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Diretoria do Ubuntu mantém a regra: sem aplicativos não-livres na instalação default

Em tempos de sistemas populares rodando Linux que não disponibilizam os fontes dos seus próprios componentes (licenciados como software livre) de uma versão corrente, é interessante ver a reafirmação de uma política de código aberto de outro sistema popular: a diretoria técnica do Ubuntu se reuniu e aprovou por unanimidade a continuidade de uma política tradicional da distribuição: não incluir aplicativos não-livres na instalação default.

A proposta alternativa (rejeitada) era simples: deixar a opção de instalação do Flash ativada por default – mas eles consideraram que isso equivalia a incluir o Flash na instalação default. Eu também acho – embora instale o Flash sempre, acho simpática a medida, em uma época em que estão mais frequentes as medidas da outra categoria por parte de distribuidores. (via lwn.net)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-03-29

Comentários dos leitores

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    Novato que ainda usa Windows (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 9:26 am

    Nem o Mac OS X vem com o Adobe Flash por padrão (não mais), por que o Ubuntu deveria vir? Além disso é bem fácil instalar o Flash e os codecs de áudio e vídeo depois da instalação do sistema, se não me engano, o Ubuntu detecta quando o Rhythmbox é aberto pela primeira vez e já mostra uma opção de instalar os codecs de MP3. A mesma coisa no Firefox quando se entra num site cheio de Flash, ele mostra uma opção para o usuário instalar o Flash se quiser. Vai continuar a mesma praticidade de sempre, o que é ótimo.

    FkJ (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 9:44 am

    Quanto mais coisa instalada por default melhor. Como no final das contas vou acabar instalando flash e codecs, fico com o Linux Mint mesmo.

    Elder Marco (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 10:01 am

    Apoiada a medida! Acho que é assim mesmo que deve ser, nenhum aplicativo proprietário deveria ser incluído por default nas distros. Acho, isso sim, que a distro não deve é dificultar a sua instalação depois que o usuário estiver com o sistema no HD. Mas sei que o Mark pensa exatamente dessa maneira e me simpatizo com a ideia dele. Uma coisa que seria interessante, no entanto, é a tentativa de incluir um substituto do flash por default na distro. Gnash, Lightspark.. etc. Se fosse o caso, o usuário instalava o proprietário depois.

    Guto (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 10:11 am

    Acho que a política do Ubuntu esta certa, na instalação ele pergunta se o usuário ja quer instalar o Flash e os codecs de áudio e vídeo, é só marcar a opção e pronto, tudo funcionando.

    Com isso o Linux Mint perde uma de suas vantagens. Apesar que na próxima versão o Mint vai se diferenciar um pouco do Ubuntu, pois vai usar o GNOME 3 sem o Unity e sem o shell, vamos ver como ele vai se sair.

    a (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 10:27 am

    frescura

    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 10:31 am

    Tem tantos remasters que já trazem: Linux Mint (para mim, um remaster), Super OS (Super Ubuntu), Tuquito Linux; pessoalmente eu acho que a Canonical não põe até para economizar espaço da mídia e ao mesmo tempo procurar soluções mais nativas nos próprios aplicativos (por ex, firefox e HTML5) antes de pedir arrego aos proprietários.

    tonyfrasouza (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 10:39 am

    O windows por default não vem nada disso também e, ainda por cima tem que sair vasculhando na internet para baixar aplicativos codecs… Já o flash é bem fácil no Windows e no Ubuntu também…

    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 10:45 am

    Ah! Esqueci de mencionar que a distro Caixa Mágica não será mais baseado no Mandriva, mas sim no Ubuntu/Mint na sua próxima versão, de praxe será também out-of-box.

    Fellype (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 10:50 am

    [humor on]
    Diretoria do Ubuntu diz: Stallman, to contigo e não abro.
    [humor off]

    savio (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 10:56 am

    É uma boa iniciativa mas acho que deveria ser mais completa, deveria sugerir opções livres, e se não existirem, que corram atrás do desenvolvimento de opções, até hj nem sabia que existia engine de flash alternativa, agora vou dar uma pesquisada e se funcionar bem, vou usar uma alternativa.
    Concordo também sobre a tendência por opções como HTML5, que além de fugir de recursos proprietários, também é uma solução mais integrada.
    Agora, isso tudo está gerando uma perda de mercado do ubuntu, na distrowatch o mint acabou passando na frente no ranking. Eu mesmo ainda não uso o mint por falta de tempo para formatar a máquina. Mas agora vejo que também tenho que levar o lado social mais em consideração, visto que é o motivo pelo qual uso linux.

