Eee Pad Slider: tablet com teclado deslizante chega ao Brasil
O Slider chega custando R$ 1799 e vem com uma das versões do Android para as quais o código-fonte (exceto quanto ao kernel) não será disponibilizado ao público.
Via gizmodo.com.br:
Na visão da Asus, há uma forma clara de se diferenciar dos vários tablets com Android e formato semelhante: coloque um bom teclado sempre que você puder. Foi assim como Transformer, é assim com o Slider, o novo tablet do mercado brasileiro, que chega por R$1.799. A diferença é que o teclado do Slider não é destacável e sim, como diz o nome, deslizante.
O preço é mais alto do que seu irmão destacável que chegou ao Brasil por R$1.499. O Slider, assim como o Transformer (e vários outros tablets com Android) tem Honeycomb em sua versão 3.1, Tegra 2 e 1GB de RAM como motor e tela de 10,1 polegadas e resolução de 1280 por 800 pixels, além de IPS. Ele pode ter 16GB ou 32GB e aparentemente será voltado apenas para varejo — nada de operadoras.
Pois bem, qual a vantagem do aparelho acima mencionado com relação a um netbook?
Deve-se levar em consideração:
1. O Netbook é tão pequeno quanto o aparelho mencionado.
2. O Netbook é mais barato.
3. O Netbook pode ter um hardware melhor.
4. O Netbook pode ter maior capacidade de armazenamento.
5. O Netbook tem a capacidade de rodar sistemas operacionais de gente grande (Windows ou Linux).
6. O Netbook tem a capacidade de rodar aplicativos convencionais.
7. O Netbook tem a capacidade de rodar aplicativos mais poderosos.
E aí, qual vai ser a vantagem do aparelho mencionado? Mobilidade? Talvez, mas o Netbook tem a mesma mobilidade que o aparelho mencionado!
O que eh isso?
Que jogada de mestre foi essa?
Nao acredito.
Acabaram de inventar o netbook… de novo!
Ricardo Almeida
“Que jogada de mestre foi essa?
Nao acredito.
Acabaram de inventar o netbook… de novo!”
Pois é… Mas é como artista plástico pós moderno. O que importa mesmo é o papo que se joga. No caso, NÃO dizer que é netbook.
Claro, com a desvantagem de ter sistema que apesar de bem legal, não permite fazer tudo que uma Distro permite.
Quem acredita que um netbook é comparável um tablet com teclado, deve se ater menos a forma e mais ao conteúdo e pensar de novo.
Ainda que a forma externa seja parecida, são produtos diferentes.
Porfírio
“Quem acredita que um netbook é comparável um tablet com teclado, deve se ater menos a forma e mais ao conteúdo e pensar de novo.”
Aé ?
Vou baixar uma daquelas ISOs com Android Live (Ainda existem?) e rodar no meu desktop como fiz no passado.
Ok, e aí, tenho o q ? Um tablet com teclado e mouse só porque o sistema mudou?
Weber,
Eu não compreendo sua raiva. Até parece desejo reprimido !
Concordo com o Porfírio, são produtos diferentes. Quando
os tablets chegaram muita gente também fez cara feia !
Mas vão me dizer q esse tablet ñ ficou show de bola? quem ñ queria ter um desses e se distacar?
Elton
“Eu não compreendo sua raiva.”
Claro que não, está procurando entender algo que não existe. Não no caso, tem coisa mais importante para ter raiva.
Coisa triste ter opinião diferente ser sinônimo de raiva ou ofensa pessoal.
“Concordo com o Porfírio, são produtos diferentes.”
No que ? O diferencial mesmo agora é a tela sensível ao toque. O OS posso instalar (não versão “oficial” claro) num netbook.
Quando Netbooks eram a febre, antes de sair o IPad, existiam modelos alternativos com teclado destacável, removíveis
As idéias parecem estar convergindo para aparelhos que tem um pouco de cada conceito. Por mais que Jobs e discípulos esperneiem.
O preço deveria ser o mesmo de um eeepc pois, apesar de ter a tela sensível a toque, o restante do hardware é mais barato (processador ARM é mais barato que Intel, e além disso vem com periféricos integrados no mesmo chip, que reduz ainda mais o custo). Só está mais caro que um eeepc por causa dessa “modinha” dos tablets =/ Algo que era pra ser barato virou um produto de luxo…
Rodrigo Zimmermann, Dá pra rodar Ubuntu comum nesses tabletbooks. Pelo menos já vi rodando no eee transformer. Com isso dá pra rodar aplicativos convencionais. Lembre-se que o processador desses tabletbooks é um tegra dualcore, enquanto a maioria dos eeepcs tem um único core (aqueles de R$800). Aqueles eeepcs dual core (os de R$1000) podem até chegar no mesmo poder de processamento, mas não tem o consumo de energia reduzido de um ARM. Resumindo, se esse tabletbook estivesse na faixa dos R$1000, compensaria sim. Até por R$1200 (como é lançamento…) eu compraria, só pelo prazer de ter uma máquina com um ARM poderoso.
