Gerenciador de pacotes Synaptic sai de cena no Ubuntu 11.10
O Synaptic, originalmente desenvolvido na época da distribuição brasileira Conectiva (pelas mãos do Alfredo Kojima e do Gustavo Niemeyer) já não está mais presente nas últimas versões de desenvolvimento do Ubuntu 11.10, a ser lançado em outubro.
Sua substituição pela Central de Programas do Ubuntu já era aguardada, pois boa parte das funcionalidades se sobrepõem. Mas os fãs do Synaptic que desejam continuar a utilizá-lo não têm razão para se preocupar, pois ele continuará disponível para instalação pelo usuário – via Central de Programas, inclusive. (via omgubuntu.co.uk)
Eu que uso KDE continuo usando o Synaptic.
Aquele KPackageKit é tipo o filme com a Lucélia Santos: Bonitinho, mas ordinário.
@Weber Jr.,
Eu uso o KpackageKit comumente, principalmente por causa da sua integração com o KDE.
Percebo que ele vem melhorando com as atualizações. Na última, percebi que ele começou a solicitar senha quando da atualização de pacotes. Para mim, o que falta para ficar completo é mostrar as dependências que serão instaladas junto com um outro pacote pretendido.
Poxa. Eu sou um fã do synaptic. Ainda bem que ainda existe a opção apt-get install synaptic para as próximas versões.
Adriano
“Eu uso o KpackageKit comumente, principalmente por causa da sua integração com o KDE.”
Sim, esse é o lado bom dele. Eu geralmente por isso.
“Percebo que ele vem melhorando com as atualizações.”
Concordo. Tenho esperanças que evolua, mas com cautela.
Não lembro o nome, mas tem um novo gerenciador que vai ser usado no Kubuntu, que vai ser mais semelhante com o App center.
“Para mim, o que falta para ficar completo é mostrar as dependências que serão instaladas junto com um outro pacote pretendido.”
Sim, isso me irrita muito. Quero saber na hora de selecionar, não quando já estiver baixando.
Acho um saco também que não mostre quantos bytes do arquivo e velocidade por pacote do que está baixando.
Mas já melhorou, antes não mostrava nada, nem porcentagem, só o total.
Nunca gostei da interface do synaptic.. quando precisava de algo q nao tinha no central de programas, sempre apelei para o bom e velho apt-get no console rs
Weber Jr.,
Também compartilho das tuas reclamações. Por outro lado, ele tem uma função bem interessante que é a de exportar/importar lista de pacotes instalados. Não sei se há em outros gerenciadores de pacotes, pelo menos nos que usei, nunca encontrei isso.
Adriano
“ele tem uma função bem interessante que é a de exportar/importar lista de pacotes instalados. Não sei se há em outros gerenciadores de pacotes, pelo menos nos que usei, nunca encontrei isso.”
Eu não sabia que tinha isso, no synaptic tem(tinha ao menos).
Tem espaço para uma interface gráfica de uso avançado, no synaptic mesmo faltam algumas coisas. Acho que até agora ele não oferece opção de autoremove para dependências instaladas que não se precisa mais.
Tb uso o Kubuntu com o Synaptic instalado.
Acho que o pessoal da Canonical esta fazendo de tudo pra perder usuarios.
As vezes acontece umas barbaridades, tipo “broken package” que so consigo resolver usando o Synaptic.
Se aparecer alguma alternativa pro Ubuntu estou “sartando fora”.
Como diz Cleiton Lima, qual a semelhança entre o Ubuntu e o Michael Jackson? R: Os dois andam pra trás e todo mundo aplaude.
Pra deixar o pessoal mais revoltado ainda… :)
O Synaptic foi criado por brasileiros!
O Ubuntu é a distro que mais quer ser user-friendly hoje em dia, e para o usuário comum o Synaptic é extremamente complicado se comparado à Central de Programas do Ubuntu. Não é “andar para trás” fazer essa substituição, é caminhar para mais próximo do usuário.
Para os usuários técnicos — como eu e a maioria dos leitores do BR-Linux — existe a opção de dar um apt-get e tudo se resolve.
