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Google tenta comprar patentes da Nortel para proteger Chrome e Android

Do iG Tecnologia:

O Google anunciou hoje que fez uma oferta pelo conjunto de patentes da Nortel, empresa de telecomunicações que entrou em falência em 2009. Entre as patentes da empresa estão conexões sem fio, conexões sem fio de quarta geração, redes de dados, redes óticas, voz, internet, semicondutores, entre outros.

(…) De acordo com Kent Walker, vice-presidente do Google, a compra das patentes, caso seja aprovada, ajudará o Google a “desestimular que outros processem o Google e permitirá que o Google, em conjunto com nossos parceiros e a comunidade de código aberto – que integram o Chrome e o Android – continue inovando”.

Como o Google é uma empresa jovem e, por isso não tem muitas patentes registradas, é alvo de diversos processos de empresas de tecnologia mais antigas (…). (via tecnologia.ig.com.br)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-04-05

Comentários dos leitores

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    Ironmaniaco (usuário não registrado) em 5/04/2011 às 3:59 pm

    - E o que faremos hoje Cérebro?

    - O mesmo que fazemos todos os dias PINK, tentar dominar o MUNDO!!!
    MMMMUAHUAHUAHUAHAUHAUAHUHA

    André Moraes (usuário não registrado) em 5/04/2011 às 4:07 pm

    Nesse caso é até uma “boa” a Google fazer isso.

    Não que patentes de software sejam uma coisa boa, mas lá nos EUA se a Google ficar marcando bobeira o pessoal cai matando mesmo para tirar uma “casquinha” estilo Paul Allen, MPEG-LA, MS, Oracle e outros.

    Só pq a Google quer comprar não quer dizer que vá usar para sair processando “a toa”. A própria Sun tinha as patentes que a Oracle acusa a Google mas nunca iniciou um processo (mesmo quando estava mal das pernas).

    Não sei muito bem se isso é possível, mas se a Google incluir na licensa do código dela uma cláusula que dá direto de usar as patentes delas (semelhante ao que ela faz na linguagem Go e no codec VP8/WebM) outras empresas não poderam processar quem utilizar os fontes da Google sendo assim ela acaba “protegendo” quem utilizar código dela.

    Vamos ver no que vai dar.

    tonyfrasouza (usuário não registrado) em 5/04/2011 às 4:18 pm

    Quem protege patentes está do lado do monopolismo e que protege o monopolismo está do lado de si próprio… E sempre vai ser assim: Uma minoria domina o mundo e nós que somos um bando de covarde, não temos coragem de ir lá e chutar a bunda deles…

    André Moraes (usuário não registrado) em 5/04/2011 às 4:52 pm

    @tonyfrasouza

    Concordo que “proteger patentes” não é algo digno de se fazer.

    Mas analisando a situação da Google ela fica em uma “sinuca de bico”.
    Se ela compra a patente protege o dela mas queima o filme com uma parte da comunidade.
    Se ela não compra abre oportunidade para ser processada e ainda vão falar mal dela (como falaram da RedHat quando ela não comprou as patentes da Novell).

    A situação é bem mais complicada se a gente se colocar na posição da Google.

    Se ela fosse uma empresa de um país que não aceita patentes de software (Austrália se não me engano é um desses) ela estaria protegida pois ninguém poderia processar.

    elias (usuário não registrado) em 5/04/2011 às 6:29 pm

    andré, o brasil é outro desses.

    Austrália!!!! Péssimo exemplo, lá existe uma patente de inovação que permite patentear qq coisa.

    Vc sabia que foi lá que patentearam a roda?????

    Veja o ganhador do prêmio IgNobel de 2001 na área de tecnologia:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_ganhadores_do_Pr%C3%AAmio_IgNobel

    Tiago (usuário não registrado) em 5/04/2011 às 7:04 pm

    Vou mudar de ramo. Qualquer coisa que se implemente hoje é patenteado.
    Por exemplo, a conexão 4G não é um PADRÃO? Um padrão não é algo que eu posso implementar ao meu bel-prazer (obedecendo o padrão, lógico)?
    Então, tá infringindo o que?

    Tipo eu sou favorável em patentear a implementação. Mas não o conhecimento, o padrão ou o que gerou a implementação. Por exemplo, a implementação do multi-touch da Apple deve ser patenteada. Mas se eu implementar o meu multi-touch, que não tem nada a ver com o da Apple, eu não deveria estar quebrando patentes. Afinal, eu não copiei a tecnologia da Apple. Eu implementei algo da minha cabeça, mesmo que a idéia não seja inédita. Não houve cópia, não deveria haver processos.

    Poxa, patentear conexões sem fio de quarta geração??? Espera, eu eu pegar uma especificação no IEEE e implementá-la, eu vou estar quebrando patentes?

    Fala sério! Está ridículo essa estória. Olha com que que a Google tem que gastar dinheiro.

