Apresentando o Debian GNU/Linux 6.0
Enviado por Julio Cesar Bessa Monqueiro (julioΘhardware·com·br):
Eu e o Debian temos uma relação meio incomum: eu respeito o trabalho da equipe do Debian, admiro sua enorme estrutura de pacotes, a infraestrutura, a coordenação e o processo de testes que fazem parte do projeto. Muitas vezes eu me pego usando um filho ou neto do Debian no meu trabalho, ou nos computadores aqui de casa. Já trabalhei com alguns desenvolvedores do Debian na correção e na atualização de pacotes, e posso dizer que são ótimas pessoas, sempre dispostas a ajudar. Sim, tem um “mas” a caminho. Mas, até agora, eu nunca consegui instalar uma versão estável do Debian no meu hardware para uso cotidiano. Sempre que sai uma nova versão eu baixo, boto para rodar e o instalador trava em algum ponto, ou o sistema não inicia, ou então algum componente importante não é reconhecido. É uma coisa intrigante, porque muitas outras distros funcionam no mesmo equipamento, incluindo projetos baseados no Debian como o KNOPPIX ou o Ubuntu. Com o lançamento do Debian 6.0 eu tive a esperança de que essa maré de azar acabasse.
Leia em: http://www.hardware.com.br/artigos/debian6/” [referência: hardware.com.br]
@brlinuxblog
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Debian pode servir a um caixa de autoatendimento de banco, rodar um programa específico num caixa de supermercado por sua estabilidade, onde o cidadão que manipula o programa nem sabe ao menos que está usando GNU/Linux, pois, convenhamos, o Debian tem um “desmarketing”, um “desartwork” (um papel parede e um splash infantil?), visual retrô gnome a la Windows 98, mas que diferença faz se o programa de autoatendimento de banco/supermercado está em fullscreen e seu “desdesign” está escondido por detrás do programa? [...]
Debian para desktop é um desafio. Sistemas operacionais são ferramentas para FACILITAR, não para escravizá-los tendo que ter um superconhecimento para ser usável nem chateá-los.
Eis a minha sincera opinião.
@Carlos, acho que essa sempre foi a idéia do Debian, ser uma base de um Linux customizável, bem geral. É feita para desenvolvedores adaptá-lo para suas necessidades, até mesmo para uso em Desktops como a Canonical faz com o Ubuntu.
Tentei instalar a versão kFreeBSD deu erro. Tentei instalar a versão normal também deu erro na instalação. O que andam fazendo? Finalmente desisti e pretendo instalar o Debian Saline em substituição ao Ubuntu. Esperei tanto pela instalação limpa do Debian Squeeze e no final fiquei frustado. Hum!!!
Minha sincera opinião tb: daí entra a velha questão: usuário não é administrador.
Na minha visão, Usuário METIDO a administrador faz caca em qualquer sistema. E não é porque o cara é PhD em alemão, sanscrito e chines, que ele vai aprender basco em 10 minutos. E eu vejo justamente o chororô vindo de quem é usuário metido a administrador, pessoas que são bem desenvoltas em um sistema reclamando porque não conseguem – ou não acham graça – em outro.
O fud é o mesmo: o sistema X é mais facil e o sistema Y é complicado.
So que agora o fud esta dentro da “comunidade”.
Comparo o debian a um grande pedaço de marmore disforme. O administrador pode ser o Aleijadinho, o Michelangelo ou o zezinho da padoca. E o usuário é o cara que não entende nada de escultura, mas que quer uma na sua sala.
O comprador que não entende nada pode até se meter a pegar o cinzel e dar umas marteladas, mas precisará de muito tempo e muito marmore e muita inspiração e talento para sair algo agradável.
O debian é então um pedaço de mármore. Eu posso assumir uma atitude positiva em relação a isso, ou despejar o meu rancor em ser incompetente com o cinzel e dizer que o marmore é feio.
@henry
Você acabou de confirmar que o Debian é um pedaço de mármore, é algo em estado BRUTO, não é a ARTE final ainda.
Se para ter uma obra de arte dentro de casa todos tivessem que fazê-la por conta própria através dessa “competência” [...]
Parece aquelas coisas dos tempos dos nossos pais, avôs que para ter maionese tinha que fazerm em casa [...]
Fala sério, você acha que um médico, advogado, professor tem tempo sobrando para aprofundar-se num sistema? Aquilo que deveria ser, na verdade, uma FERRAMENTA para ajudá-lo nas suas atividades cotidianas?
Abraços!
@Tancredo Sena,
Certa vez, faz muitos anos, uma amiga me disse:
-André, tentei abrir o meu hotmail e apareceu uma mensagem “I’m sorry” e sei lá mais o quê. O que eu faço?
Minha resposta foi:
- A coisa mais importante a fazer é ler o que vem depois de “I’m sorry”!!!
