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Big Dia: Campanha da Comunidade Big Linux

Enviado por Rafael Neri (rafepelΘgmail·com):

“Quem acessou o forum do biglinux nos últimos dias deparou-se com a movimentação dos usuários em volta de uma campanha que pretende arrecadar fundos pra custear os gastos do projeto como servidores e etc. O Big Linux vem a algum tempo enfrentando dificuldades e precisa da sua ajuda pra continuar existindo. O “dia D” sera 29 de abril faça sua doação. Acesse: [biglinux.com.br/…]” [referência: tux-ce.org]

• Publicado por Augusto Campos em 2011-04-22

Comentários dos leitores

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    Juninho (usuário não registrado) em 22/04/2011 às 3:37 pm

    Wikipédia fazendo escola ;)

    jose (usuário não registrado) em 22/04/2011 às 6:56 pm

    Legal! Vamos ajudar!

    Riser (usuário não registrado) em 22/04/2011 às 9:32 pm

    Doo se resolverem virar uma distribuição de verdade.

    Riser (usuário não registrado) em 22/04/2011 às 9:35 pm

    Doo quando resolverem virar uma distribuição de verdade.

    Revol (usuário não registrado) em 23/04/2011 às 9:55 am

    @Riser

    Como diria Sir Cap. Nascimento, ‘Nunca serão, nunca serão’. Eles ainda são a ‘Primeira distribuição in the world to have 3d desktop’.

    Para mim, o grande lance seria pegar todos esses remasterizadores e juntar em um grande projeto brasileiro que realmente produz sua distribuição, mas eu já percebi que eles não são de enfrentar desafios assim, seria perda de tempo.

    Isso não é uma trolagem por sinal, e um dia consumirei meu tempo para localizar cada remasterizador ativo e entrar em contato com todos eles para fazer algum fórum sobre isso, mesmo sabendo que nenhum deles vai querer sair do seu conforto de remasterizar com shell-script.

    É isso aí.

    André Machado (usuário não registrado) em 23/04/2011 às 12:01 pm

    “Para mim, o grande lance seria pegar todos esses remasterizadores e juntar em um grande projeto brasileiro que realmente produz sua distribuição, mas eu já percebi que eles não são de enfrentar desafios assim, seria perda de tempo.”

    É o que eu sempre digo: se todos os refisefuqueiros nacionais se unissem, poderíamos criar uma MEGA SUPER ULTRA BLASTER distribuição que poderia concorrer em pé de igualdade com Ubuntu, Debian e outras – vide, por exemplo, o Linux Mint, que começou como uma remasterização do Ubuntu e hoje e tão ou mais conhecida que o próprio – mas já cheguei à conclusão de que este dia nunca chegará porque a) os POGamadores nacionais só sabem fazer shell script e sentem calafrios só de ouvir falar em algo mais profissional, como QT e C++ e b) o ego não permite, afinal, aquela tem que ser a MINHA distribuição, EU tenho que ser o LÍDER, o MENTOR, o CRIADOR da distro e jamais aceitarei receber ordens de outra pessoa.

    Vamos ser realistas: o Big Linux já morreu; o “líder” da distro está cada vez mais doente e não tem condições de terminar a versão 5, que já está há dois anos para ser lançada e, mesmo que tal versão seja lançada neste ano, sinceramente: quanto tempo vocês acham que teremos que esperar para vermos os Big Linuces 6, 7, 8? Por que o pessoal do Big não se une ao pessoal do Resulinux, que está lançando um beta, e ao pessoal do DreamLinux que, segundo o próprio site do Big, parece ter acabado? Acho que já respondi a pergunta.

    Como diria um famoso empresário do ramo de TI, “já passou da meia-noite para as cinderelas da Internet”. Por mim, não doarei um centavo sequer.

    vladmc (usuário não registrado) em 23/04/2011 às 12:33 pm

    Considerando-se que tanto o Resulinux, Metamorphose e Epidemic e por ser baseado em Ubuntu, o próprio BigLinux são baseados em Debian, me parece já ajudaria a facilitar uma grande união de distros nacionais. Quem sabe um dia isso não acontece ?

