudo/o-passado-e-o-presente-do-linux-em-um-infografico-traduzido/
Tô veinho…
Vendo isso a gente fica cada vez mais impressionado como a Microsoft conseguiu manter a dominância absoluta no desktop e com um sistema tão medíocre.
Microsoft soube trabalhar bem no underground travando a vida de quem opta-se por outro Desktop. Primeiro a galera que comprava aquelas porcarias de cds nas bancas, e falava que inseria a bagaça no micro e não acontecia nada. Depois a geração demente dos dias atuais, que só sabe ligar o PC e se não tiver o ícone do live messenger morre. É tipo da pessoa que se mudar a cor do capim pra vermelho, morre de fome. Começo a acreditar que o ser humano é muito acomodado, e esse negócio de ter que instalar antivírus e tudo mais dá um certo tipo de adrenalina, olha a alegria do mané quando consegue crackear uma porcaria de um office ou um antivírus. Depois na minha opinião estes milhares de distros diferentes, complicou a vida de quem desejava fazer algum aplicativo linux. No demais eu não troca nem quase mais sei usar o sistema janelas. vida longa ao linux.
@LinuxUser2:
Você já ouviu falar sobre o Linux Standard Base?
@Tércio Martins
@LinuxUser2:
(…) Depois na minha opinião estes milhares de distros diferentes, complicou a vida de quem desejava fazer algum aplicativo linux.
Você já ouviu falar sobre o Linux Standard Base?
Trabalhei por muitos anos no comércio e posso garantir: Dê mais de três opções ao consumidor e você corre o risco de não vender nenhuma delas.
O Linux possui o LSB, mas os grandes fabricantes de softwares ainda sofrem com a massificação de distros, os diferentes ambientes gráficos e comportamento de desktop. Ah, claro, usuários interessados (mas não curiosos o suficiente) também podem se confundir,
No mais, parabéns para nós!
@Kadu20es
Hoje já não existe mais a enxurrada de distribuições sendo postas na frente dos usuários novos.
Na prática hoje as que aparecem (possuem mais publicidade) são Ubuntu, Fedora e Mandriva.
As outras estão em nichos. (nenhum demérito nisso aliás)
Ou seja: quem fica confuso com isso é só quem ficaria consumo com uma única opção também.
Trabalho hoje vendendo soluções em Linux e UNIX. Vai por mim.
Sei bem onde o bicho pega no momento da venda do produto ou serviço.
Não existe mais dificuldade técnica, de mercado ou de usabilidade em Linux.
É tudo cultural.
Apesar de Fedora e Mandriva ainda fazerem sucesso com os integradores, creio que para o usuário doméstico (graças á escolha do seu sistema de pacotes), não existem distros mais rápidas e fáceis de aprender do que aquelas baseadas em Debian.
E o Ubuntu atualmente faz um bom trabalho como o Debian-like mais popular. Qualquer usuário “sheep” do Win, quando vê o Unity fica com inveja! A disponibilidade de instalação de aplicativos (no modelo de Store) também deixa o usuário médio muito feliz.
Porque ainda não vemos um “boom” de número de usuários no Linux? Ainda falta publicidade… Será que a Canonical ou outro distribuidor ainda consegue resolver esse problema?
Já os servidores mais aplaudidos por aqui são Debian e Fedora.
Repararam como o Slack caiu em popularidade, segundo o infográfico (sumiu da estatística…)?
@Claudio:
Dos meus amigos que utilizavam o Slackware, quase todos foram para o Arch Linux.
@LinuxUser2, o Mac OS sofreu a mesma resistencia e ainda assim chegou a 5% do mercado.
Culpar simplesmente os usuarios nao da.
@LinuxUser2
Você diz certo amigo, mesmo eu tendo caído de rir com “Depois a geração demente dos dias atuais, que só sabe ligar o PC e se não tiver o ícone do live messenger morre.” kkk
Até uns 2 anos atrás eu nem conhecia Linux, e era assim mesmo. Quando comecei a usar Ubuntu 9.10, nossa parecia que tava rancando pedaço de mim, de tão condicionado que eu tava naquele padrão mental.
Hoje uso Debian tranquilo pra tudo, que parecia o sistema dos super gênios da computação, os gurus da informática kkkk.
E falo uma coisa pra vcs sincero, o Linux contribui pro desenvolvimento mental e psicológico. Hoje ao invés de querer me matar porque tal coisa num aconteceu como eu esperava, num digo dar pau porque no Linux praticamente num da pau em nada. Mas faz muito bem pro ser humano se acostumar aos poucos a ser autoditada. Dentro dos nossos limites claro. Mas isso é muito bom. Isso porque ainda me considero iniciante, estou estudando pra LPIC-1 etc.. e espero logo trabalhar neste meio.. e contribuir com o Debian quando estiver pronto, em algumas áreas da comunidade
Eu acredito firmemente que o Linux e os Softwares Livres serão os sistemas usados num futuro próximo em praticamente tudo. É uma visão minha.
