Google anuncia corte no preço do Chromebook
O Google não divulgou dados sobre as vendas do aparelho, mas o modelo que foi lançado a US$ 349 teve seu preço cortado para US$ 300. Em paralelo, sem realizar a chegada em 2011 que o Google anunciou em maio, ele deve aportar no Brasil no primeiro semestre do ano que vem, a preços não divulgados.
Via g1.globo.com:
O Google anunciou nesta segunda-feira (21) que reduziu o preço do notebook Chromebook para US$ 300. No lançamento em maio, o aparelho era vendido a partir de US$ 350.
No blog oficial, o gerente de produto do Google, Venkat Rapaka, disse que a empresa trabalhou “de perto com os parceiros para melhorar a experiência do Chromebook, enquanto tenta torná-lo mais acessível”. O Google, porém, se recusou a revelar números sobre as vendas do dispositivo.
Conforme o site “Cnet”, a queda nos preços sugere que os notebooks não estão vendendo tão rapidamente quanto a empresa e seus parceiros esperavam, disse Roger Kay, presidente da companhia de pesquisa “Endpoint Technologies Associates”. Kay acredita que os Chromebooks venderam “mal” desde o lançamento.
Com o dinheiro que vão ganhar (para sempre) com os dados “emprestados” de quem comprar o aparelho, para usar em “otimização” das propagandas, deveriam era DAR o Chromebook…
” Com o dinheiro que vão ganhar (para sempre) com os dados “emprestados” de quem comprar o aparelho, para usar em “otimização” das propagandas, deveriam era DAR o Chromebook ” 1
You, sir, ganhou a thread.
Pergunta: Demitiram o departamento de relações públicas do Google?
Primeiro um executivo tendo um chilique, depois esse papinho de “vou baixar os preços pois o produto ficou melhor! Quê? Números de venda? Ah, esse não posso mostrar.”.
Looks legit.
E eles ainda pensam em *books, quando o negócio do momento agora é tablets. Lógico que as vendas não vão bem.
“Com o dinheiro que vão ganhar (para sempre) com os dados “emprestados” de quem comprar o aparelho, para usar em “otimização” das propagandas, deveriam era DAR o Chromebook…”
Positivado. O Facebook também tem um esquema semelhante.
Deviam aproveitar que estão cortando alguns outros projetos sem sucesso e trocar de vez o ChromeOS pelo Android.
“O Facebook também tem um esquema semelhante.”
O Facebook faz isso e muito mais, mas como não é o Google e ainda ajuda o Bing, Os haters locais estranhamente silenciam.
Só agora eles descobriram que somente a Apple consegue vender “estrume de boi” no mesmo preço que um ramalhete de flores raras.
@junior: Eles até dariam de graça se fosse somente o software, como tem hardware envolvido seria difícil levar a coisa na base do 0800
A idéia de alugar chromebooks para empresas e escolas como foi anunciado é uma boa idéia, o cliente sempre terá suporte ao software e hardware constantemente atualizado e substituído em caso de defeitos.
já para o usuário doméstico a coisa não empolga não, primeiro que eles não pretendem alugar Chromebooks para usuário final (seria inviável prestar suporte físico para usuário final) e segundo motivo é o preço, se vender a preço de banana o povão compra isso pode ter certeza.
Alguém pode dizer: Ahh! mas só serve pra acessar a internet!
Não tem problema,se for barato o povão compra sim porque a maioria não faz mais nada num computador que não seja abrir o browser e passar o tempo todo ali.
Ou o Google se concentra no mercado corporativo agregando serviços para diminuir os custos do do cliente ou se concentra no usuário final dando-lhe vantagens de preçinho camarada na hora da aquisição, se não for assim vai encalhar mesmo.
@M.Soares: foi sarcasmo de minha parte. De modo algum acredito que seja viável distribuir hardware “na faixa”, mesmo com o lance da propaganda.
No mais, discordo que para o usuário doméstico a coisa não empolga… Talvez não à primeira vista, mas no Brasil, o “usuário comum” adora os produtos Google (e não estão nem aí com esse lance de privacidade) e todo mundo compraria, basta iniciar uma modinha, alguma coisa Hype.
O capitalismo/consumismo funciona assim… você compra coisas que nem precisa…
Na verdade o Chromebook é bastante útil, pra viagens, Tablets são legais, mais não é a mesma coisa. Só quem tem ou usou um Chromebook sabe do que to falando.