    Tiago nobrega (usuário não registrado) em 23/04/2011 às 12:48 pm

    acho que o grande problema do big linux é a falta de informação, ja procurei informações de como contribuir com o projeto, mas parece ser tudo muito concentrado e com pouca informação. dessa maneira fica dificil contribuir efetivamente, sugerir mudanças e fazer campanhas de doaçoes. a campnha é valida mas teria que ter uma contra partida do grupo que toca o projeto para que a comunidade possa participar mais.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 23/04/2011 às 4:53 pm

    Muita gente está falando do Big Linux, sem entender ao certo o quanto este projeto é valioso e sólido. Não trata-se apenas de mais uma “remaster” da vida…

    A primeira distro a vir lotada de Scripts Shell, mal escritos e bugados, foi o Kurumin. Na época, devido a restrições de copyright, a maioria das distros não poderiam ser lançadas no mercado mundial com os seus adendos: Suporte a softmodens, plugins proprietários, programas específicos…enquanto o Kurumin podia satisfazer o mercado nacional, mais liberal, judicialmente falando.

    O resultado é que muitos usuários, acostumados as falhas de segurança absurdas do dueto XP+Internet Explorer, não ligavam muito pras falhas absurdas e abismais de segurança de tal distro (uso do sudo, repositório unstable do Debian, etc…). Logo vieram as profusões de live-cds nacionais: Kalango, Dizinha, Prometeus, Big Linux, Mandriva Live, Goblinx, DreamLinux etc e etc…Todas inspiradas ou baseadas no Kurumin. E o resultado, deu no que deu, semelhante ao boom imobiliário, após o fim do fenômeno brasileiro de distros, veio um abismo espetacular: Sem base ou estrutura, o Linux brasileiro sumiu num marasmo só (scripts ruins, ausência de programação, design amador, visual poluído, aparência de fundo de quintal) e rendeu-se ao Ubuntu e suas variantes.

    Com relação ao Big Linux, considero-o um exemplo a parte, porque ele é muito bem desenvolvido, robusto, tem uma tela de boas-vindas espetacular, um menu organizado, programas bem customizados e um desktop de alto nível. E é por isso que acho que ele merece um apoio do público brasileiro, por se destacar das demais distros nacionais e seguir nadando contra a maré.

    self_liar (usuário não registrado) em 23/04/2011 às 5:48 pm

    Certo o Big Linux pode ser muito bom ,mas necessita de recursos.Outras distros brasileiras tem o mesmo público alvo e as mesmas necessidades .Exemplo , o Resulinux .

    As duas deveriam se unir e fazer uma distro melhor.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 23/04/2011 às 6:17 pm

    Self_Liar,

    Então ajude a Resulinux! São projetos diferentes, não é simplesmente fundir as duas e criar o “Big Resu”. Os públicos diferem.

    Além disso, de recursos, todas as distros do mundo precisam, inclusive financeiros. Percebo que o mal dos projetos brasileiros de SL é a indisposição de seu público em colaborar. No exterior, usa-se menos Linux, mas seu usuário é fiel e colabora. Aqui, baixam o sistema, montam labs imensos de baixo custo e dão uma banana pro desenvolvedor, quando uma doação de um décimo do que ele gastaria em licenças do Windows, manteria o projeto aceso.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 23/04/2011 às 6:27 pm

    André…

    “Vamos ser realistas: o Big Linux já morreu; o “líder” da distro está cada vez mais doente e não tem condições de terminar a versão 5, que já está há dois anos para ser lançada e, mesmo que tal versão seja lançada neste ano, sinceramente:”

    Você tem um ponto de vista válido, mas não considera que após 5,6,7 anos de trabalho, esse cidadão doente e sem “renda fixa” e seus 6000 “clientes” não têm direito de receber o justo pelo seu trabalho…

    Então façam assim, acabem com o Big, o Dream, fundem uma ONG e vão todos pro Resulinux, angariar dinheiro do Governo Federal pra manter o projeto. O pessoal que fala não compra nem o live-cd oferecido pelo mantenedor.

    Mauro Mattos (usuário não registrado) em 23/04/2011 às 7:08 pm

    O “justo pelo seu trabalho” que “este cidadão” tem a receber é o que ele solicitou de quem fez uso de seu produto, na ocasião em que disponibilizou.

