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Canonical e a loja de aplicativos para Ubuntu

Do Luiz Cruz, na Info:

Desde a versão Ubuntu 10.10, a central de aplicativos (Ubuntu Software Center) tem uma seção para aplicativos pagos. Quem desenvolve para Linux pode comercializar aplicações através da plataforma. Alvo de muitas críticas, a nova loja de aplicativos pretende alavancar as vendas.

Como era de se esperar, graças ao processo manual estabelecido, a Canonical teve um baixo índice de novos aplicativos. Para remediar a situação, a empresa trabalha arduamente para liberar um portal aonde o desenvolvedor possa fazer sua inscrição, cadastrar um novo software e posteriormente acompanhar a aceitação. Veja no link a seguir um vídeo de demonstração de como será o novo portal de desenvolvedores. (via info.abril.com.br)


• Publicado por Augusto Campos em 2011-06-06

Comentários dos leitores

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    Fenor (usuário não registrado) em 6/06/2011 às 3:09 pm

    Logo devemos ter malwares desenvolvidos para Linux sendo instalado em massa.

    Fenor (usuário não registrado) em 6/06/2011 às 3:10 pm

    Update: Isso se a Canonical não fizer uma verificação prévia destas aplicações.

    henry (usuário não registrado) em 6/06/2011 às 3:36 pm

    ainda acho que o desenvolvedor deveria enviar o codigo-fonte para a canonical, que faria alguns niveis de auditoria no codigo. Quem sabe até um serviço de antivirus contratado para auditar o codigo.

    benjamim gois (usuário não registrado) em 6/06/2011 às 3:36 pm

    Muito bom ! o processo manual antigo desanimava qualquer um de colocar um programa no software center. Eu mesmo planejo colocar 2 apps lá quando este porta estiver pronto.

    Francisco (usuário não registrado) em 6/06/2011 às 4:47 pm

    Ainda bem que não uso Ubuntu.

    tonyfrasouza (usuário não registrado) em 6/06/2011 às 5:43 pm

    Ainda bem que uso Ubuntu… hehehhe

    Mas, deixando as gracinhas de lado, eu concordo e se for prático e seguro, compraria sim aplicativos que me interessa-se…

    cafecraft (usuário não registrado) em 6/06/2011 às 6:48 pm

    Muito boa a ideia da loja…

    com isso fica muito mais fácil e centralizado a compra de softwares como CrossOver, CrossOver Games e jogos nativos para Linux.

    Marcos (usuário não registrado) em 6/06/2011 às 7:47 pm

    Também gostei da ideia da loja. Facilita a vida de quem quiser programas que não estejam no repositório.

    Se a loja permitir cartão de crédito nacional e tiver algum programa que me interesse por um preço que considere justo, não me importaria de pagar. Seria uma forma de contribuir com a Canonical.

    Amarok (usuário não registrado) em 6/06/2011 às 9:21 pm

    Loja é lugar onde se VENDE coisas, conceitozinho inventado pela mercenária da apple. É coisa para usuário ignorante que só sabe clicar em algum lugar para instalar coisas no computador e coloca o número do cartão de crédito em qualquer site que pedir.

    Para linux já existem REPOSITÓRIOS de software há muito tempo e mesmo para softwares não livres. E se o problema for amigabilidade, já existem várias GUIs amigáveis para a instalação gráfica de pacotes.

    luiz (usuário não registrado) em 6/06/2011 às 9:53 pm

    @Amarok

    E para os programas que são pagos, como faz?

    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 6/06/2011 às 11:26 pm

    Quem não gostaria de ver para venda na central programas e jogos como a suíte da Adobe, Steam (Counter-Strike, Left4Dead), Angry Birds etc? Quem for amante da filosofia que vá atrás de uma distro como TRISQUEL ou outra qualquer incluída pela Free Software Foundation, que seja 100% livre e divirta-se jogando mahjong e sudoku pra sempre.

    Samuel (usuário não registrado) em 6/06/2011 às 11:51 pm

    @Carlos Felipe: o dia em que tiver Steam no Linux, a venda não se dará por intermédio de outro programa. Você sabe como a plataforma funciona?
    Bem, se você acha que é preciso pagar por software para se divertir, bom proveito.

    No mais, eu aceitaria pagar por software desde que fosse livre e o projeto justificasse a contribuição.

    Rafael (usuário não registrado) em 7/06/2011 às 7:37 am

    @Amarok

    estou precisando de um sistema para a minha empresa e não quero gastar nenhum centavo.
    Desenvolva para mim, entre em contato que te passo maiores informações.
    Procurei alguns desenvolvedores, mais são mercenários querem cobrar pelo produto.

    Bruno Cabral (usuário não registrado) em 7/06/2011 às 8:45 am

    Isso de não pagar é besteira!!!
    Se for interessante (e a um bom preço) eu pagarei pelo software

    Carlos Felipe (usuário não registrado) em 7/06/2011 às 9:51 am

    Programadores, desenvolvedores também tem que mandar seus filhos à escola, tampouco vivem de fotossíntese.

    Ricardo (usuário não registrado) em 7/06/2011 às 11:18 am

    Não sei não Amarok, mas acho que o conceito de vender “coisas” (software inclusive) foi inventado bem antes da Apple…

    Leandro Santiago (tenchi) (usuário não registrado) em 7/06/2011 às 12:04 pm

    Apple e CIA não vendem programas. Vendem o direito (limitado) de uso de um software.

