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Firefox 9 já disponível, com aceleração do Javascript e melhor suporte ao OS X Lion

Embora aparentemente o anúncio oficial ainda não tenha ocorrido, a notícia da disponibilidade do Firefox 9 já está se espalhando, concluindo a série de versões deste navegador lançadas em 2011: a versão 4 saiu em março, a 5 em junho, a 6 em agosto, a 7 no mês seguinte e a 8 no mês passado.

Há um ano a participação do Firefox superava a metade dos acessos ao BR-Linux; hoje ele é usado por 44,02% dos usuários desktop que acessam o site. Para comparação, no Efetividade.net o Firefox é usado por 24,53% dos usuários desktop, e no BR-Mac.org ele corresponde a 16,77%.

A maior novidade da versão é a inclusão no engine TraceMonkey do novo recurso Type Inference de tratamento de tipos em Javascript, que segundo consta aumenta em até 30% o desempenho do navegador em benchmarks da web e deve ter influência perceptível na execução de aplicativos on-line.

Outra novidade destacada em notícias sobre a disponibilização são melhorias na interface com o usuário no OS X Lion, incluindo melhor integração a temas e navegação por gestos adotando a forma usual deste sistema operacional.

Links para download: Linux, Mac, Windows. (via engadget.com – “Firefox 9 now available, boasts speedier JavaScript handling, Lion optimizations — Engadget”)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-12-20

Comentários dos leitores

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    Clésio Luiz (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 9:03 am

    E agora, comentários chorando pelo sistema de numeração do Firefox em 3, 2, 1…

    Spif (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 9:43 am

    E pelo sistema de update.

    Fora os Google Fanboys que vem espezinhar dizendo que o Chrome é o melhor.

    Eles nem precisam mais vir, vocês já fizeram o serviço…

    Lucas (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 10:46 am

    Fala sério, no final do ano que vem vai ser lançado o Firefox 22, eles adicionam alguns recursos (a maioria invisível ao olho nu) e lançam uma versão, vai ser a única maneira de ultrapassar o Chrome, pelo menos em número de lançamento.

    Spif (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 10:52 am

    O comentário em cima do meu mostra que não, Augusto.

    Bom, seria uma pena mesmo, até tentei ajudar e resumir todo o mimimi para o pessoal poder discutir de verdade as coisas interessantes da versão, mas nada feito.

    Glauco (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 10:53 am

    Lucas, você acha que as atualizações do Chrome são diferentes?

    mario (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 11:01 am

    O PROBLEMA É A PO##A DO PLUGIN DO BANCO QUE PARA DE FUNCIONAR A CADA ATUALIZAÇÃO…. DEPOIS DO FF8 NÃO ATUALIZO MAIS…

    Allan Taborda dos Santos (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 11:05 am

    Para acessar o banco, eu uso a extensão User Agent Switcher e mudo a identificação do navegador para o Opera rodando no Linux.

    marcos (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 11:07 am

    O pessoal é implicado com o esquema de numeração do FF e do Chrome. hehehehe

    Eu não vejo problemas, a única desvantagem no caso do Firefox é a quebra de extensões, o que não acontece no navegador do Google, que já foi projetado pra isso. Mas a fundação Mozilla já disse que vai fazer o mesmo, então é questão de tempo. O consumo de memória do Firefox também já chegou próximo ao do Chrome desde a versão 7, então também não há problemas.

    Mas ainda assim o navegador está correndo atrás do prejuízo, não tem um diferencial forte e cima dos concorrentes, não vejo em um horizonte próximo que possa reverter a sua queda e alcançar o navegador do Google ou o IE.

    Lucas (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 11:19 am

    Ah, daqui uns anos você estará usado o Firefox 123 e o Chrome 158 e o IE 25, queria que tudo você como o Arch Linux (não uso ele, só admiro) simplesmente é sempre atualizado mas deixa pra lá a versão. Tipo, tenha o Firefox atualizado, e nomear o número da atualização para a data, tipo: Lançado a atualização: 19/12/2011 para Firefox, pronto!

    Spif (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 11:28 am

    Na verdade tem uma proposta dessa para o Firefox. Ele vai se chamar Firefox, e o número de versão vai mudar em um contador interno muito específico e não vai importar pra extensões.