    Cobrar posteriormente e com base em uma expectativa de “direito” com base em um histórico de contribuições livres foge ao conceito de “justo”, e ainda bem que não é isso que os integrantes da comunidade estão fazendo.

    Eu acho bem legal que quem espera algo da continuidade do projeto seja convidado a contribuir com o futuro ele, mas não no sentido de recompensa pelos serviços oferecidos gratuitamente no passado, e sim nos termos em que o pedido de colaboração foi apresentado no post: como uma “ajuda para o projeto continuar existindo”, que logicamente só faz sentido junto a quem vê algum valor (R$ 3,00, no pedido) na continuidade do projeto.

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 23/04/2011 às 7:38 pm

    Tem muitas opiniões fortes por aqui. Posso gerar uma também com várias delas e acrescentar algumas coisas.
    Há opinião por aqui que a junção de vários projetos brasileiros não ia dar certo e outras que dizem que é o melhor a ser feito caso ainda queiram que o melhor Linux brasileiro surja amanhã.
    Atualmente, cada distribuição e/ou remasterização brasileira possuem um público, e possuem ideias diferentes. Acho na afirmação o oposto: todos pensam diferente mas possuem objetivos em comum, o qual visa fornecer um sistema robusto, fácil de usar, com facilidades, elegância, etc. De certo modo, cada uma delas consegue cumprir um pouco disso tudo, mas jamais 100%. O Linux é de todos e de ninguém, a marca sim pertence a uma pessoa que é representada por uma fundação maior. Logo, esse lance de ser o dono não poderia acontecer em lugar algum. Essas pessoas responsáveis pelas distrbuições deveriam se enxergar como “representantes legais”, “difusores do Linux”, “consultores, professores, educadores”. Isso eles podem ser sem pensar duas vezes, afinal, é permitido ser.
    Se um dia conseguirem fazer a união e lançarem uma distribuição nacional de ponta, com repositórios oficiais em universidades que levam a cabo o software livre (já existe, que bom, parabéns a elas), duvido que ao menos não tivéssemos vontade de testar e falar, nossa! Que sistema bom, todo traduzido, documentado e cuidados. Ganharia espaço por aqui. Mas a fragmentação atual nos leva a usar a princípio Ubuntu, que é internacional, é muito bom, mas ainda não é muito amigo dos nossos hardwares de terceiro mundo. Mandriva tem sido um passo em relação a hardware. Agora, Debian, para mim, é referência quando se trata de distribuição, além de ser base para a maioria dos nossos existentes. Que bom também que há o Fedora, Suse, Slackware, Gentoo, Arch e demais, todos com seu propósito. Mas afinal, uma distribuição nacional, a nível de Conectiva, pelo menos, merecíamos.

    Glenn Hummes (usuário não registrado) em 23/04/2011 às 10:35 pm

    É difícil engolir uma remasterização que não contribuiu jamais com nenhum projeto livre agora esmolar por ajuda.
    E ainda uma refisefuqui que não segue a GPL. Como disseram no orkut, pago para que encerrem de vez essa aberração à continuar com essa palhaçada.
    E os fanboys, antes de reclamarem, doem para quem realmente faz algo pelo mundo do software livre/código aberto: FSF, OSDL, Gnome, KDE, Debian, entre outros projetos sérios que dependem de doações de pessoas sérias, não para continuar uma remasterização.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 23/04/2011 às 11:36 pm

    Marcos Mattos,

    Cobrar posteriormente e com base em uma expectativa de “direito” com base em um histórico de contribuições livres foge ao conceito de “justo”, e ainda bem que não é isso que os integrantes da comunidade estão fazendo.

    Você entendeu o que eu quis dizer com “justo pelo seu trabalho”, mas arrancou do contexto pra impor seu ponto de vista de cobrança retrógrada que nada tem haver com o que eu falei.

    O pessoal ainda não entendeu: Ele está pedindo uma contribuição, não está esmolando nem “cobrando”. Se você der, ótimo. Senão, também. As contribuições do Big Linux estão no próprio projeto: A tela de boas vindas e os scripts.

    Glenn:E ainda uma refisefuqui que não segue a GPL.

