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IBM vai contribuir o Lotus Symphony ao Apache OpenOffice.org

A IBM anunciou, por meio de seu responsável pelo ODF, que vai doar – sob licença Apache 2.0 – a versão standalone do seu Lotus Symphony, atualmente proprietário (e baseado no código do OpenOffice) de volta à origem, ou seja, ao Apache OpenOffice.

Há vários aspectos do Symphony que potencialmente interessam ao ApacheOpenOffice, inclusive o trabalho realizado para substituir dependências sob a GPL/LGPL, a implementação da IBM do suporte a macros VBA, e a interface com o usuário. (via h-online.com)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-07-15

Comentários dos leitores

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    Giuliano (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 9:19 am

    OpenOffice parou no tempo, o LibreOffice tem o desenvolvimento muito mais ativo e rápido.

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 9:29 am

    Parou no tempo por enquanto, vamos ver daqui pra frente, após a contribuição da IBM.

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 9:34 am

    E eu pensando que a IBM iria apenas se aproveitar da situação …
    Dependendo das alterações que fizeram durante esse tempo enquanto era fechado, vai ser muito bom para o Apache OpenOffice e até para o LibreOffice. Digo isso porque o Lotus Symphony provavelmente é baseado em versões anteriores à 3.X.
    Mas ainda nesse momento, o LibreOffice está bem à frente, não deixando o produto parar e provavelmente ajudou na pressão da liberação do OpenOffice novamente ao público por meio da Fundação Apache. Mas a grande permissividade atual ainda deve ser vista com receio, embora possa dar tudo certo.
    LibreOffice, no entanto, é mais seguro para distribuições GNU/Linux, tanto que foi escolhido com um dos motivos, o outro era a parada no projeto original.
    O LibreOffice está mais ativo e dinâmico também nesse momento.
    No final, torço para ambos, não me importo de usar OpenOffice, LibreOffice e até mesmo o MS Office. O que quero mesmo é ver o padrão ODF ficar mais e mais fortalecido, essa fato deve ser o foco de nossas atenções, deixando de lado brigas pueris. O importante mais que a suite é o conteúdo do documento dentro de um padrão verdadeiramente aberto.

    Marcos (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 10:08 am

    As duas últimas versões do OpenOffice (3.3 e 3.4) já vinham recebendo muitas contribuições da IBM e incorporando recursos que surgiram no Symphony. E muitos deles foram feitos merge no LO.

    Não mudou muito, só a detentora da marca.

    Enquanto isso, tanto o LO quanto o OO continuam incapazes de abrir uma tabela dinâmica feita no formato OOXML.

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 10:54 am

    @Marcos,
    As suites OO e LO tem sempre o que melhorar, no entanto, na minha humilde opinião, o foco deve ser o formato ODF, mesmo que o OOXML seja “aberto” e pertencente à ISO, a versão implementada nas versões 2007 e 2010 não chega perto do que consta no grande e confuso documento sobre o OOXML fornecido pela ISO. Sá engenharia reversa mesmo para dar conta desse formato, o que tem sido feito empenhosamente.
    Não podemos, de fato, esperar que tudo do OOXML abra maravilhosamente, o foco do OO e LO deve ser mesmo o ODF para que possamos ter nosso direito de usar um formato aberto de forma compatível em qualquer suite, independente do fornecedor, onde este deve estar a par das especificações da ISO (conservativo) ou OASIS (atual, estendido, porém em acordo com todos).

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 11:15 am

    @Marcos: o problema do suporte ao formato OOXML no AOOo/LibO é que, na especificação dos documentos, existe a possibilidade de inserir dados binários dentro dos arquivos XML (com a intenção, segundo a Microsoft, de manter a compatibilidade com recursos de formatação, entre outros, existentes nos formatos legados de documentos – .DOC, .PPT, .XLS, etc.).

    Esses “recursos” para inserir dados não-XML no formato OOXML são chamados de “Transitional Migration Features”, e são descritos no padrão OOXML aprovado pela ISO.

    O Jomar Silva, do projeto Apache OpenOffice, conta em seu blog sobre toda essa discussão envolvendo a inserção de dados binários no formato, o que impede outras empresas (e projetos) de implementarem o padrão OOXML aprovado na ISO – por mais bizarro que isso pareça. É necessário ler vários posts para entender a história completa, mas vale a pena!

    Bruno Fabricio (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 11:17 am

    Eu já usei o Lotus Symphony por um bom tempo e até indiquei para minha noiva já que ela trabalha em orgão publico e o notes dela só tem SL.
    O LS é muito bacana e tem plug-ins bem interessantes.
    Gostei de trabalhar com ele, foi bem tranquilo e não travou em nenhum momento.

    Ao meu ver o LO está bem mais avançado que o OO.
    Espero que a fundação Apache leve para o OO alguns plug-ins do LS.

    Spif (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 11:21 am

    Putz… interface feia como uma batida de trem! Juntando com a do OpenOffice.org… Usabilidade descendo a ladeira.

    Pessoal do LibreOffice que vai vir fazer o mimimi de sempre, como o primeiro comentarista, devia saber que o deles também não é nenhum espetáculo. De novo, só o nome.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 11:39 am

    Marcos

    “Enquanto isso, tanto o LO quanto o OO continuam incapazes de abrir uma tabela dinâmica feita no formato OOXML.”

    Será que a especificação já está completa nesse recurso? Não será das que fazem parte dos vários pontos obscuros, mal explicados que foram submetidos a ISO ?