Cada Centavo pago VALE APENA!!!
Bruno Cabral,
Mas a comparação do ChromeOS tem é de ser feita com um note comum.
E em áreas sem sinal, como alguns trechos da estrada, como se comporta ?
@Bruno Cabral, não estou dizendo que o Chromebook é bom ou ruim, mas se vc tivesse um tablet Android com teclado, como o Asus Transformer com o dock, qual seria mesmo a diferença para um Chromebook?
@Weber Jr.
“Mas a comparação do ChromeOS tem é de ser feita com um note comum.”
Será que deve mesmo? Eu não estou a par dos preços de um note comum por aqueles lados, mas acredito que estejam acima dos U$300… Além do que, o foco é outro (assim como o foco dos netbooks – tão criticados – era outro)…
Concordo com o @BrunoCabral que é algo útil (para quem tem internet de verdade, hahaha), mas tem a questão da privacidade… Os seus dados nunca estiveram tão nas mãos de uma empresa….
@Xinuo
O Android é voltado ao toque, o lance do ChromeOS é outro.
E com o Avanço das APPs Off-line para Chrome, não demorará muito para
a plataforma ser bem mais interessante. Em áreas sem sinal, vc terá um “tablet” com teclado e navegador(que por sinal já tem algumas Apps offline.)
Junior
‘Será que deve mesmo? Eu não estou a par dos preços de um note comum por aqueles lados, mas acredito que estejam acima dos U$300… Além do que, o foco é outro (assim como o foco dos netbooks – tão criticados – era outro)…’
Sim, ao menos hoje, os tais chrome books são apenas notebooks com outro OS, otimizados para isso, talvez.
Além do aspecto físico, o próprio Google justifica não usar Android pois o ChromeOS seria mais voltado para esse tipo de dispositivo, com teclado físico.
Asus Transformer 10.1″ U$345,00 + Docking U$109,99 = U$454,99 (na amazon.com)
Pessoal falando de Chromebook, cloud e etc. Srs, fora os grandes centros (mais especificamente Rio e SP), banda larga móvel não é algo tão abundante que possamos usar soluções como essas.
No mais, os Chromebooks sofrem com a nova tendência, inaugurada pela Apple: Menor que um laptop de verdade, só o Tablet.
O Chromebook é um exemplo, como vários, de um produto da Google que não me enche os olhos. Principalmente no cenário atual.
Primeiro lugar: Utilidade. Comparado a um smartphone ou tablet, as opções de aplicações não são lá essas coisas. A experiência, muito menos.
Segundo lugar: Privacidade. Embora as “nuvens” sejam úteis, nem tudo eu quero colocar nelas. Ter um terminal burro, que só é útil quando conectado à Web, e ter todos os meus dados voando por aí não é nada atraente.
Terceiro Lugar: Impacto ambiental. Esse tipo de arquitetura é daninha à rede. Interfaces gráficas feitas com scripts e outras tranqueiras, que não são dados úteis, ficariam trafegando muito mais para lá e para cá na rede mundial, desperdiçando largura de banda e a energia elétrica de servidores e clientes.
Chromebooks são uma ideia ruim, que inclusive conflitam com as iniciativas da própria empresa que os distribui.
@Bruno Cabral, se liga que eu falei do dock!!!
Sendo um tablet, um netbook sem teclado e com tela sensível ao toque, não me parece um bom motivo, para jutificar a necessidade do primeiro, sendo que é só acrescentar o teclado ao segundo, para que ele faça tudo que o primeiro faz.
Em outras palavras, o tablet pode fazer tudo que um netbook, como o Chromebook, faz, mas o contrário não é verdadeiro.
Resumindo mais ainda:
tablet + teclado >> netbook
netbook – teclado << tablet
Porfírio
“Primeiro lugar: Utilidade. Comparado a um smartphone ou tablet, as opções de aplicações não são lá essas coisas. A experiência, muito menos.”
Nesse ponto os tablets para mim perdem pela moda Android contra a moda IOS.
Porque mantendo o mesmo hardware e tendo um SO baseado em distro de verdade (Linux ou xBSD qualquer) seria algo muito mais útil. Com o brinde de vir todo arsenal dos repositórios livres.
“Chromebooks são uma ideia ruim, que inclusive conflitam com as iniciativas da própria empresa que os distribui.”
Será ? Pra mim combina perfeito com o que o Google quer, que você fique o máximo possível na internet, exposto ao adsense de preferência.
