Anuncios patrocinados no Jubarte Telecommunication Suite
Enviado por Benjamim Góis (bsilvaΘcticmg·com·br):
“O desenvolvimento do projeto opensource Jubarte – Telecommuniations Suite está a todo vapor neste começo de 2011. Para a próxima versão ele fará o uso de anúncios patrocinados dentro do aplicativo utilizando um modelo similar ao do Android do Google. A CTIC está buscando empresas de TI/Telecom ou consultoria no ramo interessadas em divulgar seus serviços dentro de um software de código aberto que não possui equivalentes no mercado, permitindo atingir a um público potencialmente interessado em serviços e ainda suportar o desenvolvimento do Jubarte. Contato:bsilva@cticmg.com.br” [referência: jubarte.googlecode.com]
• Publicado por Augusto Campos em
2011-03-04
Essa é uma das forma bem honesta de ganhar dinheiro com open/free/libre software.
Agora um dúvida (não sei lugar melhor para perguntar):
Se eu faço um software GPL vendo ele para o cliente e esse cliente me paga por uma modificação, o detentor do direito autoral da modificação é o cliente ou sou eu?
Ética e legalmente, seria correto incluir essa modificação na versão padrão do sistema?
Você só precisa estudar a licença !
Obrigado andré. Acredito que a melhor forma deveria ser a de estudar com o cliente se esta modificação estaria disponível em GPLv3. Nada mais justo, pois o cliente também pegou este código do programa gratuitamente.
O detentor do direito autoral é sempre o autor (leis 9.609 e 9.610), e a licença não pode mudar isso – e nem tenta.
Mas existe uma exceção legal: se a modificação tiver sido desenvolvida SOB CONTRATO (e não vendida posteriormente ao seu desenvolvimento), aí o direito autoral é do contratante. Para detalhes, veja o Art. 4 da Lei 9.609, do qual reproduzo só o caput:
Assim, se o cliente contratou você para a modificação, o direito autoral é dele. Caso contrário, ele é seu.
Mas há um detalhe: caso o cliente vá distribuir o software com a modificação a mais alguém, aí ele só terá uma opção, que é tornar a modificação também GPL – e aí você poderá usar livremente também, mesmo que ele não distribua a você. Por outro lado, se o cliente for guardar a modificação só para si, ele tem pleno direito de mantê-la proprietária, sigilosa e restrita, como quiser.
Muito boa informação Augusto ! Acho que ela por sí só merecia um post no brlinux. Pode ser útil a muitas pessoas.
Não, isso é coisa pra turma das ciências jurídicas :)