@Frank
Concordo. Assim como tem gente que gosta do aptitude, anteriormente removido da imagem para ceder espaço. Para instalá-lo, basta usar o apt-get.
@Frank
Concordo.
+1
@Frank
cool. Tudo se resume em apt mesmo ;).
Sem nenhum resquício de saudosismo: sou mais o Synaptic.
Quem gosta do synaptic, é só instalar. Eu sou um deles. O que mais gosto nele é conseguir visualizar facilmente a versão atual de um programa e a versão disponível pra atualização, coisa que não acontecia no smart quando usava Mandriva.
E também gosto porque consigo instalar com poucos cliques, coisa que não conseguia no OpenSuse.
Mas que ele é feio e complexo pra um usuário comum, isso é fato. Por mim, pode instalar o que for melhor pro usuário, desde que me deixe a opção de instalar o que eu preferir.
@Frank
Concordo.
+1
para a proposta do ubuntu a dupla synaptic/aptitude estão deslocados, então é natural que não estejam na instalação padrão. Os dois servem bem a quem precisa instalar um pacote específico, fora disso eles confundem o usuário comum.
Só lembrando que o debian já tinha uma aplicação que permitia selecionar “programas” e não pacotes, da qual a canonical derivou a sua “central de programas”.
Engraçado é que essa central de programas da Canonical é muito semelhante ao que tem no Red Hat. Mas a versão o RH é mais secona. O que tem de engraçado nisso? É q nenhum cita o outro. Como a RedHat é uma distro enterprise, acredito q a versão da RH seja mais antiga. Quanto ao synaptic, eu adoro esse programa. Realmente é uma pena a Canonical retirá-lo do pacote default do ubuntu. Essa central tem que estar muito boa mesmo para assumir tal responsabilidade. Pela minha experiência, ela está anos luzes atras do synaptic.
Não faz tanta falta assim na instalação padrão. Novatos vão para Central de Programas e usuários avançados para linha de comando (onde tem a opção de instalar o Synaptic).
Eu mesmo acho legal navegar na Central de Programas pra procurar algum software, geralmente quando eu não sei o nome do que eu quero. Já para instalações do dia a dia, que sei o nome dos pacotes, prefiro usar a linha de comando. O meio do caminho, que seria o Synaptic, pra mim não chama tanta atenção.
GUI para usuários e CLI para Geeks. Nada mais justo (mas nada te impede de instalar o synaptic usando o aptitude e ser feliz do mesmo jeito lol).
OFF: Seria bom que a Canonical desse uma melhorada sensível do Unity, ainda mais agora com o Gnome 3. A possibilidade dos bugs do Unity continuarem e, ainda por cima, se associarem aos possíveis problemas no gnome 3 realmente me deixam meio precupado…
@arthas_dk, já existe Unity 3.8.16, nova versão.
setar o proxy no synaptic é tranquilo, mas no kpackagekit ou software-center como é q um usuário comum faz essa configuração?
Como diz Cleiton Lima, qual a semelhança entre o Ubuntu e o Michael Jackson? R: Os dois andam pra trás e todo mundo aplaude.
Essa mania de querer tratar usuário como um idiota incapaz que tem que ser guiado até na escolha de programas vai ser a ruína do ubuntu.
Vejam só quantos recursos existentes no synaptic a central de programas do ubuntu NÃO POSSUI:
https://wiki.ubuntu.com/SoftwareCenter/SynapticSoftwareCenterComparison
@Amarok, então instale o synaptic e seja feliz. São recursos específicos que pro usuário final pouco importam.
O usuário que faz questão deles tem conhecimento suficiente pra instalar o synaptic.
@Frank
Concordo.
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Ricardo Almeida,
Tem o Linux Mint como alternativa.
@mineirim
Usuário comum não faz essas configurações. Só quem é da área mesmo.
@Marcos Alexandre,
Mas para vocês, o que é um “usuário final” comum ?
Usuário “comum” para mim é aquele que para começar nem usa linux e nem sequer instala windows. Ou compra um computador com windows OEM ou pede para algum parente, amigo ou “técnico” instalar um windows pirata no computador.
Quem usa linux é no mínimo curioso e está acima do comum.