E é isso aí, Parabéns Linux e usem Linux para serem melhores do que antes.. em termos tanto de inteligência como de visão de mundo, em não esperar cada vez mais do super ultra mega brilhante tecnológico de ponta pra me satisfazer, mas coisas simples. E uma coisa “simples” entre aspas, que é usado nos computadores mais potentes do planeta.
;-)
Eu sinceramente não ligo para LSB, nem quero saber. Gosto de varias distros que não seguem esse padrão e são elas que atendem minhas necessidades, Gentoo, CRUX, Slackware…
O Linux é bom e tá ai e sempre esteve disponivel, usa quem quer, sou contra essa de forçar, de extremismo, de lutar para ter mais desktop Linux e tal.
@Marcos, o OS2 da IBM sofreu bem menos resistência na época em que saiu, e morreu.
Na minha opinião, uma coisa que atrapalha o Linux é que ao mesmo tempo em que é amigo de si mesmo, ele é um dos seus piores adversários. Se uma distribuição em particular se sobressai, logo aparecem os usuários de todas as outras na tentativa de frear a evolução dela. E os desenvolvedores (que também são usuários) seguem na mesma direção.
Ao invés de pensar como muitos que se polarizam em times, seria melhor entender que o universo Linux sofre uma espécie de seleção natural. Algumas distribuições se desenvolvem enquanto outras vão pra debaixo do tapete. As sobreviventes têm filhos que tem potencial (mas não certeza) de serem melhores do que as mães.
Isso se chama evolução.
O objetivo é criar umas poucas distros principais que atendam bem ao maior número possível de usuários, com a maior eficiência possível. E promover esses sistemas, de forma que eles conquistem mais usuários, que por sua vez atrairão mais desenvolvedores que criarão aplicações que atrairão mais usuários, etc.
Hoje, as três distribuições mais bem sucedidas, em número de usuários, são Red-Hat/Fedora, Ubuntu e Android. Não acredito que seja por acaso que cada uma delas esteja associada a um modelo de negócio relativamente sólido que atrai desenvolvedores, investimentos e a atenção corporativa.
Essas distribuições (ou as filhas delas, ou netas…) são o futuro do Linux. Ao invés de ficar brigando contra elas e chorando pelo Slackware derramado e vivendo de passado, os usuários e desenvolvedores que se prezam deveriam parar de criticar, levantar seus traseiros da cadeira e ajudarem a aperfeiçoar esses sistemas e seus modelos de negócio.
Não gostou de alguma coisa? Ajude a mudar ao invés de tentar destruir. Criticar é natural de usuário final. Mas não somos apenas usuários finais: somos uma comunidade. Fazemos acontecer.
As distribuições com menor número de usuários serão mantidas e evoluirão dentro do seu espaço. Principalmente porque elas são bem sucedidas em seus nichos, desenvolvidas e usadas por pessoas que dependem delas, não se importam em não estar em evidência e não se assustam frente à pluralidade de distribuições.
Concentrando marketing, desenvolvimento e criando/apoiando comunidades fortes em torno das distribuições que forem vencendo a loteria evolutiva, o Linux chegará aonde quisermos que ele chegue. Mas se nos dividirmos, seremos conquistados.
Uso o Linux no meu notebook e levo para faculdade, as vezes estou jogando joguinhos, outra vezes acessando a internet, utilizando o Kopete ou digitando algum documento do LibreOffice. Meus colegas ficam curiosos e ficam olhando e me fazendo pergunta (vc está usando Linux? o Kubunto é bom? Qual a diferença com o Ubuntu? Como faço para instalar no meu computador?). Depois de quase 06 meses que eu demorei para me acostumar com o Linux, escolher a distro ideal e aprender com meus erros, hoje fico muito feliz e empolgado quando alguém se interessa e tem curiosidade em usar. Vejo um futuro muito bom, pois distros como Ubuntu e Mandriva estão pensando muito no usuário e criando facilidades. Vejo também que o LibreOffice está se preocupando com seus usuários. Parabéns Linux.
Acho engraçado, até ridículo, essas estatiscas que se vangloriam do android e falam que é “linux”.
Sistema fechado, não retorna NADA pra comunidade. Google ta fazendo milhoes, e o que o linux ganha com isso NADA, nem marketing, ja que o google nem SEQUER menciona o nome linux em lugar NENHUM de sua campanha de marketing.