Xinuo
“tablet + teclado >> netbook
netbook – teclado << tablet"
Não é bem assim. Conforme alguns poucos fabricantes resolvem variar no formato, a barreira que identifica cada um se dissipa.
Se colocar um monitor touch num note/net, ele é o que ? Tablet só por ter capacidade touch ?
O mesmo se pode dizer desses transformer e semelhantes. Porque são tablet ? Porque são touch, usam "sistema de tablet" e o fabricante evita o nome note/netbook a todo custo, porque não é mais fashion.
@Weber Jr., eu concordo parcialmente com vc. Ao se colocar um monitor touch num netbook e dando-se um jeito de esconder o teclado ele se tornará “magicamente” um tablet. É só ter um SO e aplicações que saibam lidar com a ausência de mouse e teclado. Veja um tablet:
http://www.itechnews.net/2010/02/03/toshiba-portege-m780-multitouch-tablet-pc/
Creio que muitas distros GNU/Linux, já consigam se virar sem teclado e mouse. Eu até ia testar o Meego no meu netbook (mesmo antes de ter comprado um tablet), mas perdi o tesão quando surgiu a notícia do Tizen. Vamos ver se mais pra frente eu retomo a ideia, mesmo sem um Tizen completamente funcional.
Quanto ao Asus Transformer, ele é vendido sem dock (teclado). Eu comprei o dock, justamente para tentar aposentar o netbook. Eu disse tentar, pois não consegui ainda, mas diminuiu bastante o uso que faço do netbook.
Talvez com o ICS e com um LibreOffice rodando, eu consiga chegar bem perto do meu intento. Eu prefiria que tivesse alguma distro GNU rodando, mas penso que hoje seria muito importante que essa distro rodasse aplicativos Android também.
“Eu prefiria que tivesse alguma distro GNU rodando, mas penso que hoje seria muito importante que essa distro rodasse aplicativos Android também.”
Não vejo muita necessidade. O que elas tem de novo mesmo é a GUI ajustada a nova interface.
Até vejo como regressão, tem tanto aplicativoo no mundo GNU / BSD. Bastaria fazer uma gui, assim como se faz para coisas console para desktop.
“Primeiro lugar: Utilidade. Comparado a um smartphone ou tablet, as opções de aplicações não são lá essas coisas. A experiência, muito menos.”
O propósito nunca foi esse. O próprio Google deixou claro que o foco do Chromebook é um nicho, e não concorrer com netbooks, tablets e smart phones. Por isso, nunca espere que ele vá vender horrores, apenas resolver problemas de um certo percentual de usuários.
“Segundo lugar: Privacidade. Embora as “nuvens” sejam úteis, nem tudo eu quero colocar nelas. Ter um terminal burro, que só é útil quando conectado à Web, e ter todos os meus dados voando por aí não é nada atraente.”
Então nunca acesse a Internet. Seus dados já ‘voam’ por aí há muito tempo. E lembre-se que existem nuvens privadas.
“Terceiro Lugar: Impacto ambiental. Esse tipo de arquitetura é daninha à rede. Interfaces gráficas feitas com scripts e outras tranqueiras, que não são dados úteis, ficariam trafegando muito mais para lá e para cá na rede mundial, desperdiçando largura de banda e a energia elétrica de servidores e clientes.”
Que nada, uma vez que sua biblioteca javascript foi carregada, o processamento da interface fica no cliente, apenas as informações que trafegam, o tráfego pode até ser menor porque trafega texto compactado.
Mas o melhor do tópico foi o surgimento do spif Junior. heheheh
Anota ai… e guarda.
Esse negocio de “computacao nas nuvens”, com arquivos e programas em hds remotos que nao sao de sua propriedade nao vai funcionar.
Se alguem perguntar quem disse isso pode falar que fui eu.
Grato.
Eu tenho um CR-48 que o Google me mandou no ano passado.
Pude testar a teoria dos “apps” nas nuvens.
Sem internet nada funciona. O computador fica com a mesma utilidade de um tijolo. Nem uma “calculadora”, um editorzinho de texto simplesinho, um joguinho… NADA funciona sem internet.
Pra que serve esse tipo de computador?
Impressiona ver num site dedicado a Linux como tem gente que nem considera a alternativa de ter uma nuvem dentro da rede da sua empresa.
De repente é, indiretamente, um sinal positivo. Que o Linux definitivamente está deixando de ser só sistema de Geeks.