    Denis (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 11:44 am

    A questão de numerações se assemelha mais a uma questão de nomenclatura – não que a mudança também não fosse em termos práticos – futuramente esse sistema de numeração deverá ser trocado por outro, tal qual vemos em algumas distribuições Linux: 20011.1, 20011.2, ou algo que com o passar do tempo vai fazer mais sentido. Independente de gostar de navegador X ou Y, até entendo a reação de alguns em relação aos usuários que fazem comentários do tipo “navegador X rules!, navegador Y sucks!”. Triste é ver esse tipo de usuário aparecendo cada vez mais para comentar por aqui, o que nada acrescenta.

    Porfírio (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 11:49 am

    Firefox, joga o XUL em um museu e crie um esquema de plugins robusto, tipo um arquitetura microkernel, de forma que para atualizar um ou mais módulos ao invés do navegador inteiro a cada vez. Isso reduzirá o risco de quebrar alguma coisa.

    De quebra, seu número de versão pára de subir o tempo todo.

    Felipe (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 12:29 pm

    Por que a Mozilla e o Google não lançam versões 64 bits para Windows? Existe alguma limitação técnica que no Linux não tem?

    Felipe (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 12:35 pm

    Ah, aliás, o link correto para baixar o Firefox 9 win32, em português do Brasil, é esse.

    Renan (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 1:34 pm

    “Por que a Mozilla e o Google não lançam versões 64 bits para Windows? Existe alguma limitação técnica que no Linux não tem?”

    Eu acho (apenas acho) que é pela questão dos plug-ins.

    jrk (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 3:00 pm

    Vou esperar atualizar, infelizmente precisarei usar o Safari por uma semana até que o Itau atualize o tal infame plugin pro Firefox.

    @Felipe Versão win64 tem no night.mozilla.com

    @Porfírio isso não faz o menor sentido. XUL nada tem a ver com “quebrar” ou não. O FF Mobile 11/12 não usará mais XUL (para acelerar o startup) e continuará “quebrando” do mesmo jeito.

    jrk (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 3:02 pm

    * ops, nightly.mozilla.org

    Rombo (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 3:19 pm

    Promessa de fim de ano: na virada do ano, lembrar de atualizar meu absolutamente imprestável Firefox 8 para Firefox 40.

    Anderson Stühler (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 4:24 pm

    Já instalado aqui e com todas as extensões funcionando, mesmo as incompatíveis, como? Fuçando a própia extensão, editando o install.rdf.
    Verifcicada a estabilidade das extensões, Firefox 9, com tudo rodando, no belo e simples Arch.

    lapis (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 4:48 pm

    Continuo com o firefox por vários outros fatores que garantem mais independencia dos outros navegadores .E não faço questão de ter o HTML mais avançado,pois ele é exagerado e tem muitos recursos além da navegação.

    E parece que ninguém fez uma pesquisa de como o HTML5 pode impactar negativamente na web.Somente fazem pesquisas positivas.

    Leandro Santiago (tenchi) (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 6:01 pm

    @Porfírio, isso já existe. É o JetPack, e várias extensões (eu uso umas 3 ou 4) já não requerem mais reinicios do navegador.

    O problema são extensões legadas, como o firebug, que dificilmente migrarão para a nova API.

    Leandro Santiago (tenchi) (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 6:02 pm

    Ah sim, uso o canal aurora hpa alguns meses. Está muito boa. Embora eu reconheça os méritos do chrome, não largo o firefox.

    Porfírio (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 6:43 pm

    @jrk, em nenhum momento eu disse que os dois problemas que você citou tem qualquer outra relação além do fato de existirem no FF. Acho que vc. interpretou mal porque usei o conectivo “e”, mas foi nesse sentido:

    “Faça a tarefa A e depois a tarefa B”.

    Então a primeira tarefa é se livrar do XUL. Qual o ganho disso? Performance. O que se perde? Facilidade de criação de UI para os plugins.

    A segunda tarefa é o microkernel. Feito direito, pode devolver as facilidades para criação de plugins (eles serão tratados como módulos desenvolvidos em cima de uma API comum). Mas os que já existem vão quebrar. O que se ganha? Facilidade de atualizações. O que se perde? A arquitetura toda muda.

    É um salto grande, mas o FF seria um navegador melhor no final. Sem imitar o Chrome ou qualquer outro navegador do mercado. A Mozilla tem grana no momento pra bancar o projeto? Bem, aí é que são elas.