    Vender software não é errado. Nem Stallman discorda disso. A questão é, se na venda, o cliente obtem uma cópia do código-fonte e que possa exercer as liberdades que a FSF formalizou.

    Sobre a loja do Ubuntu? Massa. Achei a ideia muito boa. Pena que uso o Kubuntu, e a Canonical está agando e candando pro Kubuntu, tanto que nem Central de programas ou Ubuntu One existem para a versão K.

    Ao meu ver isso é uma falta de visão da Caninical.

    Por falar nisso, caso a versão da máquina virtual do Android realmente funcione bem num Linux normal (e x86), esta loja poderia até ter uma compatibilidade com a loja do Android, e aí ninguém mais reclamaria que faltam aplicações comerciais no Linux :-)

    PS: pra mim não faz muita diferença, mas faz para o usuário “comum” e para o desenvolvedor, principalmente de produtoras de jogos “indie”.

    Livio Ribeiro (usuário não registrado) em 7/06/2011 às 12:23 pm

    Algumas empresas que “vendem” software na verdade apenas o alugam, se fosse venda viria junto o código fonte. Mas qual o problema com esse modelo? Se o cliente fica satisfeito, a missão foi cumprida.

    O desenvolvedor tem o direito de decidir se vai liberar o não o código fonte do seu software e se ele decide manter fechado, qual o problema? Se o modelo de software fechado é ruim, no futuro só haverá software open source, então não há o que temer.

    Deixem que os desenvolvedores façam seu trabalho e se concentrem na parte mais importante: Usar o Software e ser produtivo com ele. Se você trabalha melhor com software livre, use software livre. Caso contrário, use o que melhor suprir sua necessidade.

    Stallman que se preocupe com filosofias, eu me preocupo em fazer meu trabalho bem feito.

    André Moraes (usuário não registrado) em 7/06/2011 às 1:19 pm

    @Livio,

    “Stallman que se preocupe com filosofias, eu me preocupo em fazer meu trabalho bem feito.”

    O próprio Stallman fala que nem todas as pessoas conseguem se fazer a opção que ele fez de não utilizar software proprietário. Ele apenas recomenda que não se esqueça de pensar nas liberdades que você perde quando usa software proprietário.

    Com relação a loja é uma boa, afinal de contas vai facilitar bastante a vida de usuários comuns. Inclusive facilitar mais do que o modelo de Redmond onde o usuário que se vira para achar o instalador. aka Baixaki

    Acho que seria interessante destacar quais softwares possuem o código fonte disponível e quais não possuem. Afinal diferente de alguns aqui em cima certas pessoas se preocupam com “filosofia”.

    Amarok (usuário não registrado) em 7/06/2011 às 6:44 pm

    Eu não soube me expressar direito. Não sou contra a venda de software para linux não, mas temo que esse modelo de app store dê mais ênfase aos aplicativos proprietários do que aos livres. Pode acontecer como nos app stores do Android/IOS onde se fala basicamente “gratuito” e “custa US$ XX”. Estão c**** e andando para que tipo de licença usam.

    E temo isso acontecer numa distribuição linux popular, desvirtuando toda a luta da comunidade de desenvolvedores de software livre ao estimular o uso de alternativas livres.

    Sempre se pôde instalar um software proprietário para linux como o Matlab ou o Vmware Workstation por exemplo, mas eles não apareciam MISTURADOS com os aplicativos livres nos gerenciadores de pacotes ou GUIs de seleção/instalação de aplicativos. A pessoa tinha que se virar em comprar e instalar aplicativos proprietários, assim como acontece inclusive NO MUNDO WINDOWS (pelo menos no momento).

    ENTENDERAM a minha posição ?!

    Apareciam aplicativos proprietários misturados sim. Ainda na década de 1990 era bem comum encontrar Pine, Pico, mpg123, xv, Opera e tantos outros como opção de instalação ou pós-instalação, inclusive misturados a pacotes livres na mesma categoria da interface do gerenciador. Imagino que hoje ainda haja distribuições que façam o mesmo, quando a licença não-livre do pacote em questão permite.

    Havia também distribuições populares que tinham componentes próprios bem evidentes e não-livres – um exemplo clássico era o YaST, no antigo SuSE. Ninguém tinha que se virar para encontrá-lo ou instalá-lo. Hoje ele é GPL, mas nem sempre foi assim.

    Não é obrigação ou propósito de todas as distribuições alinhar-se a alguma política de esconder ou discriminar pacotes não-livres, mas o Ubuntu e o Fedora (entre outras) hoje fazem algo que nem todas fazem ou fizeram no passado, ao não inserir aplicativos não-livres em sua instalação default.

    E quem tem o propósito de alinhar-se a alguma política de esconder ou discriminar pacotes não-livres faz muito bem em oferecer alternativas com o mesmo grau de qualidade e usabilidade. Felizmente há gente trabalhando nisso com afinco.

    foobob (usuário não registrado) em 7/06/2011 às 7:23 pm

    quem se importa?

    eu comprei 2 aplicativos no Android Market: um retro-game e um media player muito bom. Gastei pouco mais de 12 reais. Mas já tenho tudo que gostaria e nunca mais entrei por lá, exceto quando ele me apresenta atualizações.

    Acho inacreditável o vazio existencial nas pessoas a ponto de quererem se entupir de “programas de computador”, como se fossem livros, músicas, filmes e outros produtos culturais… com quantos apps de lanterna ou de fotos “raio-X” pode uma pessoa se contentar?…

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