    O Big está aí há um bom tempo…Ubuntu segue a GPL? Mandriva segue? Slackware segue? Mint? Nenhuma delas. Todas estão cheias de freeware…e agora a turma purista vem com mi-mi-mi. Repito: O kurumin era muito mais bugado e ninguém dizia uma vírgula.

    Eu não uso Big Linux, uso Mint, que também pede doações, mas doa quem quer, o que não pode fazer é ficar melando o trablaho dos outros.

    Mauro Mattos (usuário não registrado) em 23/04/2011 às 11:53 pm

    É, de impor ponto de vista e tirar as coisas do contexto o @bebeto_moya entende né!

    Pra corrigir a minha falha, e deixar claro o contexto de quando ele reclamou de desconsiderarem o “direito” de o “cidadão doente” receber o “justo pelo seu trabalho” “após 5 anos de trabalho”, vai agora o parágrafo inteiro dele:

    Você tem um ponto de vista válido, mas não considera que após 5,6,7 anos de trabalho, esse cidadão doente e sem “renda fixa” e seus 6000 “clientes” não têm direito de receber o justo pelo seu trabalho…

    Giuliano (usuário não registrado) em 24/04/2011 às 2:13 am

    Vi nos comentários, a vontade de muitos de criar mais uma distro. Mas a pergunta é a seguinte: Mais distros resolveriam o problema? Resolveriam o problema de varias outras distros que tiveram que parar por falta de doações? Quanto mais distribuições linux tivermos mais dificil sera mante-las, porque assim podera ate chegar o cumulo de por exemplo: “Eu uso a distro tal, fulano outra e beltrano outra, e milhares de pessoas usam tambem distros diferentes umas das outras”.
    Deveriamos tentar unificar forças ao invés de dividi-las.
    Uma distro brasileira? Uma boa idéia. Com tanto que seja para unificar as ja existentes e não dividir mais e mais.
    Nesse disputa entre distros quem ganha é MICROSOFT. Pensem nisso. E quem perde é o LINUX. Sejamos tolerantes, irmãos, amar o proximo é se aproximar para fazer projetos juntos, e crescer juntos. Somos uma nação e precisamos nos portar como tal.

    Rafael Henrique de Oliveira Silva (usuário não registrado) em 24/04/2011 às 2:30 am

    Eu acredito que doa quem quer, que não quer, não doe. Chamaram o Big de aberração, para ele eu digo, aberração é o comentario infelizs proferido, pois usa quem quer, também.
    Já usei de tudo, desde Arch e Slack até (por um dia) Satux, pois tudo o que aparecia de linux, eu testava. Não apenas no Brasil, mas no mundo todo existem milhoes de distros e “refises” cada uma tem seu publico. Na minah máquina antiga que minha leiguissima esposa usa roda o Big 4.2 com muita alegria. Ele me atende perfeitamente, é bem traduzido sim, e para quem sempre usou “Uindons” na lan house, é muito facil de usar. Antes usava o Kuruma ate ele tentar ser um kubuntu/mandriva, ai ele propeio morreu. Eu irei doar, pois ele me atende, e atende a muitas pessoas. Se você não gosta do Big, não use. Se você não gosta de sertanejo (nem eu), não va ao show. Mas não proiba, nem condene, o pessoal de Barretos de ir. (Bela analogia neh?!)

    Glenn Hummes (usuário não registrado) em 24/04/2011 às 3:23 am

    Rafael, pois o esforço de tradução que você tanto elogia, drivers que funcionam e um kernel vem de projetos que precisam de mais ajuda financeira que uma refisefuqui qualquer.
    Estavam ultimamente fazendo as contas e ainda planejando doações á cada 15 dias de todos os inscritos no fórum, o que daria em cada rodada em torno de 16 mil reais.
    Vamos ser sinceros e menos hipócritas: doar 16 mil a uma refisefuqui que usa o trabalho alheio sem dar crédito, que descumpre a GPL e ainda cria uma mentalidade irracional sobre o que realmente é um projeto livre não é a melhore opção. Há projetos livres, fundações e outras equipes que trabalham em certosprojetos que merecem muito mais, e fazem mais pela comunidade SL/CA que qualquer refisefuqui da vida ja fez.