O que é ate natural visto que o nome “linux” ja ta mais queimado que comida de rodoviária na visâo do consumidor.
“Hoje, as três distribuições mais bem sucedidas, em número de usuários, são Red-Hat/Fedora, Ubuntu e Android. Não acredito que seja por acaso que cada uma delas esteja associada a um modelo de negócio relativamente sólido que atrai desenvolvedores, investimentos e a atenção corporativa.”
Amigo, voce fumou O QUE pra chamar o android de DISTRIBUIÇÃO LINUX?
Me diz qual padrão livre o android segue?
freedesktop.org, linux standard base?
Se duvidar, o android tem mais linhas de codigo do que o proprio kernel do linux.
não confunda um usar uma base de código pra desenvolver um SO refinado (android), com uma simples DISTRIBUIÇÃO.
O android ah MUITO tempo ja segue o seu proprio caminho, totalmente diferente do linux.
@bill, em primeiro lugar, devagar com o andor porque de respeito todo mundo gosta e eu também.
Embora eu respeite o seu direito de ter uma opinião, me parece claro que ela está totalmente errada.
Bem, só por curiosidade (e sem fuçar muito porque eu tenho mais o que fazer), o navegador de arquivos (em modo root) do meu smartphone parece confirmar que o android segue a LSB e POSIX sim. A estrutura de diretórios parece ok, as bibliotecas parecem estar lá. Só não tenho certeza quanto ao X e, mais importante, se chegou a ser homologada pelo OpenGroup.
Mas esse é um dos pontos onde você parece estar errado: POSIX não é um “padrão livre”, é um padrão UNIX. LSB não é um “padrão livre”, é um padrão Linux. E existem distribuições Linux reconhecidas que seguem o POSIX e o System V, mas não a LSB.
Não conheço bem de android (só como usuário e curioso, embora trabalhe com alguns desenvolvedores nessa plataforma), mas Linux é uma coisa que eu conheço razoavelmente bem.
Até onde eu sei, uma distribuição Linux é definida pelo kernel Linux + bibliotecas, módulos e ferramentas de quaisquer tipos. Não é incluída nenhuma discussão sobre ser livre ou não (acredito que isso fique implícito, pois se o kernel é GPLv2…). Bem, android é isso: Linux é o kernel cercado de módulos e a VM Dalvik é uma ferramenta. Pesquisando aqui mesmo nesse blog eu já vi informações mais profundas sobre isso dadas por gente que conhece de android muito mais do que eu (desconfio que mais do que nós dois).
Respeito seu direito de ter sua opinião, mas veja bem: ela não vai mudar a verdade só porque você quer. Android é uma distribuição Linux sim.
Embora hajam discussões a respeito de uma versão do android não ter publicado todo o seu código ainda, nunca ouvi falar qualquer uma modificação no kernel (e tem gente me soprando aqui: no OpenGL também), que não tenha sido retornada á comunidade, em total respeito á licença GPL. Mais um engano seu.
E sim… É óbvio que o android deve ter ainda mais linhas de código que o kernel Linux. Toda distribuição é assim…
Dentro do contexto do meu post, encontrei dois usuários do Linux que se encaixam nas definições dele:
O @Illidan faz parte do pessoal que usa e mantém uma ou mais distros que não estão mais sob os holofotes e não se preocupam em nada com isso, porque elas o atendem bem e vão continuar atendendo. Por isso ele não vê motivo pra jogar pedra nas outras. Palmas pra ele.
Você, infelizmente, faz parte do grupo que eu critico. Vê o sucesso de uma distro e se ocupa de jogar pedras nela, sentado confortavelmente no seu sofá. Enquanto existir gente como assim, o Linux corre o risco de não atingir a base de usuários que desejamos.
Hum… @bill, me desculpe pela bronca. Eu fiz meu último comentário supondo que vc. era usuário Linux e parte da comunidade.
Pelo q eu li com calma aqui e em outras notícias, me parece que não é o seu caso. Então o perfil de usuário que eu tracei não combina realmente com você.
Debian se mantêm estável dentro da média, como é de se esperar.
É a única distro que mantêm um equilíbrio entre robustes e user-friendly.
Ubuntu poderia ser assim, se não insistisse em usar pacotes instáveis. O mandriva estaria perto, se não fosse a falência dela, por isso o fedora ainda está em segundo.
E o resto, nem se fala, usuários comuns não vão querer usar mesmo, dado a “tecnicissidade” do uso delas.
Acho que não é mistério algum ver porque distros vão ou não fazer sucesso, espero que os desenvolvedores percebam isso.