Você fez muito parecido com essa minha amiga. Claro… você não está pedindo ajuda, então o seu caso é diferente. No entanto, como mencionou o @henry, você poderia simplesmente ser um desses “metidos a administrador” tentando fazer coisas de maneira não ortodoxa. Ou você poderia ter um problema de compatibilidade de hardware. Ou então tem um bug no instalador. Ou sei lá… pode ser tanta coisa. Seu comentário seria muito mais útil a todos se você descrevesse o que veio depois do “I’m sorry”!! ;-)
Isso pode soar estranho, mas eu acho que o Debian não é uma das melhores distribuições baseadas no Debian.
De fato, soou estranho.
Para o Usuário final o sistema operacional deve ser algo o mais discreto possivel, pois o que interessa é a estabilidade e o bom funcionamento dos programas e ferramentas sobre ele. De “estrela” já chega o Windows.
@Carlos Felipe,
Gostaria que você observasse que essa é a opinião do @henry. :-)
Eu, pessoalmente, acho o Debian quase perfeito. Alguns problemas são:
1. Não é fácil configurar o Compiz. (no Ubuntu é moleza)
2. Existem poucos temas para serem escolhidos. Talvez, devesse haver um conjunto de pacotes “excludentes” que determinassem diferentes “temas default”. Se lá, se você instalasse “theme_[nome_do_tema]“, teria um default do tipo:
- Tema do Gnome: xxx.
- Tema do KDE: yyy.
- Tema do XFCE: zzz.
- Compiz com: isso, isso e aquilo.
3. Não é fácil instalar software proprietário “aceitável”.
Só pra deixar claro o que eu vejo como “aceitável”… são softwares proprietários muito utilizados que estão em via de serem substituídos por versões livres. Desde que haja, é claro, um plano (com metas) para substituí-los pelas versões livres assim que estiverem disponíveis. Um exemplo seriam “flash”, “java”, “módulo para nvidia” (me parece que esse já poderia ser substituído) e alguns firmwares não-livres. Talvez pudesse haver um repositório especial para esses pacotes, que seriam instalados por padrão, desde que cada pacote tivesse um plano de substituição para software livre. Pro usuário seria tudo transparente. Mas repito: é muito importante que haja um plano de substituição!
4. Não sei bem quanto a problemas com “codecs”, mas acho que esse tipo de problema se resolve no item 2.
tirei o ubuntu 10.10 , e instalei o debian 6.0, levei 45 minutos para deixar com a mesma aparencia que eu tinha no ubuntu e com os software que eu utilizo, não tive nehum problema para instalar e usar….
agora é lógico que nenhum usuário tradicional ira instalar e usar pois são meros “empurradores de mouse”, que só sabem usar control-c e contol-v….
abraços a todos…
Sinceramente achei o Debian 6 muito rápido, tanto no virtualbox, tanto nos meus dois netbooks (Mobo e Philco 10001), mas problemas como o do wireless (realtek 8187b) não conectar e outros [...] e como eu não sou MacGyver, nem perito em Linux, volto, de cabeça erguida, ao Ubuntu, que é o sistema que me provê tudo o que necessito sem ter que estressar-me quanto a estes pormenores.
Estou esperando pelo LINUX MINT DEBIAN 6 para ver no que vai dar [..]
Só eu que gostei do novo tema do Debian?
Não acho o Debian um sistema tão dificil de usar assim. É uma coisa ou outra que precisa configurar a mais. Só uso Ubuntu por comodidade mesmo, e por softwares mais atualizados. Se não fosse isso acho que ficaria no Debian.
@Tércio Martins,
Eu também gostei! :-)
@Tiago Soares,
Pode tentar o sid. :-)
Esses dias eu descobri que tava usando o sid+experimental. É que eu instalei algo do experimental e esqueci de removê-lo do repositório.
@Carlos Felipe
O Debian foi feito pra ser estável e utilizado por profissionais experientes, principalmente em servidores. Esse é o seu público alvo. Até serve para desktop, mas dá trabalho customizar.
Se alguém quer um sistema “eye candy” terá outras opções, muitas delas simples forks, remasterizações ou imitações do velho Debian.
Você cita vários “defeitos” do Debian, que na verdade, são qualidades dele.
Debian é uma ferramenta de trabalho. Não foi feito pra ser bonitinho.
Debian, Slackware, Red Hat, Centos, são todos próprios para servidores.
Para desktop, usa-se sistemas baseados nestas distros.
O Debian é linux em estado puro mantendo a máxima do open source e do gpl, é a base para as distros derivadas e deve se manter desta forma. O ponto de in´cio em comum para se personalizar livremente. Um sistema leve e estável, é justamente as “facilidades” das distros derivadas que vão deixando o sistema mais pesado e causam instabilidade em algumas situações.
baixei o primeiro DVD do squeeze, instalei e já estou testando. Pretendo fazer um upgrade no servidor lenny que já está sendo considerada oldstable. Em casa tem Ubuntu 10.04.2, 10.10 e estou com o 11.04 alpha 2. Não acha graça em pessoas que dizem que Linux é difícil de instalar, configurar e usar… Com certeza devem estar falando mesmo que inconciente de versões puras… Pois, distros como o Ubuntu, Mandriva, fedora etc., são muiiiiiito mais fácil de instalar e usar que Windows. Além domais quem conhece um usuário comum que sabe configurar Bios para iniciar do CD/DVD, formatar partições, instalar o Windows, drivers, fazer todas a atualizações, antivírus, vários aplicativos, Office por exemplo…
Sou usuário desktop, e não troco o Debian pelo ubuntu de maneira alguma. Gosto de meter a mão na massa, e não acho que dedicar 2 ou 3 hrs do meu tempo para deixar minha máquina do jeito que eu gosto, seja desperdício de tempo. Mas é verdade que o compiz é chatinho pra se configurar no Debian…
primeiro considerações..:
Usuário METIDO a administrador faz caca em qualquer sistema
vc advoga o uso de um sistema que tem como diferencial a liberdade de altera-lo e não quer que ninguém mexa??? eu quero é que mexam.