    André Machado (usuário não registrado) em 24/04/2011 às 9:26 am

    @Glenn Hummes

    “Como disseram no orkut, ”

    Orkut = Lixo. Seria melhor que você não tivesse dito nada.

    @bebeto_maya

    “Ubuntu segue a GPL? Mandriva segue? Slackware segue? Mint? Nenhuma delas. Todas estão cheias de freeware…e agora a turma purista vem com mi-mi-mi. ”

    Há uma confusão aqui a qual já foi abordada antes mas que eu gostaria de reforçar: quando dizemos que o Big – e outras refisefuquis – não seguem a GPL, não estamos reclamando do fato de a distro vir com programas proprietários – tanto que a GPL diz que, por exemplo, a inserção de um programa sob esta licença em um CD de programas não obriga que os outros também sejam GPL (a única complicação seria, por exemplo, incluir na distro um programa proprietário, como o Flash, sem ter uma licença do fabricante para redistribuí-lo o que, de qualquer forma, não está relacionado à GPL); distros puramente GPL, como o gNewSense, possuem um baixo nível de compatibilidade com o hardware e não devem agradar muito o usuário final, mas NÃO É ISSO que estamos dizendo: o BL descumpre a GPL em outros aspectos ao, por exemplo, não disponibilizar os sources dos pacotes que o compõem. OK, eles podem dizer que os sources estão no FTP do Ubuntu, mas se amanhã a Canonical resolver apagar o source de um programa antigo e não muito usado de seu FTP para liberar espaço – o que já aconteceu – e este programa vier instalado no Big, a GPL será descumprida, pois eu não terei acesso ao código do programa; isso sem falar dos scripts bugados de configuração que não trazem o texto da licença.

    Filipe Saraiva (usuário não registrado) em 24/04/2011 às 11:32 am

    Eu heim. Eu não uso Big Linux, mas em nada me incomoda a galera usar, montar uma comunidade, procurar grana, e essas coisas. Isso vale para todas as distribuições que a galera vive a reclamar no Brasil.

    Prefiro a liberdade dos caras fazerem quantas distros quiserem. É um direito deles, eles podem.

    Se as distros não são boas, um usuário linux que começa com elas, ao testarem outras melhores, irão migrar.

    Essas distros existem porque tem público. Se tem público, é porque tem quem goste; logo, o que é que eu tenho que dizer para os outros o que é bom ou ruim?

    Essa discussão demonstra como o conhecimento é defazado dentro da comunidade. O Klaus do Knoppix abriu as portas para a remasterização adotada pelo kurumin, que foi uma boa distro e ajudou a muitos iniciantes no universo linux. Eu mesmo remasterizei o kurumin e criei a partir do kurumin o sistema que eu usava em meu cyber com lstp todo configurado, criei também um sistema para recover de windows que oferecia aos meus clientes. O BigLinux nasceu de uma remasterização do kurumin, enquanto o kurumin prezava em se manter pequeno, dentro dos 100 Mb o Big-linux queria já oferecer tudo pré-instalado, uma questão de conceito. O Dream Linux, é uma distro bem desenvolvida,baseada no Debian e com um sistema diferente que também permite ser remasterizada, dando ao usuário a condiçao de personalização da sua distro e criação de uma iso para ser reinstalada em caso de crash. Desculpem tenho que sair depois termino o raciocínio….

    Eduardo Veiga (usuário não registrado) em 24/04/2011 às 1:19 pm

    eu contribuiria com o projeto
    se eles de fato tivesse contribuindo com alguma coisa para o software livre

    o mundo ta cheio de remasters

    não é o q o linux precisa no momento
    precisa de distros d vdd

    Revol (usuário não registrado) em 24/04/2011 às 1:31 pm

    A questão ainda continua em torno da preguiça dos remasterizadores e do super interesse dos remasterizadores em serem os senhores feudais da parada toda.

    Como captei pelos comentários, o Big5 está a 2 anos para ser lançado, isso só me diz uma coisa: Que sistema arcaico. Em uma comunidade real, isso seria resolvido no máximo em 1 semana.