@Weber: “Porque mantendo o mesmo hardware e tendo um SO baseado em distro de verdade”
O Chromebook não é uma “distro de verdade” (embora eu discorde que as distros mobile atualmente existentes sejam “de mentira”: elas tem um monte de “crap” a menos, porque foram desenvolvidas pra rodar em hardware mais limitado e aprenderam a economizar recursos, e eu gosto muito disso).
A idéia do Chromebook não é rodar nem Android. Onde vc. deveria encontrar um SO e a interface pra ele, vc. encontra um browser. “Tudo na nuvem”… O problema desse lema está na primeira palavra.
@Weber (de novo): Ao que parece a Google quer uma internet saudável pra trabalhar e fazer a propaganda que paga o leitinho das crianças no fim do mês. Pra isso eles precisam de mais redes, mais rápidas, mais eficientes, com mais usuários.
Toneladas de dados redundantes relativos apenas a interfaces gráficas (cenário de aplicações web típicas) e a incapacidade de acessar conteúdo na ausência da rede não parecem suportar esse objetivo.
Nas últimas atualizações dos seus produtos no Android, por exemplo, vemos GMail e Reader que chegam a baixar cópias do conteúdo para ler offline. O próprio sistema incentiva a separação entre aplicação e os dados (aplicação instalada, dados na rede). Ela investe pesadamente em webservices e SOA, todos os serviços dela são acessíveis por API remota.
Então é minha opinião de que essa é a estratégia que melhor suporta os negócios dela. Chromebooks foram legais como dispositivo de inclusão digital, mas do ponto de vista técnico são um contrasenso.
@Marcos:
“não espere que vai vender horrores”
Ainda bem. A internet agradece. A quantidade de usuários futuros que não serão alienados pelas nuvens também.
“Seus dados já voam a muito tempo”
Nem todos. Se alguns desses dados saírem do meu computador desconectado, eu vou apelidar ele de Mister M. Mesmo nos outros, espera-se que os dados só sejam compartilhados quando o usuário quiser.
“Existem nuvens privadas”
Nas quais a maior parte do que o conceito de nuvem significa se perde. Uma nuvem de uma só corporação é um Grid, conceito que existe a muito mais tempo.
“Se uma biblioteca de javascript for pré-carregada”
Bibliotecas de script são realmente grande parte do tráfego relativo a interfaces gráficas, é fato. Mas em nenhum momento eu falei de bibliotecas como o JQuery ou GWT e sim da interface gráfica em si (os scripts propriamente ditos e a interface em si: volume desnecessário).
@Ricardo Almeida:
“Sem internet nada funciona. O computador fica com a mesma utilidade de um tijolo. Nem uma “calculadora”, um editorzinho de texto simplesinho, um joguinho… NADA funciona sem internet.”
Sim, Ricardo. É exatamente isso que eu estou tentando dizer a eles, também.
Porfirio
“O Chromebook não é uma “distro de verdade” (embora eu discorde que as distros mobile atualmente existentes sejam “de mentira”: elas tem um monte de “crap” a menos, porque foram desenvolvidas pra rodar em hardware mais limitado e aprenderam a economizar recursos, e eu gosto muito disso).”
Eu estava no geral analisando o que EU gostaria(uma distro GNU), não o que é o ChromeOS.
O problema que vejo com Android não é o que tem de menos, ótimo. E sim o que tem de diferente, quase tudo. Que faz com que se precise recriar toda uma gama de aplicativos que já existem há muito tempo para GNU/BSD.
Gosto do Android, mas num futuro que já se aproxima, de usar o smartphone/tablet as vezes plugado a um teclado e monitor decente quando trabalhando ou em casa, é melhor ter capacidade total.
Não um sistema que pode ser capado para atender a operadoras de telefonia.
Porfirio, Ricardo Almeida:
‘“Sem internet nada funciona. O computador fica com a mesma utilidade de um tijolo. Nem uma “calculadora”, um editorzinho de texto simplesinho, um joguinho… NADA funciona sem internet.”
Sim, Ricardo. É exatamente isso que eu estou tentando dizer a eles, também.’
Creio que ninguém aqui queira um dispositivo “todo nuvem”.
Eu acho ideal algo como um KDE + OwnCloud(para armazenamento).
O que ainda não existe(acho) é o tal de “PaaS para o pobre” :). Algo simples de rodar programas na nuvem (particular ou hospedada migrável), para um nível particular. Até deve existir, eu que não estou por dentro.
