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Não esperávamos a receptividade que tivemos, os comentários, as observações, as mensagens de motivação e carinho. Através dos Quadrinhos Rasos, produzimos entretenimento e o nosso objetivo primordial é que as pessoas se divirtam lendo aquilo que nós nos divertimos fazendo. Ver tudo isso funcionando nos deu tudo o que precisávamos para realizarmos alguns projetos sobre os quais vínhamos discutindo já há algum tempo. O primeiro desses projetos que resolvemos realizar se chama Achados e Perdidos. Trata-se da delicada relação entre adolescentes, deformações no espaço-tempo e as coisas que esquecemos. Ou sobre um garoto que acorda com um buraco negro na barriga, como preferir.

Quando decidimos fazer esse álbum – de 212 páginas – percebemos que o melhor seria que ele fosse publicado por um selo de quadrinhos que estivesse de acordo com tudo aquilo que acreditamos em relação a essa forma de entretenimento. Sendo assim, decidimos fazer do Quadrinhos Rasos essa plataforma de publicação, afinal de contas, ele representa tudo o que acreditamos em relação à produção de quadrinhos. Para esse lançamento, quisemos manter a relação que viemos mantendo entre a música e os quadrinhos. No entanto, ao invés de fazer quadrinhos a partir de músicas, para esse projeto optamos por fazer músicas a partir de quadrinhos e convidamos um músico sensacional e companheiro de longa data, Bruno Ito. Pedimos a ele que criasse uma trilha sonora para essa história e ele tem feito um trabalho impecável! O primeiro capítulo e sua respectiva trilha já podem ser conferidos AQUI.

Escolhemos lançar o Achados e Perdidos no 7º Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte, o FIQ-BH 2011. O festival acontece entre os dias 9 e 13 de Novembro de 2011 e o lançamento será feito no estande do Pandemônio – um grupo de quadrinistas que amamos e do qual temos muito orgulho de fazer parte.

Com tudo isso decidido, calculamos os orçamentos necessários para que o projeto pudesse ser realizado. Para a impressão do livro mais a prensagem dos CD’s, precisaremos de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), o que é cerca de R$ 25.000,00 a mais do que nós temos. Desde o início, decidimos que “não lançar o livro no FIQ” não era uma opção viável e, por isso, fizemos o que temos feito até então e apostamos com todas as forças em algo que acreditamos. Para podermos, assim, manter a produção desse álbum optamos pelo crowd funding, ou financiamento colaborativo. Através da plataforma do catarse.me, as pessoas que se interessarem pelo projeto e desejarem que ele se realize, podem ir diretamente ao site do Catarse e investir no lançamento desse livro. Para diferentes valores investidos são oferecidas diferentes recompensas.

Não é um objetivo fácil, mas nós acreditamos na ideia do próprio público decidir o que quer ver sendo lançado. Temos orgulho do que fazemos e muita confiança no que pode ser alcançado no universo dos quadrinhos através do financiamento colaborativo. E só temos a agradecer toda a ajuda que temos recebido até o momento. Tem sido a experiência de nossas vidas ver isso acontecer.

Para apoiar o projeto e garantir sua cópia do livro, acesse: ACHADOS E PERDIDOS NO CATARSE.” [referência: catarse.me]