    Ednei P. de Melo (usuário não registrado) em 5/04/2011 às 7:33 pm

    Eu vou patentear este sistema de comentários. Só assim, poderei deixar comentar quem eu quiser… &;-D

    Ícaro (usuário não registrado) em 5/04/2011 às 8:39 pm

    A Europa toda não aceita patentes de software, a America Central e do Sul também. A maior parte do mundo não aceita patentes de software. Os principais países que aceitam são Japão e EUA.

    Ícaro (usuário não registrado) em 5/04/2011 às 8:50 pm

    Xinuo,

    A month after John Keogh applied in 2001 for an Australian Innovation Patent for his “circular transportation device”, the Australian government granted him a patent for the wheel. The prank earned Australia’s patent-granting agency international derision and Keogh, a patent lawyer, was awarded Harvard University’s IgNobel Prize for Technology.

    The patent, of course, was unenforceable. Keogh had lodged his application merely to draw attention to some of the more glaring inadequacies in Australian patent law, where any member of the public may lodge an innovation patent application online, pay a fee and have the application rubber stamped within a matter of a few weeks, no questions asked. It made people laugh but did nothing to reform Australian innovation patent law.

    http://www.smh.com.au/national/this-is-patent-nonsense-20090522-bia2.html

    Ícaro (usuário não registrado) em 5/04/2011 às 8:54 pm

    O Prêmio IgNobel é uma sátira do prêmio Nobel e é dado a cada outono para a descoberta científica mais estranha do ano. Os prémios são entregues para honrar estudos e experiências que primeiro fazem as pessoas rir, e depois pensar. Foram criados pela revista de humor científico Annals of Improbable Research (Anais da Pesquisa Improvável), e os prêmios são entregues em Harvard.

    https://secure.wikimedia.org/wikipedia/pt/wiki/Pr%C3%AAmio_IgNobel

    Marcos (usuário não registrado) em 5/04/2011 às 8:54 pm

    “A própria Sun tinha as patentes que a Oracle acusa a Google mas nunca iniciou um processo (mesmo quando estava mal das pernas).”

    Ela já tinha tentado acordo com o Google sobre isso e estava considerando sim, processar. O próprio Scott McNeally disse, na época do histeria anti-Oracle.

    Lembrando também que ela ganhou 1 bilhão de dólares em um processo contra a MS envolvendo patentes do Java. A Sun é igual político brasileiro: depois que morre vira santo.

    Voltando ao caso do Google, ele pode comprar essas patentes e abri-las, como várias empresas já fizeram (IBM, por exemplo). Se ela comprar as patentes e ficar guardada no bolso, estará fazendo o mesmo jogo das outras.

    Patola (usuário não registrado) em 5/04/2011 às 9:39 pm

    Tiago disse:

    Tipo eu sou favorável em patentear a implementação. Mas não o conhecimento, o padrão ou o que gerou a implementação. Por exemplo, a implementação do multi-touch da Apple deve ser patenteada. Mas se eu implementar o meu multi-touch, que não tem nada a ver com o da Apple, eu não deveria estar quebrando patentes.

    Patentes protegem idéias. O que protege implementações é o copyright (direito autoral). Você, como eu, parece simplesmente não querer que as patentes existam então. :)

    Marcos (usuário não registrado) em 5/04/2011 às 10:23 pm

    Por essa definição do Patola, sou a favor de copyright. Mesmo assim com um prazo limite justo pra empresa garantir exclusividade, depois cairia em domínio público, embora o crédito pela criação nunca possa expirar.

    Heaven (usuário não registrado) em 6/04/2011 às 7:15 am

    Sou a favor da patente a nivel de hardware, mas patente software eh ridiculo

    Glauco (usuário não registrado) em 6/04/2011 às 7:29 am

    Se o Google comprar essas patentes da Nortel e depois não liberar, esta tudo certo, está apenas se protegendo.

    Se um consórcio de empresas compram as patentes da Novell estão mal intencionadas, querem acabar com a concorrencia, etc.

    Moral da história: dois pesos, duas medidas.

    Rael Gugelmin Cunha (usuário não registrado) em 6/04/2011 às 9:29 am

    @Marcos: não sei se vc já usava Java na época, mas a MS realmente alterou vários dos padrões do Java. Tudo que vc compilasse no compilador da MS, só rodava na VM dela. Foi um processo muito bem vindo. E a Sun considerou sim processar a Google, mas segundo o James Gosling, não foram em frente, inclusive chegaram até a consultá-lo sobre o assunto e ele não aconselhou.

    @Tiago: no Brasil, por enquanto não é possível patentear idéias e outras bizarrices do tipo, apenas a implementação. Vamos rezar pra que continue com o bom senso.