Debian é uma ferramenta de trabalho. Não foi feito pra ser bonitinho.
esse é um pensamento de gueto meu caro, usabilidade não tem nada a ver com isso. Até porque quem trabalha, de verdade, no mundo real e tem que administrar parques de máquinas não quer esperar algumas horas para solucionar alguma coisa, pois senão está demitido.
Não sei bem quanto a problemas com “codecs”, mas acho que esse tipo de problema se resolve no item 2.
Instale agora e terás uma boa surpresa.
Estou esperando pelo LINUX MINT DEBIAN 6 para ver no que vai dar.
ele já está disponivel.
O Debian foi feito pra ser estável e utilizado por profissionais experientes, principalmente em servidores. Esse é o seu público alvo. Até serve para desktop, mas dá trabalho customizar..
realmente não acho, dá trabalho no gentoo, slack se vc for compilar e nem é tanto assim, apenas demora um pouquinho heheh. E como eu prezo muito a estabilidade enquanto trabalho acho ótimo usar um sistema feito para durar dias sem precisar reinicializar, me desculpe mas pensar assim é referendar a forma como a MS/apple segmenta o windows/macOS apenas para ganhar dinheiro e fazer vc comprar máquinas novas a cada release.
O Debian era criticado por ter um site que parecia ter sido desenvolvido para o navegador web Lynx..
pode acreditar que sim
Debian tem um “desmarketing”, um “desartwork” (um papel parede e um splash infantil?.
Eu acho que tem principios, é diferente. Quanto a parte visual a prática do debian é utilizar o gnome e kde com poucas alteraçãoes visuais, tá praticamente tudo padrão lá, natralmente que por terem focos diferente de uma meta-distribuição ubuntu e mint apresentam visuais mais elaborados, mas realmente isso não nos redime de cobrar isso tanto do debian quanto do gnome.
Sistemas operacionais são ferramentas para FACILITAR, não para escravizá-los
Uma coisa não tem muito a ver com a outra, controle é uma coisa, facilidade é outra. Quando vc compila os softs que vai instalar na sua máquina vc consegue determinar mais facilmente a forma como eles se comportarão, e para aqueles momentos de aperreio há um repositório de 7 dvds de pacotes binários prontos para instalar com um apt.
PS: foi só eu ou o autor do artigo original terminou não dizendo onde ele tava tentando instalar
hahaha muito bom esse debian6 instalei o squid, dhcp-server, firewall, samba, adicionei um hd sata para dados SEM NOVIDADE
se tem algo que eu não consigo ? tem sim, Mais eu vou atrás da solução se não conseguir pelo menos eu tentei.
o debian é para quem quer desafios não é a toa quem tem varios linux de tabela do debian “BASEADO” hahaha vamo fumemora!
DEBIANO terrorista
“O Debian era criticado por ter um site que parecia ter sido desenvolvido para o navegador web Lynx..”
Não consigo ver o que há de tão ruim nisso. Todos os sites agora precisam ser Web 2.0, ter Flash, Ajax, JQuery, integração com trocentas redes sociais etc…?
“Debian tem um “desmarketing”, um “desartwork” (um papel parede e um splash infantil?.”
Acho que qualquer pessoa que use o Debian sabe que pode trocar. Aliás, quem é o usuário que não faz isso?
Pois é utilizo Debian nos servidores e Ubuntu como desktop na empresa. Não podemos esquecer que na versão Squeeze (6.0) os firmwares proprietários foram separados e por isso em muitos hardwares que necessitam deles vai ter problemas. Mas isso se usar a versão oficial. Você também pode usar a versão não oficial criada pela própria equipe do Debian que tem todos os firmwares:
http://cdimage.debian.org/cdimage/unofficial/non-free/cd-including-firmware/6.0.0/multi-arch/iso-cd/firmware-6.0.0-amd64-i386-netinst.iso
:)
Abraço à todos
Eu uso o ubunutu, mas gostaria de testar o debian 6, tentei o mint lmde, mas não rolou muito bem no meu note. gostaria muito de me aprofundar no debian e consequentemente no linux….vida longa ao debian!
Depois de ler esse texto me dei conta de que o Debian não mudou para melhor, continua na mesma. E posso dizer que sobre estabilidade o Gentoo é melhor disparado. Instalei no meu laptop em 2008 e nunca tive nenhum problema.
” O Debian é a galinha dos ovos de ouro, e o Ubuntu é a frigideira
que faz o omelete que se põe na mesa.”