“Nuvem” particular não é nuvem, @Weber. É cliente-servidor ou no máximo um grid, como eu tinha dito antes.
Eu gosto de todas as distros com Linux: GNU, Android, Arduino. E o fato de serem diferentes entre si e terem os próprios aplicativos não me incomoda nem um pouco. Não sou fanático por nenhum aplicativo em particular e em GNU existem sim, programas ruins tanto quanto os bons. Existem aplicativos com acabamento excelente tanto quanto aqueles que ficam eternamente em beta.
É nesse ponto que gosto mais do Android do que as distros para desktop. O Android é um verdadeiro tirano com aplicativos descuidados, em comparação: basta um aplicativo demorar demais em uma uma tarefa que executou do jeito errado pra levar um chute para fora do processador.
No meu tablet novinho em folha (parabéns, Asus), o gerenciamento é tão bom que o fato de uma app estar ou não em execução background é transparente para mim.
Em um comparativo dos aplicativos, uma simples sessão de navegador web em uma distro desktop pode consumir várias centenas de megabytes. Em uma distro móvel, esse é um luxo não permitido. E a experiência de navegação entre os dois não é lá muito diferente.
As distros de desktop não são lá muito tunadas para eficiência (ainda que sejam mais eficientes que qualquer coisa que Redmond queira nos empurrar). Muito mais processos rodando em background, serviço cups no ar mesmo quando não tem impressora ligada no momento…
A ideia de máquina virtual pra rodar aplicativos é bem interessante. Os Linux para desktop por outro lado permitem que os aplicativos façam o que bem entenderem com o dispositivo com pouco ou nenhum gerenciamento do sistema, o que nem sempre é bom.
Quanta bateria um note com Debian gasta quando não está sendo usado? Um smartphone/tablet fica ligado o tempo todo, sem suspensão ou hibernação, rodando processos em backend, 3G/Wi-fi/GPS ligados e ainda assim consome comparativamente menos. Um embarcado qualquer rodando Arduino? Nem se fala.
No futuro próximo, talvez a concorrência com sistemas mobile/embarcados sejam a pressão necessária que as distros GNU precisam para se reciclar. Mesmo que um Ubuntu-mobile da vida nunca venha a emplacar de verdade num tablet, vai gerar um know-how muito importante para melhorar o desktop.
@Weber:
“Creio que ninguém aqui queira um dispositivo “todo nuvem”.”
Sim. Mas é isso que o Chromebook é. E é disso que eu estava falando, que ele não é uma boa ideia.
Porfírio
“Nuvem” particular não é nuvem, @Weber. É cliente-servidor ou no máximo um grid, como eu tinha dito antes.’
Aí vamos discutir buzzwords e Hype. “Nuvem” é um termo que pegou de tal modo que até gente totalmente leiga quer aplicativos “na nuvem”. E haja paciência para explicar pras criaturas…
Grid ainda se fala? Eu não tinha ouvido mais falar do termo.
‘O Android é um verdadeiro tirano com aplicativos descuidados…’
Tudo isso é questão de otimizar o sistema para o tipo de dispositivo.
“No futuro próximo, talvez a concorrência com sistemas mobile/embarcados sejam a pressão necessária que as distros GNU precisam para se reciclar. Mesmo que um Ubuntu-mobile da vida nunca venha a emplacar de verdade num tablet, vai gerar um know-how muito importante para melhorar o desktop.”
Essa semana mesmo o Aaron Seigo do KDE estava citando um bando de otimizações pro Plasma Active. E antes que as FREQUENTES perguntas aparecessessem ele já falou isso, muito disso vai ajudar no desktop.
@Weber, falando tecnicamente, uma “nuvem” seriam algo como grids conectados entre si de forma a tornar transparente para o chamador onde um determinado job está sendo executado ou onde uma informação é de fato armazenada. Computação distribuída levada às últimas consequências.
“Tudo isso é questão de otimizar o sistema para o tipo de dispositivo”
Se é otimizado para um dispositivo limitado, imagina rodando em desktop. Concordo em gênero, número e grau com o Seigo.
Na década passada, o desafio era fazer cada vez mais rápido, cada vez mais poderoso. Nesta década já chegamos quase ao limite, então o desafio é fazer mais portátil, mais frio, mais econômico, processável em paralelo e com menor impacto ambiental. Os sistemas voltarão a ser orientados para a otimização.