    Rael Gugelmin Cunha (usuário não registrado) em 6/04/2011 às 9:36 am

    @Marcos: apenas pra esclarecer, o JDK da MS gerava “.exe” (na verdade era um JAR com um wrapper), classes e os respectivos arquivos não eram case-sensitives, dentre várias outras coisas. Não foi um processo apenas pra ganhar dinheiro com o uso de patentes.

    @Glauco, é fato que o Android têm sofrido com as ameaças de patentes da Microsoft, vc quer o quê, que a Google fique só olhando uma empresa ignóbil agindo e não reaja?

    No segundo caso órgãos de defesa da concorrência da Alemanha e EUA impediram a compra, preciso falar mais?

    Mas vamos pegar um caso que vc não citou, como a pesquisa que a MPEG-LA está fazendo para procurar patentes que o protocolo WebM da Google infrinja.

    Pergunto a vc, pq eles fariam isso senão para atacar o protocolo concorrente?

    É como o Dick Vigarista da Corrida Maluca, o cara está na frente, mas pára para fazer sujeira com os concorrentes, não confia que consegue ganhar jogando limpo e só o fato de estar na frente não é suficiente. Têm que agir de maneira vil, sórdida, desleal, covarde, abjeta, anti-ética, etc. etc. e etc. Adjetivos que eu estendo para o pessoal da MPEG-LA que teve essa ação (que inclui Microsoft e Apple).

    Ah! No exemplo que vc citou, no grupo que quer(ia) comprar as patentes da Novell, a Apple e Microsoft tb faz(iam) parte. Deve haver um padrão nisso que não estou conseguindo entender! /ironia

    Covarde Anonimo (usuário não registrado) em 6/04/2011 às 11:44 am

    Alguém me explique porque é aceitável chamar _o_ Google quando se refere a empresa Google? Pois isso não seria um erro de concordância ou estou enganado? Ou você pode chamar, quando se refere a empresa, o Google, o Microsoft entre outros exemplos.
    Poderiam me explicar por favor?

    Covarde Anônimo, a questão das exceções (como a dos nomes de empresas) na flexão dos substantivos em gênero é complexa demais para tratarmos em um blog sobre outro assunto, e recomendo que você verifique numa gramática.

    Mas se bastar uma explicação curta, a questão (do chamado “gênero implícito”) é muito mais de padrões percebidos do que de regra – varia caso a caso e se baseia na presença (implícita) de um substantivo associado ao nome próprio em questão, mantendo uma relação semântica do tipo particular-genérica.

    Você parece assumir que, por estar se tratando da empresa, necessariamente este substantivo implícito seria “empresa” (como é o caso comum), mas não é necessariamente assim: no ramo bancário, por exemplo, é comum termos o caso do gênero masculino ao se referir (sem qualificações) à empresa controladora ou holding, pois a associação com o substantivo “banco” é suficientemente forte. Acredito ser o mesmo caso com este popular mecanismo de buscas.

    hneto (usuário não registrado) em 6/04/2011 às 12:36 pm

    Interessante lembrar disso. Eu sempre me policio para dizer “o Google” quando me refiro ao mecanismo de busca Google, aquilo que você acessa na internet, e “a Google” quando é para me referir à empresa Google como um todo. A Google é dona do Google, mas não se resume a ele. Acho que assim dá para diferenciar suficientemente.

    Marcos (usuário não registrado) em 6/04/2011 às 8:33 pm

    “Tudo que vc compilasse no compilador da MS, só rodava na VM dela.”

    Da mesma forma que tudo que você compila no Dalvik roda só na VM do Google (ou da Google, hehehe)

    Como a MS, eles também mudaram muita coisa na implementação, como a API de Collections, por exemplo. E da mesma forma que a MS prejudicou o JDK na época, o Google prejudicou o JME.

    É exatamente o mesmo caso, a diferença é que a MS é a empresa que todos amam odiar, enquanto o Google é a que todos amam.

    self_liar (usuário não registrado) em 7/04/2011 às 9:31 am

    marcosalex

    Do jeito que você fala dá a impressão de um ódio irracional desmotivado.Não lembra a história da MS ?

    Ainda mesmo que ambos sejam parecidos,a Google ainda mantém seu código em licença permissiva ,que ainda é uma garantia mínima do código aberto.

    Agora a ms na cara dura fez uma implementação proprietária e com fortes tentativas de eee .Simplesmente uma manobra competitiva.

    self_liar (usuário não registrado) em 7/04/2011 às 10:39 am

    É uma piada esse negócio negro de patentes.Na minha opinião,neste caso de falência as patentes deveriam parar numa espécie de domínio público.

    Ícaro (usuário não registrado) em 7/04/2011 às 11:16 am

    “É PARA LEVAR TUDO!!! PATENTES A PARTIR DE US$ 900 MILHÕES, É ISSO MESMO. É SÓ AMANHÃ, SÓ AMANHÃ…”

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