    Porfírio (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 6:45 pm

    @Leandro, boa notícia e valeu pela dica: vou pesquisar.

    jrk (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 7:06 pm

    @Porfírio Por que “livrar do XUL” vai melhorar o desempenho? Talvez o startup, mas no carregamento de página a influência é zero.

    Que eu saiba, no desktop o startup com XUL não um problema significativo. Se tiver referências (bugs ou métricas) sobre a questão agradeço.

    Leandro Santiago (tenchi) (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 9:06 pm

    Ao meu ver o principal problema do firefox e de outros softwares livres é código legado. O firefox ainda usa muito do código do netscape assim como o firefox usa muito do código do staroffice e sunoffice. Um software com uma arquitetura mal feita pode ser remendado eternamente que nunca será bem escrito.

    Já o chrome surgiu de bases de código já estabelecidas (webkit) e outras começou do zero (v8 e skia).

    Não tem como comparar. O firefox só será O navegador quando for reescrito do zero. Mas isto é inviável, pois requer muito tempo e pessoas envolvidas. Não é um hello world com 100 linhas, mas um emaranhado de milhões de linhas de código.

    Weber Jr. (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 9:24 pm

    Tenchi

    “Ao meu ver o principal problema do firefox e de outros softwares livres é código legado. O firefox ainda usa muito do código do netscape”

    Mas o Firefox sempre teve código legado, inclusive se considerarmos a modernização natural que a passagem do tempo traz, então tinha muito mais código legado antes.

    E foi estrondoso sucesso com todo esse código legado. Então essa tese no mínimo tem esse furo.

    “Já o chrome surgiu de bases de código já estabelecidas (webkit) e outras começou do zero (v8 e skia).”

    Aí sim já é algo mais consistente. Muito fácil (para quem tem recursos, claro) fazer algo novo corrigindo as fraquezas dos adversários.

    Além do Chrome, que inclusive usou código do Firefox para começar, um exemplo é o java da MS, o tal .net . O que mais se fazia era comparar com java original, da sun, mostrando as vantagens do .net .

    E esqueceu que o google colocou propaganda do Chrome até em novela da globo.

    E por isso, apesar de achar que o Firefox precisa dar uma reforçada no produto, acho que tem muito fatalismo nas análises dos motivos da queda do Firefox.

    spif (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 9:24 pm

    “. O firefox só será O navegador quando for reescrito do zero. Mas isto é inviável, pois requer muito tempo e pessoas envolvidas. ”

    Sério?

    Então o Linux só vai ser O sistema quando for reescrito do zero?

    Uma das melhores coisas que existe em software livre é você continuar as coisas e ir melhorando em cima de uma base.

    As fundações do Firefox são estáveis, o que traz diferença entre Chrome e Firefox é uma boa propaganda e uma engine diferente. Oras, no ponto que chegamos a diferença entre dois navegadores é de milissegundos, imperceptível ao usuário.

    Claro, o Google trouxe alguma inovação, mas o campo de batalha agora é muito mais propaganda que competência.

    Marcos (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 10:33 pm

    O Chrome tem um mecanismo de plugins que não gera dependências, era mais leve (só agora o FF alcançou), um ciclo de desenvolvimento mais ágil que o FF copiou, sempre traz recursos novos do HTML5 e tem um marketing eficiente (sim, isso não é defeito).

    Só do Google a Mozilla recebia 80 milhões por ano, dá montar uma senhora equipe de pesquisa e desenvolvimento. Onde gastaram o dinheiro?

    Marcelo Mendes (usuário não registrado) em 20/12/2011 às 10:43 pm

    Ainda teimo em usar o FF, mas tá da dia mais difícil, e por falar nele, mais alguém tendo problemas com popups javascript+FF no Gnome3?

    Clésio Luiz (usuário não registrado) em 21/12/2011 às 1:55 am

    Eu estou usando o 9 aqui e estou achando ótimo. As extensões que uso estão funcionando e a velocidade ealmente melhorou, está bem perto do nível do Chrome. Estou usando o Firefox atualmente para a maior parte da minha navegação, e está cada vez mais raro usar o Chrome.

    Chico Vidente (usuário não registrado) em 21/12/2011 às 10:09 pm

    A previsão do Google parar de financiar o FF é daqui trez anos. E por que não parou agora?. acabei de lançar meu ossinho de rabo de calango, que sempre cai voutado para os polos. é porque o IE 9 será lançado daqui a pouco.

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