@Arnaldo Coelho e @Rodrigo Zimmermann: vocês não entenderam a jogada? Por que vender um netbook completo a preço acessível, se devido a moda é possível vender um tablet com hardware inferior ao dobro do preço?
tecladistas dão seus últimos acordes
nessa sinfonia desconcertante
não é o peso do piano que faz fortes
as emoções que nos tomam dançantes
Tablets são e não são PCs.
Não são mais um clone do velho IBM-PC que ainda domina o mercado hoje e estão cada vez mais restritos a nichos em racks em CPDs, mesas de escritórios ou em quartos de nerds.
Por outro lado, são muito mais Computadores Pessoais do que qualquer dispositivo já criado, à excessão dos smartphones. Com você a todo momento, leve e portátil como um caderno ou livro.
Só precisam se livrar do último entrave à sua maior difusão: o fim desse acidente histórico chamado teclado, ainda que virtual. É muito mais intuitivo escrever com uma caneta do que com teclado. Que não seja desenhando as letras, mas simplesmente deslizando a caneta por cima de letras prontas, dispostas em um layout melhor que o medonho qwerty, talvez com consoantes e vogais separados. Qualquer um sabe conectar os pontos, nem todos ainda tem paciência de aprender a digitar. Deixe essa tarefa pra quem precisa, como programadores em porões de navios negreiros.
Muitos aqui costumam questionar custos e funcionalidades dos tablets comparando-os aos dos netbooks. De fato, esteticamente eles são bastante semelhantes; funcionalmente então as semelhanças aumentam. Para determinado público, o primeiro não substitui o segundo; Para outros, vice-versa. E ainda tem aqueles que não vivem sem ambos…
O fato é que desde o lançamento dos tablets eu acompanho notícias sobre este tipo de equipamento (talvez por ser órfão da Palm com meu ultrapassado porém bom TX) e, apesar de também achá-lo caro para minhas condições, sou forçado a admitir que ainda não vi nenhum netbook apresentar os recursos que os tablets vêm apresentando. Sem especificar modelos, os recursos que mais me chamam atenção são:
1- tela de toque e ambiente gráfico que a aproveite satisfatoriamente;
2- modem integrado;
3- consumo otimizado de energia(os ARM’s são ótimos neste ponto);
4- desempenho(quero ver a Intel fazer algo com bom desempenho e pouco consumo);
5- ausência de disco rígido(e seus contratempos);
6- saída HDMI;
7- dois núcleos de processamento.
Já tive oportunidade de “degustar” as duas categorias de produtos- netbooks e tablets. Enquanto o primeiro apresenta usabilidade semelhante a um notebook(e não dá para fugir à sensação de um notebook “capado”), o segundo apresenta a usabilidade semelhante a um PDA.
É claro que este meu relato não mudará em nada o ponto de vista dos defensores de amos os lados. Mas na minha opinião, tablets representam uma nova categoria de produtos (sucessora direta dos PDA’s!), que apenas ainda não foram totalmente exploradas.
André Luiz
André Luiz, O fato de serem produtos diferentes não muda nada do que eu disse. Compare o custo de produção de um tablet com o de um netbook, e você verá que está sendo cobrado o dobro em um equipamento com mesmo custo de produção. A mesma argumentação valeria se estivessemos comparando o custo do kg de feijão e de grão-de-bico, são dois alimentos diferentes, mas o processo de agricultura é semelhante, e você pode sim comparar custo de produção versus custo no mercado.
@Umav: não são clones de PC? Hm, permita-me discordar.
Usam a mesmíssima arquitetura de Von Newman, alguns até o mesmo processador Intel, o mesmo kernel até (em alguns casos até o mesmo sistema operacional) e apenas porque tem touch como input são radicalmente diferentes?
Essa novela de que eles foram enviados do futuro para nos salvar da mediocridade é demais pra mim.
@arnaldo coelho
Não posso dizer nada sobre custos de produção de nenhum destes produtos porque não possuo as informações para tal. Só posso dizer que a composição de um preço vai além dos chamados “custos de produção”. Meu comentário, no entanto, não teve como objetivo contrapor-se de maneira alguma ao seu e ao de ninguém. Só quiz expor minha opinião de como observo este competitivo mercado com uma perspectiva diferente da comumente encontrada nos comentários por aqui.