    “Pessoal, estou doente, não vejo perspectiva de melhora por agora e como TUDO no mundo do Big Linux não está centralizado no meu computador, no meu enter e no meu click de mouse, eu passo a bola para o Zezinho que vai poder dar continuidade ao projeto acessando o build system, coordenando as regras de empacotamento and so on.”

    Mas não é o caso já que remasterizar depende de um cara apenas e esse cara é o todo poderoso. Isso é arcaico pelo amor de deus, e eu não entendo como uma comunidade mantém uma coisa assim. Arcaico galera, tudo passa por uma pessoa só no fim. É como uma pirâmide.

    E cá entre nos, posso apertar um pouco mais nessa ferida do interesse de todo remasterizador querer ser o senhor feudal da parada. Se o cara tem realmente algum compromisso com o Linux, com Software Livre, com uma comunidade de mais de 5 mil membros como é dito no Fórum, não teria esse cara a necessidade de ter uma consciência e depois de tanto tempo de projeto começar a migrar esse sistema arcaico para um sistema aberto a fim de evitar coisas assim?

    Não, não nesse caso. Ele tem apenas o único interesse de manter a chave no bolso dele ;-)

    self_liar (usuário não registrado) em 24/04/2011 às 1:54 pm


    Self_Liar,

    Então ajude a Resulinux! São projetos diferentes, não é simplesmente fundir as duas e criar o “Big Resu”. Os públicos diferem.

    Será mesmo que diferem ? Ambos querem facilidade pro usuário.Ambos precisam de recurso para manter as mesmas coisas. Ambos poderia juntar as diferenças e fazer um grande projeto .
    E tem que se ter ponderação .Se não existe recurso financeiro ,então não dá para ser egoístas e fazer uma distro com recursos diferentes.Tem que se aproveitar as que já existem .

    jose (usuário não registrado) em 24/04/2011 às 5:01 pm

    Esses debates sempre me chamam a atenção devido a liberdade de expressão. Alguém disse que o big e outros remasters são difussores do linux em todos os lugares do planeta e eu concordo plenamente. Criticar é muito bom e e sou de acordo. Sejamos sinceros: não quer doar, não doe! Isso é uma opção de cada um. Isso se chama liberdade de escolha! Não quer ajudar, não ajude. Mas não destrua ou obstrua o trabalho dos outros. Afinal o objetivo de todos é ver o linux crescer.Então estamos do mesmo lado.

    Continuando…..

    o Dream Linux está na posição 40 no Distrowatch, pelo menos ainda está numa posição.Não acredito que as pessoas devam deixar de tentar fazer algo com o linux, pois quando tentam aprendem e evoluem.
    Não é o Ubuntu um fork do Debian ? O Mandriva ( Mandrake + Conectiva ) ambos fork do Redhat ? e outros que brotaram de outras distros tipo o Vector Linux, distro veterana oriunda do Slackware, poucas são ‘From Scratch’. As vezes queremos adequar uma distro ao nosso uso e sem querer criamos uma distro adaptada as nossas necessidades e que atrai a atenção de outros usuários.
    Isso mostra a flexibilidade , que só a liberdade permite. Não deveríamos ser contra isso, cada um impõe seu esforço onde deseja, se achamos que o outro não deveria fazer tal esforço, eu pergunto, como eu posso querer dirigir a vontade e o esforço de outra pessoa, que é livre ?
    Se eu acho que determinada ação merece ajuda, então eu mesmo tenho que ir lá e ajudar e não criticar a ação do outro.
    Esse comportamento viola o conceito básico de liberdade que é inerente a individualidade. Não dá para entender software livre, sem conhecer os princípios da liberdade e da individualidade.
    Que estes debates sirvam de reflexão e mostrem a necessidade de não apenas usar o software livre, mas buscar entender a importância desta liberdade, de modo que essa compreensão nos ensine o respeito a liberdade alheia, indêntica a liberdade que nos permitimos exercer.

    Marcos (usuário não registrado) em 24/04/2011 às 10:14 pm

    No lugar de pedir doação, eles podiam oferecer algum serviço pago e pedir pra quem quiser contribuir, que adquiria: seja um live CD, uma camiseta, um curso online ou até uma etiqueta.

