Google lança o Android 3.1 e mostra prévia de versão futura
A Google anunciou nesta terça-feira, durante a abertura do evento para desenvolvedores Google I/O em San Francisco, na Califórnia, o lançamento da versão 3.1 do Android “Honeycomb”.
Exclusiva para tablets, esta versão traz pequenas melhorias na interface, como uma lista de aplicativos abertos que pode ser rolada (facilitando a vida de quem usa muitos aplicativos ao mesmo tempo) e widgets redimensionáveis na tela inicial.
Também é digno de nota o suporte ao USB Host Protocol, que permitirá que uma grande variedade de dispositivos USB, como teclados, mouses, câmeras digitais e joysticks, possam ser plugados aos tablets Honeycomb e utilizados pelos aplicativos.
Como é de praxe, o sistema será distribuído na forma de uma atualização automática online (“Over the Air”, ou OTA), em estágios. Os primeiros a receber o Android 3.1 serão os usuários da versão 3G do tablet Motorola Xoom na rede da operadora de telefonia norte-americana Sprint, a partir de hoje.
O Android 3.1 Honeycomb também será lançado para os aparelhos Google TV em meados deste ano, e dará a eles a capacidade de acessar o Android Market e baixar novos aplicativos.
A próxima versão do Android, batizada de “Ice Cream Sandwich” (sanduíche de sorvete) e ainda sem data de lançamento, também foi mencionada. O tema principal será a unificação, com um único sistema operacional que roda em todos os aparelhos, sejam tablets, smartphones ou Google TV. (…) (via idgnow.uol.com.br)
E o código-fonte….? Estou começando a ter medo da Google…
Leandro: Eles disseram que vão liberar o código fonte do Honeycomb quando estiver “pronto”
Tá, então quer dizer que o Honeycomb que está sendo vendido em aparelhos caríssimos não está pronto? WTF?
Ou seja, ou eles estão mentindo sobre isso, ou eles não tem respeito nenhum pelo consumidor por lançar um produto pela metade a preços absurdos
Ainda bem que meros mortais como eu só que usar, mas concordo que a Motorola (principalmente) quis antecipar o não antecipável (rsrsr). Mas, a Google não tem nada a ver com isso, pois me parece que ela até avisou que não estava pronto e segurou o código para virar bagunça. Daí fica assim: se ela libera vira bagunça e se ela não libera o povo reclama. Só sei que a partir de hoje as coisas vão mudar e muito e vai ter muita gente chorando. Se for bom para nós meros usuários, que assim seja…
Quanta preocupação se é ou não open source…
Já pensaram que antes de liberar o código ele tem que ser revisado para procurar eventuais brechas de segurança como senhas hard-coded?
Com a atualização automática, está declarada a temporada de compras ao Motorola Xoom.
Software «fraco» não é mais desculpa.
Do modo como está sendo posto, o unico codigo que poderia ser liberado são os dos kerneis abaixo de 2.4. O 2.6 não está pronto ainda.
E deste jeito, até parece que linux não é sério, é apenas brincadeira de hacker de pc. Na hora que chega a um dispositivo para as massas, fica-se com medinho.
Na minha opinião, se é opensource, se leva a marca linux, se é GPL, é ilegal vender o dispositivo sem disponibilizar os fontes de alguma forma para o consumidor proprietário do dispositivo. É uma violação clara da GPL. A FSF e a LF devem estar se borrando de medo (leia-se $$) de entrar com uma ação contra o google. Ou entao, a GPL não é viral, e esqueça-se tudo o que se aprendeu sobre ela.
Pra fabricante de microondas e televisão a FSF, LF e o Stallman tem peito. Pro google, eles fingem que não veem.
A google não disponibilizou ainda pois, supostamente, quer deixar o código mais genérico. Aparentemente eles criaram a versão 3.0 especificamente para o Xoom, tornando bastante difícil portar para outros. Para evitar fragmentação e códigos bizarros lançados por outros fabricantes as pressas, preferiram segurar o código, deixar mais flexivel e então disponibilizar.
Pelo menos é o que eles andam alegando por aí…
Salvo engano, o código GPL do Android (essencialmente o seu kernel) disponibiizado pelo Google está sendo regularmente publicado nos termos da licença. O que está sendo retido é o restante, que é livre mas não é GPL. Não me parece que haja termos de licenciamento sendo violados, só compromissos descumpridos (ou interpretados flexivelmente por quem os assumiu).
USB Host é o que há.
Agora sim se pode começar a comparar Tablets com Netbooks e até desktops.
Ou não, já que se você pluga um teclado decente, mouse e um HD externo, na verdade tem é um desktop menos potente e mais leve pra carregar. :)