Na minha opinião o ubuntu está cada vez querendo se parecer mais com o Mac, pegando dele mais características ruins do que as boas.
Porque alguns ainda tem a mentalidade de que, pra ser bom, o Linux deve ser o mais difícil e o mais inacessível possível?
Porque muitos acham que contribuição com SL deve ser apenas com código no Kernel?
O Mark Shuttleworth tá fazendo um produto, um bom produto.
Ele não contribui com o SL? Olhem as interfaces gráficas, a qualidade das fontes renderizadas.
Ele olha pra aquilo que faz sucesso e tentar replicar: a qualidade gráfica do OS da Apple.
Isso é o que faltava em várias distros à anos!
Se somos técnicos, podemos suprir cada programa não instalado por padrão na distro.
Se não gostamos, partimos pra outra distro que atenda nossos interesses.
Às vezes, algumas reclamações aqui, parecem de pessoas que não tem capacidade de encontrar uma alternativa.
Abraços.
sudo apt-get install synaptic
E a vida continua.
Ah… Conectiva. Na época que o Linux era levado à sério, as revistas de linux eram boas, o suporte maravilhoso e os brasileiros criavam programas e gerenciavam o kernel.
Hoje em dia só tem os “eiros”: mutreteiros, palestreiros e marqueteiros. Ah, mas desculpem-me a trollagem srs. Divago, divago.
Nenhuma crítica à posição do Ubuntu nisso, btw. É um movimento lógico. Eu mesmo não utilizo o Synaptic nessa plataforma. A CPU, conforme um tuítero famoso chama, é muito boa.
@Amarok
“Essa mania de querer tratar usuário como um idiota incapaz que tem que ser guiado até na escolha de programas vai ser a ruína do ubuntu.”
O que você chama de ruína é o que deu (e ainda dá) tão certo no Windows e no Mac OS (sendo a possível causa da falta de migração em massa para alguma distribuição Linux).
Windows: guiado para escolher o Microsoft Office, o Windows Live, o Windows Media Player e o Internet Explorer (que, bem ou mal, ainda é o líder de mercado, mesmo com o peso de versões muito defasadas como a 6). O Windows é o líder de mercado e, ainda que você não goste, seus produtos (principalmente o Microsoft Office e o Internet Explorer) são líderes de mercado. O motivo é simples: o usuário foi GUIADO a utilizá-los. Quem utilizava MSN Messenger antes do XP e o seu Windows Messenger “de fábrica”? Dos programas que citei, apenas dois (Windows Media Player e Internet Explorer) vêm instalados no atual Windows 7 (isso no caso do Brasil, pois a europa vende a versão “capada”, sem esses programas). Ou seja, o usuário utiliza (e gosta) dos outros dois programas que instalam posteriormente.
Mac OS: guiado para escolher o iWork, o iMovie e tantos outros programas que fazem sucesso na plataforma criados pela Apple.
Eu sou daqueles que defendem o Ubuntu numa ISO de DVD OU a retirada de “elefantes brancos” como o LibreOffice/OpenOffice/KOffice da distribuição para caber bem numa ISO de CD. Sei perfeitamente que ninguém precisa entrar num “mundo digital paralelo” para migrar do Windows para o Linux, e a Canonical também enxergou isso. Se ela desagrada os 1% dos que utilizam diversas distros Linux é sinal de que está no caminho para agradar os outros 99% que “gostam de ser guiados” no mundo da informática.
Esqueci de concordar com o @Avelino. Capacidade para fazer um bom produto a Canonical possui, era disso que uma distro Linux precisava: de alguém que colocasse um bom marketing no produto final. E quando digo “marketing” inclui a melhora na facilidade de utilização do produto, a melhora na experiência do usuário final, do usuário comum (dos 99%).
Eu, particularmente, não utilizo outra distro que não seja o Ubuntu. Tentei o Mandriva e não gostei, por exemplo. E fico chateado quando começam com o “bullying” aos ubunteiros: eu quero um computador para trabalhar mesmo, me divertir, assistir vídeos, acessar à internet, e não para compilar kernel (já que minha área não tem nada a ver com essa “informática avançada”, só acho interessante a área tecnológica).