Abranet quer mapear com caminhonete a cobertura de Internet nas cidades do PNBL
Via idgnow.uol.com.br:
Inicialmente, a expedição vai visitar cem cidades, muitas delas são as que deverão ser beneficiadas pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e outras que nos últimos meses passaram por forte incremento no PIB (…)
A bordo de uma caminhonete equipada com câmeras, a iniciativa vai percorrer 25 mil quilômetros. O automóvel conta com um analisador de espectro.
(…) A expectativa é finalizar ação em janeiro de 2012. “Com os dados gerados, vamos ajudar a pautar políticas públicas e ações empresariais, no sentido de realmente massificar a banda larga”, afirma Eduardo Neger, presidente da Abranet.
Tem mais: “Para minimizar o impacto no meio ambiente a companhia vai plantar áreas em todas as localidades que visitar.”
“Odeio água, odeio lama, Que nojinho!!” Opa, a Anatel também odeia né, pra ter aprovado um plano desses.
BTW, eu RACHEI os bicos quando ví a foto do ponei maldito :P :P :P
Quero ver ela ir em Marabá, no interior do pará. Cidade que não será atendida pelo PNBL, servida pelas piores estradas do país, e com internet de 128kbps (isso mesmo: 128 “ka bê pê esse”!!!!) custando a bagatela de R$ 150,00. Colocar internet onde tem asfalto bom é fácil.
@Maurício, existe uma hierarquia básica para instalar serviços em alguns lugares. Por importância:
Água > Eletricidade > Esgoto > Telefonia > Asfalto > Internet
Quem não tem nenhum dos requisitos anteriores não deveria estar ligando muito pra internet.
Spif, a cidade a que me refiro tem todos estes serviços, embora alguns não sejam eficientes.
O PNBL serve exatamente para oferecer banda larga onde ela ainda não é oferecida.
Quem mora no interior das regiões Norte e NOrdeste, como qualquer outra regiao do país, precisa de Internet, e se possível, de boa qualidade.
@Spif, comentario infeliz. Asfaltem São Paulo direito então e tira internet de todo mundo porque se nao tem asfalto que presta, nao tem que ter internet.
Porque me lembrei da tia do amazonas e dos restardados? Ah, porque provavelmente nosso amiguinho não conhece o pará nem pelos livros da bosta educacao de base ne……
o desafio da internet na amazônia não é só de asfalto, mas do próprio recebimento dos sinais de satélite devido á curvatura terrestre na região além das distãncias das sedes dos municípios, agora não é impossível, a RNP já chegou até o Acre é possivel portanto ampliar essa infraestrutura para atingir o resto da população da região.
quanto ao pnbl passado o tempo mais se vê que a boa iniciativa de quem propôs naufragou ante a necessidade do governo de fazer propaganda.
@leleobhz, @mauricio
Vocês tem alguma idéia errada sobre a vida. Internet não é o mais importante. Fazer um programa pra chegar no final do mundo e entregar Internet é meio burro. A idéia não é: “Não tem asfalto, não tem DIREITO à internet”, mas “Não tem nem serviços básicos, tem que priorizar os serviços básicos”.
Convenhamos, Internet não é serviço básico.
@Spif
Você considera segurança pública e a saude um serviço básico?
Então, que sua cidade priorize a segurança pública pública e a saúde e deixe a internet pra depois de 2020.
@mauricio, eu acharia ótimo.
Não haver internet em um município, ou não haver internet barata, não é apenas uma consequência de uma falta de renda, de infraestrutura, de espaço para novas empresas e etc.
O ideal seria que os municípios estarem se consolidando para que a iniciativa privada fornecesse esse serviço, do que o Brasil ter que dar fomento para este tipo de coisa.
O problema é querer colocar o carro na frente dos bois.
Parece que fui o único a entender o que o Spif quis dizer. Só que eu colocaria as prioridades em uma ordem ligeiramente diferente:
Água potável > Esgoto > Saúde > Educação > Eletricidade > Rádio > Televisão > Telefone > Internet > Pavimentação
Se vocês forem lá na cidade de Primavera do Leste¹, as coisas foram mais ou menos nesta ordem. Existe um outro case, mais antigo, relacionado à cidade de Solonópole.
1. Cidade de origem da moça encontrada há alguns dias na Sibéria.
Prefiria que atendesse um número de cidades menor ,mas sem este limite de banda pois ele é impraticável.
Pelo amor dos meus filhinhos, quer dizer que existe uma hierarquia entre benefícios? que mentalidade tacanha!!! Então não posso reclamar da saúde se não houver educação, não posso reclamar da educação se não houver saneamento!!!
Não existe hierarquia! Internet não é simples meio de entretenimento não. Não serve apenas para joguinhos e rede social. Hoje a educação e a informação depende da internet, as prefeituras os bancos, os hospitais só funcionam com internet!! Não é porque a rua da minha casa não é asfaltada que eu não posso reclamar da internet. Não é porque falta água que eu não posso reclamar da energia.
Enquanto isso, nos países desenvolvidos a educação é de qualidade e a internet perfeita. E o Brasil, a depender desse tipo de pensamento como esses, vai pro buraco.
Como qualquer cidade de porte médio, Marabá e algumas cidades da Região Norte tem bairros de classe média com boa infraestrutura, incluindo saneamento básico, educação, saúde, enfim, não devem nada a qualquer cidade do país.
Na verdade a discussão era sobre outro assunto, mas tristemente descambou para preconceitos e bairrismos sem fundamento.
Pro colega sulista, que ainda acha que nortistas vivem na luz de lamparina, quem mora no norte não merece ter internet, mesmo que tenha condições financeiras pra isso.
@Maurício,
O que queremos dizer é: Internet não é essencial pra vida das pessoas normais. Em vários lugares do Brasil se vive uma vida boa e tranqüila sem usar a internet.