    É melhor e mais eficiente oferecer um serviço do que pedir esmola. Quem quiser ajudar, vai ter a opção de ajudar e ainda vai promover o produto.

    Quando usava Conectiva, comprei o CD do 5 e 7 na caixinha somente pra ajudar a distribuição, já que poderia baixar na Internet ou esperar sair em alguma revista.

    bebeto_maya (usuário não registrado) em 24/04/2011 às 10:29 pm

    André Machado…

    “OK, eles podem dizer que os sources estão no FTP do Ubuntu, mas se amanhã a Canonical resolver apagar o source de um programa antigo e não muito usado de seu FTP para liberar espaço – o que já aconteceu – e este programa vier instalado no Big, a GPL será descumprida,”

    Eu ia ficar calado porque já encheu…Se a canonical apagar o source de algum programa, o próprio Ubuntu, que já teve esse programa instalado, ficará fora da GPL. A questão é que isso é muito trivial, porque o mesmo pode acontecer com Mint. Digo isso porque esse programa tem seu source disponível em outros repositórios de outra distro, visto que o Big Linux não tem software próprio,(assim como a maior parte do Ubuntu) bastando para isso colar um link no site ou em algum change log da vida.

    Alguém levantou a possibilidade sobrenatural do Big arrecadar 16,000 mil quinzenais se todos doarem. Isso é absurdo, é o mesmo que dizer que haverá um dilúvio se todas as nuvens do céu desabarem. nem 100 pessoas parecem ter doado, o que talvez tenha dado uns R$300,00, que deve ser menos que o “programa” da Bruna Surfistinha. Quando você quer malhar algo, começa a divagar mesmo…

    Todos esses remasters brasileiros oferencem a mesma ou menos facilidade que um distro moderna como Ubuntu/Fedora/Mandriva/OpenSuse oferece. A maioria sequer tem público alvo, e é sempre a mesma desculpa “Linux pra desktop fácil com tudo embutido (Flash, Java, Codecs…)”. Quase sempre ignorando o licenciamento de distribuição de softwares proprietários, e de certa forma incentivando o uso desses. E ainda hasteiam a bandeira de movimento SL.

    A maioria delas surgiu na época de sucesso do Kurumin, que era uma época bem diferente com poucas alternativas de Linux para desktop, mas isso mudou: o próprio Morimoto reconheceu isso e fechou as portas do Kurumin.

    Mas os outros lideres mais egocêntricos continuam insistindo, em algo que eles mesmos não conseguem mais sustentar. Se o objetivo deles tivesse um real compromisso com Linux nas terras tupiniquins eles já estariam fazendo parte de algum time de tradução, documentação, teste, promoção de uma distro mais conhecida. Provavelmente com uma contribuição mais relevante.

    zeRuela (usuário não registrado) em 25/04/2011 às 6:54 am

    Aqui uma distro bacana: http://www.tuquito.org.ar

    Se as distros brasileiras chegassem a esse nível eu ja tava feliz.

    Paulo (usuário não registrado) em 25/04/2011 às 1:22 pm

    Jah sei! Vamos montar uma ONG?

    ReFiSeFuQui Brasil

    Se o governo aprovou + de R$1 milhão pro blog da Maria Bethania, a gente também consegue levantar alguma grana pra manter nossa ONG. Com esse investimento, conseguiremos melhorar o fundo de quintal onde a refisefuqui será desenvolvida.

    Quem topa?

    Paulo Cesar (usuário não registrado) em 25/04/2011 às 1:26 pm

    @zeRuela,

    Essa distribuição argentina quebrou as pernas das nossas nacionais existentes!

    Começando pela apresentação do site, do trabalho bem feito com o ambiente GNOME e com um painel de controle muito bem definido e organizado. Nível profissional, e pelo que vi, eles tentam usar somente os pacotes “libre” mesmo. Ficou bem legal. Está para nascer uma distribuição nacional unificada que retribua à altura.
    E os desenvolvedores aparecem no site, com breve descrição dos mesmos. Excelente.

    André Machado (usuário não registrado) em 25/04/2011 às 2:26 pm

    @zeRuela

    Essa distro argentina está muito além das nacionais. Deu até vontade de testar! Será que dá pra deixar em Português?

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