    Sabe como é, aprovaram a especificação sem ler o documento. Ou lendo em tempo récorde as milhares de páginas.

    psicoppardo (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 11:45 am

    Acho o jeito de trabalhar da IBM melhor, uma swite de escritório a lá eclipse seria muito interessante, gostaria que o pessoal da LO desse uma olhada com carinho, na possibilidade expansão via plugins da IBM, acho que seria uma baita evolução.

    Acho a interface do Lotus Synphony mais adequada a realidade de telas atuais (Wide).

    Achei o Simphony muito melhor em termos de usabilidade que o LO e o OO. Tomara que os recursos dele sejam melhor aproveitados nos outros projetos, agora. O problema do Simphony era ser pesado demais. Se melhorar isso, bate nos outros dois feio.

    Rodrigo (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 12:52 pm

    Instalei a última versão do LibreOffice aqui, no entanto tive que substituí-lo pela última versão do OpenOffice.

    O LibreOffice travava quando eu tentava abrir planilhas simples do Excel, enquanto o OpenOffice não trava.

    Fora isto, a diferença que pude notar entre o OpenOffice e o LibreOffice foi apenas a aparência, pois parece que o LibreOffice só tá é fazendo um merge nas versões de desenvolvimento do OpenOffice e implementando o que a equipe do OpenOffice ainda está testando.

    Prova disto é que a última versão do LibreOffice trouxe como novidade os recursos que já estavam em fase de testes no OpenOffice.

    tereso (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 12:54 pm

    Muito bom para fazerem um e apenas um pacote office multiplataforma.

    Poderiam agora acabar com esta palhaçada de gnome-office e kde-office, desperdiçando-se esforços em trabalhos similares, doando os respectivos códigos para o apache ou fazendo apenas um office leve tablets e smartfones.

    Acabar com estes trabalhos paralelos faz-se muito e faz-se porcaria… Melhor um bom do que dois menos-ruim.

    Marcos (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 1:00 pm

    “Será que a especificação já está completa nesse recurso? Não será das que fazem parte dos vários pontos obscuros, mal explicados que foram submetidos a ISO ? ”

    Com certeza, mas pro usuário final, não importa o motivo, o que importa é a necessidade nele e a capacidade (ou falta dela) de uma suíte atedê-lo.

    Se pelo menos a tabela dinâmica do LO/OO/LS fosse mais avançada, bastaria fazer de novo. Mas além de ser bem mais simples, ainda gera vários crashes e perda do documento.

    Bruno Fabricio (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 1:26 pm

    Vamos pensar, essas suites são mais usadas por pessoas do mundo nix em geral.
    Quem usa linux ou unix são os usuários finais dessas suites.
    Quem usa windows tem uma probabilidade maior em usar ms office.
    Minha noiva trabalha em um orgão do governo e lá usam broffice ou openoffice.
    A 10 anos atraz staroffice e openoffice não davam conta do recado como dão hoje em dia.
    Planilhas complexas realmente não dão 100% bem com Calc, principalmente se for cheia de macros.
    Só em empresas que realmente existe uso de planilhas complexas e no resto o uso do write ou impress estão dentro do padrão aceitavel.
    OO, LO e LS estão a cada dia evoluindo e creio que serão uma delas a suite padrão em muitos computadores por ai a fora.

    landeel (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 1:41 pm

    O LibreOffice poderá usar este código também????

    No caso geral (código do LibreOffice sob a LGPL, código do Apache OpenOffice.org sob a licença Apache), as licenças permitem sim. Mas não sei se os desenvolvedores do LibreOffice desejam ou não.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 2:28 pm

    Marcos

    “Com certeza, mas pro usuário final, não importa o motivo, o que importa é a necessidade nele e a capacidade (ou falta dela) de uma suíte atedê-lo.”

    A “capacidade” pode ser medida quando se tem uma especificação clara. Quando depende de adivinhação é dureza.

    Sim, o usuário não entende isso, mas você não é usuário comum.

    Se aproveitarem apenas o leiaute do Symphony, já vai ser um grande salto.

    Jhonatam da mata de jesus (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 7:04 pm

    é pessoal, parece que o LO vai sofrer um sério golpe pois a maturidade do OO vai aumentar muito com o passar do tempo.
    na verdade LO nem tem motivo de existir mais !

    Marcos (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 9:57 pm

    @Weber Jr., eu, como não sou usuário comum já uso o OO/LO há anos, mas gostaria de vê-lo como suíte padrão de mais pessoas e não restrito a usuários de TI que não gostam da MS.

    Tércio Martins (usuário não registrado) em 15/07/2011 às 10:36 pm

    @Jhonatam da mata de jesus: Na verdade, acredito que o OpenOffice, na Fundação Apache, receberá mais e mais coisas que dependam do Java, enquanto o LibreOffice está indo na direção contrária (inclusive a remoção do Java é um dos Easy Hacks para novos desenvolvedores).

    E não creio que o LibreOffice esteja morto. Existem vários subprojetos orbitando ao redor, como o filtro para importar os arquivos do Visio e o projeto para fazer a suíte funcionar no iPhone e no iPad (entre outras coisas que não são interessantes ao projeto OpenOffice).

    Lucas Filho (usuário não registrado) em 18/07/2011 às 3:32 pm

    Olá Comunidade,

    Se o OpenOffice passar a usar a interface do IS será um grande diferencial.

    Trabalho com treinamentos em LO e OO e uma das reclamações é a aparência “atrasada”.

    Se hoje o IS trabalhasse com os arquivos do Office 2007+, ou estaria com IS nas empresas.

    A mudança de interface no LO deve ocorrer somente quando for para a versão 4.0 o que ocorrerá – acredito, no ano que vem.

    Nos resta esperar.

    Lucas Filho
    http://www.open-ce.com.br

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