E sim, também acho tablets caros. A relação custo X benefício ainda não me satisfaz. Mas esta é minha realidade atual, e não a extendo aos demais. Principalmente por ser incompatível com notícias como esta: http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2011/09/26/pesquisa-revela-que-brasil-tem-quase-200-mil-usuarios-de-tablets/
@Rael, Rael, essa é a visão geek e literal, não a visão de futuro que se desdobra. Tem que olhar adiante. O touch e a portabilidade faz toda a diferença em se relacionar com o dispositivo. O único teclado que vai continuar é o numérico básico. Escrever é com caneta, deslizando por cima de letras para formar palavras. Não é uma caixa com CPU quente e barulhenta em cima da mesa, está mais para um livro e caderno de anotações, computação pessoal como nunca.
Dumbphones já são os computadores pessoais mais usado no mundo, smartphones e tablets são apenas uma extensão com mais recursos e capacidade para muito mais tarefas para essa inclusão sem igual na vida das pessoas.
@Weber:
Android no seu Netbook:
Cadê seu acelerômetro, GPS (seu Wifi é suficientemente sensível pra localização?), magnetômetro, etc?
Quantas câmeras ele tem? Qual a densidade dela(s)?
Como está sua multimedia? Seus vídeos em 720p/1080p tocam bem? Seus jogos em 3D? Seu teclado é suficientemente confortável pra jogar eles?
Ele é otimizado pra usar realidade aumentada?
Vc. carrega ele com um carregador leve ou com um monstrinho?
Ah, e divirta-se com a sua touch screen inexistente.
“Escrever é com caneta, deslizando por cima de letras para formar palavras.”
Tudo que não quero é escrever no estilo papel e caneta. Reconhecimento de escrita continua imperfeita, e se funcionasse 100% ainda seria ruim como escrever em papel :D .
Qual tablet se propõe a fazer isso ? Nenhum, nem mesmo aquele meio tablet, meio smart que vem com caneta.
A Caneta serve pra circular, ajudar a catar milho. Todos eles usam teclado virtual.
E teclado físico sempre é melhor que teclado virtual. Teclado virtual é mais conveniente, claro.
O que acho brabo é essa mania de quem gosta de tablet achar que tudo que for diferente deve deixar de existir.
Porfírio
“Cadê seu acelerômetro, GPS (seu Wifi é suficientemente sensível pra localização?), magnetômetro, etc?
Quantas câmeras ele tem? Qual a densidade dela(s)?”
Quantos periféricos eu conseguir comprar e tiver portas suficientes para acoplar. ;)
Mas você está se contradizendo, voltando o que VOCÊ disse:
“Quem acredita que um netbook é comparável um tablet com teclado, deve se ater menos a forma e mais ao conteúdo e pensar de novo.”
Ou seja, o sistema e seus aplicativos, não ?
Se lançarem um desktop com Android, faz o que, processa o fabricante?
@Weber, estava mencionando o Swype, em que você desliza o dedo sobre as letras do teclado para formar as palavras. Com certeza melhor com uma caneta que dedo gorduroso travando e melhor ainda se esquececem o layout qwerty (ainda usado por julgarem estarem todos acostumados) em favor de uma separação entre vogais e consoantes.
Umav Ozatroz
“estava mencionando o Swype, em que você desliza o dedo sobre as letras do teclado para formar as palavras.”
Ainda não usei, mas pelos vídeos parece excelente.
Mas o que critiquei é a questão da idéia de mundo de tablets, de “abolição de teclados”, não haver mais desktop.
Digitar um relatório com tablet? Melhor pagar 20 reais num teclado USB de verdade.
Não vejo esse conflito Highlander de só pode haver um. Que usem a vontade na rua um tablet, mas em casa e no escritório não tem justificativa pra não usar desktop.
quem critica os tablets é porque não tem dinheiro pra comprar um :P
#todoschora !
@Weber:
“Quantos periféricos eu conseguir comprar e tiver portas suficientes para acoplar. ;)”
E sair por aí com um Netbook-Frankstein, cheio de periféricos em portas… Ok, eu tb posso sair por aí com meu desktop e um nobreak na mochila, mouse+mouse-pad na coxa direita e um monitor de 14” na mão. Eu só não gostaria. Tenho certeza de que vc. tb vai se sentir assim no seu modelo.
E, que eu saiba, nem todos os adicionais de um tablet estão disponíveis como periféricos usb.
Nenhuma contradição no que disse. Produtos diferentes. Mas netbook é atraso de vida: prefiro juntar mas uns $$ e comprar um note de verdade. E eu jamais teria um tablet se não tivesse pelo menos um entre notebook ou um desktop. O primeiro não substitui os outros.
Um Asus Pad pode até ter teclado, mas continua sendo MAIS que um netbook (e menos que um notebook, no conjunto da obra).
Quando a Android em desktop, um amigo disse que já existem Mods pra isso e que roda bem. Eu ainda não estou convencido de que é por aí o caminho, mas se for, porque não?