    Guilherme Mac (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 2:21 pm

    Bom isso. Além de ter um fundo incentivador do software livre, a instalação fica mais leve, mantendo 1 CD. Quem quiser é só assinalar, como acontece hoje em dia, que quer componentes proprietários que daí é baixado antes mesmo de terminar a instalação.

    Ícaro (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 3:13 pm

    Substitua o Flash para vídeos no Firefox: https://addons.mozilla.org/en-US/firefox/addon/flashvideoreplacer/

    O Trisquel usa esse plugin por padrão.

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 3:21 pm

    @Ícaro,
    Que extensão excelente!
    Obrigado pela dica.

    tonyfrasouza (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 4:23 pm

    Gostei da dica da extensão.. Valeu…

    Hoje testei no Ubuntu 11.04 Unity o acesso remoto a aplicativos nos servidores da Canonical. Mesmo com um link lento acessei: firefox, abiword e também criei um link para o gnome-terminal na área de trabalho remota e pude acessar alguns dados do servidor que está em uma máquina virtual. Fiquei brincando de abrir alguns aplicativos pela linha de comando. Muito massa… É preciso instalar o gtnx:
    $sudo apt-get install qtnx
    Daí é só ir em adicionar e remover programas e nas informações vai ter se liberada a opção “Testar”, depois é só criar o link para o gnome-terminal e procurar por mais aplicativos, sem ter que voltar ao adicionar e remover programas. Penso que se a Canonical perceber isto vai tirar a opção de usar o terminal, ou criar link para outros aplicaitivos. Dá até para editar um texto e salvá-lo no home de lá… Desculpe alguns erros na digitação, pois estou com muita pressa.. fui …

    Amarok (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 4:57 pm

    Sinceramente, acho muito HIPÓCRITA essa atitude da Canonical.

    Por que ?! Porque as distribuições que realmente se importam com a filosofia do software livre não trazem nada que seja proprietário ou fechado (como BLOBs no kernel) e também não têm repositórios de pacotes não livres, ou seja, não trazem nem facilitam a instalação desses softwares proprietários.

    Qual é a diferença de trazer ou não trazer o flash na mídia de instalação se ele pode ser instalado apenas habilitando um repositório oficial de pacotes não livres e instalado com um clique ?

    Sim, o windows e o mac também não trazem o flash instalado mas convenhamos que para um usuário leigo é bem mais fácil instalar o flash nestes sistemas. E eles não trazem o flash por questão de ideologia e sim porque não ganhariam nada com isso. Ou seja, a MS e a Apple só se preocupariam com isso se a Adobe pagasse a elas para fazer isso.

    E no caso da MS, ela tem o Silverlight que é concorrente do flash e por isso não interessaria nada facilitar o uso do flash.

    Ícaro (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 5:59 pm

    Amarok, instalar o Flash no Ubuntu é mais fácil que no Mac e Windows. Quando você entra no Youtube no Firefox ele informa que é preciso instalar um plugin, é só clicar.

    Assim como também pode baixar o .DEB do site da Adobe e instalar em um clique.

    Mas concordo com você em relação a hipocrisia. Ubuntu nunca pensou na filosofia de software livre, ele fazem parte do open source e contém os repositórios não-livres, incluindo Adobe Reader e Skype.

    Marconi Pires (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 6:26 pm

    Bobagem isso. Estão perdendo mais uma vez o foco, que é a usabilidade e simplicidade para o usuário.

    Maurício (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 6:41 pm

    O problema de não incluir softwares proprietários não é, ao meu ver, ideologia, mas problemas com licenças.

    Claro que o usuário poderá instalar o software depois, mas nesse caso a iniciativa será do usuário.

    erico (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 6:52 pm

    olha nem a microsoft instala o silverlight por padrão, pelo mnos quando tive que instalar um win7…então nem sei porque a preocupação…

    quanto a “facilitar’ a vida do usuário com repositórios não-livres é melhor ficarem usando o gNewSense mesmo.

    Ricardo (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 8:29 pm

    O buraco eh mais embaixo.
    O Mono ja esta la instaladinho, prontinho pra sair da dormencia e atacar o universo do software livre na hora que for conveniente.
    Ter o Banshee como tocador de musica default e’ pior que ter Flash ja instalado.

    Leonardo (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 8:48 pm

    Estão certíssimos e além do mais instalar codecs entre outras coisas no ubuntu é muuuuito mais fácil que qualquer outro aplicativo, com um simples clicar de aceitar e sua senha você tem instalado na sua máquina, não precisa vasculhar internet nem nada.

    Marcos (usuário não registrado) em 29/03/2011 às 10:14 pm

    Aprovo a atitude de vir desabilitado por default. Mas poderia vir no CD pro caso de quem precisar não exigir uma conexão com a Internet.

    Além do mais, tá passando da hora de um live DVD, né Canonical?

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