Prefeituras funcionam com um monte de burocracia e papelada. Bancos, idem. Hospitais, principalmente no interior, tem muito mais que se preocupar do que com internet.
Antes de existir esse espaço aonde ficamos reclamando uns dos outros e vendo vídeos engraçados em um site, existiam prefeituras, bancos e hospitais. Não, essa época não era chamada idade da pedra.
Educação já existia sem a Internet. Existem coisas retangulares, que você usa os dedos para passar a página e não é um Kindle. Chamam-se livros. Ter internet não te dá bônus para conseguir uma formação melhor (por mais que o UOL queira vender isso).
A Internet se espalhou nos “países desenvolvidos” porque houve demanda. Não foi artificial. Ninguém fez um “plano de banda larga”.
O questionamento que quero fazer é: Para uma cidade pequena e rural o que seria mais importante? Estradas? Saúde? Saneamento Básico? Internet?
@spif,
Marabá é uma das sedes da Vale do Rio Doce. É um dos maiores exportadores de ferro do mundo. Tem indústria, bancos, supermercados, lanchonetes, tudo de uma cidade normal.
Segundo a revista veja é a segunda cidade que mais cresce no Brasil.
Sim, marabá tem saneamento básico e saúde. As ruas são asfaltadas. O PIB per capita da cidade é bem maior que a média nacional.
Ao falar do asfalto, o Maurício se referiu às estradas que também são asfaltadas mas carecem de manutenção por parte do Governo Federal.
O questionamento que quero fazer é: Porque você pode usar internet e eu não? Por que você pode comprar uma internet de 1MB e eu só posso ter 128kbps?
Bancos funcionarem com Internet? Caramba, parei de ler aí. Faculdades sem internet? Fala sério, até biblioteca precisa de internet
Você falou em cidade rural? Ora bolas, pergunte para um agricultor de Sorriso/MT se ele não usa internet? O mundo mudou, cara. Zona rural não é mais sinônimo de anafalbetismo e atraso. E se for, a internet ajuda e muito a mudar a situação.
Abração, cara, seja menos preconceituoso e acredite, o conhecimento que a internet proporciona e sua capacidade de fazer circular informação é muito maior que qualquer coisa.
Com internet se pode ter uma educação melhor, saúde de qualidade, até segurança de qualidade, enfim, fazer uma cidade ou um país crescer.
Infelizmente o assunto era outro.
@joão Perfeito!
@Maurício
Tacanha ou não, não adianta teres internet mesmo que seja para pesquisa e não entretenimento, se ainda não fores alfabetizado e não houver energia elétrica (seja de hidrelétrica, parque eólico, fotovoltaica etc.). Cai mais ou menos na mesma história dos iPhones comprados esses dias (parafraseando o ditado popular “Deus dá nozes a quem não tem dentes”). Mesmo os recursos não sendo limitados, devem ser estabelecidas prioridades.
Toda administração séria (embora o brasileiro mediano seja fã da “Lei de Gérson”) deve estabelecer prioridades e metas.
Caro Bremmm,
Não sei você notou, mas eu sou alfabetizado, e se estou postando no momento, é porque na minha casa tem energia elétrica.
Abraço.
Não adianta (eu/ele) ter internet mesmo que seja para pesquisa e não entretenimento, se (eu/ele) ainda não for alfabetizado e não houver energia elétrica local.
Não adianta (tu) teres internet mesmo que seja para pesquisa e não entretenimento, se (tu) ainda não fores alfabetizado e não houver energia elétrica local.
Não adianta (nós) termos internet mesmo que seja para pesquisa e não entretenimento, se (nós) ainda não formos alfabetizados e não houver energia elétrica local.
Não adianta (vós) tendes internet mesmo que seja para pesquisa e não entretenimento, se (vós) ainda não fordes alfabetizado(s) e não houver energia elétrica local.
Não adianta (vocês/eles) terem internet mesmo que seja para pesquisa e não entretenimento, se (vocês) ainda não forem alfabetizados e não houver energia elétrica local.
Caso não tenhas notado, meu comentário acima usou a segunda pessoa do singular para dar ênfase. Uma figura de linguagem (ironia), tal como a anáfora que usei acima.
Pa bo enten me pal bas.
Bom senso: Essa thread não tem.
Quem caracterizou Marabá como fim do mundo, não fui eu.
“Maurício (usuário não registrado) em 13/09/2011 às 10:17 am
Quero ver ela ir em Marabá, no interior do pará. Cidade que não será atendida pelo PNBL, servida pelas piores estradas do país, e com internet de 128kbps (isso mesmo: 128 “ka bê pê esse”!!!!) custando a bagatela de R$ 150,00. Colocar internet onde tem asfalto bom é fácil.”
Eu apenas ressaltei que seria melhor, por puro bom senso, priorizar outras coisas que não a Internet. Afinal, temos empresas que vendem isso, nos principais pólos.
Sinto muito se ofendi os brios dos Paraenses, mas quem começou falando mal de Marabá foi um de vocês.
“Os integrantes [quatro no total, incluindo Rigatieri] devem partir de Brasília (DF) em outubro deste ano com destino a Santo Antônio do Descoberto, em Goiás, primeira cidade que deverá receber a banda larga do PNBL por meio do provedor SadNet.”
Provedor Rede Triste? xD
Sim, não é só Goiás que possui municípios com nomes estranhos:
Sério
Não-Me-Toque
Não vejo coerência em um cara que usa uma bandeira da Alemanha como avatar, diz pagar pau para a Russia e posta umas asneiras como essa aqui nos comentários. Adeus.
@Fernando Ribeiro
Recomendo a leitura do significado de argumentum ad hominen, que faz parte do grupo denominado falácias.